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Gênesis é uma boa adaptação de outras histórias de origem, mas insere várias coisas novas, uma pena que dita um tomo moralistas que seguiria pelo resto do velho testamento. Já apocalipse é uma excelente conclusão.
A obra literária de Gênesis pode ser bem descrita como o livro dos "inícios" ou dos "começos"; porquanto narra com clareza, precisão e sabedoria o "princípio" de toda a criação de Deus. A primeira expressão que aparece nos manuscritos na língua original da obra é a expressão hebraica bereshit, que significa "no princípio", e, língua portuguesa (Gn 1.1); sendo também o título hebraico do livro. Na Bíblia Hebraica os títulos dos livros costumam ser a primeira palavra, ou as duas primeiras expressões que aparecem no Texto Sagrado. Contudo, o título em português foi baseado no termo grego: geneseõs, como grafado na mais antiga e importante tradução grega das Escrituras (Gn 2.4; 5.1), a Septuaginta (muitas vezes apenas referida como LXX, dada a sua fama e valor milenar). Portanto, quer na forma hebraica quer na grega, o título de Gênesis designa perfeitamente o conteúdo da obra, pois trata sobretudo das origens. O termo ainda pode ser compreendido em várias passagens bíblicas como "genealogia" ou "história dos nascimentos". Ao longo de séculos e séculos de História até nossos dias, judeus e cristãos ortodoxos concordam que um homem, filho de hebreus, da tribo de Levi, do clã de Coate, e da Casa (ou família) de Anrão (Êx 2.1-10; 6.16; Nm 3.27; At 7.22), nascido no Egito, chamado Mõsheh, Moisés, foi o autor, narrador e compilador dos cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada (ainda que tenha contado com ajuda de escribas e amanuenses, conforme a tradição), que também formam a Torá, isto é, a Lei; o mais respeitado e sagrado livro dos judeus, também conhecido pelo nome grego Pentateuco, numa alusão aos "cinco livros" que formam um todo em relação à mensagem principal de Deus para seu povo, mandamento esse que foi vivido e enfatizado pelo próprio Messias, Jesus Cristo, o Filho de Deus: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência. Este é o primeiro e maior dos mandamentos. O segundo, semelhante a este, é: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'. A estes dois mandamentos estão sujeitos toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.37-40; Dt 6.5). A própria Bíblia defende a autoria mosaica do livro de Gênesis, considerando que em Atos 15.1 refere-se à circuncisão como um "costume ensinado por Moisés", uma indicação a Gênesis 17, ainda que isso possa também indicar certa medida de atualização escriba ou por parte de algum dos copistas da obra ao longo das era (Gn 14.14; 36.31; 47.11).
Propósitos O livro de Gênesis trata das principais "origens" do Universo, dos mais importantes "começos" em relação à História, à Humanidade, mas, sobretudo, ao povo de Deus na terra. A obra pode sr dividida em duas grandes sessões: A primeira, que diz respeito à história da Humanidade primitiva (Caps. 1 a 11). A segunda parte apresenta a história do povo específico e escolhido por Deus a fim de se tornar sua nação e gente de particular comunhão e zelo (Caps. 12 a 50). Moisés apresenta todo o conteúdo de sua obra de modo simples e prático; não tem a preocupação de provar coisa alguma, pois apenas escreve o que Deus lhe mandou dizer e essa a maior e mais evidente demonstração da verdade que envolve os relatos bíblicos. A Bíblia não é um manual técnico, filosófico, terapêutico ou moral; é a Palavra de Deus. E isso basta! Dez histórias são contadas, que podem ser bem identificadas no esboço geral da obra; sendo que algumas dessas histórias são sucintas ou condensadas; contudo, são decisivas para uma compreensão clara e acertada do conteúdo geral. Com certeza o autor usou fontes informativas, orais e escritas, pois seus relatos remontam aos tempos mais primitivos da origem da raça humana. Logo a partir de Gênesis e por toda a Torá, o Talmude e toda a Bíblia, a imensa Graça e Misericórdia de Deus ficam evidenciadas, muito acima da própria Lei. No magnífico evento da criação do mundo, a Graça é demonstrada mediante a maravilhosa provisão implementada por Deus para todas as suas criaturas. Na fenomenal criação do ser humano, a Graça do Senhor se manifesta no fato que ao homem foi outorgado o privilégio da semelhança com Deus. A Graça do Senhor é evidenciada até mesmo no grande castigo do Dilúvio. E a Graça de Deus vai buscar um homem chamado Abraão, escolhido única e exclusivamente por causa da soberania misericordiosa do Senhor e não por qualquer qualidade ou merecimento por parte de Abraão. Em todos os seus relacionamentos com os chamados Patriarcas, o Senhor demonstra grande amor fraternal e compaixão; e, por isso, sempre receberam muito mais favor, paciência e afeto do que qualquer um deles jamais conseguiria fazer por merecer. O livro de Gênesis é absolutamente fundamental para que possamos compreender todo o restantes a Palavra de Deus: a Bíblia. Gênesis é também uma obra que trata de relacionamentos, ressaltando a interação de Deus com a natureza e, sobretudo, com os seres humanos, e estes entre si. O livro é absolutamente monoteísta, tomando por certo e claro a existência de Um só, Eterno e Soberano Deus, digno, portanto desse nome: DEUS. A obra faz evidente oposição à ideia de que existem muitos deuses espalhados pelo Universo (politeísmo); à fé da possibilidade da não existência de nenhum deus ou divindade (ateísmo), e ao pensamento de que deus pode ser e estar em tudo o que existe (panteísmo0. Deus nos ensina através da pessoa de Moisés que Ele existe, é real, soberano; é amor, rico em compaixão e generosidade para com todos os seres humanos, e especial, para com seu povo escolhido. Gênesis também nos revela que Deus, em seu amor, sabedoria e soberania, estabelece - por iniciativa própria - "alianças" com pessoas escolhidas e seu povo amado, comprometendo-se a dar-lhes amor e fidelidade; e exortando-os a agirem da mesmo forma amorosa e leal para com Ele. Estabelece o sacrifício de sangue como única substituição possível de uma vida pela outra (Gn 22). Proporciona-nos o primeiro indício e que Ele mesmo proveria, a seu tempo, a redenção da pessoa humana dos domínios das forças do mal (Gn 3.15 em relação a Rm 16.17-20), com a definição mais remota, profunda e abrangente do que é fé (Gn 15.6). Mais da metade do capítulo 11 do livro de Hebreus, a chamada galeria da fé do NT, aponta para personagens reais, narrados em Gênesis.
Data da primeira publicação O primeiro livro dos Reis fala com exatidão sobre o período histórico em que Moisés viveu: "o quarto ano do reinado de Salomão em Israel" era o mesmo ano "quatrocentos e oitenta... depois que os filhos de Israel foram tirados da terra do Egito..." (1Rs 6.1). Como a primeira data citada era 996 a.C., a data do êxodo pode ser calculada como 1446 a.C. (considerando que o número 480 em 1Rs 6.1 seja literal). O período de 40 anos da peregrinação de Israel pelo deserto, que durou de 1446 a.C., até 1406, provavelmente foi a ocasião em que Moisés escreveu (e/ou ditou) a maior parte do que hoje chamamos Torá ou Pentateuco. Contudo, especialmente desde o início do século passado, um número crescente de estudiosos vêm afirmando com base em novas e grandes descobertas arqueológicas, tecnologias e melhores métodos e pesquisa e exegese, a existência de quatro fonte documentárias para a Torá, Lei. Os supostos documentos históricos, presumivelmente com datas entre o século 10 e 5 a.C., são denominadas "J" (de Jeová ou Iavé, o nome pessoal Deus no AT), "E" (de Elohim, o nome genérico plural em ênfase de Deus), "D" (de deuteronômico) e "P" (do inglês priestly, sacerdotal). Defende-se que cada um desses documentos revela características e teologia próprias, muitas vezes contradizendo as dos demais. Sendo assim, a Torá seria retratada como tecido costurado mediante varias histórias, poesias e leis. Essa teoria, contudo, ainda não consegue apoiar-se em evidências que possam der dadas como irrefutáveis e livres que qualquer engano. Pesquisas recentes ainda mais apuradas nos mais variados ramos da filologia, exegese, crítica textual, linguística, historia arqueologia, ciências das línguas originais e da literatura antiga, tendem a desfazer muitos dos interessantes e desafiadores argumentos usados constantemente para atacar as bases bíblicas mais tradicionais, em especial, a autoria mosaica da Torá (Pentateuco).