A questão não é a mídia preferir chamar os políticos de Direita de "extrema-direita", mas sim não chamar a extrema-esquerda pelo nome. Um exemplo didático e recente, na eleição chilena o candidato de direita era constantemente colocado como de "extrema-direita", mas o de esquerda, mesmo antes de se "moderar", raramente era chamado de extrema-esquerda por veículos do establishment, mesmo seu partindo defendendo todas as ditaduras latino americanas.
Isso porque a maioria dos jornalistas não só são de esquerda, como defendem posições de extrema-esquerda, então um jornalista não vai falar que tal politico é de extrema-esquerda por defender, um exemplo que está na moda, o fim da indústria petroquímica, porque tal jornalista também defende isso.
Tem também o fato de que muitas das propostas da Extrema-esquerda atualmente são fora da realidade mesmo para o ser mais despolitizado quando não são impopulares, a exemplo das politicas ambientais radicais e politicas identitárias.
por isso eles não são convidados para debates ou sabatinas
Apenas partidos com um percentual mínimo de parlamentares eleitos tem direito a participar de debates e receber tempo na propaganda eleitoral gratuita.
Eu lembro que com 11 anos no fundamental eu estava fazendo trabalho sobre machismo e até mesmo tecendo certas críticas sobre o cristianismo
Quando eu era criança eu passei um bom tempo traumatizado porque a professora passou um vídeo dizendo que o mundo iria acabar em 10 anos (era 2010), por causa do aquecimento global. Eu suponho que eles devem fazer isso até hoje.