É, foi um capítulo de encerramento bem morno. A despedida do Momo foi emocionante, mas é um capítulo com seus poréns.
Começando pela capa, Caesar foi ao resgate da Germa como era esperado. Um ataque surpresa pode facilitar a fuga.
Antes de comentar partes do capítulo, nos atentemos ao fato de que o capítulo se inicia com um conto heroico dos atos que salvaram o país, isso será importante na frente quando for comentar as palavras da Hiyori.
O primeiro porém do capítulo é Yamato resolver ficar. Não entendam errado, eu não me importava muito com qual fosse a decisão da entrada da personagem. Mas o problema é como foi feito! Em poucos capítulos atrás Yamato estava totalmente empenhado em sair do país, sua liberdade era seu sonho. E poucos capítulos depois, em OFF, resolveu que vai ficar. O próprio Oda enfia uma desculpa esfarrapada através da personagem, infelizmente foi uma escrita pobre. Todo o desenvolvimento da personagem no arco se torna perda de tempo se Oda não for fazer ao menos uma história de capa sobre ela.
Então Oda enfia VÁRIOS quadros de flashback, isso só pode ter sido pra preencher espaço. Podia ter gastado em Yamato decidir ficar, trabalhar mais essa decisão.
A interação do trio de capitães será uma falta imensa. Law já reforça de novo o fim da aliança, e vemos como Luffy e Chopper levam isso a sério. Hahaha!
Momo deve muito a Luffy e cia, ao ponto de se sentir inseguro em continuar sem eles. É um garoto de oito anos com muita responsabilidade, dá pra entender. Luffy responde a isso deixando sua bandeira para trás, justificando Wano como território em sua proteção! Digno de um Yonkou!
Fica a promessa de Luffy pra retornar e buscar quem quiser se unir a ele... Porém isso só deve acontecer bem próximo do fim, quando vierem lidar com Pluton.
Enquanto interagem pela última vez por enquanto, o trio de capitães tem a narração que liga ao conto do começo do capítulo.
Então tem a polêmica fala da Hiyori: Os Kurozumi nasceram para queimar! Antes demais nada, temos que entender que dentro do contexto japonês, foi um trocadilho com o nome do clã. E segundo: Foi uma história de vingança! Sim, não foi um final bonito com perdão, o ciclo de ódio se manteve. Mas e aí? Isso é real, o perdão não é algo que vem facilmente. Eles acabaram de se libertar do seu " Rei demônio ", neto do avô dele (eufemismo) que já havia cometido crimes. Pode até ser que um dia o clã seja perdoado, ou que os Kouzuki e o povo de Wano repensem esse ódio, mas agora eles estão comemorando o sucesso da vingança. Não é algo bonito mesmo, é só cru e real.
Nos despedimos de Wano com uma linda página com todos os aliados de Momo e o próprio. Para minha conclusão final do arco: Muitos pontos não foram trabalhados no fim como esperamos, o tratamento das smiles por exemplo. Mesmo que não tenha jeito de criar a cura, poderíamos ter uma conversa entre os médicos importantes sobre o assunto. O Marco nem foi mencionado se encontrando com Luffy, o cara merecia agradecimentos. Eu não fui muito fã do Oden também, acho suas decisões bem egoístas e que ele acabou colhendo o que plantou. DITO tudo isso, eu ainda achei um arco muito bom. O trio de capitães brilhando, o bando do Luffy chegando ao patamar Yonkou junto com seu capitão, foi tudo muito emocionante pra mim. Se fosse pra dar uma nota para o arco como um todo, a minha seria 8/10. Um grande e memorável arco, que tem suas questões, mas ainda assim, foi empolgante do começo ao fim.