@Mugetsu é uma pena, caro Mugetsu, porque a resposta benquista por mim era
"não, nos separamos [...]" e então eu replicaria
"por conseguinte, teu jeito é ineficaz". Mas bom... meus truques mentais nem sempre funcionam, o que posso eu, um mero mortal, fazer?
Em relação ao tópico, acredito que quanto mais contumácia você empreender em achar em uma mulher ideal, menos seletivo você fica e, por conseguinte, menores são as chances de você achar uma relação concreta.
Ponhamos uma analogia:
- Eu, Horácio, desejo um notebook.
- Posso comprar um notebook de 1000 hoje.
- Posso esperar um mês e comprar um de 5000.
Se você estivar muito contumaz para adquirir o aparelho, você irá comprar no momento que entende-se por hoje; se você, no entanto, não estiver tão intento e buscar qualidade, você irá aguardar.
Não cobice a relação, porque isso vai influenciar sua capacidade de discernimento. Se você olhar para uma garota
justamente pensando em ter uma relação, será mais fácil de se apaixonar por ela, porque sua mente focar-se-á justamente no espectro romântico. Enquanto, em contraste, se você olhar para a mulher sem olhos amorosos de início e mesmo assim se apaixonar, a
determinação da vontade será psicologicamente mais sólida.
Digo por conhecimento em psicologia e não experiência em romance, que fique claro.
A arte do diálogo me parece um método muito interessante. Pense bem, existem truísmos que todos conhecemos no romance, um que é totalmente consabido é:
"Os atos cavalheirescos de um homem ao tentar cortejar uma mulher diferem muito dos atos de um homem após certo tempo de conquista". Isto é, um homem que age para tentar te conquistar é diferente de um homem que já te conquistou e se acostumou, o galã desaparece.
Naturalmente, uma mulher está suspeitando que você seja vítima dessa dissonância e te vislumbra com um soslaio suspicioso. Para ganhar a confiança dela, o que você faz?
Prova que ela está errada. Trate-a do mesmo modo (como um cônjuge terno) mesmo após o passar do relógio, das noites e dos dias.
Se você apresentar CONSCIÊNCIA desse fenômeno (este mencionado acima) por meio de diálogos, é outra maneira de ganhar sua confiança, fazê-la pensar que você é meritório. Se eu converso com ela sobre isso, ela pressupõe que eu não faça isso, afinal quem coaduna com um erro naturalmente não o reconhece, se você reconhece é natural que ela pense que você não faça parte desse erro.
X: Amor, já reparou que a maneira com que um homem trata uma mulher em início de relação difere muito depois disso?
Y: *pensamento* quem fala disso?*pensamento* Ou talvez eu esteja falando do fundo do meu desconhecimento, quem sabe. Talvez esteja tentando racionalizar muito, algum dia esses conhecimentos psicológicos serão úteis.