[Nature Island] The Phantom Agony

O horizonte mostrava a paisagem da ilha cada vez mais próxima. O protagonista estava enfim perto do seu destino.

Em uma aventura em busca da satisfação dos últimos desejos de sua mãe, o jovem Sammy Kurosaki acabou por começar com o pé esquerdo, com um começo de jornada desajeitado e digno de esquecimento. Entretanto, tal como as míticas fênix retornando das cinzas, o mancebo agora tem uma chance de redenção. Um duro treinamento o aguardou, e, sendo um guerreiro muito mais capacitado se comparado com sua primeira versão, agora tem tudo para redimir seus erros e marcar um pedacinho do mundo com seu nome. Naturalmente, ao chegar na ilha, retornou para o esconderijo da doutora Rachel para concluir suas pendências.

Enquanto tragava um bom cigarro, a doutora Rachel notou o fortalecimento do jovem, que agora possui a força de um chefão nos Blues. Provavelmente Sammy não compreenderia o quão avançara em tão pouco tempo de treinamento, demonstrando certo talento para as habilidades necessárias para um bom desbravador do mundo. Ao finalizar seu cigarro e depositá-lo num cinzeiro, Rachel o fitaria com um olhar que mesclava, paradoxalmente, respeito e um senso de superioridade. A aura da doutora era uma espécie de "veja como essa criancinha está se tornando um adulto". Mesmo impressionada com seu avanço, ainda se considerava superior ao mesmo. Ademais, começou a falar:

— Percebo que não é mais o idiota cujos ferimentos tratei faz pouco tempo. Agora está pronto para consertar sua sujeira, eu suponho? Em breve o coliseu começará. Helena está aqui também.

Helena passou nesse exato momento, acenando friamente com a cabeça para baixo, como se o jovem fosse sequer digno da saliva perdida num cumprimento vocal. Ademais, os próximos passos da sua jornada na ilha agora estavam em suas mãos. De qualquer forma, apesar da introdução fria, muito provavelmente Helena estava disposta a ajudá-lo em qualquer treinamento proposto.

Perante a postura infantil, logicamente extremamente compatível com a faixa de idade do mancebo, a doutora Rachel suspiraria, demonstrando uma leve agonia que transparecia um ar de "é sério que esse idiota é o nosso grande trunfo?". De qualquer forma, haja vista a forma do mesmo, era de fato a melhor das opções possíveis para o grupo de justiceiros. Ademais, respondeu ao pedido com um aceno para baixo utilizando sua cabeça, chamando Violet, que lhe proporciona uma refeição básica e típica da ilha. Paralelamente, pensou por alguns instantes após o questionamento do mesmo envolvendo a floresta, imaginando algum local cujas características lhe proporcionariam alguma potência de satisfazer suas necessidades. Após alguns instantes, marcou no mapa um ponto específico da floresta com um relevo constante e uma vegetação nem tão aberta, nem tão fechada. Ademais, com uma série de pontos de referência naquele mapa, até um completo imbecil poderia achar o local. A doutora Rachel, apesar da sua rispidez, era bem... didática.

— Vejamos... haja vista seu intelecto compatível com um espécime endoparasitas, sugiro você ir... — Após didaticamente informar sobre a localização da parte da floresta favorável às necessidades de seu treinamento, lhe emprestaria o mapa e logo o despacharia junto com a comida. O humor da doutora estava tão ácido, que a expulsão do mesmo nem permitiria uma troca de palavras com a empregada, e quando percebeu, já estava fora da base.

O caminho não lhe proporcionou demais contratempos, estando estranhamente calmo para alguém que até pouco tempo atrás era alvo da facção predominante na ilha. Ademais, ao chegar na floresta, encontrou uma área extremamente favorável ao treino. A forma com que a natureza fora manejada deixara resquícios de um campo de treinamento moldado através da natureza, mas sem entrar em desarmonia com a mesma. Ali, encontraria árvores moldadas de todas as formas possíveis, satisfazendo aos interesses de quaisquer indivíduos dispostos a treinar suas habilidades. O local estava suspeitamente calmo, dando-lhe um bom campo para treinar.

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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Não lembro do que você queria para o campo de treinamento, mas como deixei abstrato com o "de todos os formatos", sinta-se a vontade para narrar algum formato específico que queira.

Sammy no esconderijo dos Vingadores Reais, percebe que a Rachel chamou a Violet para trazer algo para comer. Ao esperar um certo tempo, Violet traz comida e coloca em cima de uma mesa na sala da enfermaria. No entanto, fica um pouco envergonhado cada vez que Violet coloca comida na mesa, por causa do tamanho do busto. Com isso, começar surgir um pouco de timidez com mulheres que apresenta decotes muito grande no seios.

Sammy começa comer o que trouxe Violet. Ao terminar sua alimentação agradece Violet, com uma voz trêmula e rosto totalmente vermelho de vergonha e nervosismo.
– Ooooooobbbbbbrrrrrriiiiiiggggggaaaaaaddddddoooooo, Vi...Vvii... Vvviii... Vvvviiioooolllleeeetttt. Pe... Ppee... Pppeeelllaaa Co... Ccoo... Cccooommmiiiddda.

Sammy começa primeiramente guarda também alguns suprimentos de alimentação que Violet trouxe, depois que comeu e ouve Rachel que iria mostrar no mapa o local ideal que pediu anteriormente quando chegou do treinamento com o Steve. Começou explicar de forma didática sobre a localização em qual parte dentro da floresta, que era, favoravelmente para minhas necessidades para treinador. Mesmo percebendo o humor da doutora estava muito ácido, sai correndo sem agradecer novamente para Violet e Rachel. Ao sair do esconderijo, vai caminhando pelo vilarejo até sair do vilarejo ficar com pensando algumas coisas.

Sammy Kurosaki (Pensamentos) escreveu:

Nossa, será que fui grosso com a Rachel? Porque sentir um pouco mais ácida que o normal. Hmmm... Ou será que aconteceu algo com eles?

Tomará que o local que me indicou, seja perfeito para treinar ainda mais essa perícia Kenjutsu, caso contrário, preciso achar mecânicos dentro da própria floresta ou precisarei explorar um pouco para achar algo útil.

Será que ao utilizar técnica Canção do Leão, faria algum estrago dentro da floresta? Será que conseguiria derrubar um árvore?

Droga... Droga... Droga... É um saco ficar pensando um possibilidades, mas meu pai sempre dizia durantes os treinamentos. – “Sempre pense em possibilidades possíveis e impossíveis filho. Olhe para todos lado e pense qual possibilidade seria melhor utilizar nessa situação.” – Meu pai dizia muitas coisas, nessa fala dele percebo que isso tudo foi por causa por encontrar um jovem com um manto encapuzado contendo uma máscara no rosto, não estava prestando atenção aos arredores que estava me levando e acabo preso em um corredor, e aonde estive durante a batalha contra a Karen, tinha olhado para todo o ambiente que me encontrava.

Flashback escreveu:

“Optou por seguir o bandidinho, correndo atrás dele. Durante o percurso passou por algumas casas de madeira misturada com pedra, blocos e mais blocos empilhados um em cima do outro para formar paredes e muros. Algumas camadas das paredes eram de madeiras, o mesmo vale para o telhado e teto, que eram feitos de pedra mas com camadas de madeira.
Após passar da subida que aquela rua proporcionava, a pessoa encapuzada correu entre os becos das casas que haviam mais a frente. Enquanto seguia o meliante, notava que pessoas curiosas que iam ver o ocorrido, fechavam as janelas ao ver o rapaz. Eles ignoravam totalmente o ocorrido.
O fugitivo notou que estava sendo seguido e começou a fazer alguns caminhos para tentar perder de vista, o que deu certo no fim.
Acabou sozinho em um corredor que levava a um muro de madeira pontudo. Sem saber por onde o fugitivo havia conseguido escapar.
De repente ouviu uma voz feminina vindo de suas costas.”

Vamos por partes, primeira possibilidade: — Caso não fosse seguir aquele bandidinho, estaria somente descansando de uma viagem de barco que fiz para chegar nessa ilha.

Então, não teria ocorrido nada comigo.

Mas já que ocorreu, durante a perseguição fiquei passando rápido por algumas casas que foram feitas de madeiras, outras com pedras de blocos empilhados, formando as moradias. No entanto, havia moradores dentro casas e viu um pouco do acontecimento. Bom, talvez eles sabiam de algo e não quiseram me ajuda, pensando em sua família. Agora que sei que existe duas facções, uma honesta e outra desonesta, fico feliz por nada te ocorrido com esses moradores. Em contra partida, se eles me ajudasse chamando os cavaleiros, talvez estaria em perigo, ou até mesmo capturado pelos desonestos e sendo questionado sempre perguntando. – “Você trabalha para o Vingadores Reais, RESPONDA A PERGUNTA!?, PARA QUEM VOCÊ TRABALHA!?, PORQUÊ PERSEGUIU AQUELE JOVEM!? QUE DIABOS, VOCÊ ESTÁ NESSA ILHA E VILAREJO!?” – Nossa, é um alívio só imaginar isso, já dá um calafrio na espinha.

Sammy saindo do vilarejo e adentrando na floresta pelo caminho mencionado pela doutora Rachel, percebo um pequeno e fraco rastro de trajeto que levava para um campo mais ou menos aberto, extremamente favorável para o treino. Ao chegar no local, fica encantado pois via componentes que queria. Existe um tronco de madeira grosso, num formato circular que caberia perfeitamente para as trocas de pernas e pés, também tinha quatro toras enfincadas no chão, além cipós grossos que daria como cordas para subir, uma árvore galhos extremamente grossos, um cantinho rodeado pedras, e por último várias árvores moldadas de formas possíveis.

Sammy Kurosaki (Pensamentos) escreveu:

Não acredito, no que estou vendo. Não sabia que existiria um local tão belo, olha toda essa naturezas.

Esse lugar perfeito para o treino, obrigado doutora Rachel.

Em pouco tempo, vou mostrar o resultado do meu treinamento sozinho.

Sammy ficar com uma expressão facial de inacreditável e espantado de tanta beleza, com seus olhos reluzentes e brilhantes. Tira das costas uma mochila de suprimentos de alimentação num canto de um árvore. Sammy volta para expressão séria e determinante, cheio de confiança e entusiasmo, começa com o seu treinamento ficando em cima do tronco circular, tentando manter um equilíbrio corporal, mesmo sendo difícil.

Sammy encontrou as formas vegetais ideais para realizar seu treinamento, realizando-o até o esgotamento físico, em uma questão de algumas horas. O protagonista agora estaria debruçado em uma árvore, apreciando a paisagem. Provavelmente sue esforço seria bem recompensado com o barulho da natureza e o sol da tarde reluzente em sua face, proporcionando uma única experiência. Havia de fato algo estranho e divino naquele local, e talvez por isso seja tão frequentado por diversas pessoas procurando se especializar em seus estilos de luta.

Todavia, toda a paz do local seria profanada por sons nas árvores. Existiam pessoas andando rapidamente ali dentro, sendo possível escutar sua movimentação e o riscar de árvores. Quando mais tempo passava, mais perto eles estariam do protagonista, até que quatro homens encapuzados  surgiriam no horizonte, encarando o protagonista com olhares extremamente sérios, sendo um dos poucos locais visíveis do seu corpo, fora seus dedos. Eles três sacariam seus bastões, enquanto que um deles tirou o pigarro da garganta, enquanto pegou um livro em forma de lista, além de uma pena para analisar sua lista.

— Cabelo laranja, jovem e pele branca. Sim... é ele mesmo. Deem uma lição nele, em nome de nossa organização. Formação TR.

Os três então entrariam numa formação que, ao olhada de cima, se assemelharia a um triângulo retângulo. O que ficaria no ângulo do cateto oposto, mais afastado, se deslocaria numa velocidade superior à de Sammy, enquanto que os outros dois, em ângulos que apontariam para a hipotenusa e ao cateto adjacente fariam movimentos acrobáticos como saltos para frente. Durante um salto mortal, o de trás jogaria seu bastão, além de dar suas coxas de apoio, ao agachar, para o que o encapuzado que realizara um salto mortal se apoiasse, utilizando-o de impulso e se deslocando rapidamente em direção ao protagonista, buscando golpeá-lo no queixo, zona de nocaute. O mais afastado, em alta velocidade, se desloca de forma com que encurralasse Sammy, obstruindo suas vias de desvio enquanto buscaria realizar um golpe nas costas do rapaz de cabelos alaranjados. Paralelamente, conseguiriam ver o único dos encapuzados não envolvidos na luta sacar uma zarabatana (pedaço, normalmente de bambu, que serve como um cano para assoprar dardos, normalmente envenenados, no oponente).

Seja lá o que fizesse, o protagonista teria pouco tempo, apenas conseguindo levantar antes dos homens iniciarem sua ofensiva, tendo alguns segundos para pensar e reagir aos ataques dos inimigos misteriosos.

Sammy ficou pelo menos trinta minutos (meia hora) subindo e descendo dos cipós para fortalecer os membros de seus ombros, braços, antebraços e suas mãos. Também ficou entorno de uma hora fazendo abdominais e flexões. Houve um duração de duas horas mantendo o equilíbrio corporal em uma postura ereta e fazendo movimentações com trocas de pés, junto com sua espada sacada deixando os seus movimentos ser guiado pelo ritmo da natureza que se encontrava. Sammy sente um vento pouco frio circulando no local, onde rodeava um pouco o corpo dele fazendo para o treinamento de hoje. Conforme isso Sammy começa a debruçar em uma árvore, começando em  apreciar toda aquela paisagem que estava e fazendo várias questionamentos em seus pensamentos.

Sammy Kurosaki (Pensamentos) escreveu:

Bom, deixa-me descansar um pouco e ficar olhando para esse pôr do sol.
Nossa mesmo debruçado aqui na árvore, está batendo um brisa fria. Hmm... Quando isso ocorrer, meus pais dizia.

Sammy Kurosaki (Flashback) :

Ainda bem que estou preparando para sentir alguma ameaça, alguns treinamentos que meus pais fez irá servir.
Mas antes de fazer isso, esse pôr do sol é lindo batendo nessas árvores e em mim, parece que existe algo divino e estranho esse lugar. Chega de ficar reparando e pensando, por que posso correr perigo a qualquer momento. Já que está anoitecendo e não sei o que tem nessa floresta, preciso está preparado.

Sammy começa ficar sentado com as pernas cruzadas, com o corpo ereto, e sua mãos juntas fazendo um círculo e se concentrando, entrando num estado de sensibilidade junto com a natureza para distinguir o que pode ser ameaça.
Sammy no estado de sensibilidade, vem com alguns pensamentos.

Sammy Kurosaki (Pensamentos) escreveu:

Ué ué, estou sentido os galhos balançar com o vento diferente parece que tem algum animal vindo nessa direção. Qual tipo de animal pode ser?
Hmmm... Deixe me concentrar melhor. (Se passa mais uns 5 minutos em plena concentração, até quê.)
Espera aí, estou ouvindo passos humanos, é isso mesmo?!
Não, não, não. Não pode ser!!! Será que a facção corrupta dos cavaleiros, me viram vindo para esse floresta para me capturar?
Deixa me preparar e ver se consigo vê-los eles.

Sammy vai para outro ponto de outra árvore e consegue enxergar 4 pessoas com roupas de cavalaria estranhas com máscaras e capuzes, tudo aparentando ser de couro. Sammy fica com uma mão segurando a bainha e outra no cabo da espada, com uma expressão no rosto de preocupado e sério.

Sammy Kurosaki (Pensamentos) escreveu:

Droga, são 4 cavaleiros com roupas de couro com máscaras e encapuzados vindo até mim. Mas eles estão me encarando com uns olhares muitos sérios.
Será que a Karen mandaram eles para me eliminar?! Já que a Karen sabe que fui levado pelos Vingadores Reais?
Droga!? DROGA!?
O QUE!? TRÊS DELES ESTÃO COM CAJADOS EM SUAS MÃOS!
QUE!!!
Eles acabaram de falar cabelo de cor laranja, mas tenho cabelo branco. Será que é por causa do sol da tarde que aparenta ser alaranjado, e quando lutei contra Karen também estava dando esse tom?
Deixa pra lá... Vou ver o que eles querem já que me secaram, em uma posição triângulo retângulo.

– O que vocês querem comigo, bando de cavaleiros mascarados e encapuzados?
– Não me digam... Kkkk.... Já sei, foi a Karen a cavaleira corrupta que mandaram vocês para bater em mim e me capturar?

Sammy Kurosaki (Pensamentos) escreveu:

MAS, O QUE!? QUE VELOCIDADE É ESSA!? ELES SÃO MUITO MAIS RÁPIDOS QUE SOU!
Pense... Pense... Como que posso consegui um contra ataque, contra essa velocidade?
Talvez possa usar minha velocidade atual, com a ponta da espada arrastando no chão para criar poeira, com isso posso diminuir o campo de visão deles que estão de mim.
Onde eles estão em sincronia, e vejo um deles colocando o bastão para trás e dando um salto mortal para me atingir.
Droga, para esquerda ou direita tem cada um deles, o quarto cavaleiro está longe talvez seja atirador.
Bora tentar isso!

Sammy desembainha sua espada e começar avançar um pouco lentamente arrastando no chão a ponta da espada, fazendo levantar levemente um traço de pó. Ao percebe um vindo em sua direção faz uma esquiva com o corpo, fazendo seu corpo se ajoelhar e arrastando um pouco no chão. Colocar um das mão no chão e levanta sua perna direita com a intenção de um chute na barriga ou estômago do inimigo que veio me nocautear no queixo.
Sammy começa a suar frio e pensa novamente.

Sammy Kurosaki (Pensamentos) escreveu:

Vai se difícil lutar com eles.
Terei pouco tempo para elabora algo, pensar em um contra ataque rápido.

As ações que Sammy tinha o intuito de efetuar seriam coerentes, isso se ignorasse-se sua debilidade física e seu esgotamento físico derivados do treino. Ele estava sendo observado fazia tempo, e seus oponentes esperaram a melhor hora para atacá-lo. No instante em que ajoelharia, seria limitado pelo próprio cansaço, e, para piorar, o mal planejamento das suas ações o cobrariam de forma instantânea. De fato conseguira fugir do bastão atirado, entretanto, no simples movimento de ajoelhar para dar um chute, ignorou o homem que saltaria em direção em seu queixo, pegando em cheio na zona de nocaute. Paralelamente, o bastão não era o único projétil desferido, e logo foi acertado com um tiro de dardo em seu pescoço; este, que o deixa zonzo, dificultando ainda mais suas ações e inviabilizando o combate.

O primeiro efeito que o atingiu foi o nocaute do ataque em cheio no queixo, que o joga para trás, tornando-o indefeso ao dardo. Ao tentar levantar-se, suas pernas mal aguentariam, e sua visão estava turva ao ponto de estar totalmente vulnerável. O homem que jogou o bastão se joga em Sammy, que, totalmente indefeso, sucumbiu ao soco do mesmo, no estômago. Com sua ânsia de vômito disparada e total impotência perante o movimento, veria sua perna de apoio ser pega e socada até que quebrasse. Caído no chão, veria um dos homens olhar com desprezo, além dos seus olhos, única parte visível, expressarem um sorriso maligno. Entretanto, por algum motivo, eles não o abateriam, agora.

— É da política da chefa evitar abates e fazer a coisa mais simples. Achou que isso era uma briga de rua, garoto? Saiba que piorará, se continuar insistindo no coliseu. Acha que é um mero duelo até a morte? Pergunte para a doutora o que acontece quando um portador da espada celestial é abatido. Isso nunca foi um entretenimento, e nunca entramos para perder.

Os oponentes então se juntam, chutando Sammy, que, totalmente vulnerável, sucumbiu em questão de instantes.

Na manhã do dia seguinte

— O achei. A situação é pior do que eu pensava. Eles quebraram a lei do coliseu e atacaram um participante antes do começo do evento. A quebra de uma lei tão sagrada não deveria ser esperada nem mesmo de monstros como eles; me enganei. Peguem-no, ele é nossa responsabilidade. — Disse a doutora Rachel.

Sammy seria encontrado por seus aliados, encontrando uma comitiva com todas as pessoas dos cavaleiros que até então conhecera, o que incluía naturalmente a doutora Rachel. Entretanto, seu semblante era distinto do comumente demonstrado, estando com uma mistura de receio e remorso. Ademais, Sammy agora estava sendo carregado por um homem corpulento e forte, apenas acordando algumas horas depois, agora, com a perna engessada e diversos curativos. Sua situação era grave, entretanto, por algum motivo, eles não o mataram e nem sequer deixaram danos graves; a única sequela era sua perna direita quebrada.

— Preciso que me conte tudo o que aconteceu. Isso não é um evento normal do coliseu. Os cavaleiros negros estão agindo de forma totalmente diferente do modus operandi. Normalmente é um mero evento para mostrar quem é a facção mandante, mas, parece tão... diferente...

— Acalme-se, Rachel. A culpa não foi sua, não tinha como saber. — Disse a empregada, com um tom de voz monótono.

— Eu sei, mas... enfim, como está, Sammy? Sente algo fora a sua perna quebrada? Sabe me dizer sobre algo que aconteceu?