Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que não uso drogas e nem estou incentivando ninguém a usar. Só achei um assunto que pode ser interessante de se discutir.
Maconha: E Porque Não Legalizar?
O que é a maconha?
A maconha, também conhecida por marijuana, é um tipo de droga psicoativa (Droga psicoativa é uma substância que age no sistema nervoso central alterando a função cerebral e consequentemente afetando o humor, comportamento, percepção e conscência do usuário) derivadas da planta Cannabis.
A forma herbácea da droga consiste de flores femininas maturas e nas folhas que subtendem das plantas pistiladas (femininas). A forma resinosa, conhecida como haxixe, consiste fundamentalmente de tricomas glandulares coletados do mesmo material vegetal.
O principal composto químico psicoativo presente na cânabis é o Δ9-tetrahidrocanabinol (delta-9-tetrahidrocanabinol), comumente conhecido como THC - cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie Cannabis sativa e a Cannabis indica) comumente conhecidas como skunk ("cangambá", em inglês) produzem recordes na marca de 33% de THC. Pelo menos 66 outros canabinóides estão presentes na Cannabis, como o canabidiol (CBD) e o canabinol (CBN), muitos dos quais causam interações psicoativas.
O consumo humano da cânabis teve início no terceiro milênio a.C. Nos tempos modernos, a droga tem sido utilizada para fins recreativos, religiosos ou espirituais, ou para efeitos medicinais. As Nações Unidas estimam que cerca de quatro por cento da população mundial (162 milhões de pessoas) usam maconha pelo menos uma vez ao ano e cerca de 0,6 por cento (22,5 milhões) consomem-na diariamente. A posse, uso ou venda da maconha se tornou ilegal na maioria dos países do mundo no início do século XX; desde então, alguns países têm intensificado as leis que regulamentam a proibição do produto, enquanto outros reduziram a prioridade na aplicação destas leis.
A maconha, apesar de ser consumida através de cigarros, pode ser fumada também através de cachimbos ou narguilés. Em alguns países (esse não é um método feito no Brasil), a maconha pode ser misturada com o tabaco ou também ingerida, geralmente através de doces ou bolos, sendo necessário uma maior quantidade da droga e consequentemente causando um efeito mais duradouro. A maconha tem vários subprodutos como o haxixe, que é a resina da maconha, óleo que é um extrato de maconha com vários componentes purificados e maconhas advindas de cannabis selecionadas geneticamente e cultivadas sob condições especiais com concentração até 20 vezes mais altas de seus princípios ativos, as chamadas supermaconhas, também conhecidas como skunk.
O efeito da droga geralmente começa após alguns minutos de uso e pode durar algumas horas e como muitas outras drogas, a maconha tem um efeito de tolerância progressiva, mas com uma característica interessante: Em determinado momento os cannabinóides não fazem mais efeito, mesmo se consumidos em grandes quantidades, o que leva usuários - muitas vezes sem perceber - a controlar seu consumo de maneira a equilibrarem os efeitos agradáveis com a vontade de senti-los. Consumidores mais pesados de maconha não ultrapassam 3 a 4 cigarros por dia sem perder o efeito da droga e logo diminuem seu consumo a um ponto de equilíbrio.
Devido a seus efeitos, a droga hoje em dia levanta muitas questões. Também há uma certa rivalidade entre os que apoiam a ideia da legalização e aqueles que a odeiam. Essas discussões aumentam cada vez mais por causa dos efeitos positivos e negativos da droga, que serão mencionados abaixo.
Efeitos
O efeito da maconha no cérebro é de certa forma complexo. O usuário tem uma certa dificuldade para manter sua linha de raciocínio, e essa dificuldade acaba por levar o mesmo a ter uma visão mais ampla das coisas, uma associação mais livre de ideias, sendo considerado um aumento momentâneo da criatividade. Apesar dessa desconexão da linha de raciocínio e do pensamento lógico levarem a pessoa ter uma criatividade maior, há um preço que será discutido logo. O usuário de maconha, quando sob efeito da droga, muda seu jeito de ver as coisas ao seu redor, muitas vezes de maneira - a seus olhos - fascinante e engraçada. Essa associação também pode em alguns usuários despertar um desejo, complexo de ser explicado, de enfrentamento com a ordem estabelecida; Não por rebeldia, mas por um impulso de experimentar o novo.
O fato é que o consumo contínuo de maconha muitas vezes leva os usuários a um estagio de letargia, improdutividade, sonho, às vezes denominado síndrome letárgica. A síndrome letárgica é acompanhada da diminuição da capacidade de aprender e da memória de curto prazo. Muitas pesquisas científicas demonstram claramente que a maconha têm grande potencial de causar problemas na vida cotidiana de usuários, apesar de parecer claro que a maconha não possui grande capacidade de prejuízos neurológicos graves ou permanentes. Os motivos de como isso acontece são muitos e complexos, pois envolvem mudanças sutis em áreas bastante complexas de nosso cérebro com conseqüências psicossociais por vezes desastrosas; Por exemplo:
A diminuição a habilidade de aprender e da memória de curto prazo causa impactos sociais diferentes em diferentes pessoas, de maneira bastante subjetiva. Para um estudante secundário, o consumo de maconha muitas vezes leva a uma queda de rendimento escolar e do aprendizado que pode acarretar em uma vida menos promissora no futuro; Para um universitário a letargia que a maconha acarreta em muitos usuários pode comprometer sua capacidade e motivação a continuar estudando; De fato pesquisas realizadas nos EUA e Europa comprovam que usuários freqüentes de maconha (0,5 ou mais cigarros de maconha por dia) têm rendimento escolar muito abaixo de não usuários com diminuição crítica de suas notas e com impacto negativo no seu nível intelectual.
Também existem os efeitos fisicos que logo são revelados. Por exemplo: a vermelhidão dos olhos, secura da boca, uma sensação de calor/frio, relaxamento dos músculos e aumento da frequência cardiaca.
Embora o valor medicinal da cânabis tem sido muito debatido, ela tem vários efeitos benéficos. A Cannabis é indicada para tratar e prevenir náuseas e vômitos, para tratamento de glaucoma, bem como um analgésico geral. Estudos individuais também foram realizados indicando a maconha para um tratamento com a esclerose. Extratos de cânabis também foram criados e vendidos como medicamentos prescritos nos Estados Unidos, principalmente para o tratamento da dor e náusea.
Em 2009, um americano entrou para o Guiness Book como a pessoa que mais fumou maconha "legal" no mundo. Irvin Rosenfeld possui um câncer raro nos ossos e recebe a maconha gratuitamente do governo americano como tratamento. O paciente afirma já ter fumado cerca de 115 mil cigarros de cânabis medicinal, uma média de 10 a 12 por dia, desde 1981, tendo sido o segundo paciente a se beneficiar da lei que autoriza o uso de maconha para fins terapêuticos nos Estados Unidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2nabis
http://www.testededrogas.com.br/asdrogas.php?droga=maconha
Agora que se tem uma base sobre a maconha, vamos falar da questão da legalização.
Não comentem ainda, safados u.u
Maconha: E Porque Não Legalizar?
O que é a maconha?
A maconha, também conhecida por marijuana, é um tipo de droga psicoativa (Droga psicoativa é uma substância que age no sistema nervoso central alterando a função cerebral e consequentemente afetando o humor, comportamento, percepção e conscência do usuário) derivadas da planta Cannabis.
A forma herbácea da droga consiste de flores femininas maturas e nas folhas que subtendem das plantas pistiladas (femininas). A forma resinosa, conhecida como haxixe, consiste fundamentalmente de tricomas glandulares coletados do mesmo material vegetal.
O principal composto químico psicoativo presente na cânabis é o Δ9-tetrahidrocanabinol (delta-9-tetrahidrocanabinol), comumente conhecido como THC - cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie Cannabis sativa e a Cannabis indica) comumente conhecidas como skunk ("cangambá", em inglês) produzem recordes na marca de 33% de THC. Pelo menos 66 outros canabinóides estão presentes na Cannabis, como o canabidiol (CBD) e o canabinol (CBN), muitos dos quais causam interações psicoativas.
O consumo humano da cânabis teve início no terceiro milênio a.C. Nos tempos modernos, a droga tem sido utilizada para fins recreativos, religiosos ou espirituais, ou para efeitos medicinais. As Nações Unidas estimam que cerca de quatro por cento da população mundial (162 milhões de pessoas) usam maconha pelo menos uma vez ao ano e cerca de 0,6 por cento (22,5 milhões) consomem-na diariamente. A posse, uso ou venda da maconha se tornou ilegal na maioria dos países do mundo no início do século XX; desde então, alguns países têm intensificado as leis que regulamentam a proibição do produto, enquanto outros reduziram a prioridade na aplicação destas leis.
A maconha, apesar de ser consumida através de cigarros, pode ser fumada também através de cachimbos ou narguilés. Em alguns países (esse não é um método feito no Brasil), a maconha pode ser misturada com o tabaco ou também ingerida, geralmente através de doces ou bolos, sendo necessário uma maior quantidade da droga e consequentemente causando um efeito mais duradouro. A maconha tem vários subprodutos como o haxixe, que é a resina da maconha, óleo que é um extrato de maconha com vários componentes purificados e maconhas advindas de cannabis selecionadas geneticamente e cultivadas sob condições especiais com concentração até 20 vezes mais altas de seus princípios ativos, as chamadas supermaconhas, também conhecidas como skunk.
O efeito da droga geralmente começa após alguns minutos de uso e pode durar algumas horas e como muitas outras drogas, a maconha tem um efeito de tolerância progressiva, mas com uma característica interessante: Em determinado momento os cannabinóides não fazem mais efeito, mesmo se consumidos em grandes quantidades, o que leva usuários - muitas vezes sem perceber - a controlar seu consumo de maneira a equilibrarem os efeitos agradáveis com a vontade de senti-los. Consumidores mais pesados de maconha não ultrapassam 3 a 4 cigarros por dia sem perder o efeito da droga e logo diminuem seu consumo a um ponto de equilíbrio.
Devido a seus efeitos, a droga hoje em dia levanta muitas questões. Também há uma certa rivalidade entre os que apoiam a ideia da legalização e aqueles que a odeiam. Essas discussões aumentam cada vez mais por causa dos efeitos positivos e negativos da droga, que serão mencionados abaixo.
Efeitos
O efeito da maconha no cérebro é de certa forma complexo. O usuário tem uma certa dificuldade para manter sua linha de raciocínio, e essa dificuldade acaba por levar o mesmo a ter uma visão mais ampla das coisas, uma associação mais livre de ideias, sendo considerado um aumento momentâneo da criatividade. Apesar dessa desconexão da linha de raciocínio e do pensamento lógico levarem a pessoa ter uma criatividade maior, há um preço que será discutido logo. O usuário de maconha, quando sob efeito da droga, muda seu jeito de ver as coisas ao seu redor, muitas vezes de maneira - a seus olhos - fascinante e engraçada. Essa associação também pode em alguns usuários despertar um desejo, complexo de ser explicado, de enfrentamento com a ordem estabelecida; Não por rebeldia, mas por um impulso de experimentar o novo.
O fato é que o consumo contínuo de maconha muitas vezes leva os usuários a um estagio de letargia, improdutividade, sonho, às vezes denominado síndrome letárgica. A síndrome letárgica é acompanhada da diminuição da capacidade de aprender e da memória de curto prazo. Muitas pesquisas científicas demonstram claramente que a maconha têm grande potencial de causar problemas na vida cotidiana de usuários, apesar de parecer claro que a maconha não possui grande capacidade de prejuízos neurológicos graves ou permanentes. Os motivos de como isso acontece são muitos e complexos, pois envolvem mudanças sutis em áreas bastante complexas de nosso cérebro com conseqüências psicossociais por vezes desastrosas; Por exemplo:
A diminuição a habilidade de aprender e da memória de curto prazo causa impactos sociais diferentes em diferentes pessoas, de maneira bastante subjetiva. Para um estudante secundário, o consumo de maconha muitas vezes leva a uma queda de rendimento escolar e do aprendizado que pode acarretar em uma vida menos promissora no futuro; Para um universitário a letargia que a maconha acarreta em muitos usuários pode comprometer sua capacidade e motivação a continuar estudando; De fato pesquisas realizadas nos EUA e Europa comprovam que usuários freqüentes de maconha (0,5 ou mais cigarros de maconha por dia) têm rendimento escolar muito abaixo de não usuários com diminuição crítica de suas notas e com impacto negativo no seu nível intelectual.
Também existem os efeitos fisicos que logo são revelados. Por exemplo: a vermelhidão dos olhos, secura da boca, uma sensação de calor/frio, relaxamento dos músculos e aumento da frequência cardiaca.
Embora o valor medicinal da cânabis tem sido muito debatido, ela tem vários efeitos benéficos. A Cannabis é indicada para tratar e prevenir náuseas e vômitos, para tratamento de glaucoma, bem como um analgésico geral. Estudos individuais também foram realizados indicando a maconha para um tratamento com a esclerose. Extratos de cânabis também foram criados e vendidos como medicamentos prescritos nos Estados Unidos, principalmente para o tratamento da dor e náusea.
Em 2009, um americano entrou para o Guiness Book como a pessoa que mais fumou maconha "legal" no mundo. Irvin Rosenfeld possui um câncer raro nos ossos e recebe a maconha gratuitamente do governo americano como tratamento. O paciente afirma já ter fumado cerca de 115 mil cigarros de cânabis medicinal, uma média de 10 a 12 por dia, desde 1981, tendo sido o segundo paciente a se beneficiar da lei que autoriza o uso de maconha para fins terapêuticos nos Estados Unidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2nabis
http://www.testededrogas.com.br/asdrogas.php?droga=maconha
Agora que se tem uma base sobre a maconha, vamos falar da questão da legalização.
Não comentem ainda, safados u.u