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Fazendas de Pthumerias
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Entre a vila de Pyroklastos e a capital de Pthumerias, se encontram os vastos campos de plantio, responsáveis por abastecer todos os pontos da ilha, através dos cultivos de arroz, batata, cenoura, legumes e frutas não tropicais. Também há campos de pastagem para animais, onde são adquiridos leite, ovos, carne e couro. O solo de terra magmática são muito férteis, por isso os campos sempre estão comportando sementes em crescimento, em qualquer época do ano.

Esses campos são divididos por fazendas, territórios de área igual e administrados por famílias escolhidas a dedo pela Família Real. Cada fazenda contém um casarão grande e construções menores para empregados, animais e colheitas.

Esses campos são cortados por estradas de terra, onde passam as carroças de transporte de produtos e pessoas, bem como uma linha de trem com alta tecnologia, o meio mais rápido de viajar entre a vila Pyroklastos e a capital de Pthumerias.

descriptionFazendas de Pthumerias EmptyRe: Fazendas de Pthumerias

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Algum tempo atrás...

  Tomando à frente dos demais Spades, um pequeno grupo de elite liderado por Garret, ás de espadas e líder da organização, perfurou os oceanos que circundavam os arredores de Pthumerias com um tecnológico submarino guiado por Leonard. Ao meio da viagem, o líder reuniu os tripulantes ao redor de uma mesa redonda no interior da sala de comando para uma reunião. Mascava tabaco como de costume, e mantinha seu comum sorriso despreocupado no rosto, além de sua característica bandana vermelha.

Ás de espadas, Garret

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 À sua direita, estava a irmã gêmea do ás, Pat. Mascava um chiclete cor-de-rosa com um largo sorriso no rosto, enquanto alternava conversar banalidades com Tzuyu e fitar o irmão, como se estivesse observando o que ele estava fazendo. Apesar de seu ranking de rainha de copas, é dito sua mente é despirocada e sua força é comparável a dos demais ases dos Spades .


Rainha de copas, Pat

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À direita de Pat, sua amiga próxima, de nome Tzuyu. Ocupando a patente de rei, após uma recente promoção, Tzuyu tem em seus olhos um ar de insanidade e é dito que não os pisca há anos. Revezou seu tempo entre conversar com Pat e encarar, de modo estranho, os corpos dos membros ao redor da sala. É dito ter o QI de uma porta e uma força considerável, apesar de dois degraus abaixo dos áses.


Insana treinadora, Tzuyu

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Encostado ao pé de Tzuyu, estava Doge, the dog. Um cachorro. Com uma katana, uma capa e um chapéu de samurai. Gastou seu tempo fazendo coisas de cachorro, como dormir a maior parte do dia, oferecer a cabeça para receber carinho e treinar esgrima.


Doge, the dog

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  À esquerda de Garret, estava Leonard Von Reinhardt. Um proeminente caçador de recompensas com uma recompensa maior que 1 bilhão de beli e ás de ouros da organização, impressionou através das missões e escalou rapidamente os ranks dos Spades.

  Ao fim da mesa, Jinji Hofuji, 6 de espadas da organiz-.

  - Espere, porque ele está aqui? - Perguntou Garret a Tzuyu, visto que a rei havia sido responsável por trazer o rapaz até ali.
 - Onde está o outro rei?

  - Ele estava doente. Nós tínhamos 5 lugares no submarino. E 4 pessoas. Trouxe o primeiro que achei pra completar o time.

  - ...

  Uma história peculiar, mas que vinda de Tzuyu, era completamente crível. Garret, por um segundo suspirou, voltando à seu habitual sorriso despreocupado.

  - Coisas como essa acontecem mais do que deveriam. Contudo.

  Garret arremessou um dado de seu bolso sob a mesa. Ele continha duas faces com um castelo e quatro faces com um símbolo de caveira. Porém antes do dado terminar de girar, o ás completou, fitando Jinji com os olhos:

  - Parece que trabalharemos juntos, parceiro. - Ao fim de sua frase, o dado caiu com o castelo para cima. Garret cuspiu o tabaco num pote, prosseguindo para um pequeno monólogo:

- Nosso adversário é um homem perigoso e ardiloso cujos atos precisam ser parados. Ele desenvolveu uma habilidade que o torna incapaz de ser detectado com haki de observação. Contudo, mesmo que não possamos detectar sua presença...

Hoje

- Podemos detectar a bagunça que ele causa.- Disse Garret, muito tempo depois, já nas fazendas de Pthumerias, como se estivesse completando a frase anterior. O Ás de espadas, do porto, detectou o "sumiço" de uma alma com seu poderoso haki de observação nas fazendas, guiando os Spades até ali. O local era composto por vastas fazendas que iam até o horizonte e uma aura gótica comparável aos melhor filmes de terror.

Ao chegarem ao local indicado por Garret, o grupo encontrou um corpo desfigurado deitado sob uma poça de sangue. Seus braços haviam sido costurados sobre as pernas e vice-versa, sua face esmagada, e suas roupas haviam sido arrancadas. A arma do crime havia sido uma pequena cruz, deixada enfiada na testa do corpo. O grupo se entreolhou, e Garret foi o primeiro NPC a se pronunciar:

- Leo, 6 de espadas, tem alguma aposta sobre onde devemos ir agora, parceiros?

Enquanto o Ás falava, Doge the dog farejou o chão em direção, como se algo o estivesse incomodando.

- Ele deve estar procurando um lugar para urinar. - Concluiu Tzuyu, utilizando um de seus dois neurônios.

descriptionFazendas de Pthumerias EmptyRe: Fazendas de Pthumerias

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Não sabia ao certo se era por causa do instinto de sobrevivência que sempre carregou ao longo da vida, mas sabia que todas as pessoas (e animal) presentes naquela embarcação eram fortes. Não era o comportamento, a aparência ou alguma espécie de aura pesada ou ameaçadora. Apenas sabia.

A forma como interagiam entre si, como a logística entre eles funcionava, era algo bagunçado, nebuloso, mesmo que existisse uma clara hierarquia. E estava aí algo o qual não sabia: como esse pilar de autoridade se sustentava com cabeças tão instáveis. Claro que existiam exceções, como o cuspidor e o rabudo misterioso, nicknames pobres que ia substituindo mentalmente na medida que ia descobrindo cada nome.

Sua ascenção acontecera de forma relativamente rápida na organização, embora sua diligência e pragmatismo o mantivesse quase que invisível perante os outros. Então não o surpreendera a incredulidade de Garret ao questionar sua presença ali. Na verdade, Hifuji até sorriu, coçando a nuca com uma das mão enquanto a outra tamborilava na sua coxa direita.

Era um sinal de que precisava fumar.

Manteve a atenção no discurso do ás de espadas, coletando um pouco mais de informações sobre o perigo pthumeriano que emergia na localidade. Era uma ameaça decretada a todas as instituições já estabelecidas, dessa forma o papel do homem ali em nada afetava suas verdadeiras convicções. As que a marinha enfiara nas suas entranhas uma por uma.

Estudara a geografia do lugar enquanto o deslocamento até às fazendas acontecia, registrando pra si qualquer informação útil que surgia ao seu redor. Até que o destino despontou na sua visão, abraçando-o com uma atmosfera melancólica, pútrida e pobre. Fechando seu discurso, Garret os direcionou a um cadáver retorcido, o qual Hifuji observou com uma atenção curiosa. Acendeu um cigarro ao mesmo tempo que o líder tomava a palavra novamente.

Pigarreando, enquanto ainda olhava para o corpo, o homem sugeriu.

Estas fazendas são meio de rota para a vila de Pyroklastos e lá existe uma catedral. Esse crucifixo na testa me parece uma boa pista. – Avaliou por um momento o cachorro farejar, tragando uma nuvem carregava, soltando-a logo depois. – A não ser que o faro do cachorro nos leve a algo mais interessante.

Puxou com vontade mais uma vez, queimando o resto da bituca. Ao soltar a fumaça, por um rápido momento, sua cabeça foi tomada por uma densa nuvem. Ao se dissipar com o vento lento e pesado do mar, um sorriso amigável tomava o seu rosto. Hijufi olhava para Leonard.

A mão que antes batia nervosamente a coxa agora pousava sobre a corrente do seu cutelo.

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Soundtrack :

Àquela altura do campeonato, já havia se enterrado o suficiente na Spades para ser óbvio que confiava plenamente em Garret. Ainda assim, estava curioso quanto à missão. Não era sempre que tantas forças se concentravam numa só tarefa, afinal.

Estava curioso quanto ao mistério, mas também preocupado. Pat geralmente ficava na linha com Garret presente. Só que, só de olhar para Tzuyu, já dava para perceber que ela era uma incógnita um tanto… Volátil. Doge era fofo e Hofuji parecia mais sério e profissional que ela, mas ainda assim sentia que não poderia abaixar a guarda.

Obviamente, não confiava no julgamento de Tzuyu. No entanto, a intuição de Garret era assunto diferente. Sabia que era algo praticamente sobrenatural, todavia não lembrava de ocasiões em que ela havia errado. Considerando sua confiança na intuição do Ace of spades, e também as presenças desconhecidas, Leonard manteve-se mais tímido e calado. Tratando-se de Garret, Leonard conseguiria conter-se e não fazer perguntas.

Já na cena do crime, a coisa já parecia mais ou menos delineada: estavam atrás de algum tipo de serial killer com capacidade de ocultar Haki da Observação. Algo que talvez fosse problema para Garret, mas para Leonard não fazia muita diferença. A questão era que, havia muita força mobilizada para a captura de um só serial killer.

Leonard retirou sua máscara, haviam muitos detalhes da cena do crime que deveriam ser analisados antes de fazer qualquer aposta e, para isso, queria por seus próprios olhos na vítima. Após retribuir o sorriso de Hofuji, Leonard que aquela altura era pura introspecção, manifestou-se.

- Da minha parte, apostas necessitam de mais… Premeditação - o caçador iniciou, recolocando seu capacete e certificando-se de que Blessing of the Abyss estava funcional - Temos que avaliar a temperatura corporal - prosseguiria, ativando True Sight no comprimento de onda infravermelho para avaliar se o corpo estava frio ou quente -, o aspecto do sangue - com uma mão tocaria a poça ao redor da vítima para saber se estava seco ou não - e a presença de rigor mortis - com a outra, tocaria um dos membros para avaliar a rigidez muscular - Afinal, dependendo de quanto tempo se passou, mais longe o alvo pode estar - prosseguiria, tendo certeza de que estava protegido pela armadura de eventuais armadilhas que pudessem ter sido plantadas no defunto. Tinha traumas com corpos que carregavam bombas, afinal.

Não era médico, mas supunha ainda lembrar o suficiente acerca do que havia lido sobre o assunto. Julgando três fatores, já que Garret não parecia querer compartilhar informações, tentaria calcular o tempo aproximado de morte ele mesmo. Sabia que a rigidez muscular aumentava gradativamente, chegando a níveis médios em torno de 4~8 horas, atingindo seu pico em 12 horas, e decaindo após o primeiro dia. Por exemplo, fosse uma morte recente, o corpo estaria de mole a mais ou menos rígido, com sangue mais fresco e temperatura mais elevada. Fosse uma morte ocorrida há 1 dia, o corpo estaria muito rígido, o sangue mais seco e a temperatura mais baixa. Fosse uma morte mais antiga, o cadáver estaria mole, o sangue seco e a temperatura igual ao ambiente. Fora os sinais de putrefação, claro.

Considerando diálogos anteriores, Leonard supunha que a formação - exceto Hofuji - havia sido planejada pelo de Espadas. Sendo assim, a presença do cão não deveria ser por acaso. Afinal, o alvo era capaz de ocultar seu Haki, não seu cheiro.

Por isso, caso conseguisse calcular o tempo da morte com menos de 12 horas, Leonard discretamente protegeria a todos com Gravitational Lensing, retiraria o crucifixo da testa da vítima, entregaria para Doge farejar e diria:

- Considerando que a morte não aconteceu há muito tempo, aposto que Doge consegue rastrear o alvo - concluiria, agachado, procurando fornecer o crucifixo para que o doguinho cheirasse.

Caso o tempo de morte fosse muito elevado, Leonard acharia menos provável conseguirem rastrear o cheiro do alvo pelo crucifixo de forma confiável. Sendo assim, sugeriria que também seguissem em direção à igreja mais próxima, claro, levando a arma do crime, que seria extraída com a mesma cautela que acima.

- Considerando que a morte já é mais antiga, aposto que o cheiro já deve ter sido dispersado além da confiabilidade - concluiria, olhando para o crucifixo em mãos - Acredito que seja provável que alguém da igreja poderia identificar o objeto - finalizaria, olhando para Garret.




Infos Úteis :

@Night @Fembotaura

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Em algum lugar dos céus de Pthumerias

- Capitão, você realmente acha vir pra Pthumerias com os rumores é uma boa ideia?

- Rumores? - Perguntou o capitão. Ele parecia não saber do que se trata.

- Não leu os relatórios? -

- Mas é claro sim. Estou lendo um bem agora.

-...

-...

- Capitão.

- Sim.

- O relatório está de cabeça para baixo.

Disfarçadamente, o capitão virou o jornal para o lado correto.

- Uhum ... Aqui diz que Pthumerias é composta por vulcões, alguns deles ativos. Tem um bem grande no centro da ilha. Devemos achar algumas fontes termais por lá. Parece um bom lugar pra relaxar numa noite como hoje.

- Capitão.

- ?

- Essa é a página de trás do relatório. Poderia virá-lo, por gentileza.

- Mas é claro.

No momento que o capitão virou o jornal para frente, um conveniente pássaro passou por ali, arrebentando o papel completamente.

- E lá se vai o relatório. Uma pena, mas vamos prosseguir com o plano.

- Capitão.

- ?

- Vou descer aqui.

- O que houve ?

- Nada em particular. Ainda. Vou despojar o lixo comigo. Tente ficar bem, capitão. E não se esqueça de mandar o dragão-táxi Carrara de volta assim que pousar.

- Certo, até mais.- O capitão suspirou. - Depois de tanto trabalho, finalmente um pouco de descanso.

Fazendas de Pthumerias.

Enquanto Hifuji e Leonard davam seus diagnósticos sobre a situação, Garret e Pat escutavam com atenção. Tzuyu parecia observar Doge atentamente, enquanto seus dois neurônios brigavam para ver qual dos dois estava certo.

"Ele está farejando ou procurando um lugar pra mijar?"

Tanto Garret como Pat notaram o ponto trazido por Hifuji.

- O cruxifixo é uma pista óbvia. Todavia, esse cachorro. - Garret

- Esse padrão... É estranhamente familiar. - Pat

Garret, contudo, pareceu focar um pouco mais nas conclusões de Leo, talvez por conta da confiança já criada um no outro.

- Afiado como de costume, parceiro.- Garret pegou mais um pouco de tabaco de um saquinho, começando a mascar mais um pouco. - A morte ocorreu há algumas horas atrás, no exato momento em que estávamos no porto. Assim como... - Garret começou uma pequena contagem. - Uma, duas, três pessoas caíram por agora na catedral.

- Doge, espere - Gritou Tzuyu. O cachorro, então, parou de farejar em frente, virando-se de lado e urinando num pedaço de pau ali por perto. O que para muitos parecia uma ordem aleatória, tinha um significado a mais para Leonard. Havia uma armadilha por ali, uma espécie de mina terrestre, e não só ali, como espalhada por vários cantos. Precisariam ser cuidados.

-Aww. - Bocejou Tzuyu. - Estou ficando sonolenta. Deveríamos ter vindo mais cedo. - Mesmo sentimento estranhamente compartilhado também por Hifuji, apesar de ser esperado que os cigarros tivessem efeitos opostos.

- As pistas apontam para a catedral. - Concluiu Garret. - À exceção de uma.

Após urinar e farejar um pouco o crucifixo, o cachorro voltou a apontar para o norte, latindo:

- Au! - Como um cachorro COOL, ele apenas latiu uma vez. E não apontava para nenhum lugar nas fazendas, mas um distante norte.

- Ele está apontando para os subúrbios. - Complementou Pat. - Estou sentindo.., que possamos achar algo por ali.

Ao fim, Garret concluiu para Leonard:

- Está afiado hoje, parceiro. Nesse caso, deixarei o próximo passo em suas mãos. Iremos juntos? Nos dividiremos? Como será a divisão? Deixarei em suas mãos.

Garret parecia confiante e despreocupado. Pat deu um leve sorriso, ainda que tivesse um claro e anormal semblante de preocupação. Do outro lado, Tzuyu aproximou-se de Hifuji, puxando conversa:

- Há um estranho ar frio no ar, não acha?

Enquanto os Spades investigavam, algo caiu, do céu, à frente deles. Caso se aproximassem, veriam que se tratava de um barril, que havia pousado convenientemente sobre uma escultura de feno com formato de jacaré. Como ele havia caído ali? Porque diabos havia uma garota, de nome Enza, naquele barril? Como, e porque ela havia parado ali? Porque havia um táxi com asas de dragão voando nos céus? Porque haviam outros dois barris junto com ela, contendo as inscrições "BB" e "LD"? O que haveria dentro deles? Muitas perguntas sem resposta, algumas das quais podiam ser respondidas pela própria Enza, agora diante de alguns dos mais poderosos figurões do mundo.

***

PS: Se quiserem usar esse post pra postarem mais de uma vez e se "conhecerem", fiquem à vontade.

@Father @Keel Lorenz @Fembotaura

Última edição por Night em 29/11/2022, 23:05, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Marcações)

descriptionFazendas de Pthumerias EmptyRe: Fazendas de Pthumerias

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- Dlanor... navio... não sabe pilot-

Expulsa de um sonho mais real do que gostaria, Enza acorda com a abrupta aterrisagem de seus aposentos. Assustada, instintivamente ergueu a cabeça para fora do barril, abrindo apenas uma pequena fenda para olhar o que estava acontecendo do lado de fora. Coisa que qualquer um com dois olhos seria capaz de perceber mesmo a distância.

Imediatamente reparou na presença de dois barris e... pessoas das quais apenas tinha ouvido falar até aquele dia. Aparentemente estava na zona rural de alguma ilha aleatória. Os detalhes sobre Pthumerias e toda a atenção que a ilha estaria recebendo nos próximos dias era algo que parecia ser possível apenas em seus delírios. Enza não fazia a menor ideia no que havia se metido por simplesmente ter aterrissado ali, mas ela sabia que aquilo provavelmente era algo digno de ser parte do plot central.

"Devo agradecer Dlanor quando nos encontrarmos novamente. Se ela não tivesse roubado o Argus, provavelmente ainda estaria preso em algum plot B de uma ilha aleatória da Grand Line."

Pensou, recordando-se dos acontecimentos. Não muito depois de se alojar em uma nova ilha da rota 2, sua stalker havia lhe encontrado e roubado seu navio durante a noite, provavelmente acreditando que aquilo impediria a caçadora de recompensas de fugir dela novamente. Mal sabia Enza que sua irmã apenas estava se aventurando na cabine do capitão quando acidentalmente esbarrou em um dos mecanismos que fazia o Argus zarpar, colidindo com um rochedo próximo. Naquele exato momento, Dlanor provavelmente ainda estava usando suas poucas economias para reparar os arranhões nos casco (porque é claro que um navio rank-b não seria destruído por um rochedo qualquer, obviamente) e garantir que o navio estivesse nas melhores condições possíveis quando o encontrasse Enza para devolve-lo.

A garota valorizava a herança de Rose e normalmente não deixaria algo assim passar batido, mas tratando-se de sua irmãzinha Enza confiava que o navio estava em mãos decentes o suficiente para fugir daquela ilha antes que Dlanor atrapalhasse seus planos novamente de alguma forma. No fundo ela sabia que veria o Argus de novo e poderia simplesmente pegá-lo de volta quando surgisse a oportunidade.

Deixando isso de lado, voltou para dentro do barril, pegando a máscara branca de Dlanor e colocando seu Ghost Hood para ocultar parte de sua aparência. Se soubesse que literalmente seria jogada na porta dos protagonistas teria se preparado melhor para o momento, mas era para isso que treinava dia e noite: para soar o mais terciária possível. Enza conhecia Garret, Pat e Leonard das várias histórias de Rose, mas nunca deu atenção demais aos detalhes porque sabia que sua mestre adorava enfeitar suas histórias para parecer mais grandiosa diante de seus pupilos. Uma invasão à uma prisão da marinha para resgatar uma vidente com a ajuda de uma toupeira bizarra? Isso tudo sem ser percebida? Pfft. A simples imagem daquelas histórias era fantasiosa demais para atrair nada além de um sorriso.

E esse era um dos motivos pelo qual a admirava tanto. "Quando crescer, quero ser capaz de contar histórias que pareçam tão surreais quanto essas!" No seu caso, claro, sendo diferente: histórias reais de como ela havia salvo o mundo agindo por de baixo dos panos.

Dois mini hollows desapareciam por de baixo de seus pés, atravessando o barril por baixo até chegar no subsolo. Guiaria remotamente os dois até os outros barris para ver o que havia dentro deles, dessa vez genuinamente sem a intenção de ser percebida. Porém, no caminho acabou percebendo o que parecia ser a figura de um jacaré. O vislumbre foi tão rápido que não percebera os detalhes, sendo incapaz de conter seus instintos. Rose por anos havia lhe alertado dos perigos daquela fera, e por mais que no fundo "soubesse" que aquilo não passavam de fantasias da sua mestre, não podia deixar de concordar que aquelas criaturas selvagens eram imprevisíveis. Precisava domá-la o mais rápido possível.

Saltou para fora do barril, gritando:

- VÍL CRIATURA, SAIBA QUE DIFERENTE DE MINHA MESTRE EU POSSUO AS FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA ENFRENTÁ-LA!

Encarando a cena diante de si, ficou parada ali. Havia pousado com a mão segurando uma ponta do Ghost Hood, pronta para executar alguma ilusão quando finalmente percebeu a realidade. Conteve a vontade de olhar para atrás, ativando seu Haki da Observação brevemente apenas para ter uma noção de quem havia visto e entendido o que aconteceu. Aquela pessoa precisava ser silenciada. Uma iminência das sombras não podia ter esse tipo de história espalhada a seu respeito. Tinha uma imagem a zelar, e aquele não era momento de agir como figurante. Não diante daquelas pessoas, não naquelas circunstâncias... Provavelmente...

"Oh, um dragão..." Percebeu instantes depois, mudando completamente o foco. "...Será que consigo domá-lo com meu poder atual?" Um de seus objetivos era obter um dragão. Animal nenhum representaria melhor o poder e esplendor que ela gostaria de exibir para seus inimigos como iminência das sombras.

"...Se bem que ele parece pertencer a alguma companhia taxista." Mesmo com a popularidade de Ubers em alta, Enza gostava do teor clássico que alguns taxis tinham e respeitava a força e determinação que eles possuíam mesmo com a gasolina em alta e a falta de aplicativos para facilitar seu trabalho. Sentindo pena do dono daquele incrível taxi, desistiu novamente. Poderia encontrar outro dragão no futuro.

Estivera tão imersa em seus devaneios por aquele momento que acabou esquecendo de se comunicar com alguém ou guiar os hollows. Tantas coisas haviam acontecido em sequência que Enza decidiu deixar que eles iniciassem o diálogo. Decidiria qual papel iria seguir depois disso. Por hora, estava apenas admirando o dragão com uma expressão simpatética coberta pela máscara branca. Depois de alguns instantes, botaria os hollows em curso novamente.

descriptionFazendas de Pthumerias EmptyRe: Fazendas de Pthumerias

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Leonard ainda estava submerso em seus pensamentos, calculando o tempo de morte da vítima, quando pode ouvir um comentário distante daquelas profundezas analíticas. Foi então que uma pequena luz acendeu em algum lugar do seu mundinho interior. Não passava de uma hipótese, claro, mas tudo se alinhava bem demais para ser verdade.

Fruto de suas leituras e maratonas de séries criminais, Leonard sabia que serial killers podiam apresentar rituais e técnicas bastante únicas quando matavam suas vítimas. Um desses era o de transformar o corpo em uma espécie de obra de arte macabra. Algo que possivelmente acontecia por conta de desejos em se expressar ao mundo. Pat parecia reconhecer vagamente algum padrão naquela “obra-prima” e, por isso, Leonard questionava-se:

“Quais as chances de ela ter encontrado justo o mesmo serial killer, depois de um tempo longo suficiente para que nem sequer reconheça direito o autor de um ritual tão específico?" - disse mentalmente, já imaginando uma possível explicação que eliminaria a casualidade daquela situação.

O nome da resposta estava prestes a emergir de seu subconsciente, quando sua atenção - e face - voltaram-se para Garret, que parecia querer lhe dizer algo. Prestando total atenção no de Espadas, os acontecimentos pareciam se encaixar de uma forma muito agradável para que fosse simples coincidência.

Era uma sensação que estava lhe incomodando do fundo de sua mente desde o início da viagem, mas que até então não havia conseguido trazer à tona de uma forma clara. Só que, diante das novas falas do Ás, a coisa pareceu subitamente materializar-se: era atípico de Garret dividir tão pouca informação acerca de uma missão tão importante como aquela. Ainda mais considerando o contexto político da ilha, seria simplesmente muita despreocupação caçar um serial killer aleatório por aí. Despreocupação demais até mesmo para alguém como Garret, que geralmente sempre está atrás de poder como o que a arma misteriosa poderia conceder. Ele deveria conhecer o assassino muito bem. Bem o suficiente para saber pelo menos qual era a intenção dele com toda a situação ao redor da família real.

“Então foi com o Haki que ele nos guiou até a cena do crime” - Leonard cerrou os olhos, imaginando uma cena em que o assassino era invisível, mas as vítimas que morriam inexplicavelmente, não.

Mais uma vez antes de materializar a resposta, a situação com Tzuyu e Doge acabaram lhe roubando o foco. Normalmente estaria irritado com os aparentes descompassos em seu planejamento. No entanto, ele também havia contabilizado a mesma hipótese que Tzuyu: achava pouco provável que o cão fosse simplesmente captar o cheiro do alvo no ar aleatoriamente. Por isso, havia incluído o crucifixo em seus procedimentos e apostado que o cão conseguiria rastrear o alvo, não que já havia captado seu rastro.

Somando o fato miccional com a percepção acertada da presença de minas terrestres no local, Leonard começava a mudar sua opinião inicial sobre Tzuyu. Ela não parecia ter mais do que dois neurônios, mas seus instintos certamente pareciam bastante afiados. Bom, pelo menos até certo nível.

- Não se movam!! O campo ao nosso redor está minado! - em tom de urgência, Leonard elevaria a voz para que todos do grupo ouvissem - Vou nos fazer flutuar pelos ares. Considerando que minas terrestres são ativadas pela pressão no solo, só não derrubem nada e tudo deve ficar bem - finalizaria com um estalo de dedos, utilizando Dark Field e Dark Surge para fazer todos voarem sob seu comando. No pior dos casos, tentaria erguer um Gravitational Lensing para proteger todos.

Ignorando o sono de Tzuyu, que não parecia ser das pessoas mais objetivas e, consequentemente, sujeita a comportamentos descontraídos demais para uma situação tão tensa quanto aquela, Leonard retornou às suas deduções junto a Garret. Num nível puramente objetivo, o de Espadas estava correto: o próximo passo deveria ser correr para a catedral. Todavia, em níveis mais sutis, a intuição de detetive de Leonard dizia que o caminho para a mente responsável por aqueles acontecimentos era outro.

Tendo isso em mente, Leonard continuou agachado para que Doge pudesse farejar o crucifixo. Daquela vez, porém, ele pareceu efetivamente encontrar um rastro. Considerando que Pyroklastos ficava ao sul da ilha, e que agora estavam nas fazendas, que se situavam entre o sul e a capital, no centro, o norte até poderia significar "em direção ao subúrbio". No entanto, em última instância também significava mais perto da capital. Algo que, dada a situação com a arma ancestral, seria bem típico do notório inominado em questão.

Rainhas de Copas emocionadas à parte, àquela altura já estava claro para Leonard que havia múltiplos agentes assassinando pessoas. Pelo menos dois: um que havia tocado e usado a cruz como arma - daí o rastro captado por Doge - e outro que havia acabado de matar na catedral. Leonard só não conseguia entender - ainda - como estavam apagando seus Hakis com precisão suficiente para enganar até mesmo Garret.

- Sério? - Leonard deixaria escapar após o elogio do ás, passando a mão no cabelo imaginário para prendê-lo atrás de sua orelha imaginária sobre o capacete - Assim você me deixa sem graça - prosseguiu, também levando a passagem do bastão da missão como um elogio.

Apesar das distrações causadas por Garret - que, aliás, poderiam muito bem ser propositais em favor de distraí-lo quanto a situação com Pat e seu ex -, Leonard procurou manter-se atento às reações de todos os indivíduos do grupo, principalmente a Rainha de Copas. Pat podia ser meio ablublublé das ideia, mas, assim como Tzuyu, compensava em instintos afiados - até porque, do contrário, jamais teriam sobrevivido para chegar a cargos tão altos. Só que, dessa vez, ela parecia mais emocionada que o normal, algo que facilmente explicaria a aparente relutância de Garret em falar mais sobre o caso.

Ponderava já qual seria o estado mental resultante de Pat num hipotético encontro com Edwin. Duvidava que a presença de Garret pudesse de fato neutralizar despirocamentos e crises de pelanca daquela magnitude, por isso cogitava enviá-la propositalmente na direção supostamente oposta a Joker. A incógnita restante para resolver em qual alternativa apostar, no entanto, era se alguém como Pat seria subitamente capaz de um jogo mental daquele nível - de propositalmente parecer emocionada em relação a direção errada para ser enviada na direção certa - por amor. Estava prestes a bater o veredicto em favor da… Simplicidade de Pat, quando algo surpreendentemente caiu dos céus.

Os barris, o táxi e, eventualmente, a garota que surgiu de um deles, gritando, foram um pouco demais. Leonard estava quase tonto de tanta informação nova para processar, porém, foi tomado por uma sensação de familiaridade quanto a capa dela. No fim, acabou não dando importância, já que sua aparência era comum demais e poderia ter visto algo semelhante em literalmente qualquer lugar no passado.

- Bem… - com as sobrancelhas erguidas, ressurgiria do antro que eram seus pensamentos - Acho que antes de nos dividirmos para prosseguir, seria prudente que lidar com aquela ali, não é? - voltaria-se momentaneamente para Garret.

No entanto, dois seres, dos quais com certeza não conseguiria esquecer, apareceram. Até Rose estava em Pthumerias? Porque seus fantasmas acompanhavam aquela garota esquisita? Qual era a conexão dela com a chapeuzinho ceifeira?

- Rose? - dirigiria-se inicialmente aos dois mini-hollows reconhecíveis - É o Leonard. Onde você está? - prosseguiu, até mesmo um tanto preocupado, já que fazia muito tempo que não tinha quaisquer notícias de sua ex-colega de equipe.

Momentaneamente cogitando a possibilidade de que, talvez, os mini-hollows não conseguissem verbalizar respostas, voltou-se para a garota no barril. Considerando que os fantasmas pareciam estar juntos dela, ela deveria saber algo.

- Ei, garota, quem é você? - num súbito e incomum pico de extroversão, Leonard elevou a voz. Tinha seus motivos - Onde é que está Rose? - indagou, imaginando que ela deveria ter se escondido para fazer sua projeção astral e investigar melhor os arredores com seus fantasmas.




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Diante da inesperada pergunta de Leonard, Enza finalmente deixa o dragão de lado para dar atenção aos Spades. "Estranho..." De todos envolvidos com o alto escalão da organização, aqueles talvez devessem ser os mais familiarizados com a situação de sua falecida mestre. Mesmo que tentasse usar seu haki para detectar alguma mentira, a garota sabia que não haviam motivos para mentir ou esconder o que aconteceu. Não para Enza.

Embora não estivesse em casa no momento do assassinato, Enza sabia que eram poucas as pessoas capazes de vencer sua mestre em um combate aberto e sem causar alarde na vizinhança. Ela tinha deixado de responder aos chamados da Spades por anos para viver uma vida livre com as duas irmãs, era natural que a organização em algum momento fosse atrás dela para garantir que as informações que possuía continuassem secretas. O que Enza nunca conseguiu entender no entanto, era porquê ela e sua irmã haviam sido poupadas. Uma pessoa capaz de matar Rose facilmente conseguiria encontrá-las e executá-las, e mesmo que Enza não levasse as histórias de sua mestre a sério, ninguém de fora tinha como saber disso. As chances da pequena atriz saber algo sobre eles era enorme, e mais do que nunca ela tinha um motivo óbvio para expô-los: vingar sua mestre.

- Morta. - Respondeu friamente, ignorando as outras falas ditas até então e materializando um fantasma na forma de uma carta: um às de copas - Algo parecido com isso foi deixado junto do seu cadáver, achei que vocês pudessem saber algo a respeito - Terminou jogando a "carta" abaixo de onde estavam flutuando os Spades mantendo uma aura estiloza que não combinava com a cena que tinha acabado de fazer momentos atràs.

Era a assinatura da Spades deixar cartas equivalentes ao ranking do executor junto do cadáver. O que era incomum no entanto, era que nenhuma parte do corpo tinha sido transportado para provar a morte de Rose, nem mesmo algum de seus pertences. Para Enza, isso só podia significar que tratava-se de uma pessoa que não precisasse provar nada por ser de confiança e pertencer. Isso ou o buraco era muito mais fundo do que tinha imaginado.

Estava tensa. Mesmo com sua usual despreocupação, era impossível ficar à vontade depois do que tinha acabado de falar. Usar seu haki contra todas aquelas pessoas juntas era um esforço fútil que não se deu ao trabalho de fazer. Talvez sua sinceridade e ausência de intenções hostis até então fosse o que ela precisava para continuar aquele diálogo. Talvez as coisas não fossem tão simples quanto tinha imaginado a princípio, talvez eles soubessem de algo que ela não sabia ou não tinha dado a devida importância. Enza não seria convencida por qualquer coisa que dissessem a ela, não quando o assunto em questão era tão importante quanto seu sonho de se tornar a iminência das sombras.

Levantando as duas mãos num gesto apaziguador, inclinaria a cabeça para que os hollows se movessem na direção dos barris. Caso as negociações fossem interrompidas por algo inesperado ou eles simplesmente não tivessem mais interesse em dialogar, Enza estava preparada para sacar a Mask of Deception em forma de escudo e se defender imediatamente de qualquer coisa que viesse em sua direção.



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A certo nível, Hifuji havia sido abençoado pela sua tragédia de vida com o dom do pragmatismo ignorante.

Em poucas palavras, o homem olhava para tudo com tanta ignorância, falta de referência e simplicidade que o tornava prático e direto.

O que acabava por se aplicar naquela mixórdia de acontecimentos.

No entanto, algo o qual não pôde deixar de perceber, era a sensação que o cenário fúnebre estava lhe causando, e a aproximação de Tzuyu, seu bocejo e suas palavras foram o bastante para decidir trazer à tona tal detalhe para o restante.

- É possível que o ar esteja contaminado com algo. - Apontou para a garota, não conseguindo conter o escancaro de sua boca. - Nós dois estamos com sono e devo dizer que não é culpa d- - Quando ia complementar que sua resistência o permitia ficar três dias sem dormir, mais um bocejo acometeu Hifuji, enquanto seu comentário se somava às outras conjecturas.

Desistindo um pouco da comunicação e partindo um pouco para a ação, com receio de estar alheio a qualquer que fosse a ameaça, o homem mergulhou os arredores com o seu HdO, atento ao seu entorno ao mesmo tempo em que Leonard confirmava a existência de minas e lançasse-os ao ar com seus truques gravitacionais. Enquanto se protegiam de eventuais surpresas, notando que um plano de atuação não anulava a validade do outro, o caçador infiltrado somou à discussão.

- Mesmo que a pista da catedral se enfraqueça com os instintos do mijão aqui, posso ficar a cabo de varrer o lugar e eliminar as possíveis dúvidas. Tenho a impressão que quanto mais tempo ficamos parados, mais...

Dessa vez não foi um bocejo que interrompeu o homem, foram três objetos vindos do céu, penetrando no seu raio de haki. Vibrando o seu braço em um curto movimento na corrente, Hifuji sacou o cutelo, que até então pousava sobre suas costas de forma diagonal, e o pôs em riste à frente do seu corpo.

- ... mais estranhas as coisas ficam.

Adicionou, batendo com a outra mão o maço de cigarro na coxa, sacando habilmente um deles e pondo na boca. O acendeu enquanto mais uma confusão de interações aconteciam entre os outros, tragando pesadamente e mantendo a postura de ataque.

Nada do que era dito lhe chamava a atenção considerada sua pouca influência naquela organização. O que dizia respeito à sua vida antes de se infiltrar na Spades, bem, resumia-se a matar, reportar e matar. Algo que sublinhava seu desinteresse eram especificamente as pessoas ali. Personalidades um tanto instáveis e levianas para cargos tão relevantes. Exceto por Leonard, que mostrava levar um pouco mais a sério o que acontecia.

Já havia dado sua sugestão de ação, se dispondo a cobrir a catedral para que, mesmo que a pista fosse fria, tivessem alguma resposta quanto aos desaparecimentos de auras e eliminassem a dúvida. Aguardaria novas instruções, mantendo sua guarda alta e seu haki ativado, enquanto fumava o seu bom cigarro.

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Não poderia disfarçar: a notícia foi como um balde de água fria. Fazia tempo que não tinha notícias de Rose, porém sempre imaginou tratar-se das consequências da deserção. Tanto potencial desperdiçado... Rose morreu tão cedo. Algo que não lhe chocou nem um pouco menos, porém, foi a suposta autoria do assassinato pelo Ás de Copas.

- Huh… - balbuciaria, contraindo as sobrancelhas em total confusão - Aqua ter assassinado Rose é algo difícil de imaginar. Sem falar que não recebemos a notificação de qualquer coisa relacionada com Rose há um bom tempo. Não é? - prosseguiu, levando a mão ao queixo e voltando-se para Garret e Pat, indagando-os sobre o assunto - Bastante suspeito… - completou, pensativo, imaginando que aquilo poderia ser obra do Joker. Só que não conseguia pensar em motivos para tal - Não sei qual tipo de relação vocês tinham, mas meus pêsames. Ruby Rose era uma boa amiga e companheira de viagens - finalizou, meio cabisbaixo.

Naturalmente, estava atento a todos os subordinados e superior. Afinal, para Leonard os dois novatos, Jinji e Tzuyu, mas principalmente Tzuyu, ainda estavam em estado probatório. Todavia, foi ouvindo a conversa dos dois de fundo que percebeu a teoria de Hofuji com outros olhos. Afinal, sendo o suspeito Edwin “Joker” Vancleef, armas bioquímicas daquele tipo não eram nem um pouco distantes do seu modus operandi. Até porque seu último ataque ao QG do Spades tinha sido justamente com algo do gênero.

Blessing of the Abyss devia estar protegendo-o dos efeitos da suposta droga, mas era possível que até mesmo o de Espadas caisse sob seus efeitos. Afinal, eventualmente até mesmo ele aspiraria a dose necessária para sobrepor sua resistência. Por isso, utilizaria suas perícias de Navegador para analisar se havia ventos e para qual direção sopravam. Se houvesse brisas soprando em uma direção, era sinal de que alguém deveria ter plantado as armas em um ponto estratégico para que o gás sonífero fosse carregado até ali. Não houvessem brisas, os difusores provavelmente deveriam estar escondidos em algum lugar próximo.

Tratando-se da primeira hipótese, Leonard utilizaria Dark Disturbance para discretamente passar instruções ao Tesserato e criar uma cúpula de vento invisível com um furacão remodelado de um Eye of the Storm imbuído por Invisible Air. Isso deveria ser capaz de bloquear os gases que eram carregados pela brisa externa e proteger seus aliados.

Tratando-se da segunda hipótese, Leonard utilizaria Dark Disturbance para discretamente passar instruções ao Tesserato e criar ventos fortes o suficiente para levar o gás sonífero para longe. Cooling e Heating Module seriam utilizados para criar diferenciais de pressão e fazer ventos soprarem na direção que Leonard achasse mais conveniente para descartar o gás venenoso.

- Considerando que três acabaram de morrer por lá, suponho que deva haver mais de um responsável por esses eventos - ressurgiria da instrospecção causada pelo seu foco em conjurar habilidades - Então, concordando com o sr. Hofuji, acho necessário que nos dividamos… - pausou momentaneamente, encarando todos no local um a um - O sr. Hofuji e a srta. Pat podem ir para a catedral, enquanto eu, Garret e Doge devemos seguir sentido Norte - voltaria-se para Tzuyu - Quanto a você, srta. Tzuyu, diria que Doge seria um menino obediente sem sua presença? Prefiro que vá para a catedral para equilibrar um pouco as coisas, mas se for necessária sua presença para que Doge rastreie adequadamente, deve vir conosco - finalizou, ainda um pouco aéreo, conforme certificava-se de que todas as suas técnicas estavam funcionando adequadamente.

Foi então que relembrou-se do último problema que faltava resolver. A garota perdida no barril. Considerando sua conexão com Rose, sentia certo dever em pelo menos ajudá-la a sair de Pthumerias. O local era especialmente perigoso naqueles tempos turbulentos.

- Ah sim, dado o choque da notícia terrível, acabei não me apresentando - Leonard chacoalhou levemente a cabeça, como se tentasse limpar seus pensamentos - Sou Leonard von Reinhardt, Ás de Ouros. A senhorita seria? - daria uma breve pausa, esperando pelo nome da garota no barril - Imagino que deva ter noção dos boatos que cercam essa ilha recentemente e do quão perigoso seria permanecer sozinha aqui - prosseguiria, lentamente voltando-se para Garret - Considerando que ela até mesmo conseguiu adquirir os poderes de Rose, acho que ela poderia ser uma boa adição ao time da catedral. Assim Tzuyu poderia ir conosco, dividindo em dois grupos de 4 - finalizaria, esperando que a intuição sobrenatural de Garret e, possivelmente, alguma aposta resolvesse a situação.




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@Father @Night

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- Esses fantasmas, Rose?! -  Exclamou Pat, em um misto de surpresa e confusão. Enquanto isso, Garret observava a movimentação dos pequenos seres com cautela. Eventualmente, Leo tomou as rédeas da situação, enquanto Garret e Pat observavam, particularmente intrigados com a carta. Nine e Aqua, apesar de uma grande desconfiança inicial por parte dos ás originais, haviam provado sua lealdade, em especial após os eventos de Impel Down. Tzuyu mantinha-se próxima a Hifuji, confusa. Desta vez, todavia, era um comportamento compreensível, visto que a atual rei ainda fazia parte dos escalões intermediários dos Spades no sumiço de Rose. Enza, por outro lado, ao vasculhar os barris com seus fantasmas, notou que um deles continha lixo orgânico, enquanto o outro, o "bb", parecia conter uma espécie de lixo líquido.

- Essa carta... Não acredito que tenha sido Aqua-chan... - Raciocinava Pat, com uma mão ao queixo. - Isso só pode significar, Edwin.

A rainha de copas então demonstrou uma expressão de nervosismo, enquanto Garret fazia um sinal positivo com a cabeça, antes de lançar seus palpites.

- Há algo errado. Rose desapareceu durante a invasão de Impel Down. Mas naquele tempo, o Joker já não era um de nossos membros.

- E então?

- Não podemos tirar conclusões precipitadas. Ademais, se quisermos realmente saber o que aconteceu...

Garret, contudo, não concluiu sua frase. Aquilo já devia ser suficiente para quem ele queria como receptor a entendesse. No outro lado, Hifuji trocou algumas palavras com Tzuyu, que concordou com as afirmações do rapaz:

- Agora que você falou, tudo isso realmente soa bem esquisito. - Concluiu Tzuyu, também lançando um bocejo deselegante, bem próximo ao rosto do rapaz. No meio tempo, Leonard ativou seus poderes gravitacionais, afastando da região um misterioso ar. Aquilo aliviou um pouco do sono de Hifuji e Tzuyu, demonstrando que as intuições do ás estavam mais uma vez corretas. Ao fim, à exceção de um pequeno erro no cálculo da divisão(Haviam 7 membros), os grupos foram divididos em:

1- Garret, Leonard, Doge -> Subúrbios
2- Pat, Tzuyu, Enza, Hifuji -> Catedral

- Essa divisão é ok. - Concluiu Garret. - Mas farei apenas uma mudança. Inverterei Tzuyu e Leonard. Infelizmente nossa rainha não tem uma força adequada sem seu pet. E preciso de alguém pra liderar o grupo da Catedral, pois Pat não gosta de responsabilidades. - Finalizou o Ás, enquanto a rainha de copas acenou positivamente com a cabeça.(Na realidade, essa é apenas uma desculpa esfarrapada do mestre para convenientemente mestrar um tópico a menos). Com isso, a divisão ficou em:

1- Garret, Tzuyu, Doge -> Subúrbios
2- Pat, Leonard, Enza, Hifuji -> Catedral

Ao fim da divisão, alguns dos NPCs deram suas considerações finais:

- Vamos lá, garotão.: - Disse Tzuyu a seu cachorro.

- Au.- Respondeu Doge, com a típica cara de bobo canina com língua de fora, antes de se separar de sua dona.

- Confio em você para cuidar das coisas na Catedral, Pat. E também em você, Leo. - Disse Garret, com um sorriso genuíno. Ao fim, entregou uma espécie de den den mushi fone de ouvido para o físico. - - Pegue isso. Preciso lhe passar umas informações mais tarde.

- Se tiver algum problema, saiba que aparecerei lá nos subúrbios. - Respondeu Pat, com um sorriso.

Alguns pontos a mais foram considerados, mas estes hão de  ser concluídos no próximo tópico, na catedral..

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