Ilhas da Região 5

Conhecida por seu relevo indomável, flora abundante, quedas d'água de centenas de metros de altura, Lóngshān é um destino certo para quem procura paisagens naturais ricas. Devido ao seu relevo peculiar, dotado de inúmeras montanhas íngremes e portanto, difíceis para a construção, a maior parte da população tende a ficar nas regiões mais baixas da ilha, próxima às margens dos três grandes rios que passam pela ilha: os rios Azul, Vermelho e Amarelo. Apesar do nome dos rios, todos possuem a mesma coloração azul límpida. O topo de muitas das montanhas das ilhas fica acima das nuvens, sobretudo quando se aproxima mais da região central da ilha.

Além de tudo isso, a ilha abriga uma cultura milenar baseada nas habilidades de combate dos mais fortes, aos quais são garantidas posições superiores na sociedade. Em Lóngshān, os Zhànshì (guerreiros) devem seguir o caminho do Shàngshēng (ascensão), que consiste na obtenção das Zhèngjù (provas). Essas provas são amuletos que podem ser obtidos ao se alcançar o topo de algumas das íngremes montanhas da ilha. Os Zhànshì que obtêm as provas referentes às montanhas mais altas são dotados de maior prestígio dentro da sociedade. Para se alcançar o título de Zhànshì e seus prestígios, é necessário ter pelo menos uma Zhèngjù. As demais pessoas que não possuem nenhuma prova são chamadas de Xiūxí (resto). Os Xiūxí são divididos em Dǐngbù xiūxí (resto superior) e Dǐbù xiūxí (resto inferior). O resto superior é nomeado assim por possuir alguma proficiência em habilidades de combate, mas não possuir nenhuma prova disso. Conforme a própria nomenclatura indica, possuem algum grau de privilégio na sociedade, sendo bem vistos pela sociedade, mas vivem de maneira bem parecida com o resto inferior. Os Zhànshì são vistos como ídolos na sociedade e, se assim desejarem, poderão viver das ofertas dos Xiūxí. Existem pela ilha alguns palácios construídos em homenagem aos Zhànshì com maior número de talismãs.

Não se sabe ao certo o que há no topo das montanhas mais altas de Lóngshān. É frequente que os Zhànshì retornem para uma das montanhas que escalaram, quando já escalaram mais de uma, e morram lá. Circulam pela ilha lendas diversas sobre o que há nas montanhas. Há quem diga que há dragões ou uma cidade anciã perdida, mas somente quem já foi pode dizer.

Atualmente, Victoria Greywind é a única pessoa viva que possui todos os amuletos de Lóngshān. Essa conquista fez com que todos os cidadãos da ilha a reverenciassem e lhe jurassem respeitosa obediência. Atualmente a ilha está sob sua tutela e, mensalmente é feito um campeonato com os habitantes da ilha, de modo que o vencedor sirva como combatente de Victoria em sua tripulação.

Uma ilha relativamente pequena em forma de anel que abriga uma única cidade, chamada Signum, à borda de um grande abismo circular. Devido à falta de espaço e ao relevo nada conveniente, atividades além da pesca são muito limitadas. Por isso, os habitantes dessa ilha não possuem muitos meios de sobrevivência que não a exploração do profundo e misterioso abismo que suas habitações margeiam. Com 1 quilômetro de diâmetro e ainda incertos 20 quilômetros de profundidade, os nativos encaram essa formação geológica quase como uma entidade divina. Não só pelos intangíveis mistérios que envolvem suas camadas mais profundas, mas também por que a descida àqueles que decidem se aventurar em busca de artefatos - como dials e outros - deixados por civilizações antigas, é de fato amaldiçoada. Não se sabe ao certo porque, contudo, além da agressiva e excêntrica fauna e flora a ser enfrentada, diversos sintomas são constantemente sentidos durante a subida, variando de náuseas até problemas mais sérios, dependendo da sua resistência. Devido aos seus enormes desafios, o Yonkou Agostinho mantém essa ilha sob sua custódia, constantemente usando-a como local de treinamento.

Os níveis divulgados ao público, são:

A Margem do Abismo
A partir do nível do mar até 1300 metros de profundidade está contida a região chamada pelos habitantes de “Limbo” ou mesmo apenas de "O Primeiro Círculo". Como o nome sugere, não muita coisa acontece por aqui. A fauna e flora ainda acompanham o que é comumente visto da superfície, porém, por vezes, alguns animais perigosos da camada adjacente podem vir parar aqui. Por ser uma região bastante próxima da cidade, relíquias dificilmente podem ser encontradas aqui. Além disso, até essa camada os sintomas de subida não passaram de leves vertigens e náuseas.

O Segundo Círculo
Entre 1300 até 2600 metros de profundidade está contida a região chamada de Floresta da Tentação ou ainda Vale dos Ventos. O ambiente subitamente transforma-se em algo semelhante à uma floresta tropical bastante úmida, dotada de vendavais e tempestades, que por vezes podem ser bastante violentos, e de criaturas muito mais hostis em relação às da margem. Mais ao fundo, uma grande fenda forma-se na parede vertical do abismo, fazendo com que a princípio se tenha uma floresta invertida, onde as árvores crescem de baixo para cima e, mais ao fundo, onde a luz já não entra mais com tanta intensidade, tenha-se um trecho de floresta horizontal com presença de formas de vida fluorescentes. Dentro desta floresta, dizem haver um ponto de apoio aos aventureiros. Aqui, os sintomas da maldição englobam fortes náuseas, dores de cabeça e formigamento dos membros.

O Terceiro Círculo
Dos 2600 aos 7000 metros está contida a região chamada de “A Grande Queda”. A fenda da Floresta da tentação termina, originando um grande tubo vertical que se estende por mais de 4 quilômetros. Predadores aéreos são extremamente comuns aqui por não haver nenhum tipo de plataforma ou local para se pisar. Além disso, centenas de espécies diferentes mantêm-se em revoadas caóticas de uma gula sem fim, devorando e sendo devorados em um apetite ilimitado e irracional. Aqui a maldição se torna mais séria: aqueles que ascendem sentem fortes vertigens combinadas de fortes alucinações auditivas e visuais.

Conhecida por ser fortemente parecida com a famosa e lendária Skypiea, Kumokiri Sky não irá te deixar na mão no quesito “te levar ao céus”. Tudo começa com a sua base de pedra pura que percorre quilômetros de largura no meio do mar, erguendo-se quase infinitamente aos céus passando por nuvens e mais nuvens. Ainda na sua base que não é nada difícil de se encontrar existe um único porto especial onde todas as embarcações podem parar e ficar. Não há mecanismo atualmente capaz de elevar navios e embarcações pesadas para o topo de Kumokiri Sky, então é recomendado que, se o seu navio não possui um bom sistema de anti-roubo, não use ele para visitar a ilha. Ninguém irá se responsabilizar por possíveis roubos de embarcações em Kumokiri Sky.

Uma vez no porto, há cerca de cinquenta elevadores presos na base de pedra que é a ilha em si que todo dia transportam os viajantes e turistas que chegam para visitar a ilha. O mais curioso dessa parte é que os elevadores não estão presos a fios ou qualquer coisa do tipo, eles simplesmente estão presos na pedra como se tivessem vida própria. A guarda do porto que trabalha principalmente para evitar engraçadinhos querendo fazer experimentos com o material dessa pedra garante que os elevadores são perfeitamente seguros e que nunca houve qualquer acidente com eles.

A viagem da base de Kumokiri Sky até o seu topo dura cerca de dez minutos, a qual por si só é uma experiência única. A velocidade em que o elevador sobre pode chegar a cem quilômetros por hora, mas a cabine é devidamente protegida e fechada, sendo preparada para essa velocidade toda impedindo que alguém saia voando por aí. Tudo isso vale a pena principalmente pela vista, dizem que é possível ver o mar do Novo Mundo inteiro durante a viagem até que o elevador chegue ao topo passando por dentro de diversas nuvens. Uma vez lá, a cidade de Kumokiri Sky enfim é vista.

Feito tudo na base da pedra, a princípio a cidade passa a impressão de ser levemente antiquada, mas na verdade é tudo muito bem feito possuindo até mesmo energia e boatos de que em breve terá até gás encanado! Há diversos pontos a partir da cidade principal levando a cavernas mal iluminadas, relevos com água caindo (quase uma cachoeira) e ao que os moradores de Kumokiri Sky dizem ser o principal: As dungeons. Em pontos escondidos e espalhados da cidade há entradas especiais, caracterizadas por uma área redonda no solo com uma escritura antiga e no seu meio uma água fluorescente que marca a entrada da dungeons. Uma vez que você mergulhar na água, prepare-se para sair em um ponto aleatório de Kumokiri Sky com algo inesperado lhe aguardando.

Sem Althea, Barba Ruiva não teve dificuldades de declarar o território seu, interessado nos mistérios que a ilha guarda. E diferente da outra, controla mais rigidamente a exploração de forasteiros, pedindo valores monetários em troca da exploração. Se concentrou na construção de uma força militar local, treinada e leal ao seu bando.