Com facilidade, em ambos os idiomas.
Sua dicção depende de muitas coisas.
Sua personalidade, suas virtudes, sua inteligência e sua sabedoria estão irremediável e imprescindivelmente condicionadas à dicção.
Como, você me questiona?
Uma pessoa que fala exacerbadamente (personalidade) terá uma boa dicção? Muitos diriam que "sim" se escorando no pensamento supérfluo de que: por ela falar muito, se habituou.
Pena que é o exato contrário, uma pessoa que fala muito, pensa pouco... isso compromete sua convincência e um dos maiores alicerces da dicção, a eloquência.
E bem, se você fala muito, pode acabar balbuciando e avariando sua escolha de palavras, por conseguinte, sua capacidade de expressão.
Uma pessoa irreverante (virtude) terá um bom debate? Não, provavelmente irá debater com inapetência de respeito e ralhar o seu "adversário" durante o debate. E bem... ninguém se abre a concordar com uma pessoa antiética. A empatia e ética são grandes pilares da eloquência, por que você concordaria com alguém que te chamou de filho da puta, por exemplo? Veja em qualquer livro sobre comunicação e isso constará lá.
Uma pessoa obtusa terá uma boa dicção? Bom... como ela irá se expressar auspiciosamente sendo tola? O mais óbvio de todos, claro. E um leitor provavelmente irá se sobressair aí.
Um mentecapto (sabedoria) debate bem? Não, porque ele irá falar mais do que ouvir (também serve ao ponto 1)—e um sábio escuta mais do que se comunica, pois se não compreender seu hoste, não irá conseguir refutá-lo com sucesso.
Exemplos de quesitos que influenciam na dicção, agora um trecho profundo para finalizar:
"Um sábio não diz tudo o que pensa, mas pensa tudo o que diz".