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15° Turno
 
Diferente dos outros acontecimentos, a cantoria sombria da mulher chamou a atenção de Kyrie, que por um momento diminuiu as notas da sua apresentação para se encaixar nas falas que ouvia.
 
Eu sabia! Você é filha de lorde Zephyr e o está traindo para me ajudar. Que nobre da sua causa. - A criança que já havia devaneado com essa historia, se entorpecia com sua verdade enquanto olhava de canto de olho para a suma sacerdotisa. - Já você, o que fez aqui com certeza é uma obra de lorde Zephyr, talvez fosse um plano maléfico para me prender para sempre usando esse violino, mas agora que sei da verdade não cairei em armadilhas. - Ao mesmo tempo que parava de falar, suas notas paravam abruptamente e em seus braços o violino aumentava de tamanho ganhando asas e tentáculos de aspecto medonho. - Agora sintam a irá do Deus Kyrie! - Pouco se importou com aquela diferença enorme que aconteceu, muito provavelmente por achar que foi um feito dele, e voltou a tocar. Agora a melodia se assemelhava as rezas das híbridas, porém de forma mais horripilante, capaz de colocar medo no coração de todos os presentes. 
 
Outra que não mostrava uma surpresa, e sim excitação, era a suma sacerdotisa que parecia esperar por isso. Mas para sua infelicidade alguns dos detalhes fugiram do seu controle e antes que pudesse se explicar ao animador, os tentáculos do violino avançavam perigosamente a ela, fazendo a mesma se defender com seus próprios tentáculos e ser jogada para longe do palco. Levantava irritada e voltava sua atenção a loira, percebendo também Arriety ao seu lado. 
 
- Então resolveu mostrar suas garras, Arriety. Sempre soube que você era igual aquela escoria. - Apontava seus tentáculos para a mulher enquanto a ameaçava. - Vejam irmãs, a estrangeira e a dragão negro estão tentando tirar esse momento de gloria da nossa seita, não podemos permitir tal ameaça. Eliminem elas antes de nosso senhor aparecer. - Com a ordem dada, voltou a virar de costas e prestar atenção em Kyrie, que novamente se desligou do mundo externo e deu toda a sua atenção para as notas que saiam do violino. 
 
A hibrida mais próxima da dupla se levantava e fazia uma leve postura de avanço, no entanto rapidamente foi parada por Arriety que aparecia na sua frente e a agarrava pelo pescoço, colocando toda sua força no aperto até ouvir um estralo característico. - Eu as protegi de perigos exteriores por todos esses anos, mas a pena e o nojo que eu sinto por vocês me fazem não ter muita simpatia. - Suas palavras ríspidas após o assassinato frio harmonizavam-se perfeitamente a musica medonha de fundo. - No entanto, estou disposta a estender minha mão e continuar com tal proteção até vocês entenderem o mundo a sua volta e verem a verdade, então direi apenas uma vez; A sacerdotisa é apenas um fantoche para um cientista e seus experimentos, as que se opõem a isso podem ficar ao meu lado... Já as que não acreditam em mim, bem... Caíram pelas minhas mãos. - Com um tom claro de ameaça, a dragão deixava o corpo falecido em suas mãos cair no chão e esperava pela reação das demais. 
 
Infelizmente, ou não, para Musa, a híbrida tinha um jeito um pouco "ortodoxo" de persuasão, muito pelo sentimento de aprisionamento e desgosto que sentia por essa seita de mentira e quem a comandava. Porém o que Musa via a sua frente era boa parte das hibridas ainda ajoelhadas rezando em direção ao palco, essas eram as de mentalidade mais fracas e estavam totalmente hipnotizadas pela melodia e medo. As de pé, 2 ou 3 dezenas, eram claramente as mais fortes e algumas hesitavam em atacar, porém não demorou muito até que começassem avançar contra. Dessas, cerca de 5 híbridas com punhais de 15cm em mãos avançavam na direção da loira, o restante rodeava a dragão negro pois sabiam perfeitamente do que ela era capaz. 

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Se permitiu sorrir discretamente diante de Arriety. No final a híbrida era que nem ela e isso deixava os planos nos quais a incluíra menos nebulosos. 

E a felicidade aumentou ao perceber que o cenário se rearranjara na forma que planejara.

Mesmo que a maré ofensiva apenas houvesse decidido lançar uma marola de cinco lâminas na sua direção, Musa posicionou-se em alerta observando os punhais com atenção. Quando estivessem em uma posição próxima mas ainda segura a sereia descreveria um giro 360º com uma das pernas erguida em um ângulo de 90º, lançando filetes do óleo fervente na direção do quinteto. O movimento daria três voltas para projetar o máximo de conteúdo possível para que, com a reação das oponentes, elas se reposicionassem e facilitassem a escolha de quem receberia primeiro o avanço direto da loira.

Após a reação, atacando quem tivesse mais próxima da sua posição, Musa abaixaria seu tronco pousando uma das mãos no chão, impulsionando-se em um salto com um dos joelhos erguidos. A intenção era desferir uma estocada com a protuberância negra e afiada que ficava na região, ao mesmo passo que a colocava mais próxima da adversária. Juntamente ao golpe, se ele fosse evadido ou bloqueado, a sereia giraria mais uma vez em seu eixo realizando um chute com a outra perna. No chute intencionava cravar o salto negro no torso da seguidora cuspir o óleo no interior.

Ao longo de sua movimentação confiaria na capacidade extrassensorial do hdo para precaver-se de possíveis golpes das outras quatro. Caso lançassem as adagas em sua direção, tentaria encaixar sua evasão entre seus movimentos de ataque, contando com sua agilidade.

Não proferiu uma só palavra à Arriety pois acreditava que o silêncio funcionava mais entre as duas no campo de batalha. Quanto ao Kyrie, bem, nada além de sua loucura narcisista importaria para ela no meio de sua batalha colossal ao lado do seu mais novo amigo octópode.

A paisagem cavernosa e o ar pesado das notas musicais sombrias rodeavam a sereia em uma sensação de regozijo. Empolgando-se, sem usar da ampliação do Gorga, começou a cantar uma melodia melancólica para seu quinteto de inimigas.

Esperava que cada uma deleitassem-se com cada segundo daquela mixórdia musical de pura morte.



Spoiler :

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16° Turno

A dupla que enfrentava o grupo de híbridas avançavam sem qualquer pudor sobre as inimigas. Arriety passava por entre as suas antigas irmãs desferindo cortes e liberando a secreção azulada no corpo das mesmas, fazendo-as apenas cair uma após a outra, seu avanço era indiscriminatorio e sedento na direção da alto sacerdotisa. Musa não ficava para trás, e em um instante as cinco que lhe atacaram, viravam duas após os primeiros movimentos sincronizados da sereia. As outras sucumbiam. A expressão geral de medo aumentou ao ver as aliadas caírem facilmente, e antes que sucumbissem para a cantoria da mulher, sucumbiram para o melodia de Kyrie, que nesse momento aumentava suas notas dando uma intensidade ao embate. A cantoria começava a afetar até mesmo Musa, fazendo um pequeno temor surgir em seu coração. Não era medo da seita, tão pouco da situação que enfrentava, mas sim medo daquela criança e sua musica macabra. A melodia tomava conta da caverna e faziam até mesmo as luzes das velas estremecerem, e pequenas rochas desgrudarem do teto e desabarem nas mulheres da seita. Seja o que estivesse vindo, estava chegando e trazendo um total caos para o local.

- Vamos até a sacerdotisa, algo está prestes a acontecer e está me preocupando. - Musa perceberia a híbrida aflita em expressão e tom, parecendo carregar o mesmo temor que ela. - Aquele garoto com aquele instrumento não está normal. - Novamente voltou a olhar para seu alvo enquanto deixava as híbridas mortas ou sem qualquer poder de reação para trás.

Com espaço para seguir sua atual aliada, poderia correr por entre as caídas e rochas sem qualquer ataque eminente, as que estavam conscientes estavam mais preocupadas em viver do que para-las. Com o caminho livre até o palco, veria Kyrie tocando enfurecidamente o violino de asas e tentáculos e sentia que a cada passo próximo a ele, pior ficava seu sentimento de medo. Não sabia explicar, afinal o clima ali era perfeito para sua personalidade, além do garoto a ter entendido como aliada, então por que ter medo? Mas o tinha, afinal sabia bem que melodias podiam afetar a psique. Ao se aproximar o suficiente para chamarem a atenção da sacerdotisa, a sereia percebia uma luz esverdeada aparecer a sua esquerda, e ao findar, a sola de um pé acertar seu ombro e faze-la parar seu avanço.

- Creio que temos algo pra terminar, forasteira. - A esverdeada de antes aparecia e separada Musa de Arriety, essa percebeu o avanço mas não parou, seu foco estava na sacerdotisa e continuou para o ataque. - Eu sabia que você era problema, e forte... Coisas fortes me motivam a esmaga-las. - Soltava um sorriso sarcástico ao fim e ficava em posição de luta.

Manteve seu braço esquerdo atrás do corpo, enquanto o direito estava a frente junto da perna esquerda, focava seus olhos com firmeza na sua presa ao tempo que voltava liberar sua luz esverdeada em sua testa ao ponto que fazia sua própria presença desaparecer. Musa só voltava a enxerga-la quando a luz verde desaparecia, a inimiga estava na sua lateral preparando um chute diagonal de cima para baixo com sua perna direita, fazendo com que seu tronco continuasse a esconder sua mão esquerda.

Musa agora tinha uma inimiga rápida com um poder misterioso.

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Mesmo que ver suas oponentes sucumbirem com tanta facilidade lhe desse prazer algo maior deixava inalterada sua expressão de foco, enquanto que o interior fervilhava com o pavor da atmosfera melódica. Muito maior que a opressão do seu timbre. 

"A ancestralidade que vivia no violino..." pensou a sereia, continuando seu avanço quando o devaneio foi interrompido pela voz de Arriety. Seus pensamentos estavam alinhados. Deveriam pôr um fim na sacerdotisa antes que a criatura parasse de responder ao frágil comando de Kyrie e deixasse de distinguir oponente de aliado. 

Enquanto prosseguia pelo chão cavernoso não podia deixar de voltar sua mente aos escritos. Parecia que seu destino lhe guardava não só um encontro com as híbridas mas também com a criatura... com sua magnitude, sua majestosidade. Um exemplo gráfico e amedrontador do quão avassalador pode ser quando deixamos a nossa natureza interior florescer. Algo que sua família nunca entendeu. "E acho que nunca entenderá."

Melancolia mesclava-se com medo embaixo da sua pele firme e enegrecida, mas nada tirava seu foco do objetivo naquele momento. Sentia estar no caminho certo. Até algo verde tomar sua visão e sentir algo interceptá-la. 

Merda. — Cuspiu, respondendo à aparição da híbrida que encontrara na sua chegada à ilha. — Isso talvez seja seu complexo de inferioridade. Coisas fortes devem repulsá-la já que é mais confortável seguir uma seita forjada por um homem que as querem como cobaias. 

Curvando-se numa postura ofensiva, Musa cruzou ambos os braços em um xis em frente ao torso, enquanto estendia uma das pernas lateralmente para deixar seu corpo mais baixo. Conhecia a habilidade de ocultação da oponente porém não o suficiente para ter vantagem na luta. Observou sua regra de alternância, deixando HDO auxiliar sua atenção e reação. Suprimiria o temor e excitação dentro do seu foco, analisando o movimento da luz verde enquanto a adversária desaparecia e aumentando sua atenção na transição do fim da luz e seu reaparecimento. Assim teria maior noção de que golpe viria em sua direção. 

Foi quando viu o chute. 

Abaixando ainda mais o torso, apararia o chute com os braços em xis, sem objetivar defender, mas sim segurar o membro enquanto o deixava seguir o curso descendente. Ao mesmo tempo que o chute seguia em diagonal para sua esquerda, Musa girava seu quadril também para a esquerda, levantando a porção afiada em uma joelhada rápida e curta no estômago da adversária. Se quisesse impedir a estocada e o veneno corrosivo que mergulharia no abdômen a mulher teria que usar dos seus braços. Independente da forma que reagisse, a loira logo desfaria o agarrão com as mãos, retrocederia o joelho e voltaria a golpear com a porção afiada do pé nos braços que a oponente escolheria para impedir o golpe anterior. 

Usaria do chute para usar do ponto de impacto para lançar-se em um mortal retrógrado, assim distanciando-se para reavaliar a inimiga e sua condição. 

No meio movimento sentiu algo percorrer o meio de suas costas, fazendo-a pensar que a melodia talvez estivesse começando a afetar sua percepção corpórea. Não era algo preocupante, quase uma cócega. Optou por não tirar a atenção da batalha, formando novamente o xis com os braços em frente ao busto enquanto mantinha uma das pernas erguidas em posição defensiva. 

Iria contudo em seu próximo movimento.

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17° Turno


Ao reagir a ameaça esverdeada, Musa aceitava a luta com um certo desdém a inimiga, tentava suprimir seu medo e manter o foco na batalha mas a melodia de Kyrie era superior, seu haki, sua maior força de vontade, mostrava sinais de falha, o que dificultava sua vida com sua adversária. Contudo não era a única sendo afetada na batalha. Em sua análise sobre o poder da luz verde, notaria que a presença de Mercy inventei um nome pq esqueci o correto não desaparece na luz, mas sim fica embaralhada, como se ela estivesse em qualquer posição, no entanto essa ocasião só acontecia no intervalo do momento esverdeado.

Não tinha tanto tempo pra analisar, já que um golpe vinha a sua direção e que precisava revidar, fazendo-o assim. Sentiu o impacto do golpe da mulher e percebeu ser igual a sua, então se pôs no ataque que a esverdeada rapidamente contra golpeou com um tapa na lateral do joelho, fazendo a parte afiada, bem como quase todo o oleo corrosivo passar por ela. Afim de voltar a ter equilíbrio, desfez seu chute e atacou com o braço que estava escondido até então, fazendo aparecer um punhal feito de um dente enorme que foi de encontro com a porção afiada de Musa. Já distante perceberia seu oleo corroendo de forma leve a lateral de seu alvo, mas essa mantinha uma seu semblante sem dor.

- Eu pouco me importo com essa seita ou com essa historia de rato de laboratório, eu queria ficar forte e fiquei. - Falava com a sereia enquanto olhava o ferimento leve que obteve. - Medo em? Medo eu estou sentindo daquele garoto, até sinto que me entorpece pra demais sentimentos, talvez de fato seja uma dadiva essa melodia. - Mercy esboçava um sorriso enquanto flexionava seu corpo para frente, deixando a mão que segura a adaga atrás de suas costas e a outra a frente do seu corpo.

Novamente a luz verde tomava o local e novamente a presença da inimiga se embaralhava. Musa na defensiva notou a luz desaparecer a sua frente e em velocidade impar, parou as garras com sua perna erguida, no entanto antes que pudesse revidar a luz verde voltou e Mercy desapareceu. Esse incessante interruptor era o modo operanti da ofensiva inimiga e um truque barato do mestre pra lidar com hdo e uma característica do peixe que ela é hibrida. Musa através do hdo fraco conseguiu perceber uma ameaça de ataque vindo de cima, porém a luz esverdeada não desligava e a presença da hibrida era uma incógnita.

Apesar de pouco ver, seus ouvidos de músico estavam bem afiados, e percebeu que Kyrie estava encaminhando-se pro grande finale da sua melodia medonha, já que até mesmo um calafrio, ou patinhas, sentia em suas costas.

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Uma mordida forte no lábio inferior foi a reação ao saber que a adversária daria certo problema. Não só isto, como a atrasaria em reunir-se com Arriety e o garoto para destruir de vez a sacerdotisa. Um amargor de desgosto abraçou a língua da sereia enquanto reajustava sua posição após ter sua joelhada repelida.

Foi então que notou, logo depois de ouvir o testemunho alienado da esverdeada, que ao menos a atingira com parte do óleo. Aquilo poderia já ser o bastante para tornar a petulância da inimiga um pouco mais dobrável.

Com um clique rápido e quase imperceptível, Musa ativou o dispositivo de Gorga e começou um canto agudamente macabro. As notas eram dispersas, desesperadas e tristes, como se algo sofrendo quisesse romper a membrana de terror criada pelo octópode.

Mas o objetivo, no final das contas, era só potencializar a dor que a sereia poderia causar.

Enquanto cuspia a melodia, esta que parecia ser piorada pelo temor que a própria loira sentia, Musa movia-se, evitando mais um avanço da inimiga com uma das pernas e fazendo-a desaparecer com sua camuflagem desesperada. Sabia que carregava um punhal e segundo os dados que pudera coletar até então dela, era a único recurso puramente ofensivo que possuía. Tinha que ser cautelosa e decisiva em seu próximo movimento.

Entre sua percepção confusa pela atmosfera do lugar e seus devaneios sobre a oponente a mulher pôde detectar algo vindo de cima. Logo quando sentiu, ergueu sua cabeça, gritando o que poderia ser o ápice agudo da melodia. Confiava que o songamorta causasse o desconforto suficiente para causar uma distração da inimiga, lhe permitindo lançar o corpo para trás em um mortal largo e evasivo do golpe. Isso evitaria o dano tanto se viesse verdadeiramente de cima ou de baixo.

Porém, antes que pousasse os pés novamente no chão, a sereia curvaria um pouco mais sua cabeça a fim de localizar visualmente a posição da adversária antes de realizar o próximo golpe. Se em desespero esta resolvesse por seguir em mais um movimento, Musa prosseguiria com o mortal seguido de outro, enquanto que as porções afiadas lançavam as fímbrias oleosas retilineamente para evitar um avanço paralelo.

Caso, enquanto mantinha a posição curvada de corpo, detectasse a falta de avanço, a loira usaria ambos os braços como propulsores de impulso de corpo e no ar giraria seu quadril em um chute descendente, em uma adaptação do seu movimento Sphyrna. Depositava toda a sua força no movimento além da letalidade da porção afiada de seu pé que, ao tocar na oponente, cuspiria uma quantidade generosa da negridão corrosiva.

Musa parecia dançar em uma performance macabra. Enquanto movia-se seu canto ondulava em notas ora agudas e prolongadas ora roucas e gritadas. O campo de batalha parecia se contorcer perante a animosidade marinha, incentivando que a seria deixasse ser consumida pela excitação imprudente de uma híbrida totalmente entregue à sua natureza.

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18° Turno


Spoiler :


Musa encarnava o ambiente a sua volta em seus movimentos e técnicas, o local parecia ser um habitat natural para a híbrida, diferente da maioria das outras que ou estavam desmaiadas ou sentiam o forte impacto do medo vindo da melodia do garoto, que acabava potencializando a técnica da loira e aumentando o sofrimento geral.

Em relação a sua luta, estava concentrada e tratou de revidar assim que sentiu o perigo, no entanto a luz não se apagou e Musa se esquivava da adaga que vinha de cima e fincava no chão com toda força. Sua oponente aparecia poucos segundos depois, assim que a luz cessava, pelo lateral, já emendando um primeiro chute que pegava nas coxas de Musa, que atrapalhou seu mortal, e assim que pousava sua perna no chão virava em 180° graus para dar outro chute visando a cabeça adversária. A sereia era claramente mais rápida, então mesmo com seu movimento anterior interrompido, conseguiu se recuperar e finalizar sua esquiva e escapando totalmente do segundo chute.

Mercy parava seu avanço com uma certa fadiga, dando tempo suficiente pra Musa tomar a ofensiva e retribuir o chute. Mercy até tentava se defender formando um X com seus braços acima da sua cabeça, mas o movimento vinha com força o suficiente para ignorar sua defesa e ter seu ombro perfurado pela porção afiada, até iniciou um movimento para contra-atacar, mas quando sentiu o óleo sendo lançado em seu corpo só consegui forçar a sair dali e se afastar. O medo e a adrenalina é um bom inibidor de dor, te faz ficar em êxtase e transe, a esverdeada estava assim, pois o medo do Kyrie era enorme, além de toda a briga ferver seu sangue. Todavia, isso não é e nunca foi absoluto, a melodia de momentos atrás afetou a sensação de dor e potencializou seu líquido negro, fazendo a mulher urrar de dor enquanto segura seu ombro. Perdia seu foco enquanto suas pernas tremiam e sua visão embaçava.

- Aaaaargh, desgraçada... Eu... - Musa estava de costas para o local da Arriety, Kirye e da sacerdotisa, logo Mercy estava de frente e conseguia ver o que acontecia. No momento que urrava de dor seus olhos focaram para tal lugar e um sorriso de canto surgiu em sua face. - Que seja, eu vou arrancar esse seu olhar de merda. - Completou mantendo levando suas duas mãos a frente do corpo e abaixando sua postura para se impulsionar.

Musa veria a luz verde novamente começar a aparecer, dessa vez ela se concentrava somente em volta dos braços da mulher, fazendo-os se camuflar e seus movimentos ficarem impercebíveis. Não precisava de haki para saber que a mulher dessa vez avançaria com tudo. Já Musa, sentia o impacto em sua coxa que lhe tirava um pouco de equilíbrio e que dificultaria seus movimentos mais complexos. Ao seu redor já não via mais nenhuma híbrida da seita com consciência, todas estavam mortas ou desmaiadas, pois ao passo que o tempo passava, a música de Kirye ia aumentando e piorando a sensação. Assim que chegou no ápice com notas agudas e sons medonhos, o som parou e um silêncio perturbador sucedeu um estranho tremor na caverna, quiçá não teria tempo para entender o que acontecia, pois no mesmo segundo Mercy avançava em linha reta com um grito misto de dor com raiva.




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Mesmo que a leve dor em sua coxa comprimisse suas sobrancelhas em uma clara expressão de incômodo, Musa seguia cantando seus urros desolados com a técnica songamorta.

Com a ocultação dos braços pela luz verde, confiaria em seu HdO ativo para identificar a aura da oponente e na sua agilidade, pronta para apoiar-se na perna oposta à da coxa dolorida para esquivar em um salto retrógrado caso identificasse o avanço abrupto, a fim de fugir do range do corte.

Uma vez tendo sucesso em sua esquiva, apoiaria então na perna levemente ferida cuidando para não depositar tanta força, elevando a outra perna em uma sequências de chutes que tinham como objetivo lançar inúmeras fímbrias oleosas e corrosivas (erpeto) na direção de Mercy.

No exato momento em que a sereia começaria sua sequência de disparos ácidos, clicaria no mecanismo de gorga, aproximando sua boca para usufruir da potencialização do dispositivo enquanto elevava seu canto em um agudo perturbador. A intenção, como já feito anteriormente naquela batalha, era potencializar a dor da corrosão que abatia a adversária para criar uma brecha, assim aumentando a chances de causar mais dano. Na sua defesa, usava deu seus antebraços cruzados em frente ao corpo e de seu conhecimento via musanasia para preservar suas áreas mais sensíveis, buscando manter-se firme no embate.

Atenta ao seu kenbunshoku haki, ao identificar alguma esquiva desesperada ou uma abertura vantajosa demais para ignorar, Musa dispararia com um salto para frente, usando sua perna estável. No ar, giraria seu torso enquanto elevaria mais uma vez a perna sem dor em um chute potencializado e descendente mirando a cabeça da oponente com a técnica sphyrna.

Ainda de costas para Arriety e Kyrie, a loira não permitiu-se a tirar seus olhos de Mercy. Esperava que cada um estivesse fazendo o seu papel, enquanto ela se esforçava a finalizar o quanto antes a híbrida irritante para unir-se a eles.

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19º Turno



Talvez pelas palavras de Musa ou talvez devido a intensificação do medo e da dor que sentia, Mercy parte para cima da loira sem se ocultar por completo. Escondendo apenas uma pequena parte de seu corpo acabava deixando-a mais previsível contra um oponente que já tinha tido tempo para analisar seu estilo de luta e era confiante em seu haki da observação. Por conta disso, o fútil mistério de onde viria o próximo golpe é facilmente visto e antecipado pela hibrida que percebe a silhueta das mãos vindo pelo flanco direito em um golpe descendente.

A sereia desvia com facilidade, saltando para trás e contra-atacando imediatamente com uma sequência de disparos corrosivos que, devido a distância e diferença de agilidade entre as duas, acabava pegando precisamente em pontos vitais de Mercy, que já estava sofrendo com fadiga e os efeitos de troca de golpes anteriores.

- AARGGHHhhh - Gritando quase tão alto quanto o canto da sirena, Mercy sentia o corpo fervendo num sentido literal e figurativo. Àquela altura já estava óbvio para ela o quão discrepante era a força e habilidade entre as duas, mas ela ainda se recusava a ceder. Ela afinal, havia cedido seu corpo para ficar mais poderosa. De quê teria adiantado aquilo tudo se no final das contas ela estava prestes a ser morta por uma forasteira que havia acabado de aparecer e sequer possuía um nome conhecido ou uma recompensa?

Consumida por ódio e desespero, a hibrida partia com tudo para o seu último ataque, que dessa vez sequer contava com algum tipo de camuflagem. Uma tentativa pífia, mas que trazia consigo sua determinação e o restante de força que ainda tinha. Naquele momento seu cérebro já havia desistido de processar toda a dor que a moça sentia, aquela era uma investida puramente instintiva de alguém que se recusava a morrer ali.

Esse golpe normalmente não seria problema algum para Musa, que já antecipava em slow motion os movimentos iniciais para um movimento defensivo com os braços. Entretanto, graças ao seu haki ativo ela pôde perceber algo anormal na aura de sua adversária. Não se tratava mais só da sobrecarga de emoções e sensações que Mercy sentia, mas de o despertar de algo novo. Foi nesse instante então que pôde notar vestígios de uma camada negra cobrindo parcialmente o punhal de sua inimiga e o "alongando" por mais alguns centímetros. Um indício claro de Busoushoku Haki, mas ainda imaturo.

Com pouco tempo para reagir devido a mudança de planos, a sirena flexiona seus joelhos e salta para fora do alcance do punhal. Mercy virava-se para contra-atacar imediatamente, mas àquela altura já era tarde demais. Sobre sua cabeça jazia a perna de sua oponente, caindo sobre si com uma força descomunal e enterrando-a no chão, inconsciente. A determinação da mulher era admirável, mas ela acabaria morrendo eventualmente se ninguém tratasse rápido dos graves ferimentos que o óleo de Musa continuava a infringir sobre seu corpo.

... O que provavelmente não aconteceria e ela acabaria tendo uma morte lenta e dolorosa.

Com algum tempo para respirar agora Musa poderia olhar os arredores. Perceberia que Lovecraft havia deixado seu laboratório há muito tempo, tendo aproveitado para levar algumas coisas consigo no meio da confusão. Mais próximo dali, Kyrie tinha dado um fim a sua melodia, incapacitando a maior parte da seita por si só, enquanto Arriety também parecia já ter controle sobre a sacerdotisa.

Tudo o que restava eram os toques finais.

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A boca da sereia abriu-se, permitindo a língua arrastar-se pelo lábio inferior.

Ver a carne da híbrida cedendo ao óleo corrosivo entretinha Musa, fazendo sua mente distanciar-se rapidamente de seu contexto deplorável. Mesmo que pudesse ficar ali muito mais tempo, assistindo a arrogância de Mercy desmanchar-se em um amontado de carne e ossos, a loira afastou-se, reunindo-se com Arriety para avaliar a situação.

Ao longo do caminho percebeu o escritório de Lovecraft vazio, o que trazia um amargor incômodo à sua língua. Era para o cientista perturbado e misógino estar no lugar da oponente, apodrecendo sem gozar da supremacia que outrora planejara exercer no grupo de híbridas. Mas algo dizia à mulher que ainda o reencontraria. Mais forte e preparada.

Mantendo sua guarda alta, varreu a localização da sacerdotisa com os olhos, logo após direcionando-os para Kyrie. Sua capacidade instável de domar a criatura fora levemente admirável. Aparentemente ambos conseguiram o que procuravam naquela ilha. Mesmo que para Musa esse "algo" fosse mais abstrato que para o garoto esquizofrênico.

Quando tal pensamento cruzou sua mente cansada, sentiu em suas costas o mesmo toque leve que sentira momentos atrás durante a batalha. Por reflexo virou-se, visualizando apenas parcialmente as costas nuas.

Sacudindo a cabeça, como se quisesse evitar distrações, voltou sua atenção à Arriety. Permitiu-se admirar por um breve momento a beleza da mulher, maculada pelo sangue de suas próprias parceiras. Não conseguindo evitar que um sorriso fraco manchasse sua boca, Musa falou, tomando a iniciativa e retomando o foco.

O que eu perdi? Neutralizamos ela? – Perguntou, referindo-se à sacerdotisa. Apontando logo após com a cabeça para Kyrie, emendou. – E ele? Colaborou?

Naquele momento seu interior, que antes ebulia em questionamentos, agora experienciava uma estabilidade estranha. O embate contra o culto, o desmascaramento da mutação imposta às mulheres do clã, a megalomania imprudente do cientista e as personalidades diversas que encontrara ao longo daquela aventura lhe colocaram de frente à sua hibridez em diversas perspectivas.

Seu corpo, disforme e corrompido, agora lhe parecia menos incômodo.

Parecia que lá no fundo, no abismo infinito que sempre encarara com temor, encontrara um pouco de autoaceitação.

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20º turno



- Sim...

Arriety tentava manter a postura, mas era claro seu cansaço físico e mental. Não se tratava apenas dos efeitos do dueto mórbido de Kyrie e Musa que tiveram alguma influência sobre seu psicológico, o sentimento era bem mais simples... A ficha ainda não tinha caído para a mulher. Por anos ela serviu a seita, sem esperanças de que um dia fosse ser libertada dos experimentos de Lovecraft e das atitudes egoístas da sacerdotisa que o apoiava secretamente, mas agora Arriety era livre para fazer o que quisesse. Talvez a situação pudesse ser melhor se conseguisse convencer suas irmãs de que estavam apenas sendo usadas, mas graças a profunda ignorância de algumas e os efeitos do violino demoníaco de Lorde Zephyr, aquele final não seria possível.

- Aparentemente a sacerdotisa pretendia controlar o rapaz através daquele violino, mas parece que a mente dele é tão deturpada que a lavagem cerebral não ocorreu como ela havia previsto. - Explicou, referindo-se a situação de Kyrie. - A música que ele tocou também teve influência sobre nossas irmãs. Nem todas estão mortas, mas é impossível avaliar o psicológico delas até que acordem...

Próximo dali repousava o violinista, dormindo em cima dos corpos de algumas hibridas, juntos formando um pequeno montinho. O instrumento demoníaco que influenciava as sereias estava jogado em um canto do salão, quebrado ao meio. A sacerdotisa, com um buraco no peito, deitava sem vida ao lado de Arriety, e seu coração, esmagado pelas mãos da dragão negro.

- O que você pretende fazer agora?

Essa talvez fosse a pergunta mais importante. Não para Musa, que possuía um objetivo claro há muito tempo, mas para a própria Arriety que nunca havia imaginado aquela situação. A loira por sua vez havia perdido sua chance de conseguir poder quando negou a oferta de Lovecraft e o obrigou a fugir, mas no fim ela acabou conseguindo algo que, no fundo, era muito mais importante do que isso e lhe trazia genuína felicidade.

Com um gesto da cabeça, a dragão negro lhe indicava a saída do local, para que pudessem conversar num cenário não tão trágico e fúnebre... Ou talvez ela só precisasse de um pouco de ar fresco. Mesmo a névoa esverdeada de Vaehaven poderia trazer algum conforto àqueles que passaram tanto tempo nessa ilha.

- Eu pretendo ir atrás de Lovecraft. - Prosseguiria com a conversa durante o caminho, agora com um semblante mais ameno - No fundo eu gostaria que algumas das nossas irmãs que sobraram pudessem enxergar a verdade, mas acho que isso é pedir demais. - Aparentemente nostálgica, a sirena prosseguia como se estivesse relembrando dos seu passado na seita - Não me entenda errado, eu não me juntei a você esperando a gratidão de alguém. Tenho plena convicção de que o que fizemos foi algo bom e não me arrependo disso. O final poderia ser melhor, mas ainda foi satisfatório. - Finalizaria, virando-se para Musa e estendendo à ela a mão ensanguentada, a mesma mão que havia esmagado o coração da sacerdotisa - Preciso de algum tempo para confirmar minhas suspeitas, mas acredito que tenha uma ideia de para onde Lovecraft pretende ir. Posso contar com você novamente, irmã?


Musa sabia que já havia algum tempo desde a última vez que os Liberatores lhe convocaram para uma missão e provavelmente não demoraria muito até que sua presença fosse requisitada novamente. Ir com Arriety talvez fosse o caminho certo para dar um fim àquela história, mas os riscos e consequências certamente seriam maiores caso ela decidisse ignorar as ordens do alto escalão.








Próximo turno será o último e eu irei deixar só para fechar as últimas pontas e introduzir pro plot de deserção que a gente conversou a respeito da campanha, não deve ser tão longo.


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A imensidão cavernosa tornava-se ainda mais lúgubre com os corpos caídos aos montes.

Embora o fim de boa parte daquelas híbridas fosse trágico demais, Musa só conseguia pensar no quão patéticas e frágeis eram cada uma delas. Marionetes de um megalomaníaco, escolheram um caminho mais curto para o poder, sufocando submissas em uma seita que possivelmente mal entendiam.

Enquanto Arriety falava sobre os seus planos, a sereia deixou-se olhar para o cenário uma última vez antes de deixar a caverna, pousando os olhos brevemente em Kyrie. Sua excentricidade chamara a sua atenção de um jeito estranho, mas agora seu único traço relevante se esvaíra em uma faceta desfalecida. "Uma pena." Voltou sua atenção para a parceira, respirando já o ar enevoado da ilha.

Não tens ideia o quanto gostaria de matar o cientista com minhas próprias mãos. — Apertou os dedos esguios contra a palma, sem deixar de olhar Arriety nos olhos. — Porém devo finalizar alguns assuntos pendentes antes de seguir para o meu objetivo principal no North Blue. — Não pôde evitar sentir desgosto ao ouvir a palavra "irmã" quando em seu interior sentia algo totalmente oposto. Porém não permitiu-se desviar o foco. A ajuda da mulher fora crucial para a sua passagem em Vaehaven não ter resultado em sua própria morte. — Seria egoísta pedir que se afastasse do seu caminho, sobretudo neste momento. Então acredito que devamos seguir nossos rumos. E que eles, por motivos menos deploráveis, se cruzem novamente.

Ignorando a mão estendida, pousou seus dedos pálido sobre um dos ombros de Arriety. Mesmo que o gesto carregasse certa ternura, uma impassibilidade forçada vestia seu rosto.

Afastando-se a passos lentos, a sereia retomou sua jornada solitária.

Sozinha com seus pensamentos e traumas.

Ao menos era o que acreditava até sentir mais uma vez algo rastejar por um de seus quadris, vislumbrando perifericamente um pedaço de uma cauda escarlate.

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Final






- Entendo...

Com um sorriso, Arriety despediu-se de Musa. Em seu rosto não havia confusão ou descontentamento, no fundo ela provavelmente já esperava uma resposta como aquela. Talvez aquela fosse a decisão correta para ela também. Um tempo sozinha, organizando os pensamentos e traçando a localização de Lovecraft era tudo o que ela precisava naquele momento. Esperava realmente um dia poder reencontrar Musa e dar a ela a noticia de que o cientista havia sido morto, e que mais ninguém precisaria passar pelo que suas irmãs haviam passado em Vaehaven.

Mas por hora, o silêncio e seu semblante relaxado já diziam tudo o que precisava ser dito.

Aproximando-se mais uma vez do porto depois de limpar o sangue de seu corpo e roupas, algumas horas mais tarde, Musa encontraria um navio familiar ancorado ali. A embarcação não chamava a atenção, mas possuía símbolos e indícios da organização que pertencia. Uma organização que não tinha mais servidão para ela. Como havia deixado claro para Arriety mais cedo, havia assuntos para tratar no North Blue, assuntos esses que a sereia desejava resolver o quanto antes. Não tinha tempo para perder com as possíveis consequências de uma deserção, mas esse era o caminho que Musa havia decidido seguir apesar de tudo, pois era óbvio que sua vontade não seria respeitada pelo alto escalão.

Aproveitando-se da névoa natural da ilha, a sereia escondeu-se entre os passageiros de um navio que estava prestes a partir. Após comprar o capitão por uma pechincha, e se mesclar com o resto da tripulação, Musa partiu sem chamar a atenção dos revolucionários que a aguardavam para uma missão. Apenas o futuro diria a ela se aquela foi a decisão correta ou não, mas agora, tinha outras coisas para se preocupar.








Observações: Mais da metade da ilha foi feita antes da migração, tem tudo no backup. Toda a avaliação e os cálculos foram feitos pelo Harper, os pentagramas também vão todos para ele. Em breve editam a mestragem com a avaliação

Avaliação

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Mestre: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Tipo: Ilha
Jogadores: Dona Kinnie e Jinkei
Resumo da Aventura: Musa e Kyrie chegam a Vaevahen com objetivos diferentes mas acabam parando no mesmo local, o esconderijo das temidas bruxas da ilha. Musa, a mais interessada no seu objetivo, buscou informações sobre a seita até descobrir que a mesma não passava de uma fachada para experiências de um cientista. Enquanto isso, Kyrie vivia sua vida de deus junto das bruxas, que pareciam mais querer engana-lo. Por fim Kyrie conseguiu evocar a besta mitológica do violino e doma-la, tomando o instrumento para si e Musa conseguiu acabar com a tirania da sacerdotisa e das que a seguia, terminando de vez aqueles experimentos.
Feitos: Ambos mataram dois oficiais da marinha.
Avaliação:
Jinkei
Spoiler :

Kyrie
Spoiler :


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] sua ava saiu!

Os Pontos do Kirye já foram retirados pelo proprio, só estou postando junto para manter um controle.
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