1-Gostaria de agradecer pelos +1115 vistos, obrigado pessoal.
Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.
O Refugiado
capítulo 90
O Julgamento
Barbieri e Maya se impressionam com o mundo de Terrabyta.
Era uma bela cidade, as rochas das ruas eram predominantemente beges, haviam várias cachoeiras e canais pelas cidade, com um pequeno sistema que fazia com que a água sempre ficasse circulando. O céu era azul, um azul um pouco mais escuro que o Terra e haviam poucas nuvens naquele dia.
“Caramba” Comentou Barbieri.
Ele tenta dar um passo para descer as escadas, mas por não estar bem acostumado a gravidade do planeta ele tropeça e cai das escadas, o que chama a atenção de várias pessoas ao redor.
“Então é esse o tal “terráqueo” ?” Perguntou Alguém da mesma raça de Antélon.
“Ele é tão colorido” Outro comentou.
“Ouvi dizer que os terráqueos ficam vermelhos quando levam tapas” Comentou um Vaxa.
Toda a multidão começa a comentar até que Fulgent aparece e abre o caminho.
“Venham comigo, vou arranjar um lugar para vocês ficarem até o julgamento ” Disse Fulgent chamando Barbieri e Maya.
Os dois os acompanham.
Algum tempo depois:
Barbieri havia pego as suas coisas e estava numa sala esperando, até que Maya entra na sala.
“Até agora não acredito que esse lugar tem um wi-fi que funciona no meu computador” Comentou Barbieri usando a internet intergaláctica.
Maya coloca os livros que ela trouxe na mesa.
“Você só trouxe livros finos” Comentou Barbieri.
“Claro que eu trouxe, tudo aqui é mais pesado. Sofri muito pra carregar isso” Respondeu Maya.
“Vamos ver o que a gente descobre pra fazer uma boa defesa ” Disse Maya abrindo o livro.
Ao abrir o livro ela se depara com a escrita local, que é incompreensível para ambos.
"Isso vai ser mais difícil do que eu pensava" Comentou Maya.
O dia do julgamento chega.
Todos haviam aparecidos no horários certo, muitos vaxas e membros da raça de Antélon estavam vendo o julgamento.
“Está certo. caso número 567 do tribunal superior da província de Burke, está aberta a o caso Aberth e Lehmer da casa Dohtem contra a família real de Terrabyta” Disse o juiz.
“Senhor Juliano Barbieri, está representando a defesa ?” Perguntou o juiz.
Barbieri responde que sim.
“Senhor Filadelfo, está representando coletivamente os interesses dos dois membros da família real ?” Perguntou o juiz.
Filadelfo responde que sim.
“Senhor Filadelfo, seu relato inicial, por favor“ O Juiz iniciou o julgamento.
“Liam Terrabyta, ou como todos o chamavam, William, era um jovem promissor, cheio de talentos e sonhos que ele corria atrás quando foi atrás do pai dele. Ele era meio rígido com os funcionários, é claro, mas era tudo por uma questão de eficiência, eficiência essa que ele queria levar para todos os lugares.” Explicou Filadelfo.
“ Se ele não tivesse morrido nas mãos daqueles dois, imaginem os avanços que ele teria levado além da mudança positiva que ele traria para o império, inclusive podendo acaabar com essa guerra fria ” Disse Filadelfo.
A menção do império afeta as pessoas ali presentes, que começam a cochichar sobre isso.
“Ordem!” Gritou o juiz enquanto batia o martelo.
Após respirar um pouco para se acalmar, Barbieri se levanta e começa a falar.
“Sei que a imagem que o promotor quer passar é de que o príncipe Antélon é alguém promissor, que poderia fazer o bem à longo prazo, mas a realidade é outra. Antélon é homem com fome de conquista que destruiu várias civilizações, matou a milhões, maltratou seus soldados e … se apropriou da minha casa e me fez prisioneiro por dias” Disse Barbieri
“Ele ia matar a todos nós se Lehmer não tivesse agido” Disse Barbieri.
“Chame a primeira testemunha” Disse o juiz.
Maya é chamada ao banco..
“Senhorita Maya Cordic, atualmente matriarca da casa Cordic. Poderia nos dizer como chegou nessa situação ? ” Perguntou Barbieri.
“Depois do Antélon destruir o meu planeta, eu passei por situações complicadas até chegar na Terra. Pouco tempo depois, enquanto eu estava explorando uma área do novo planeta achei o Aberth bastante machucado e sendo levado por um rio. Depois que ele explicou a situação e o ajudei a se preparar para enfrentar o Antélon ” Respondeu Maya.
“E o que você viu pessoalmente do Antélon ?” Perguntou Barbieri.
“Ele era um homem terrível, ele jogou uma bola de fogo em mim, tentou destruir uma cidade, quase acabou com o continente, por sorte ele não destruiu a Terra com aquela arma da nave dele. Aberth e Lehmer salvaram todo aquele mundo o parando” Respondeu Maya.
“Sem mais perguntas, meritíssimo” Terminou Barbieri.
Filadelfo levanta.
“Questionar sobre a explosão de Rigel pode ser um tiro no pé, vou tentar outra abordagem” Pensou Filadelfo enquanto se aproximava de Maya.
“Você disse que ajudou o Aberth a se preparar para derrotar Antélon. Não foi ?” Perguntou Filadelfo.
“Sim” Respondeu Maya.
“Presumo que vocês já sabiam sobre a nave poder explodir um planeta, não é ?” Questionou Filadelfo.
“Sim” Respondeu Maya.
“E mesmo assim, vocês optaram por uma vingança contra Antélon ao invés de ir atrás dessa nave, que seria uma “ameaça maior” ao planeta, não é ? “ Perguntou Filadelfo.
“Sobre isso, eu…eu…”
Antes que Maya pudesse responder, Filadelfo começa a falar.
“Isso poderia catalogar a senhorita como cúmplice do assassinato do príncipe, sabia ?” Disse Filadelfo.
“Ele quem tentou me assassinar!” Respondeu Maya indignada.
“Claro, apenas atacando um dos responsáveis por tentar assassiná-lo. Legítima defesa da parte dele” Respondeu Filadelfo.
“Tá de sacanagem ? você está manipulando a narrativa e ignorando as circunstâncias do que o Antélon fez” Gritou Maya.
“Senhorita Cordic, controle-se!” Ordenou o juiz.
Maya obedece e se acalma.
“Que pena, ela quase caiu no truque. Hora de provocar o outro” Pensou Filadelfo.
Aberth é chamado ao banco por Filadelfo.
"O que está fazendo ? vai chamar logo ele pra depor" Arthur cochichou com Filadelfo.
"Confie em mim, majestade. Eu sei o que estou fazendo,e a propósito ... pode me pagar uma ida ao dentista no fim desse dia" Respondeu Filadelfo.
"O que ?!" Arthur ficou confuso com a última fala de Filadelfo.
O promotor se aproxima de Aberth e começa as perguntas.
"Diga-me, jovem Aberth, você sempre foi uma criança alegre ?" Perguntou Filadelfo.
"Sim" Respondeu Aberth.
"Uma criança alegra, incapaz de odiar, que sofreu um triste acontecimento que foi a morte de seu planeta e de seus pais. Isso deve ter mexido muito com você ?" Perguntou Filadelfo.
"Sim, até hoje eu sinto por isso" Respondeu Aberth.
"Senhor Filadelfo vá direto ao ponto!" Disse o Juiz.
"Quero saber, qual a sua relação com aquele terráqueo ?" Perguntou Filadelfo.
Barbeiri fica alerta com isso.
"Somos amigos" Respondeu Aberth.
"Bons amigos..." Comentou Filadelfo.
"Vocês por acaso ... dormem no mesmo quarto ?" Perguntou Filadelfo.
"Só uma vez, na noite em que eu cheguei na Terra" Respondeu Aberth.
"Ele já agiu de forma "indevida" com você ? " Perguntou Filadelfo.
Maya fica confusa quanto as perguntas, mas Barbieir já entende onde Filadelfo quer chegar e se irrita.
"Bem, ele já fez alguns experimentos comigo" Respondeu Aberth.
"Experimentos ?! ele já tocou em você ? ele já te fez fazer coisas que você não queria ? tipo ... matar alguém ?" Perguntou Filadelfo.
"Agora chega" Disse Barbeiri.
Ele se irrita o bastante para se levantar, Filadelfo se prepara para receber uma agressão física do terráqueo, no entanto Maya o para segurando o ombro de Barbieri.
O terráqueo suspira.
"Eu protesto, excelência. Sou um biólogo na Terra, Aberth é o primeiro contato alienígena que eu tive, tinha que fazer uns exames mas nunca tratei o garoto de forma abusiva" Disse Barbieri, omitindo a parte em que apontou uma arma para Aberth.
"Eu preciso de um recesso" Disse Barbieri.
Pouco tempo depois, durante um pequeno recesso:
"Foi por pouco, eu quase fiz o terráqueo me golpear ali" Comentou Filadelfo.
"Insinuar abusos e manipulação ao pequeno rigeliano foi um golpe baixo, Filadelfo" Comentou Arthur.
"Tive que fazer isso, defender as ações do jovem príncipe é quase impossível" Respondeu Filadelfo.
“No entanto, por mais complicado que seja defender alguém de alto cargo do império, esses dois leigos, vindos de planetas distantes e sem o conhecimento de nosso idioma são alvos fáceis. Só preciso provocar eles mais um pouco" Disse Filadelfo.
"Sim, foi uma ideia do Arthur trazer eles dois" Comentou Elizabeth.
Barbieri e Maya estavam numa outra sala, pensando:
“Droga, a situação tá complicada, por mais que o juiz queira ficar do nosso lado, nós precisamos mostrar provas concretas de que o Antélon era uma ameaça ao planeta ” Disse Barbieri.
“O que fazer ?... o que fazer ?” Maya procurava soluções.
“Espera, a patrulha galática levou a nave do Antélon, eles podem provar algo” Respondeu Maya.
“Tem razão, eu não consigo usar a internet pelo idioma daqui, mas todos em volta podem” Disse Barbieri.
“Sim, é sua hora de confrontá-los” Disse Maya.
Pouco tempo Depois, de volta ao julgamento:
Arthur Antélon havia subido no banco.
“Senhor Antélon…”
“Prefiro ser chamado de Terrabyta” Disse Arthur.
“Vou reformular” Disse Barbieri.
“Senhor Terrabyta, você disse que seu irmão era alguém promissor no império Antélon, não é ?” Perguntou Barbieri.
“Sim” Respondeu Arthur.
“Alguém com uma posição tão alta quanto a dele deveria saber os riscos de ir num confronto e conquistar o planeta, não é ? “ Perguntou Barbieri.
“Sim, mas isso não muda o fato dele fazer parte da família real” Respondeu Arthur.
“Que também não muda o fato dele ser um militar no império. O que eu estou dizendo é que William Antélon tinha plena consciência e responsabilidade de seus atos, isso inclui o poder de destruição de planetas” Disse Barbieri.
“Eu não sou tão fluente na escrita daqui, mas vocês do juri e o juiz são, todos podem acessar as notícias do escândalo da Patrulha Galática que aconteceu alguns meses atrás na internet, escândalo esse em que Antélon esteve muito bem envolvido” Disse Barbieri.
Muitos do que estavam vendo começam a pesquisar em seus dispositivos.
“Deu ruim” Comentou Elizabeth.
“Diga-nos, Arthur. se o jovem Antélon não era responsável por tudo, quem seria, você ?” Perguntou Barbieri.
“Tentei criá-lo da melhor forma para que ele não seguisse esse caminho” Respondeu Arthur.
“Então você criou um moleque mimado que achava que poderia ter o mundo e foi tentar a sorte do império ?” Perguntou Barbieri.
“Eu colocava limites, ele é que era muito arrojado” Respondeu Arthur.
“E mesmo assim, ele acabou indo para o império apenas para saciar a sede que conquista dele, não é ? ” Perguntou Barbieri.
Arthur olha para as provas, enquanto se lembra de seu irmão pensando e agindo diferente cada vez o via depois “daquele dia”.
13 anos atrás:
“Arthur!” Chamou uma voz.
O jovem príncipe Terrabyta corria pelos corredores do castelo enquanto bagunçava tudo e assustava os empregados.
“Ele tá vindo” Pensou Arthur.
Em pouco tempo, o príncipe chega na sala onde Arthur está trabalhando enquanto fazia o máximo de barulho possível .
“Olá Arthur. O que tá fazendo ?” Perguntou o príncipe Terrabyta.
Alvo: Liam Terabyta
Idade: 8
“Liam. Estou conversando com alguns integrantes do governo, lendo algumas leis para sancionar e vendo a necessidade do uso de força militar para um confronto nas florestas” Respondeu Arthur.
“Isso parece legal” Comentou Liam.
“Isso é um serviço sério. Você não estava com a Elizabeth ?” Perguntou Arthur tentando se livrar dele.
“Ela só fala de propaganda e outros assuntos chatos” Respondeu Liam.
“Eu quero comandar as tropas” Pediu Liam.
“Isso é algo que apenas membros de alto cargo podem fazer” Respondeu Arthur.
Ele começa a mandar mensagens para líderes de tropas, Liam se atrai pela interface e mexer no teclado. Rapidamente Arthur o para.
“Não toque nisso. Quer começar uma guerra ?” Disse Arthur irritado.
“Isso não é justo. Somos filhos da mesma mãe e do mesmo pai, mas só você é rei de todo o planeta enquanto que Elizabeth e eu não. Eu quero o meu próprio reino, eu quero o meu próprio exército, eu mereço!” Exigiu Liam indignado.
“Então vai pedir a ele!” Respondeu Arthur irritado.
O Rei rapidamente cobre a boca ao perceber que falou demais.
“ Pedir a ele ?! Espera o meu pai está vivo ?” Perguntou Liam intrigado.
Arthur começa a receber notificações de mensagens e decide voltar a trabalhar.
“Depois conversamos sobre isso, esse é um assunto complicado” Disse Arthur.
Pouco tempo depois:
Liam estava andando no Jardim do palácio, pensativo sobre isso.
“O meu pai está vivo, mas quem ele poderá ser ?” Se perguntou Liam.
Ele encontra o mausoléu da família e vai até o jarra de cinzas da mãe dele.
“Mamãe, o que você fez ?” Perguntou Liam.
“Aqui Jaz a rainha Annalee Terrabyta, nossa grande redentora que morreu lutando contra Antélon” Dizia a escritura no jarra
Liam pega a jarra e observa mais de perto.
“Antélon. O Arthur e a Elizabeth sempre brigam com os empregados quando conversam com esse nome perto de mim” Pensou Liam.
O jovem príncipe começa a pensar sobre isso.
Continua ?
Artes dos fãs
Infelizmente não recebi nenhuma arte dos fãs dessa vez,mas caso queiram me enviar enviem pelo discord do fórum, mensagem privada ou pelo e-mail Omega38867950@gmail.com
Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.
O Refugiado
capítulo 90
O Julgamento
Barbieri e Maya se impressionam com o mundo de Terrabyta.
Era uma bela cidade, as rochas das ruas eram predominantemente beges, haviam várias cachoeiras e canais pelas cidade, com um pequeno sistema que fazia com que a água sempre ficasse circulando. O céu era azul, um azul um pouco mais escuro que o Terra e haviam poucas nuvens naquele dia.
“Caramba” Comentou Barbieri.
Ele tenta dar um passo para descer as escadas, mas por não estar bem acostumado a gravidade do planeta ele tropeça e cai das escadas, o que chama a atenção de várias pessoas ao redor.
“Então é esse o tal “terráqueo” ?” Perguntou Alguém da mesma raça de Antélon.
“Ele é tão colorido” Outro comentou.
“Ouvi dizer que os terráqueos ficam vermelhos quando levam tapas” Comentou um Vaxa.
Toda a multidão começa a comentar até que Fulgent aparece e abre o caminho.
“Venham comigo, vou arranjar um lugar para vocês ficarem até o julgamento ” Disse Fulgent chamando Barbieri e Maya.
Os dois os acompanham.
Algum tempo depois:
Barbieri havia pego as suas coisas e estava numa sala esperando, até que Maya entra na sala.
“Até agora não acredito que esse lugar tem um wi-fi que funciona no meu computador” Comentou Barbieri usando a internet intergaláctica.
Maya coloca os livros que ela trouxe na mesa.
“Você só trouxe livros finos” Comentou Barbieri.
“Claro que eu trouxe, tudo aqui é mais pesado. Sofri muito pra carregar isso” Respondeu Maya.
“Vamos ver o que a gente descobre pra fazer uma boa defesa ” Disse Maya abrindo o livro.
Ao abrir o livro ela se depara com a escrita local, que é incompreensível para ambos.
"Isso vai ser mais difícil do que eu pensava" Comentou Maya.
O dia do julgamento chega.
Todos haviam aparecidos no horários certo, muitos vaxas e membros da raça de Antélon estavam vendo o julgamento.
“Está certo. caso número 567 do tribunal superior da província de Burke, está aberta a o caso Aberth e Lehmer da casa Dohtem contra a família real de Terrabyta” Disse o juiz.
“Senhor Juliano Barbieri, está representando a defesa ?” Perguntou o juiz.
Barbieri responde que sim.
“Senhor Filadelfo, está representando coletivamente os interesses dos dois membros da família real ?” Perguntou o juiz.
Filadelfo responde que sim.
“Senhor Filadelfo, seu relato inicial, por favor“ O Juiz iniciou o julgamento.
“Liam Terrabyta, ou como todos o chamavam, William, era um jovem promissor, cheio de talentos e sonhos que ele corria atrás quando foi atrás do pai dele. Ele era meio rígido com os funcionários, é claro, mas era tudo por uma questão de eficiência, eficiência essa que ele queria levar para todos os lugares.” Explicou Filadelfo.
“ Se ele não tivesse morrido nas mãos daqueles dois, imaginem os avanços que ele teria levado além da mudança positiva que ele traria para o império, inclusive podendo acaabar com essa guerra fria ” Disse Filadelfo.
A menção do império afeta as pessoas ali presentes, que começam a cochichar sobre isso.
“Ordem!” Gritou o juiz enquanto batia o martelo.
Após respirar um pouco para se acalmar, Barbieri se levanta e começa a falar.
“Sei que a imagem que o promotor quer passar é de que o príncipe Antélon é alguém promissor, que poderia fazer o bem à longo prazo, mas a realidade é outra. Antélon é homem com fome de conquista que destruiu várias civilizações, matou a milhões, maltratou seus soldados e … se apropriou da minha casa e me fez prisioneiro por dias” Disse Barbieri
“Ele ia matar a todos nós se Lehmer não tivesse agido” Disse Barbieri.
“Chame a primeira testemunha” Disse o juiz.
Maya é chamada ao banco..
“Senhorita Maya Cordic, atualmente matriarca da casa Cordic. Poderia nos dizer como chegou nessa situação ? ” Perguntou Barbieri.
“Depois do Antélon destruir o meu planeta, eu passei por situações complicadas até chegar na Terra. Pouco tempo depois, enquanto eu estava explorando uma área do novo planeta achei o Aberth bastante machucado e sendo levado por um rio. Depois que ele explicou a situação e o ajudei a se preparar para enfrentar o Antélon ” Respondeu Maya.
“E o que você viu pessoalmente do Antélon ?” Perguntou Barbieri.
“Ele era um homem terrível, ele jogou uma bola de fogo em mim, tentou destruir uma cidade, quase acabou com o continente, por sorte ele não destruiu a Terra com aquela arma da nave dele. Aberth e Lehmer salvaram todo aquele mundo o parando” Respondeu Maya.
“Sem mais perguntas, meritíssimo” Terminou Barbieri.
Filadelfo levanta.
“Questionar sobre a explosão de Rigel pode ser um tiro no pé, vou tentar outra abordagem” Pensou Filadelfo enquanto se aproximava de Maya.
“Você disse que ajudou o Aberth a se preparar para derrotar Antélon. Não foi ?” Perguntou Filadelfo.
“Sim” Respondeu Maya.
“Presumo que vocês já sabiam sobre a nave poder explodir um planeta, não é ?” Questionou Filadelfo.
“Sim” Respondeu Maya.
“E mesmo assim, vocês optaram por uma vingança contra Antélon ao invés de ir atrás dessa nave, que seria uma “ameaça maior” ao planeta, não é ? “ Perguntou Filadelfo.
“Sobre isso, eu…eu…”
Antes que Maya pudesse responder, Filadelfo começa a falar.
“Isso poderia catalogar a senhorita como cúmplice do assassinato do príncipe, sabia ?” Disse Filadelfo.
“Ele quem tentou me assassinar!” Respondeu Maya indignada.
“Claro, apenas atacando um dos responsáveis por tentar assassiná-lo. Legítima defesa da parte dele” Respondeu Filadelfo.
“Tá de sacanagem ? você está manipulando a narrativa e ignorando as circunstâncias do que o Antélon fez” Gritou Maya.
“Senhorita Cordic, controle-se!” Ordenou o juiz.
Maya obedece e se acalma.
“Que pena, ela quase caiu no truque. Hora de provocar o outro” Pensou Filadelfo.
Aberth é chamado ao banco por Filadelfo.
"O que está fazendo ? vai chamar logo ele pra depor" Arthur cochichou com Filadelfo.
"Confie em mim, majestade. Eu sei o que estou fazendo,e a propósito ... pode me pagar uma ida ao dentista no fim desse dia" Respondeu Filadelfo.
"O que ?!" Arthur ficou confuso com a última fala de Filadelfo.
O promotor se aproxima de Aberth e começa as perguntas.
"Diga-me, jovem Aberth, você sempre foi uma criança alegre ?" Perguntou Filadelfo.
"Sim" Respondeu Aberth.
"Uma criança alegra, incapaz de odiar, que sofreu um triste acontecimento que foi a morte de seu planeta e de seus pais. Isso deve ter mexido muito com você ?" Perguntou Filadelfo.
"Sim, até hoje eu sinto por isso" Respondeu Aberth.
"Senhor Filadelfo vá direto ao ponto!" Disse o Juiz.
"Quero saber, qual a sua relação com aquele terráqueo ?" Perguntou Filadelfo.
Barbeiri fica alerta com isso.
"Somos amigos" Respondeu Aberth.
"Bons amigos..." Comentou Filadelfo.
"Vocês por acaso ... dormem no mesmo quarto ?" Perguntou Filadelfo.
"Só uma vez, na noite em que eu cheguei na Terra" Respondeu Aberth.
"Ele já agiu de forma "indevida" com você ? " Perguntou Filadelfo.
Maya fica confusa quanto as perguntas, mas Barbieir já entende onde Filadelfo quer chegar e se irrita.
"Bem, ele já fez alguns experimentos comigo" Respondeu Aberth.
"Experimentos ?! ele já tocou em você ? ele já te fez fazer coisas que você não queria ? tipo ... matar alguém ?" Perguntou Filadelfo.
"Agora chega" Disse Barbeiri.
Ele se irrita o bastante para se levantar, Filadelfo se prepara para receber uma agressão física do terráqueo, no entanto Maya o para segurando o ombro de Barbieri.
O terráqueo suspira.
"Eu protesto, excelência. Sou um biólogo na Terra, Aberth é o primeiro contato alienígena que eu tive, tinha que fazer uns exames mas nunca tratei o garoto de forma abusiva" Disse Barbieri, omitindo a parte em que apontou uma arma para Aberth.
"Eu preciso de um recesso" Disse Barbieri.
Pouco tempo depois, durante um pequeno recesso:
"Foi por pouco, eu quase fiz o terráqueo me golpear ali" Comentou Filadelfo.
"Insinuar abusos e manipulação ao pequeno rigeliano foi um golpe baixo, Filadelfo" Comentou Arthur.
"Tive que fazer isso, defender as ações do jovem príncipe é quase impossível" Respondeu Filadelfo.
“No entanto, por mais complicado que seja defender alguém de alto cargo do império, esses dois leigos, vindos de planetas distantes e sem o conhecimento de nosso idioma são alvos fáceis. Só preciso provocar eles mais um pouco" Disse Filadelfo.
"Sim, foi uma ideia do Arthur trazer eles dois" Comentou Elizabeth.
Barbieri e Maya estavam numa outra sala, pensando:
“Droga, a situação tá complicada, por mais que o juiz queira ficar do nosso lado, nós precisamos mostrar provas concretas de que o Antélon era uma ameaça ao planeta ” Disse Barbieri.
“O que fazer ?... o que fazer ?” Maya procurava soluções.
“Espera, a patrulha galática levou a nave do Antélon, eles podem provar algo” Respondeu Maya.
“Tem razão, eu não consigo usar a internet pelo idioma daqui, mas todos em volta podem” Disse Barbieri.
“Sim, é sua hora de confrontá-los” Disse Maya.
Pouco tempo Depois, de volta ao julgamento:
Arthur Antélon havia subido no banco.
“Senhor Antélon…”
“Prefiro ser chamado de Terrabyta” Disse Arthur.
“Vou reformular” Disse Barbieri.
“Senhor Terrabyta, você disse que seu irmão era alguém promissor no império Antélon, não é ?” Perguntou Barbieri.
“Sim” Respondeu Arthur.
“Alguém com uma posição tão alta quanto a dele deveria saber os riscos de ir num confronto e conquistar o planeta, não é ? “ Perguntou Barbieri.
“Sim, mas isso não muda o fato dele fazer parte da família real” Respondeu Arthur.
“Que também não muda o fato dele ser um militar no império. O que eu estou dizendo é que William Antélon tinha plena consciência e responsabilidade de seus atos, isso inclui o poder de destruição de planetas” Disse Barbieri.
“Eu não sou tão fluente na escrita daqui, mas vocês do juri e o juiz são, todos podem acessar as notícias do escândalo da Patrulha Galática que aconteceu alguns meses atrás na internet, escândalo esse em que Antélon esteve muito bem envolvido” Disse Barbieri.
Muitos do que estavam vendo começam a pesquisar em seus dispositivos.
“Deu ruim” Comentou Elizabeth.
“Diga-nos, Arthur. se o jovem Antélon não era responsável por tudo, quem seria, você ?” Perguntou Barbieri.
“Tentei criá-lo da melhor forma para que ele não seguisse esse caminho” Respondeu Arthur.
“Então você criou um moleque mimado que achava que poderia ter o mundo e foi tentar a sorte do império ?” Perguntou Barbieri.
“Eu colocava limites, ele é que era muito arrojado” Respondeu Arthur.
“E mesmo assim, ele acabou indo para o império apenas para saciar a sede que conquista dele, não é ? ” Perguntou Barbieri.
Arthur olha para as provas, enquanto se lembra de seu irmão pensando e agindo diferente cada vez o via depois “daquele dia”.
13 anos atrás:
“Arthur!” Chamou uma voz.
O jovem príncipe Terrabyta corria pelos corredores do castelo enquanto bagunçava tudo e assustava os empregados.
“Ele tá vindo” Pensou Arthur.
Em pouco tempo, o príncipe chega na sala onde Arthur está trabalhando enquanto fazia o máximo de barulho possível .
“Olá Arthur. O que tá fazendo ?” Perguntou o príncipe Terrabyta.
Alvo: Liam Terabyta
Idade: 8
“Liam. Estou conversando com alguns integrantes do governo, lendo algumas leis para sancionar e vendo a necessidade do uso de força militar para um confronto nas florestas” Respondeu Arthur.
“Isso parece legal” Comentou Liam.
“Isso é um serviço sério. Você não estava com a Elizabeth ?” Perguntou Arthur tentando se livrar dele.
“Ela só fala de propaganda e outros assuntos chatos” Respondeu Liam.
“Eu quero comandar as tropas” Pediu Liam.
“Isso é algo que apenas membros de alto cargo podem fazer” Respondeu Arthur.
Ele começa a mandar mensagens para líderes de tropas, Liam se atrai pela interface e mexer no teclado. Rapidamente Arthur o para.
“Não toque nisso. Quer começar uma guerra ?” Disse Arthur irritado.
“Isso não é justo. Somos filhos da mesma mãe e do mesmo pai, mas só você é rei de todo o planeta enquanto que Elizabeth e eu não. Eu quero o meu próprio reino, eu quero o meu próprio exército, eu mereço!” Exigiu Liam indignado.
“Então vai pedir a ele!” Respondeu Arthur irritado.
O Rei rapidamente cobre a boca ao perceber que falou demais.
“ Pedir a ele ?! Espera o meu pai está vivo ?” Perguntou Liam intrigado.
Arthur começa a receber notificações de mensagens e decide voltar a trabalhar.
“Depois conversamos sobre isso, esse é um assunto complicado” Disse Arthur.
Pouco tempo depois:
Liam estava andando no Jardim do palácio, pensativo sobre isso.
“O meu pai está vivo, mas quem ele poderá ser ?” Se perguntou Liam.
Ele encontra o mausoléu da família e vai até o jarra de cinzas da mãe dele.
“Mamãe, o que você fez ?” Perguntou Liam.
“Aqui Jaz a rainha Annalee Terrabyta, nossa grande redentora que morreu lutando contra Antélon” Dizia a escritura no jarra
Liam pega a jarra e observa mais de perto.
“Antélon. O Arthur e a Elizabeth sempre brigam com os empregados quando conversam com esse nome perto de mim” Pensou Liam.
O jovem príncipe começa a pensar sobre isso.
Continua ?
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