A caverna do ceifador
A caverna do ceifador era conhecida mas não se destacava muito ao ponto de de atrair atenção de exploradores, não até que em 1959 quando alguns criminosos, após roubarem 12 milhões em ouro do banco, se-esconderam lá. Um deles achou uma espécie de pedra luminosa, e quando ele tentou roubá-la pensado ser uma joia algo foi atrás deles e matou um por um. Após isso a caverna começou a ganhar notoriedade e a ser explorada, nunca acharam o tesouro mas foi achado uma espécie de estrutura parecida com um arco na caverna, também foi achada uma foice cravada numa pedra,uma foice que ninguém conseguia tirar. O tempo passou e em 1961 a parte explorada da caverna foi totalmente aberta ao público. Parecia que ocorreria tudo bem até que um ser apareceu e aterrorizou a todos alí ao ponto de expulsar a todo mundo da caverna. O chamado de "anjo da morte" não parou apenas por aí, quando tentaram reabrir a caverna na década de 70 ele reapareceu, e foi assim, sempre que tentavam reabrir ele aparecia na caverna até os dias de hoje.
"Marlon acorda ! você perdeu a explicação da história da caverna" Disse um jovem chamando Marlon.
Marlon e seu primo Jeorge receberam 2 entradas para visitarem a caverna do ceifador, junto com eles estavam mais 13 pessoas, um homem de óculos que parecia um pouco pessimista em visitar a caverna, um idoso, três homens que pareciam ser trigêmos, um homem carregando uma grande mochila e seu amigo, também de mochila, uma moça usando capuz, uma residente da cidade próxima, um vereador do estado e outro homem que parecia não estar com vontade de estar alí, além de uma guia e o motorista do ônibus que os levava.
"Nem sei por que minha tia comprou essas passagens para gente" Reclamou Marlon.
"Alguém tem alguma pergunta antes de chegarmos ?" Perguntou a guia.
"Sim. Já tentaram reabrir o lugar várias vezes antes, por que agora seria diferente ? vocês conseguiram isolar o arco ?" Perguntou o homem de óculos.
"Basicamente foi isso, abrimos de forma restrita e decidimos não tocar em vários dos mistérios da caverna, isso deu certo nas últimas 2 semanas e nenhum homem alado veio atrás da gente" Respondeu a guia fazendo uma brincadeira no final.
Vários riem da piada.
"O Senhor parece saber bastante da caverna" Notou a guia.
"Eu estive aqui na última vez que reabriram, foi ... bastante trágico o que aconteceu da última vez" Respondeu o homem de óculos.
" tisk, "Homem alado" quem garante que não é apenas um assassino em série aleatório ? talvez vocês mesmos tenham forjado isso pra aumentar a fama da caverna ?" Disse o homem que não queria estar alí.
"Esse cara só reclama " Cochichou o homem de óculos enquanto lia um livro.
" Vejo que você também gosta de ler " Percebeu o idoso que estava do lado dele.
O homem de óculos apenas concorda.
"Sabe meu jovem, você me lembra muito eu na sua idade" Disse o idoso.
Eles chegam ao objetivo e quase todos saem do ônibus.
"Você não vai sair do ônibus ?" Perguntou a guia.
"Não obrigado. Eu, Tarcilo Pinheiro só decidi vir nessa porque achei que teria uma lenda verídica mas isso tá com a maior cara de falso" Disse Tarcilo referindo a si mesmo.
"E você é o que por acaso ?" Perguntou a guia.
"Jornalista" Respondeu Tarcilo.
"Me acorde quando terminar a excursão" Disse Tarcilo.
Ele dorme no ônibus e o motorista leva as chaves para garantir que ele não roube.
"Vamos grupo, a caverna nos aguarda" Disse a guia.
Eles entram na caverna. Perto da entrada veem um buraco no teto a qual dava para ver a Lua,o que impressiona a todos.
"Isso explica explica trazer a gente aqui de noite" Comentou Jeorge.
Adentrando mais na caverna o grupo vê pedras luminosas, bem diferentes das pedras que normalmente encontrariam em outros lugares.
"E essa, senhoras e senhores, é a foice do ceifador" Apresentou a guia a foice.
Era uma foice com muitos detalhes e com algumas letras escritas nela, letras de uma língua que não era o português, ela estava cravada uma pedra também.
"Quem garante que essa foice não é falsa ?" Perguntou um dos trigêmeos.
"Bem, se o senhor duvida pode tentar tirar você mesmo" Respondeu a guia.
Ele sobe e começa a puxar a foice enquanto os outros tiram foto, mas ela nem se movia. Logo um de seus irmãos o ajuda mas mesmo assim eles não conseguem tirar a foice.
"Vamos lá podem tentar" Disse a guia.
"Você não disse que era para não tocar nos mistérios da caverna ?" Perguntou o homem de óculos.
"A entidade da caverna parece não se irritar com pessoas mexendo na sua foice" Disse a guia.
Chega a vez do homem idoso tentar puxar a foice, ele se começa a puxar com toda a sua força e surpreendentemente a foice da um pequena mexida. O homem de óculos percebe isso e fica desconfortado.
"Está bem turma, antes de prosseguirmos saibam que o caminho agora terá muitas ramificações. Caso vocês vejam uma placa no caminho vermelha significa que é área não aberta para o público e que devem dar a volta,caso vejam uma placa verde significa que estão vendo uma saída de emergência" Explicou a guia.
Ela entrega um mapa da área aberta da caverna para cada caso se perdessem, a localização da placas estavam nas extremidades do mapa e continuam o passeio. A garota de capuz fica para trás e deixa uma vela perto da foice antes de se juntar ao grupo de novo.
"Esse lugar parece um labirinto não é Marlon ?" Comentou Jeorge.
Quando ele vira vê que Marlon estava indo para outro caminho.
"O que está fazendo ? temos que ficar perto do grupo" Perguntou Jeorge.
"Não, obrigado. A única coisa que me chamou a atenção nessa caverna é o suposto arco que acharam" Respondeu Marlon.
"Marlon volta já ! " Chamou Jeorge.
"Que droga" Reclamou Jeorge.
Ele segue o seu primo até uma das rotas proibidas para o público e após algum tempo andando eles encontram o arco, era um arco aparentemente feito de pedras com algumas letras escritas, letras parecidas com as da foice. Nas paredes haviam alguns desenhos assim desenhos, que Marlon e Jeorge não conseguiam entender.
"Então, já viu o arco. Agora podemos voltar ?" Disse Jeorge.
"Ele é bem diferente do que eu imaginei" Disse Marlon se aproximando.
Ele coloca a mão no meio do arco mas nada acontece.
"E só isso ?" Perguntou Marlon indigninado.
"O que você esperava ?" Perguntou Jeorge.
"Eu sei lá um portal para outra dimensão ou algo assim" Respondeu Marlon.
"Podemos ir até o pessoal agora ?" Perguntou Jeorge.
"Claro, mas antes tira uma foto minha" Respondeu Marlon.
Jeorge tira o seu celular do bolso e liga a câmera.
"Depois dessa não tenho dúvidas de que isso tudo é falso" Comentou Marlon.
Ele se apoia no arco e acaba apertando uma pedra. Logo o arco começa a brilhar.
"O que você você fez agora Marlon ?" Perguntou Jeorge.
"Eu não sei" Respondeu Marlon.
No meio do arco é criado uma espécie de portal. Os dois primos ficam curiosos mas com um pouco de medo do que poderia sair dali.
"Olá" Disse Marlon.
Eles ouvem um som de respiração e logo veem uma silhueta na do outro lado do portal, a silhueta era de um animal quadrupede mais ou menos da altura de um cachorro de grande porte. De repente a silhueta levanta duas patas e abre suas asas.
"Caramba" Disse Jeorge tirando uma foto daquilo.
Ele percebe o perigo e manda Marlon correr. A criatura avança atrás deles e sai do portal, ela parecia uma Wyvern com algumas características de pássaro, ela tinha cores parecidas com o pássaro Uirapuru.
"Marlon, seu desgraçado por que vocês fez isso ? tu abriu um portal pro inferno!" Gritou Jeorge.
Enquanto isso:
"Como podem ver essas pinturas e marcas na parede parece contar um história antiga e ..."
A guia é interrompida pelos jovens voltando correndo.
"Onde vocês estiveram ?" Perguntou A guia.
"Corre !" Disse Marlon.
A criatura aparece e ataca o vereador pelas costas, assustando a todos.
"Essa não, de novo não" Disse o homem de óculos um pouco decepcionado.
O motorista pega uma pequena pedra e atira contra a criatura chamando a atenção dela, logo o medo toma conta e todos começam a correr, uns seguem a guia, outros correm por sua própria conta.
"Acho que está na hora " Disse o homem de mochila.
"Realmente está na hora" Concordou o outro homem de mochila.
Algum tempo depois:
A moradora da cidade próxima continua correndo até virar num caminho,quando ela entra nesse caminho vê algo que, não era a criatura mas ainda sim a impressiona. Ela dá um passo para trás mas de repente alguém quebra o pescoço dela.
Enquanto isso:
Um dos trigêmos estava separado do grupo, ele estava armado e alerta.
"Ah, aqueles idiotas" Reclamou ele.
"Ainda bem que eu já esperava algo assim, por isso vim armado" Pensou ele.
Ele ouve um barulho de algo atrás de uma coluna, e acaba atirando por instinto. sangue começa a vazar e um corpo cai detrás da coluna, era o motorista do ônibus.
"Acontece" Disse o Trigêmeo.
Ele se abaixa para pegar as chaves do corpo do motorista.
"Ao menos já tenho minha carona garantida,agora é só procurar o que eu quero" Disse o Trigêmeos.
Ele solta um pequeno sorriso, como se não ligasse de ter acabado de tirar a vida de um homem inocente e quando ele se vira algo o parte ao meio com a foice.
Enquanto isso em outro lugar da caverna:
Junto da guia estavam a garota de capuz e Jeorge. Eles a estavam seguindo atrás de uma outra saída da caverna. Todos chegam a uma placa vermelha.
"Está bem pessoal agora eu acho que vamos ter que vir por aqui" Disse a guia.
"Acha ? você é a guia, você não deveria conhecer tudo aqui ?" Questionou Jeorge.
"Sou nova nesse trabalho, além disso tem áreas dessa caverna que ainda não foram nem exploradas" Respondeu a guia.
Eles caminham até chegarem numa espécie de ponte de Terra.
"Está bem a ponte aguenta uma pessoa de cada vez, mas vão com calma" Disse a guia.
Quase todos atravessam sem grandes problemas, até que chega a vez de Jeorge. Ele começa atravessando bem mas ao ouvir o rigido da criatura ele se desespera e começa a correr fazendo a ponte cair junto com ele, por sorte eram poucos metros de queda mas Jeorge começa a rolar a baixo caindo em uma parte mais baixa.
"Garoto !" Chamou a guia.
"Não se preocupem, eu tô bem" respondeu Jeorge.
Ele liga o celular para iluminar e acaba encontrando ossos.
"Os bandidos que vieram aqui em 1959" Presumiu Jeorge.
Ele sente algo o mordendo e quando olha para o chão percebe vermes, vermes bem diferentes do convencional. Jeorge grita e se desespera,ele começa a pular para pisar em alguns vermes, após isso Jeorge consegue escalar e subir para o outro lado.
"O que aconteceu com os seus sapatos ?" Perguntou A guia ao perceber que Jeorge com os sapatos comidos, usando apenas meias.
"Tem vermes lá embaixo" Respondeu Jeorge.
"Isso é ruim, qualquer um que venha por aqui vai ter que passar por isso" Comentou a guia.
Eles andam mais algum tempo até que ouvem alguém se aproximando era um dos mochileiros, ele estava sem a mochila e também estava sem os sapatos por causa dos vermes.
"Que bom você está vivo" Disse a guia.
"Sim, agora seria bom se voltássemos a entrada" Disse o mochileiro.
"Não é necessário, por aqui vamos conseguir ir até uma outra saída da caverna" Respondeu a guia.
"Eu não estou pedindo" Disse o mochileiro sacando uma arma.
Ele faz todos terem que voltar o caminho.
"Vamos continue andando" Não tenho a noite toda.
"Mas é a criatura ?" Perguntou Jeorge.
"Ela não vai mais causar problemas, não com isso" Respondeu o mochileiro sobre matar a Wyvern com sua arma.
Enquanto isso:
Marlon estava andando pela caverna até que da de cara com a criatura, pelo susto ele da um grande grito que ecoa por toda a caverna. Marlon pensa rápido e se esconde debaixo de uma pedra. Nesse momento um dos trigêmeos chega, ele não se intimida com a criatura e saca uma pistola para atirar nela, com poucos tiros ele a mata, Marlon só conseguia ver os pés dele mas fica animado por alguém ter matado a criatura o que anima Marlon. Logo o trigêmeos começa a falar no celular.
"Fábio aqui. E então, como está a situação ? conseguiu chegar na entrada Rodrigo ?" Perguntou o Trigêmeo Fábio.
Rodrigo responde.
"Certo. Fique aí e renda qualquer um que tente sair, o Marcos foi até a outra saída. Eu Perdi o contato com o meu irmão Mario mas caso consiga ligar para ele diga que a missão agora é procurar pelos civis, vamos fazer eles buscarem o tesouro para a gente " Disse o Fábio.
Marlon fica pasmo ao ouvir isso. Quando Fábio se vira ele da de cara com alguém. Marlon vê isso.
"Mas o que ? você não ouviu a conversa agora pouco ? " Perguntou o Trigêmeo.
A figura na frente dele não responde.
"Pouco importa, não faço questão de ter uma pessoa a menos para procurar para a gente" Respondeu o Trigêmeo.
Antes que ele possa atirar a figura faz algo e ele explode,ao ponto de seu sangue sujar o sapato da figura, Marlon fica aterrorizado com isso mas espera ela andar um pouco para ele poder sair do esconderijo, ele sai rapidamente torcendo que não a figura tenha o ouvido.
"Mas que droga tem um assassino aqui, um bem pior que esses caras" Pensou Marlon.
Ao entrar numa virada ele bate de frente com o homem de óculos.
"Você não acreditar os trigêmeos e os mochileiros estão planejando fazer todo mundo de refém" Explicou Marlon.
"Eu sei garoto, ouvi seus gritos e decidi voltar" Disse o homem de óculos.
"Por que os seus pés estão descalços ?" Perguntou Marlon.
"Fui atacado enquanto tentava ir pra saída alternativa" Respondeu o homem de óculos.
"Vem comigo" Disse o homem de óculos.
"Claro sr ..."
"Konrad, sou Simon Konrad" Respondeu Konrad.
"Achei as chaves do ônibus e essa arma perto do motorista e de mais um morto" Disse Konrad.
"E então, qual o plano ?" Perguntou Marlon.
"Se ele vão nos fazer de reféns,então não vão estar esperando alguém armado" Respondeu Konrad.
Nesse momento alguém põe a arma nas costas do homem de óculos, era o último dos trigêmeos vivo.
"Passem as armas" Ordenou Ele.
Konrad entrega a arma
"Você ? mas ... eu ... digo, você não havia morrido ?" Perguntou Konrad.
"Eram meus irmãos gêmeos" Disse o Trigêmeo.
"Nem tinha percebido" Disse Konrad.
O Trigêmeo os leva até a entrada da caverna, no caminho de volta Marlon percebe que a foice havia voltado para o lugar mas que estava ensanguentada.
"Aqui estão as chaves" Entregou o trigêmeo a Rodrigo, o mochileiro.
Ele abre o ônibus e tira de lá o reporter que havia dormido o tempo todo. Pouco tempo depois Marcos chega com os civis faltantes e todos são amarrados.
"Certo, estão todos aqui não é Cássio ?" Perguntou Marcos.
"Sim, acho que todos os civis" Respondeu Cássio.
"Sim, sabe onde está o meu irmão Fábio" Perguntou Cássio.
"Da última vez que eu vi ele foi quando ele quebrou o pescoço da moça que me flagrou. talvez a criatura deve ter matado ele também" Respondeu Marcos.
"Está bem, senhoras e senhores. Como podem ter deduzido viemos aqui atrás do tesouro de 12 milhões de reais, era para ser algo simples mas a criatura apareceu, e alguns acabaram morrendo. Saibam que vocês ainda podem sair vivos dessa mas vão ter que nos obedecer e procurar o tesouro em cada canto dessa caverna para gente, depois soltamos vocês " Explicou Rodrigo.
"Eu não volto naquela caverna" Disse Marlon.
"A criatura não vai ser um problema, estamos armados" Respondeu Cássio.
"Não é a criatura, tem alguém mais nessa caverna, alguém que matou o seu irmão" Disse Marlon.
"Mais alguém ?!" Disse Cássio.
"É verdade, eu vi o motorista morto à tiros e o seu outro irmão partido ao meio" Disse Konrad.
"Espera um momento" Disse Marcos.
Ele começa a contar o pessoal.
"Está faltando aquele velho, não me diga que ..." Disse Marcos.
Nesse o momento o idoso aparece e tenta enforcar Cássio com sua bengala, ele havia saído da caverna e se escondido debaixo do ônibus assim que viu Rodrigo sair armado da caverna. Cássio consegue se liberar e atira nele matando o idoso.
"É isso ? esse era o seu assassino misterioso moleque ?" Perguntou Cássio.
Ele tira uma faca do bolso e ameaça Marlon. Nesse momento o homem de óculos se levanta e tenta negociar.
"Espera, deixa essas pessoas em paz. me leva para procurar no lugar deles" Disse Konrad.
Nesse momento Cássio esfaqueia Konrad chocando a todos.
"Como podem ver não vamos exitar em matá-los se tentarem alguma coisa" Disse Cássio.
"Cássio" Disse Rodrigo apontando para a faca.
Cássio percebe que o sangue na faca estava roxo.
"Sangue roxo ?! pessoas não tem sangue roxo" Disse Cássio.
Nesse momento Konrad se levanta com um pulo e limpa o sangue que saiu de sua boca, seus olhos se abrem e começam a brilhar em roxo, como se estivesse fluindo energia neles, sua massa muscular começa a aumentar e assas crescem nas suas costas, rasgando sua camisa, seus óculos caem.
" É ele, o "O anjo da morte" " Percebeu Marlon.
"Eu sabia ! eu sabia que ele existia, aquele foi dito nos avistamentos como o anjo da morte" Gritou a garota de capuz surpreendendo a todos.
Ela começa a se ajoelhar e a cultuar o "anjo da morte".
"Você nada além de um cara com assas de morcego, se correu daquela criatura então não é grande coisa" Disse Cássio.
Ele pisa no óculos de Konrad, o homem com assas olhava com ódio para Cássio e para os outros dois bandidos, num piscar de olhos ele lavanta o braço provocando um corte na testa de Cássio.
"Chega !" Gritou Cássio.
Ele mira a arma e começa a atirar mas o homem consegue pular antes e começa a voar com suas assas.
"Impressionante" Comentou a guia.
Tarcilo começa a morder desesperadamente as cordas para se soltar.
"Dialog !" Gritou o homem com assas.
A foice,que estava fincada numa pedra na caverna começa a se mover e vem rapidamente para as mãos de seu dono. Os bandidos tentam atirar desesperadamente mas as balas não surtiam mais efeito, elas simplesmente não faziam dano. O homem aládo desce em alta velocidade entre Rodrigo e marcos e, com um giro, corta os dois com sua foice, causando desespero em todos ali. Em seguida ele olha para Cássius, que continuava atirando e avança contra ele até para frear na frente dele, e num piscar de olhos aparecer atrás de Cássio. Cássio havia sido partido ao meio e nem percebeu o ataque. Ao e virar o homem percebe Tarcilo com uma arma que ele pegou do chão, ele havia conseguido se desamarar.
"Parado ..."
Antes que Tarcilo possa terminar o homem aparece na frente dele em alta velocidade. O medo toma conta de Tarcilo, Konrad pega a arma das mãos dele sem que ele nem perceba e a ponta de suas começam e pressionar o pescoço de Tarcilo como se estivesse ameaçando decapitá-lo com as assas. Tarcilo sente a ponta da arma encostar no seu queixo, seu coração por uns instantes para, toda a sua vida passa por seus olhos, a única coisa que ele poderia fazer é esperar a morte com um tiro. A arma é disparada mas nenhuma bala sai, o homem havia tirado a munição da arma.
"Nunca mais voltem aqui" Ordenou o homem com assas.
Ele volta para caverna. Tarcilo cai no chão por causa do susto.
"E agora ?" Perguntou Jeorge.
"Acho que vamos fechar a caverna, dessa vez para sempre" Disse a guia.
FIM.
A caverna do ceifador era conhecida mas não se destacava muito ao ponto de de atrair atenção de exploradores, não até que em 1959 quando alguns criminosos, após roubarem 12 milhões em ouro do banco, se-esconderam lá. Um deles achou uma espécie de pedra luminosa, e quando ele tentou roubá-la pensado ser uma joia algo foi atrás deles e matou um por um. Após isso a caverna começou a ganhar notoriedade e a ser explorada, nunca acharam o tesouro mas foi achado uma espécie de estrutura parecida com um arco na caverna, também foi achada uma foice cravada numa pedra,uma foice que ninguém conseguia tirar. O tempo passou e em 1961 a parte explorada da caverna foi totalmente aberta ao público. Parecia que ocorreria tudo bem até que um ser apareceu e aterrorizou a todos alí ao ponto de expulsar a todo mundo da caverna. O chamado de "anjo da morte" não parou apenas por aí, quando tentaram reabrir a caverna na década de 70 ele reapareceu, e foi assim, sempre que tentavam reabrir ele aparecia na caverna até os dias de hoje.
"Marlon acorda ! você perdeu a explicação da história da caverna" Disse um jovem chamando Marlon.
Marlon e seu primo Jeorge receberam 2 entradas para visitarem a caverna do ceifador, junto com eles estavam mais 13 pessoas, um homem de óculos que parecia um pouco pessimista em visitar a caverna, um idoso, três homens que pareciam ser trigêmos, um homem carregando uma grande mochila e seu amigo, também de mochila, uma moça usando capuz, uma residente da cidade próxima, um vereador do estado e outro homem que parecia não estar com vontade de estar alí, além de uma guia e o motorista do ônibus que os levava.
"Nem sei por que minha tia comprou essas passagens para gente" Reclamou Marlon.
"Alguém tem alguma pergunta antes de chegarmos ?" Perguntou a guia.
"Sim. Já tentaram reabrir o lugar várias vezes antes, por que agora seria diferente ? vocês conseguiram isolar o arco ?" Perguntou o homem de óculos.
"Basicamente foi isso, abrimos de forma restrita e decidimos não tocar em vários dos mistérios da caverna, isso deu certo nas últimas 2 semanas e nenhum homem alado veio atrás da gente" Respondeu a guia fazendo uma brincadeira no final.
Vários riem da piada.
"O Senhor parece saber bastante da caverna" Notou a guia.
"Eu estive aqui na última vez que reabriram, foi ... bastante trágico o que aconteceu da última vez" Respondeu o homem de óculos.
" tisk, "Homem alado" quem garante que não é apenas um assassino em série aleatório ? talvez vocês mesmos tenham forjado isso pra aumentar a fama da caverna ?" Disse o homem que não queria estar alí.
"Esse cara só reclama " Cochichou o homem de óculos enquanto lia um livro.
" Vejo que você também gosta de ler " Percebeu o idoso que estava do lado dele.
O homem de óculos apenas concorda.
"Sabe meu jovem, você me lembra muito eu na sua idade" Disse o idoso.
Eles chegam ao objetivo e quase todos saem do ônibus.
"Você não vai sair do ônibus ?" Perguntou a guia.
"Não obrigado. Eu, Tarcilo Pinheiro só decidi vir nessa porque achei que teria uma lenda verídica mas isso tá com a maior cara de falso" Disse Tarcilo referindo a si mesmo.
"E você é o que por acaso ?" Perguntou a guia.
"Jornalista" Respondeu Tarcilo.
"Me acorde quando terminar a excursão" Disse Tarcilo.
Ele dorme no ônibus e o motorista leva as chaves para garantir que ele não roube.
"Vamos grupo, a caverna nos aguarda" Disse a guia.
Eles entram na caverna. Perto da entrada veem um buraco no teto a qual dava para ver a Lua,o que impressiona a todos.
"Isso explica explica trazer a gente aqui de noite" Comentou Jeorge.
Adentrando mais na caverna o grupo vê pedras luminosas, bem diferentes das pedras que normalmente encontrariam em outros lugares.
"E essa, senhoras e senhores, é a foice do ceifador" Apresentou a guia a foice.
Era uma foice com muitos detalhes e com algumas letras escritas nela, letras de uma língua que não era o português, ela estava cravada uma pedra também.
"Quem garante que essa foice não é falsa ?" Perguntou um dos trigêmeos.
"Bem, se o senhor duvida pode tentar tirar você mesmo" Respondeu a guia.
Ele sobe e começa a puxar a foice enquanto os outros tiram foto, mas ela nem se movia. Logo um de seus irmãos o ajuda mas mesmo assim eles não conseguem tirar a foice.
"Vamos lá podem tentar" Disse a guia.
"Você não disse que era para não tocar nos mistérios da caverna ?" Perguntou o homem de óculos.
"A entidade da caverna parece não se irritar com pessoas mexendo na sua foice" Disse a guia.
Chega a vez do homem idoso tentar puxar a foice, ele se começa a puxar com toda a sua força e surpreendentemente a foice da um pequena mexida. O homem de óculos percebe isso e fica desconfortado.
"Está bem turma, antes de prosseguirmos saibam que o caminho agora terá muitas ramificações. Caso vocês vejam uma placa no caminho vermelha significa que é área não aberta para o público e que devem dar a volta,caso vejam uma placa verde significa que estão vendo uma saída de emergência" Explicou a guia.
Ela entrega um mapa da área aberta da caverna para cada caso se perdessem, a localização da placas estavam nas extremidades do mapa e continuam o passeio. A garota de capuz fica para trás e deixa uma vela perto da foice antes de se juntar ao grupo de novo.
"Esse lugar parece um labirinto não é Marlon ?" Comentou Jeorge.
Quando ele vira vê que Marlon estava indo para outro caminho.
"O que está fazendo ? temos que ficar perto do grupo" Perguntou Jeorge.
"Não, obrigado. A única coisa que me chamou a atenção nessa caverna é o suposto arco que acharam" Respondeu Marlon.
"Marlon volta já ! " Chamou Jeorge.
"Que droga" Reclamou Jeorge.
Ele segue o seu primo até uma das rotas proibidas para o público e após algum tempo andando eles encontram o arco, era um arco aparentemente feito de pedras com algumas letras escritas, letras parecidas com as da foice. Nas paredes haviam alguns desenhos assim desenhos, que Marlon e Jeorge não conseguiam entender.
"Então, já viu o arco. Agora podemos voltar ?" Disse Jeorge.
"Ele é bem diferente do que eu imaginei" Disse Marlon se aproximando.
Ele coloca a mão no meio do arco mas nada acontece.
"E só isso ?" Perguntou Marlon indigninado.
"O que você esperava ?" Perguntou Jeorge.
"Eu sei lá um portal para outra dimensão ou algo assim" Respondeu Marlon.
"Podemos ir até o pessoal agora ?" Perguntou Jeorge.
"Claro, mas antes tira uma foto minha" Respondeu Marlon.
Jeorge tira o seu celular do bolso e liga a câmera.
"Depois dessa não tenho dúvidas de que isso tudo é falso" Comentou Marlon.
Ele se apoia no arco e acaba apertando uma pedra. Logo o arco começa a brilhar.
"O que você você fez agora Marlon ?" Perguntou Jeorge.
"Eu não sei" Respondeu Marlon.
No meio do arco é criado uma espécie de portal. Os dois primos ficam curiosos mas com um pouco de medo do que poderia sair dali.
"Olá" Disse Marlon.
Eles ouvem um som de respiração e logo veem uma silhueta na do outro lado do portal, a silhueta era de um animal quadrupede mais ou menos da altura de um cachorro de grande porte. De repente a silhueta levanta duas patas e abre suas asas.
"Caramba" Disse Jeorge tirando uma foto daquilo.
Ele percebe o perigo e manda Marlon correr. A criatura avança atrás deles e sai do portal, ela parecia uma Wyvern com algumas características de pássaro, ela tinha cores parecidas com o pássaro Uirapuru.
"Marlon, seu desgraçado por que vocês fez isso ? tu abriu um portal pro inferno!" Gritou Jeorge.
Enquanto isso:
"Como podem ver essas pinturas e marcas na parede parece contar um história antiga e ..."
A guia é interrompida pelos jovens voltando correndo.
"Onde vocês estiveram ?" Perguntou A guia.
"Corre !" Disse Marlon.
A criatura aparece e ataca o vereador pelas costas, assustando a todos.
"Essa não, de novo não" Disse o homem de óculos um pouco decepcionado.
O motorista pega uma pequena pedra e atira contra a criatura chamando a atenção dela, logo o medo toma conta e todos começam a correr, uns seguem a guia, outros correm por sua própria conta.
"Acho que está na hora " Disse o homem de mochila.
"Realmente está na hora" Concordou o outro homem de mochila.
Algum tempo depois:
A moradora da cidade próxima continua correndo até virar num caminho,quando ela entra nesse caminho vê algo que, não era a criatura mas ainda sim a impressiona. Ela dá um passo para trás mas de repente alguém quebra o pescoço dela.
Enquanto isso:
Um dos trigêmos estava separado do grupo, ele estava armado e alerta.
"Ah, aqueles idiotas" Reclamou ele.
"Ainda bem que eu já esperava algo assim, por isso vim armado" Pensou ele.
Ele ouve um barulho de algo atrás de uma coluna, e acaba atirando por instinto. sangue começa a vazar e um corpo cai detrás da coluna, era o motorista do ônibus.
"Acontece" Disse o Trigêmeo.
Ele se abaixa para pegar as chaves do corpo do motorista.
"Ao menos já tenho minha carona garantida,agora é só procurar o que eu quero" Disse o Trigêmeos.
Ele solta um pequeno sorriso, como se não ligasse de ter acabado de tirar a vida de um homem inocente e quando ele se vira algo o parte ao meio com a foice.
Enquanto isso em outro lugar da caverna:
Junto da guia estavam a garota de capuz e Jeorge. Eles a estavam seguindo atrás de uma outra saída da caverna. Todos chegam a uma placa vermelha.
"Está bem pessoal agora eu acho que vamos ter que vir por aqui" Disse a guia.
"Acha ? você é a guia, você não deveria conhecer tudo aqui ?" Questionou Jeorge.
"Sou nova nesse trabalho, além disso tem áreas dessa caverna que ainda não foram nem exploradas" Respondeu a guia.
Eles caminham até chegarem numa espécie de ponte de Terra.
"Está bem a ponte aguenta uma pessoa de cada vez, mas vão com calma" Disse a guia.
Quase todos atravessam sem grandes problemas, até que chega a vez de Jeorge. Ele começa atravessando bem mas ao ouvir o rigido da criatura ele se desespera e começa a correr fazendo a ponte cair junto com ele, por sorte eram poucos metros de queda mas Jeorge começa a rolar a baixo caindo em uma parte mais baixa.
"Garoto !" Chamou a guia.
"Não se preocupem, eu tô bem" respondeu Jeorge.
Ele liga o celular para iluminar e acaba encontrando ossos.
"Os bandidos que vieram aqui em 1959" Presumiu Jeorge.
Ele sente algo o mordendo e quando olha para o chão percebe vermes, vermes bem diferentes do convencional. Jeorge grita e se desespera,ele começa a pular para pisar em alguns vermes, após isso Jeorge consegue escalar e subir para o outro lado.
"O que aconteceu com os seus sapatos ?" Perguntou A guia ao perceber que Jeorge com os sapatos comidos, usando apenas meias.
"Tem vermes lá embaixo" Respondeu Jeorge.
"Isso é ruim, qualquer um que venha por aqui vai ter que passar por isso" Comentou a guia.
Eles andam mais algum tempo até que ouvem alguém se aproximando era um dos mochileiros, ele estava sem a mochila e também estava sem os sapatos por causa dos vermes.
"Que bom você está vivo" Disse a guia.
"Sim, agora seria bom se voltássemos a entrada" Disse o mochileiro.
"Não é necessário, por aqui vamos conseguir ir até uma outra saída da caverna" Respondeu a guia.
"Eu não estou pedindo" Disse o mochileiro sacando uma arma.
Ele faz todos terem que voltar o caminho.
"Vamos continue andando" Não tenho a noite toda.
"Mas é a criatura ?" Perguntou Jeorge.
"Ela não vai mais causar problemas, não com isso" Respondeu o mochileiro sobre matar a Wyvern com sua arma.
Enquanto isso:
Marlon estava andando pela caverna até que da de cara com a criatura, pelo susto ele da um grande grito que ecoa por toda a caverna. Marlon pensa rápido e se esconde debaixo de uma pedra. Nesse momento um dos trigêmeos chega, ele não se intimida com a criatura e saca uma pistola para atirar nela, com poucos tiros ele a mata, Marlon só conseguia ver os pés dele mas fica animado por alguém ter matado a criatura o que anima Marlon. Logo o trigêmeos começa a falar no celular.
"Fábio aqui. E então, como está a situação ? conseguiu chegar na entrada Rodrigo ?" Perguntou o Trigêmeo Fábio.
Rodrigo responde.
"Certo. Fique aí e renda qualquer um que tente sair, o Marcos foi até a outra saída. Eu Perdi o contato com o meu irmão Mario mas caso consiga ligar para ele diga que a missão agora é procurar pelos civis, vamos fazer eles buscarem o tesouro para a gente " Disse o Fábio.
Marlon fica pasmo ao ouvir isso. Quando Fábio se vira ele da de cara com alguém. Marlon vê isso.
"Mas o que ? você não ouviu a conversa agora pouco ? " Perguntou o Trigêmeo.
A figura na frente dele não responde.
"Pouco importa, não faço questão de ter uma pessoa a menos para procurar para a gente" Respondeu o Trigêmeo.
Antes que ele possa atirar a figura faz algo e ele explode,ao ponto de seu sangue sujar o sapato da figura, Marlon fica aterrorizado com isso mas espera ela andar um pouco para ele poder sair do esconderijo, ele sai rapidamente torcendo que não a figura tenha o ouvido.
"Mas que droga tem um assassino aqui, um bem pior que esses caras" Pensou Marlon.
Ao entrar numa virada ele bate de frente com o homem de óculos.
"Você não acreditar os trigêmeos e os mochileiros estão planejando fazer todo mundo de refém" Explicou Marlon.
"Eu sei garoto, ouvi seus gritos e decidi voltar" Disse o homem de óculos.
"Por que os seus pés estão descalços ?" Perguntou Marlon.
"Fui atacado enquanto tentava ir pra saída alternativa" Respondeu o homem de óculos.
"Vem comigo" Disse o homem de óculos.
"Claro sr ..."
"Konrad, sou Simon Konrad" Respondeu Konrad.
"Achei as chaves do ônibus e essa arma perto do motorista e de mais um morto" Disse Konrad.
"E então, qual o plano ?" Perguntou Marlon.
"Se ele vão nos fazer de reféns,então não vão estar esperando alguém armado" Respondeu Konrad.
Nesse momento alguém põe a arma nas costas do homem de óculos, era o último dos trigêmeos vivo.
"Passem as armas" Ordenou Ele.
Konrad entrega a arma
"Você ? mas ... eu ... digo, você não havia morrido ?" Perguntou Konrad.
"Eram meus irmãos gêmeos" Disse o Trigêmeo.
"Nem tinha percebido" Disse Konrad.
O Trigêmeo os leva até a entrada da caverna, no caminho de volta Marlon percebe que a foice havia voltado para o lugar mas que estava ensanguentada.
"Aqui estão as chaves" Entregou o trigêmeo a Rodrigo, o mochileiro.
Ele abre o ônibus e tira de lá o reporter que havia dormido o tempo todo. Pouco tempo depois Marcos chega com os civis faltantes e todos são amarrados.
"Certo, estão todos aqui não é Cássio ?" Perguntou Marcos.
"Sim, acho que todos os civis" Respondeu Cássio.
"Sim, sabe onde está o meu irmão Fábio" Perguntou Cássio.
"Da última vez que eu vi ele foi quando ele quebrou o pescoço da moça que me flagrou. talvez a criatura deve ter matado ele também" Respondeu Marcos.
"Está bem, senhoras e senhores. Como podem ter deduzido viemos aqui atrás do tesouro de 12 milhões de reais, era para ser algo simples mas a criatura apareceu, e alguns acabaram morrendo. Saibam que vocês ainda podem sair vivos dessa mas vão ter que nos obedecer e procurar o tesouro em cada canto dessa caverna para gente, depois soltamos vocês " Explicou Rodrigo.
"Eu não volto naquela caverna" Disse Marlon.
"A criatura não vai ser um problema, estamos armados" Respondeu Cássio.
"Não é a criatura, tem alguém mais nessa caverna, alguém que matou o seu irmão" Disse Marlon.
"Mais alguém ?!" Disse Cássio.
"É verdade, eu vi o motorista morto à tiros e o seu outro irmão partido ao meio" Disse Konrad.
"Espera um momento" Disse Marcos.
Ele começa a contar o pessoal.
"Está faltando aquele velho, não me diga que ..." Disse Marcos.
Nesse o momento o idoso aparece e tenta enforcar Cássio com sua bengala, ele havia saído da caverna e se escondido debaixo do ônibus assim que viu Rodrigo sair armado da caverna. Cássio consegue se liberar e atira nele matando o idoso.
"É isso ? esse era o seu assassino misterioso moleque ?" Perguntou Cássio.
Ele tira uma faca do bolso e ameaça Marlon. Nesse momento o homem de óculos se levanta e tenta negociar.
"Espera, deixa essas pessoas em paz. me leva para procurar no lugar deles" Disse Konrad.
Nesse momento Cássio esfaqueia Konrad chocando a todos.
"Como podem ver não vamos exitar em matá-los se tentarem alguma coisa" Disse Cássio.
"Cássio" Disse Rodrigo apontando para a faca.
Cássio percebe que o sangue na faca estava roxo.
"Sangue roxo ?! pessoas não tem sangue roxo" Disse Cássio.
Nesse momento Konrad se levanta com um pulo e limpa o sangue que saiu de sua boca, seus olhos se abrem e começam a brilhar em roxo, como se estivesse fluindo energia neles, sua massa muscular começa a aumentar e assas crescem nas suas costas, rasgando sua camisa, seus óculos caem.
" É ele, o "O anjo da morte" " Percebeu Marlon.
"Eu sabia ! eu sabia que ele existia, aquele foi dito nos avistamentos como o anjo da morte" Gritou a garota de capuz surpreendendo a todos.
Ela começa a se ajoelhar e a cultuar o "anjo da morte".
"Você nada além de um cara com assas de morcego, se correu daquela criatura então não é grande coisa" Disse Cássio.
Ele pisa no óculos de Konrad, o homem com assas olhava com ódio para Cássio e para os outros dois bandidos, num piscar de olhos ele lavanta o braço provocando um corte na testa de Cássio.
"Chega !" Gritou Cássio.
Ele mira a arma e começa a atirar mas o homem consegue pular antes e começa a voar com suas assas.
"Impressionante" Comentou a guia.
Tarcilo começa a morder desesperadamente as cordas para se soltar.
"Dialog !" Gritou o homem com assas.
A foice,que estava fincada numa pedra na caverna começa a se mover e vem rapidamente para as mãos de seu dono. Os bandidos tentam atirar desesperadamente mas as balas não surtiam mais efeito, elas simplesmente não faziam dano. O homem aládo desce em alta velocidade entre Rodrigo e marcos e, com um giro, corta os dois com sua foice, causando desespero em todos ali. Em seguida ele olha para Cássius, que continuava atirando e avança contra ele até para frear na frente dele, e num piscar de olhos aparecer atrás de Cássio. Cássio havia sido partido ao meio e nem percebeu o ataque. Ao e virar o homem percebe Tarcilo com uma arma que ele pegou do chão, ele havia conseguido se desamarar.
"Parado ..."
Antes que Tarcilo possa terminar o homem aparece na frente dele em alta velocidade. O medo toma conta de Tarcilo, Konrad pega a arma das mãos dele sem que ele nem perceba e a ponta de suas começam e pressionar o pescoço de Tarcilo como se estivesse ameaçando decapitá-lo com as assas. Tarcilo sente a ponta da arma encostar no seu queixo, seu coração por uns instantes para, toda a sua vida passa por seus olhos, a única coisa que ele poderia fazer é esperar a morte com um tiro. A arma é disparada mas nenhuma bala sai, o homem havia tirado a munição da arma.
"Nunca mais voltem aqui" Ordenou o homem com assas.
Ele volta para caverna. Tarcilo cai no chão por causa do susto.
"E agora ?" Perguntou Jeorge.
"Acho que vamos fechar a caverna, dessa vez para sempre" Disse a guia.
FIM.