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descriptionPorto automatizado de Diatrema EmptyPorto automatizado de Diatrema

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Porto ligado a parte industrial da ilha. É aqui que todas as movimentações de importação e exportação ligadas a indústria dos minerais e a sua matéria prima. Por ser um porto de exclusividade industrial, todo o sistema de carga e descarga é automatizado, sendo a segurança feita pelos robôs presentes no local. Apesar de ser ilegal a presença de pessoas não autorizadas, diversos negócios do submundo o movimenta. 

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Turno 1
Noite

Os últimos suspiros dos fortes ventos gélidos do mar passavam pela embarcação de médio porte com diversas marcas de uso e ferrugem, tanto que mau se dava para ver o logo que aparecia em sua lateral. Sua carga eram enormes caixas metálicas que balançavam ligeiramente conforme o movimento marítimo. Indo pro cenário que importa, dentro de uma dessas caixas havia uma luz fraca que iluminava o local e um pequeno ventilador que insistia em gemer toda vez que finalizava uma rotação. Os mais próximos ao objeto, sentados em uma mesa, eram Togomi Shieda e outros dois sujeitos jogando cartas ao esmo. Mas afastada, uma mulher estava de pé fumando seu cigarro e soltando a fumaça pela pequena janela oval improvisada. Por fim sentados nas outras duas cadeiras disponíveis e separados dos demais, estavam Angus e Sophie, que após seu recente sucesso em Yamakakushi foram chamados as pressas pelo alto comando dos liberatores para uma missão, que pouco foi informado a eles, mas sabiam que foram solicitados diretamente por um dos cardeais. Evidentemente nenhum dos presentes estavam a muito tempo naquele navio, haviam deixado a frota revolucionária a pouco mais de duas horas antes de chegar no objetivo, sendo o primeiro contato de todos juntos. Os dois protagonistas podiam conversar entre si, mas os demais mantinham-se em silêncio. Dos quatro o Togomi era o único que eles conheciam, já tendo feito uma missão juntos, os outros dois eram Kenan&Kell que sempre pareciam inquietos e reclamando um com o outro. A mulher de nome LaVie, passaria despercebida se não ficasse cantarolando uma canção quase de forma inaudível.

Com o tempo passando perceberiam os movimentos da embarcação diminuírem ao passo que o calor aumentava até vencer a bravura do pequeno ventilador, mas antes que qualquer um ficasse curioso para bisbilhotar a área externa ou procurasse uma fonte de ar, um forte bater de asas seguidos de um pouso firme chamavam a atenção de todos para o outro lado da porta, que ao ser aberta mostrava o dono dos movimentos.

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Cardeal Da Castidade, Kimus
O Purificador Divino.

-Chegamos. - Dizia com uma voz firme enquanto recolhia suas asas e passava pela porta que ficou aberta tempo suficiente para fazer o ar ventilar. - A convocação de vocês para essa missão foi repentina mas bem pensada por mim, seja por suas habilidades ou conquistas recentes, estou crente que alcançaremos nosso objetivo. - O cardeal encostava suas costas nas paredes metálicas enquanto do lado de fora algo descia e prendia fortemente no teto, após um balanço forçado os presentes sentiam um leve calafrio no estômago, aquele característico quando se desce/sobe rapidamente. Kimus agia naturalmente enquanto retornava a falar. - Recentemente chegaram informações que o monarca de Pthumerias finalmente deseja utilizar a arma ancestral que existe em seu reino, poderosa o suficiente para fazer a gente e, pelo que os informantes dizem, outras organizações também se movimentarem para detê-lo ou tomarem posse da arma, então fomos enviados junto de uma frota que ficará na retaguarda para averiguar a situação e agir se necessário. Nossa missão aqui é agir como uma ofensiva surpresa e assegurar que nenhuma arma com potencial para abalar o mundo seja revivida e usada pelo monarca ou por qualquer outro, seja o meio necessário, temos que detê-los. - Seus olhos percorriam os olhos dos presentes, esses que sentiriam um pequeno alavanco em seus corpos, dando a entender que a caixa mudava de direção. - No entanto... O conselho omitiu algumas informações, dentre elas se sou o único Cardeal envolvido nessa missão e porque diabos existe um facilitador da liberatores nessa ilha, já que até onde fui informado nenhum contato direto seria realizado para não levantar suspeitas que havíamos encontrado ponegryphs antigos e sabíamos sobre a arma... Dependendo do que descobrirmos os planos mudaram. - Seu tom firmou na última frase enquanto seu semblante ficava com rugas de raiva. Seu tom era firme e os presentes ficavam totalmente em silêncio e focados no homem de asas a sua frente.

Após uma leve batida no chão que sinalizava que a caixa finalmente havia pousado em solo firme, a porta se abria e dava a liberdade ao grupo, que rapidamente perceberam o mormaço expressivo lhes dando as boas vindas no formato de uma densa neblina advindas da característica mais clara enxergada naquela ilha, os vulcões. Já em volta deles, diversos guindastes gigantescos erguiam e movimentavam caixas por todo o local, hora passando por cima deles ou pelos lados. No chão além das caixas empilhadas, haviam diversas esteiras em um leva e trás de materiais constantes, o zumbido de máquinas funcionando era ininterrupto, porém só enxergavam máquinas, qualquer sinal de outros humanos era nulo. Kimus, que dava uma boa observada a sua volta, dava alguns comandos para que Togomi fizesse a checagem do perímetro e os demais cuidassem de algumas caixas que eram descarregadas da embarcação próximo a eles, deixando assim Sophie e Angus próximos ao Cardeal, este os encarava com um singelo sorriso.

- Angus... Sophie, fiquei sabendo da conquista de vocês em Yamakakushi, ajudaram a estabelecer uma base importante para a nossa causa... membros iguais a vocês são importantes e raros, então tenho certeza que após nosso sucesso aqui devem receber a promoção para Arcebispos. - O pequeno sorriso continuava em meio a elegância e educação do homem, mas seu semblante mudou na medida que seus olhos fitaram outra direção. Angus saberia um pouco depois o porque. - Nesse grupo vocês podem confiar em todos, são companheiros leais... Quanto aos demais, sempre desconfie. - Seu tom sério voltava junto de seu semblante frio enquanto encarava uma figura que aparecia de longe.

- Cardeal da castidade... Senhores. - A figura totalmente encapuzada se aproximava do grupo e fazia uma leve referência enquanto os cumprimentavam. - Vamos seguir caminho, o passe livre que comprei está para acabar. - Dizia calmamente se virando e esperando os demais o seguirem para começar a mostrar o caminho.

Era o grupo do habitante do céu de asas negras, então só começaram a se movimentar quando o mesmo deu a ordem para tal. A frente ia Kimus seguido pela dupla protagonista e os demais com LaVie sendo a última, o grupo não deixava qualquer vestígio da sua presença ou das caixas que descarregaram.



@Dracon @Aglow

- É isso senhores, o prazo pro evento é 48 horas, então o turno vai até 08:07h de Segunda 28/11. 
- Já conhecem minha mestragem, então se tiverem alguma dúvida ou problema, me falem.

Última edição por Harper em Seg 28 Nov 2022, 15:53, editado 1 vez(es)

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Era inegável que o chamado repentino do Cardeal da Castidade havia provocado muita curiosidade e interesse, pelo menos em Aurora, a mulher mais entusiasmada com a ideia revolucionária, a Liberatore de coração. Seu corpo e mente estavam nas melhores formas possíveis, a aventura da dupla em Amazon Lily e o fato de ter conhecido sua mãe e família haviam revigorado sua saúde mental ao máximo, apesar dos pesares. Lilith não havia aparecido desde a batalha no pico de Yamakakushi, e as coisas se encaminhavam muito bem.

Dessa forma, assim que receberam o chamado pelo den den mushi, foram ao ponto de encontro, deixando Hime e Wild Hunt em lugar seguro e protegido - algo muito grande podia acontecer e seria aconselhável poupar alguém sem experiência como a princesa Hime. Em pouco tempo ela, Angus e Malaquias estariam em uma espécie de container metálico, um plano de infiltração na ilha do novo mundo Pthumerias.


marcador aurora

- Tomara que não esteja chovendo e dando raios né? - comentou a menina com Angus, mas com um tom alto o suficiente para todos ali ouvirem. Como era de se esperar, não havia a menor chance dela ficar quietinha no canto - Vamos ficar eletrizados se cair uma descarga nessa maçã, shi shi shi shi shi - parou de rir e fitou Angus, começando a se abanar - Desce uma gelada amigo, tá calor demais! - pediu, se referindo aos poderes dele.

- Quente é bom, quente é bom! - suplicou o papagaio, detestava o frio.


Em algum momento a porta abriu, dando espaço para a entrada do líder da expedição, Masrath. O container dava indícios de estar em movimento para o solo, o que fez Aurora palpitar de emoção, aumentando ainda mais quando o Purificador Divino explicou a situação. Aurora lembrou dos segredos desvendados a mais de um ano atrás naquela ilha tropical dos Liberatores ancestrais, mas decidiu não pensar sobre isso, afinal Kamus também estava na leitura dos poneys e conhece muito melhor que ela os seus segredos.

A caixa metálica chegava ao chão e a porta se abria, revelando um mormaço muito maior que sentiram ali dentro, somados com os efeitos e características climáticas - WOW! É uma ilha vulcânica! O anti-habit de Angus! - observou todas as estruturas metálicas, bastante maravilhada com um cenário tão diferente. - Isso que é a tecnologia!

- Obrigada, senhor! Nos esforçaremos ao máximo, como sempre! - respondeu com muita animação, após os comentários do Cardeal. Sobre a confiança, pra ela não teria problemas, todavia sabia muito bem que para Angus aquilo era simplesmente impossível. O Despertar de uma arma ancestral era um evento histórico, lá no fundo torceu para que a Spades não estivesse presente na ilha, mas mesmo ela saberia que era bem improvável. O papel dela seria desconfiar dos caçadores de recompensa, contudo Pandora não deixaria barato, qualquer movimento que prejudicasse a Spades, tenderia a falhar. Ela tinha medo da guerra interna, um movimento de fragilidade trouxe Lilith à tona, então não poderia se descuidar.

O encapuzado veio, enchendo a menina de mais curiosidade e quando começaram a andar, ela se aproximou ainda mais de Angus, cochicando pra ele - Ei, o que você me diz sobre ele? Seu haki te passa alguma sensação ou seilá? - a jornada até ali indicava a ela para ficar de olho e por isso levou sua mão para o cabo de Sharbok, bem sutilmente.

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Angus sentia-se de bom humor e esse bom humor se dava por vários motivos, era bom estar longe da ilha das Amazonas, por mais que Sophie tivesse encontrado sua mãe e família, era muito difícil para Angus acompanha-la, por assim dizer. Também era bom voltar a trabalhar como Libertadores e o melhor de tudo; era bom voltar a ser ele mesmo, ter seu corpo original de novo. 

Até mesmo a cara de poucos amigos, aquela carranca não estava presente, tinha no rosto uma expressão leve, quase feliz. Mesmo estando dentro de uma caixa de metal com um barulho chato de ventilador vagabundo e assistindo péssimos jogadores de baralho tentarem jogar, Angus estava de bom humor. 

Estavam a caminho de uma ilha do novo mundo, precisavam entrar as escondidas e por isso estavam dentro daquela caixa, o calor não incomodava Angus, sequer o sentia, provavelmente Angus nunca mais sentiria calor. Tirou os olhos dos jogadores quando ouviu Aurora comentar sobre o possível clima da ilha.

- Chuva de raios? Pode acontecer, o clima varia de ilha pra ilha. -  Deu corda para a ruiva mais alegre das quatro. - Sou um barman agora? Posso acabar congelando o Malaquias.


Algum tempo depois o Cardeal responsável pela missão e convocação chegou, o som de suas asas anunciando sua aparição. O homem estava do mesmo jeito que Angus se lembrava, ele era a personificação do que Angus mais odiava, porém sua habilidade com o Haki e sua força faziam Angus o admirar também, precisava aprender esse domínio com ele.


Masrath começou a explicar o motivo de estarem ali e o objetivo daquela empreitada, enquanto o mesmo falava com todos, parecia que estavam sendo elevados e movidos de lugar para o outro, como container. Assim que foram postos no chão a porta se abriu e o calor que eles sentiam foi explicado, Angus olhava para aquele cenário com uma expressão de "Ora, ora, mas quem diria..." Tinha que concordar com Aurora, era realmente seu Anti-habitat. Que piada do destino.


Após dar aquela olhada em 360°, voltou sua atenção a Masrath novamente, estavam apenas os três agora e o Cardeal olhava para a dupla com um sorriso na boca. Angus estava de bom humor então ao invés de apenas acenar com a cabeça, decidiu responder o Cardeal. 


- Faremos o nosso melhor para alcançar o objetivo. - Iria falar mais, queria saber mais sobre o Haki dele e como chegar a esse nível quando notou a mudança em seu semblante, as palavras seguintes do Cardeal fizeram sentindo instantes após ele tê-las dito, Angus sentiu uma aproximação na mesma direção que Marath acabava de olhar, franziu o cento e olhou para o homem que se aproximava ao longe.


Seguiu o Cardel assim que esse se moveu, ao seu lado Sophie e os demais logo atrás. Contia retraída sua aura, não precisava anunciar seus trunfos tão cedo. Aurora ao seu lado questionou sobre o emcapuzado, isso deixou Angus satisfeito e um pouco triste tambem, Aurora estava mais atenta, menos inocente...


- Como Masrath disse, não confie em ninguém. Acredito que não teremos encrencas por agora, mas isso pode mudar. Sobre esse encapuzado, ainda não sei, mas não acho que seremos amigos.

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Turno 2


O grupo continuava andando em meio aos guindastes e esteiras que abafavam os sons de seus passos, que era o único som que emitiam. Apesar do caos, tudo estava organizado na perfeição robótica, as poucas auras que os usuários avançados de HdO conseguiam sentir estavam distantes e sumiam constantemente como algo passageiro. Outra parte da tecnologia estava na segurança do local, viam a todo momento robôs de patrulha com uma lanterna localizado em seus olhos e um dos braços mais esticados, eles se movimentavam em grupos e se espalhavam afim de cobrir toda a área, no entanto perceberiam que nem as luzes das lanternas, nem qualquer robô chegavam até eles, era como se a presença como um "quadrante" estivesse fora da programação, deixando o caminho livre para os liberatores prosseguirem sem qualquer problema.

- As máquinas podem não ser corruptivas, mas os homens que as comandam são. - O ser desconhecido resmungava para si mesmo como se estivesse a responder alguém. - Fale que trabalhe resolvendo a sujeira das famílias nobres da capital que eles ficam todos acanhados iguais cães, mas é só liberar um petisco que abanam o rabo. - Divagava sozinho. 

O ser encapuzado continuava seus passos a frente sem reagir a qualquer ação em volta dele, sempre levava o grupo pelos caminhos mais abertos, evitando qualquer viela, nesses espaços mais amplos perceberiam que já tinham saído do núcleo principal do porto, seja pelas diversas auras ao longe ou pelas placas indicando outros caminhos: ↗ Estação de Diatrema ↖ Parque Industrial. O terceiro nome que a seta apontava para cima estava riscado e impossibilitado de ler. Pouco depois o grupo se encontrava na frente de uma galpão de pequeno porte, primeiro entrou o anfitrião para só depois ser seguido pelo demais pela passagem pequena da porta lateral. LaVie era a última a entrar e por escolha ficar próxima da porta suspirando, enquanto os demais adentraram mais ao centro do prédio.

- Me seguir até aqui sem perguntar quem sou... É um sinal de confiança? - Dizia o estranho começando a tirar o capuz de seu corpo.

- Não preciso perguntar por algo tão familiar que já senti diversas vezes em outros seres... Pristine. - O Cardeal retrucava seriamente. - Então me diga, o que você está fazendo nessa ilha. - Era totalmente seco.

- As vezes esqueço como subestimo você, Kimus. - Dessa vez a voz saia em um uníssono com vários tons agudos femininos. O dono da voz era o mesmo espadachim.

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Isao Hiden 
Aspirante a Arcebispo de Pristine

Isao era um homem alto com um grande cabelo escarlate e tatuagens em seu rosto, no entanto não eram essas as características que se destacavam, em seu rosto haviam três pares de olhos e todos pareciam funcionais. Outra característica marcante era uma de suas espadas, que tinha a bainha toda feita de carne e a empunhadura da katana era repleta de olhos, aonde quem reparasse bem, os veria se mexendo normalmente. Angus até então não sentia nada diferente vindo do homem, no entanto, assim que sua voz mudou para o "coral" feminino, sentiu uma pesada aura dominar o local, tal qual não conseguia decifrar a força e se de fato era apenas uma aura. O ambiente pesado podia ser transpassado até para quem não tinha o haki aperfeiçoado, piorando o clima do galpão.

- O mesmo que ti. - A voz diferente continuava. - Seguindo orientações do conselho de vigiar as ações da família real de perto quanto ao tema que os perturba; a arma ancestral. Por motivos óbvios eu me aproximei para minar a chance de outras organizações mas alguém da família real vazou informações e cá estamos. - Enquanto falava, o espadachim sequer demonstrava alguma reação em seu rosto.

- Devo presumir que tem envolvimento no ressurgimento dessa arma? O que sabe sobre ela que possa ajudar na missão. - Kimus perguntava com um olhar serio encarando os outros seis do espadachim.

- Pelo que eu descobri, é uma criatura ainda em modo embrionária que fica no sub-solo do palácio na capital, porém pode estar perto do seu "nascimento" pois andam acontecendo diversas erupções em um padrão sequencial que os liga ao maior vulcão da ilha. A família real parece ter algum modo desconhecido de controlar a criatura... - A voz uníssono dava uma pausa dramática antes de continuar. - Se é uma criatura viva, é claro que eu tive uma curiosidade sobre... Todavia perdi o interesse e nesse momento pretendo apenas cooperar para o nosso sucesso, pois se eles conseguirem renascer a arma ancestral, nem eu mesmo sei o que pode vir e as consequências. - A voz tinha uma leve quebra na monotonia que rapidamente era recuperada em seguida. - Minha ideia é pegar o seu grupo e seguirmos por uma passagem subterrânea que eu descobri após as erupções recentes, elas se ligam até o local aonde o embrião está, lá podemos tomar a dianteira sobre a situação e controla-la da forma que quisermos. - Finalizou dando uma encarada em todos do ambiente pela primeira vez, pois até então os havia ignorado.

- Passagem secreta até o local no sub-solo. huh - O Cardeal repetia para si mesmo as informações enquanto levantava suas sobrancelhas analisando suas escolhas. - Bom... nesse caso eu e o Togomi iremos com você, o restante do meu grupo irá avisar nossos outros companheiros espalhados pela ilha buscando o local da arma ancestral, assim com a concentração máxima de nossas forças, podemos ir até a capital e assegurar nosso triunfo. - Kimus se mantinha sério enquanto coçava seu pescoço e mentalizava seus planos como em um jogo de xadrez.

- Então você não sabia que ficava no sub-solo do palácio, não és tão observador assim fufufuf... Faça como desejar, deixarei o resto com ele. - As varias vozes iam diminuindo o tom até sumirem, enquanto o espadachim voltava a piscar e olhava para o restante do grupo. - Lembrem-se do que eu disse sobre quem são aqui, o Sindicato coordena toda a segurança dessa província lá do Parque Industrial. A estação é a conexão mais rápida a outras partes da ilha, mas o horário para passageiros é limitado, deve acontecer só daqui umas horas na próxima troca de turnos, fiquem atentos. - Isao os cumprimentava com um aceno de cabeça enquanto se virava e começava a caminhar para uma outra saída do galpão.

Kimus pouco se importou com a provocação e fazia um gesto para todos se reunirem próximo a LaVie, menos Togomi ao qual enviou junto do espadachim para irem na frente. O Cardeal mantinha seu olhar sério e não parecia surpreso com qualquer informação que recebeu, os demais haviam recebido bastante informações e tinham seu próprio tempo para assimila-las.

- LaVie, o plano continua o mesmo. - Olhava para a mulher que o respondia com uma afirmativa com a cabeça. O habitante do céu olhava para o quarteto restante e focava seus olhos na dupla protagonista. - Sophie, Angus... Eu preciso que vocês consigam dois vagões exclusivos no trem de carga, ignora o de passageiros, não importa o meio ou com quem negociem, usem as informações passadas até aqui para garantirem nosso sucesso, depois disso a LaVie explicará nosso plano pois infelizmente terei que me separar por hora... Conto com vocês. - Como sempre eloquência era deslumbrante e inspiradora para quem o ouvia, pelo menos os de "coração" mais aberto. O Cardeal ficou parado por um instante dando espaço para que qualquer pergunta fosse feita, passado o tempo, iria se virar e ir no rastro do espadachim e de Togomi.

Angus e Sophie eram bombardeados com informações e um dever, com a situação correndo e mudando rapidamente, teriam que se adaptar. Antes de saírem do galpão, LaVie dropou uma maleta preta do nada e entregou para a dupla, ainda sem dizer uma palavra apenas os cumprimentou com um aceno e foi a primeira a sair acompanhada dos outros dois. Como sempre, a dupla estava sozinha para traçarem um plano e conseguirem o objetivo imposto pelo Cardeal.

@Dracon @Aglow

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marcador aurora

Com os minutos de caminhada, Aurora deu uma relaxada e soltou o cabo da espada venenosa, a verdade era que o cenário era atrativo demais para perder tempo vigiando um desconhecido, enquanto estava com Masrath e Angus. A vontade que ela sentia de sentar em uma das caixas e deixar ser levada pelas esteiras, ou ficar pulando de estrutura em estrutura até chegar no topo do labirinto de metal não poderia ser traduzida, mas precisa se conter pois a situação era grave, estava em missão e na presença de um dos mais fortes em toda Liberatores.

Não entendeu nada a divagação do sujeito e nem se importou, acabou prestando atenção nas placas que indicavam outros lugares, se enchendo de curiosidade para saber onde dava o local riscado. Enfim, chegavam ao pequeno galpão, e a revelação fez com que sentisse um terrível e prolongado frio na espinha. Aquele nome. Lá no fundo, algo se agitou. A aparência do sujeito era bizarra, ficou com um pouco de medo, se aproximando mais de Angus, mas também sentia pena. Ele devia ter passado muitas coisas loucas em Lankar e Golden Valley para sucumbir à dominação da outra cardeal. A sensação era bem ruim, mesmo não tendo haki da observação.

A conversa que se seguiu foi bastante impressionante, o suficiente para prestar bem atenção. Fez um careta automática quando Prisitine mencionou túneis, pois assim como ela, Masrath era um guerreiro do céu, ficar enclausurado embaixo da terra não faria nenhum bem pra ele, se preocupou. Pássaros precisavam voar. Passada a conversa a qual não decidiu se manifestar por motivos de Pristine, recebeu as ordens do Cardeal, pegando a misteriosa mala preta logo após. Muito alíviada por Pristine sair do recinto, se viu sozinha com Angus naquele galpão.

- É melhor você carregar isso, com mais um minuto eu abro a maleta, não tô aguentando. Se for uma bomba a gente morre.  - recomendou passando o objeto para o amigo. - Ok, to me sentindo muito mais leve!  - exclamou antes de se espreguiçar - Vamos voltar pro caminho que fizemos, lá tinha uma placa que indicava a estação. Se eu tomar algum caminho errado você corrige, não sou eu que sou o cara das direções, shi shi shi shi!

O caminho então seria esse, ir até a placa e depois partir pro caminho indicado que levaria até a estação. Não sabia se estaria muito deserto como o porto, por isso decidiu se precavir - Precisamos de seu haki para localizar seres humanos, eu definitivamente prefiro negociar com pessoas ao invés de robôs.

Não importa se precisariam ou não do haki, o plano era chegar na estação e procurar por funcionários, identificando-os por uniformes característicos e/ou repetidos. No caminho Aurora explanaria a Angus sua preferência em uma abordagem inicial amigável e legalizada, como alugar os vagões de carga. E era isso que iria expor se encontrasse um funcionário, de maneira bem educada, senão encontrasse estudaria mais o cenário para saber como agir a seguir.

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Entendeu o que o homem de capuz quis dizer com "passe" durante o caminho que seguiram, mesmo com sentinelas rondando o lugar ainda sim não foram incomodados. Tinha que concordar com o desconhecido, onde haver homens, haverá corrupção. Seguiu em silencio enquanto observava o local,tinha placas informando as direções e para onde elas levariam. A caminhada acabou em frente a um galpão, Angus não sentiu ninguém lá dentro e como era Masrath que estava ali, não precisaria avisar sobre.

Adentrou o galpão após o Cardeal e deu uma olhada ao redor, não reparou em nada especial, aguardou em silêncio o dialogo se iniciar, descansou a mão sobre o punho da Ishkur e a outra nas costas. Quando a conversa entre os dois começou, tudo mudou. A voz do homem se tornou bizarra, Angus sentiu uma pressão como nunca havia sentido antes... diferente de tudo, seu instinto quase o fez sacar sua espada, mas conseguiu controlar a mão por pouco. 

Mais estranho do que sua voz era sua aparência, fez uma pequena careta ao olhar para os três pares de olhos no rosto do homem, até mesmo a espada que ele carregava contia olhos. "Realmente existe muito mais bizarrices nesse mundo do que somos capazes de compreender", pensava consigo mesmo enquanto encarava o homem, ou o que quer que fosse a criatura que o controlava. Entendia que Prestine era uma Cardeal como Masrath, mas isso não explicava o que realmente era esse ser. A aura de Prestine pressionava Angus e não tinha o que o habitante do céu fazer além de aguentar, viu que Aurora também foi afetada pela criatura, segurou em seu braço para tentar acalma-la um pouco, mas sem tirar os olhos do homem.


Pristine deu então uma explicação mais detalhada sobre a situação na qual Angus prestou bastante atenção em cada detalhe, no fim Masrath decidiu por dividir o grupo, Pristine se foi e Angus poderia ter dito que ela foi embora mesmo sem o anuncio, Isao voltou a controlar seu corpo e voz. Angus acabou desenvolvendo certo desprezo por esse homem que havia entregado seu corpo, o controle de sua vida para um ser estranho como Pristine, no mínimo havia ali uma fé cega, uma adoração do homem para Pristine.


Olhou para Masrath quando esse se despediu, pensou em alerta-lo sobre aquela coisa, mas obviamente o Cardeal a conhecia bem melhor do que Angus, logo não havia necessidade de dizer algo, acenou com a cabeça após receber sua tarefa e observou o homem sair, tinha um mal pressentimento. Em seguida a gótica simplesmente largou uma maleta e saiu. Aurora pegou a maleta, mas logo passou para Angus carregar.


- Vamos, o cara de seis olhos deixou claro que com dinheiro podemos conseguir alguns serviços, não acho que será um problema conseguir dois vagões. Vamos voltar e seguir as placas e pode deixar que não vou deixar você se perder.


Seguiram as placas para alcançar a estação, procuraria algum ponto de atendimento ou apenas por pessoas com auxilio do seu Haki, subornar, ameaçar ou qualquer outra coisa, havia varias formas de conseguirem os vagões, a principio iria seguir a vontade de Aurora.


@Harper

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A dupla voltou até as placas e de lá seguiram seu caminho escolhido, enquanto caminhavam por uma calçada pouco iluminada, percebiam o caminho íngreme sem qualquer movimento e aos poucos iam se afastando dos sons das máquinas do porto até ouvirem um apito característico de trem.

Estação de Diatrema




@Dracon @Aglow

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