Son Goku: a minha versão preferida do personagem se encontra nos últimos capítulos da obra original. Goku, nesse ponto, havia encontrado o auge de sua maturação como artista marcial a ponto de se tornar um mestre. A aura que ele transmite é um tanto mística, beirando o
godlike de uma forma que as transformações divinas, já em Dragon Ball: Super, não consegiu. No geral, a construção de Son Goku na segunda parte do mangá é muito boa.
Son Gohan: esse aqui é um pouco nostálgico. Cresci admirando Gohan, sempre gostando de sua fase de artista marcial. Em sua infância, era um monstro em poder, aquele que carregava um enorme poder oculto, mas que gerava um contraste com sua personalidade gentil. Aprendi com o tempo a enxergá-lo melhor e não me queixar quanto ao jeito no qual ele é escrito atualmente, quer dizer, é o sonho do personagem que se concretizou: se tornar um grande pesquisador/cientista.
Vegeta IV: minha versão preferida do personagem é o do fim da obra, também. Toriyama desenvolveu o príncipe da raça guerreira de forma sublime. No começo, tínhamos um soldado de Freeza impiedoso, que era capaz de tirar vidas e destruir vidas num planeta todo apenas para vendê-lo por um bom preço; depois, tivemos um dissidente do exército de Freeza, repleto de egoísmo, orgulho, impiedade, capaz de matar exterminar vidas de Namekusei em prol das esferas visando a imortalidade; tivemos, também, no arco Cell, um cara extremamente orgulhoso, com anseio por poder e fomentando, a cada capítulo, sua intensa rivalidade com Son Goku. No entanto, após presenciar a morte de Son Goku e de seu filho, Mirai Trunks, as coisas começaram a mudar... Na saga de Majin Buu, vemos uma pessoa ainda carrancuda, mas que se apoiava menos em seu orgulho e que mantinha o treino para evoluir e manter sua forma como guerreiro, mas não um guerreiro aos velhos moldes. A volta de Goku o balançou, o que o fez ceder para a magia de Babidi, mas o próprio Goku sabia e reconhecia que Vegeta já não era o mesmo de antes: o orgulho, a maldade, o egoísmo... tudo não passava de ventos que haviam sido levado com o tempo, e isso reflete em seu sacrifício, na forma Majin, e quando reconhece a sua inferioridade e genialidade perante Goku, aquele que salvara o mundo uma vez mais. Dali em diante, pelo que vimos no EoZ e GT, se construiu uma belíssima camaradagem e amizade entre Goku e Vegeta, na qual a rivalidade infantil (que perdura até hoje em DBS, de forma errônea e incongruente) já não mais existia - Toriyama mudou um pouco na versão Kanzenban com a frase final de Vegeta ao ver Goku partir com o Uub, mas considero a versão original.
Mirai Trunks: sinônimo de bravura, dedicação e perseverança. Alguém que entendeu e absorveu os ensinamentos de seu mestre, Mirai Son Gohan, que outrora havia absorvido de seus mestres - seu pai, Son Goku, e o namekusei-jin Piccolo -, tal qual faz com que Trunks dedique sua vida na proteção de seu lar e de seus camaradas. O design dessa versão muito me agrada, também, com a espada que carrega em suas costas, e o longo cabelo pós-Sala do Tempo.
Androide 17: gosto de seu desenvolvimento, também, mesmo se tratando de algo offscreen. Lápis surgiu como um jovem indiferente, sem muitas preocupações com terceiros, alguém bem levado com situações que talvez exigissem um pouco mais de seriedade. Desde a morte de Cell, mudou seu estilo de vida e amadureceu como pessoa, construindo uma família e se colocando na linha de frente como protetor de animais - e até mesmo animais em extinção residentes da ilha na qual atua como patrulheiro. Foi o remanescente do universo sete no Torneio do Poder, e também o responsável por reviver incontáveis números de vida no multiverso. Seu design é muito bom, também, não posso deixar de falar.
Talvez eu coloque mais dos meus favoritos após novas postagens.