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[Monstruos Island] Homem contra Monstro

2 participantes

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Porto - 1º Turno
08h18 - 🌧- 18ºC

Demorou algum tempo até que Hazu conseguisse atracar no porto de Monstrous Island. Não que a viagem tivesse sido difícil : viajar nos blues era moleza, ainda mais tendo o suporte de uma organização tão poderosa quanto a Marinha. O problema era que cruzar a Red Line era um processo cansativo, e que exigia que a embarcação fosse minimamente decente para não quebrar no caminho.


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Felizmente, para realizar essa tarefa, o marinheiro contou Hoshigane, uma sargento recém-promovida pela Marinha. A mulher tinha baixa estatura, e apesar dos cabelos de cor estranha, seu corpo era tão escultural que dava inveja em qualquer modelo. Contudo, ela pouco parecia se importar em cuidar dele, como o senhor pode observar durante a viagem. Não foram poucas às vezes que a mulher evitou participar dos exercícios matinais da organização, limitando-se a ficar cuidando da sua embarcação e do seu laboratório, aonde fazia alguns experimentos. Além disso, a julgar pela dieta de fast food de Hoshigane, era um verdadeiro milagre que ela aparentasse estar tão saudável naquela altura do campeonato. Segundo boatos, ela estava acendendo na organização, e o Governo Mundial tinha esperança que ela pudesse rivalizar com o poderio tecnológico dos revolucionários num futuro próximo.

- Homens, estão liberados para ir. Mas antes fazerem qualquer coisa, peço que tenham uma palavrinha com o Tenente Kairi. Ele parece ter algo para vocês. - Enquanto terminava de ajeitar o navio, ela apontou em direção a ilha. Enquanto isso, Hazu e os outros membros da infantaria desciam da embarcação.

Como de costume, Monstruos Island estava sendo alvejada por uma serena chuva, que poderia ser um incômodo para os mais frescos. Por todos os lados, Hazu poderia observar que alguns pequenos seres azuis, parecidos com libélulas, absorviam parcela da água da chuva. Animaizinhos bem peculiares, considerando que ainda estavam nos Blues, mas seriam para confirmar que algumas espécies da Grand Line realmente haviam conseguido chegar até aquela região.

Ademais, a vegetação também era pouco usual, musgos e plantas crescendo por aí sem muito controle, apesar da civilização e do concreto ainda predominar. Além disso, algumas outras espécies poderiam ser vistas passeando pelo porto, lugar esse que estava pouco movimentado.


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- Rapaz, eu odeio essa ilha. Aonde a Mugen tava com a cabeça quando decidiu me deixar responsável por essa fim de mundo ? Eu ein. - Um homem barbado de tamanho média se aproximava. Em sua boca ele tinha um cigarro, recém-apagado pela chuva e provavelmente a mais recente razão de tanta reclamação contra a almirante mais famosa da Marinha. No peito dele, tanto seu título de tenente quanto seu nome estavam estampados, indicando que aquele era o superior de quem Hoshigane falava. Suas roupas pretas também disfarçavam, mas ele parecia levar alguma coisa na cintura, considerando o volume ali presente. - Parece que tem uma boa leva de novatos aqui...pera aí.- Enquanto analisava os rostos dos Zatsuyous, o homem percebeu que uma figura se destacava entre eles. - Cara, eu já dei ordens para todo tipo de gente, mas ter que comandar um velhote é novidade. Qual o seu nome recruta ? - Impressionado com a ideia de um idoso ter entrado na organização, ele questionou Brakios, frente a frente. Pelo seu tom, ele parecia estar bem descontraído, mas ainda curioso para entender como diabos Hazu havia ido parar ali.

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Monstrous Island
Parte 1

🌋


O velho marinheiro não economizou energia nas tarefas da viagem, sabia que era mais velho dos recrutas e talvez de quase toda a marinha, isso era motivo o suficiente para sempre trabalhar com bastante empenho e dedicação, assim como faz um bom artista marcial que não tenta tomar atalhos durante seus treinamentos rigorosos. Sentir preguiça ou evitar trabalhar era uma maneira idiota de enganar a si mesmo, um aprendizado que lhe foi apresentado cedo em seus primeiros anos de vida no dojo da família. Durante a viagem inteira, agradeceu aos céus e os mares a oportunidade de vislumbrar uma jovem e bela garota diante tantos marujos suados e cheirando a peixe, talvez não fosse exatamente esse o cheiro, mas poderia afirmar com certeza que não eram rosas do campo.

“Que ilha nojenta! ” — pensou Hazu.

Olhar para a jovem mulher a sua frente e encarar a faixada de uma ilha tão desagradável era o mesmo que vislumbrar o céu e o inferno durante um piscar de olhos. Não era uma reação exagerada, o velho recruta tinha motivos reais para detestar a monstruosidade desse mundo, visto que perdeu seus irmãos para criaturas semelhantes, a menos essa é a forma que acredita ter acontecido desde o princípio, pois nunca teve a oportunidade de enterrar sua família adequadamente. Ajustou o chapéu para cobrir os óculos escuros, era ruim se acostumar com os novos óculos, ainda mais molhados com a chuva.


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— Me chamo Hazu Brakios, senhor! Será um prazer compartilhar meu conhecimento e entusiasmo sob seus comandos. — o velho ergueu a mão direita e a encostou no chapéu, batendo continência ao superior em sinal de respeito.

Os limites da idade não o afetava como era normal de se acontecer. Muitos acreditam que os jovens devem respeitar os mais velhos ou algo semelhante, mas Hazu era disciplinado e o respeito deveria ser entregue a todos, exceto monstros e piratas, pois esses fazem parte do mesmo grupo desprezível de criatura.

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Porto - 2º Turno
08h30 - 🌧- 18ºC


- É, tô vendo que tu é bem animado mesmo. - Diante da resposta que obteve, o homem reagiu com uma expressão de surpresa. Provavelmente havia pensando que Brakios era um louco varrido que havia entrado na Marinha por hobbie, mas esse não aparentava ser o caso. - Hoshigane, leve esses paspalhos até o pátio do meu QG e distribua a papelada para eles assinarem. Hazu, você vem comigo. - Terminadas as ordens, todos os oficiais da Justiça seguiram na mesma direção. Para o azar do velhote, ele não teria mais o prazer de ver a imagem da navegadora mais cobiçada do pedaço.

Após alguns minutos de caminhada em uma calçada já encharcada de chuva, o grupo finalmente se deparou com um prédio com o símbolo da Marinha. Aparentemente aquele era o local do qual Kairi falava. A edificação em si não tinha nada de especiais : era composta por dois andares, e sua entrada não era nada chamativa. De cor cinza, ela seria facilmente ignorada se não fosse a sua identificação governamental. Além disso, ela mais parecia uma delegacia de um policial qualquer do que um QG e não estava lá no melhor dos estados.

Seguindo por caminhos diferentes, a sargento seguiu em direção aos fundos enquanto Hazu e o tenente seguiram pela entrada da frente. Ao adentrarem o local, depararam-se com algumas dezenas de marinheiros correndo para lá e para cá com documentos e itens diversos, ocupados demais para darem atenção aos recém-chegados. Concluindo a breve caminhada, a dupla adentrou numa grande sala que contava com o nome do tenente na porta.

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- Marinheiro Brakios, você tem algum problema com interrogatórios ? - Enquanto retirava um cigarro do bolso, ele questionou o subordinado. Não esperando a resposta, ele voltou sua atenção até sua mesa de madeira particular e começou a procurar por algo.

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Monstrous Island
Parte 2

🌋


O velho observava o tenente enquanto acatava suas ordens, por um ligeiro momento, temeu que a última ordem fosse algum tipo de tratamento especial por causa da sua idade avançada, mas não parecia o caso. O comentário positivo de Kairi a respeito de sua animação tinha deixado claro que ele não era do tipo de pessoas que pegava leve, um comportamento respeitado por Hazu. Seguiu o homem até o local destinado, sempre com a aba do boné mais para baixo do que o normal, assim evitaria molhar seus óculos, e com sorte, um pouco de proteção a sua barba.

Entraram no prédio da Marinha, uma estrutura simples e nada chamativa, mas era com certeza mais confortável que o lado de fora, pois ninguém precisava se preocupar com aquela chuva contínua e irritante. O velho ajustou o boné, erguendo a aba um pouco acima das sobrancelhas, assim conseguiriam enxergar melhor o seu rosto, sentia como se estivesse em qualquer posto policial da marinha, sem nenhum sinal característico do ambiente externo. Observou a equipe de marinheiros trabalhando no escritório, então ficou satisfeito por não ser mais um deles carregando tantas papeladas no colo. Não tinha problemas com leituras e documentos, mas também não era fã do trabalho atrás da mesa, era um velho enérgico e gostava da ação.

Entrou na sala de Kairi, e aguardou em pé frente a mesa. Não esperava sentir-se à vontade diante sua primeira apresentação ao seu superior, pois diante sua experiência como marinheiro, percebeu que havia diversos tipos de pessoas na marinha, dos mais simples aos extravagantes e exagerados. Para evitar uma má leitura do rapaz, Hazu optou pelo profissionalismo e educação formal. Responderia as perguntas que fossem direcionadas a ele, embora àquela não parecia muito o tipo de pergunta que tivesse uma resposta. O que ele poderia esperar que o velho marinheiro dissesse? Que gosta de interrogatórios ou não gosta? Teria uma resposta correta?

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Porto - 3º Turno
08h35 - 🌧- 18ºC


Mesmo sem obter uma resposta, Kairi não pausou suas atividades. Talvez a resposta do senhor não fosse muito importante, no final das contas. Ou talvez fosse só um mero teste para saber se o velho era um sádico ou tinha outros tipos de gostos. Enfim, no final, o tenente parecia mais preocupado com outras questões, e se focou nelas.

Após alguns minutos de busca, ele finalmente pareceu encontrar o que estava procurando. Eram dois papeis, na verdade. Enquanto um era uma fotografia em preto e branco de uma senhora rezando para uma espécie de estátua, outra era um cartaz de procurado com recompensa de 2.000.000 de berries para um rapaz de lá seus vinte anos que tinha uma aparência bastante peculiar, para não empregar outro termo mais pejorativo.

— Presumo que saiba que essa ilha vem sendo atacada por um monstro. — E de fato Hazu sabia. Não só porque o nome da ilhota era de fato esse, mas também porque os outros companheiros marines haviam comentado sobre o assunto durante a viagem. A maioria deles temente, já que a criatura tinha habito de devorar embarcações sem um bom motivo, e eles estavam em uma. — Durante algumas investigações, acabamos coletando informações que nos levam a crer que duas pessoas na ilha sabem algo sobre essa situação. A primeira é uma viúva já de idade que vive no interior daqui, e o outro é um agiota local que foi preso recentemente. — Comentava, apontando para as figuras presentes na papelada. — O problema é que a senhora se recusa a falar comigo, e bem...digamos que eu e o agiota não temos a melhor das relações. — Como quem havia tido uma má lembrança, ele coçava a barba, incomodado. — Se importaria de resolver essa questão para mim ? Sei que é pedir demais para um recruta, mas você tem o perfil para as duas tarefas. Eu também irei te acompanhar de longe, então não deve ser nada perigoso. Também deixarei você escolher a abordagem que achar mais adequada. — Ele concluiu seu raciocínio. Restava saber se o senhor se prontificaria a cumprir aquilo ou o tenente teria que procurar outra pessoa.

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Monstrous Island
Parte 3

🌋


Hazu aguardou atentamente, sempre em prontidão. Observou o marinheiro procurando por alguns documentos que pareciam importantes para a conversa a seguir, levou algum tempo até o homem encontrar algumas coisas, o velho aproveitou para olhar de soslaio a imagem de ambas as fotografias, ambos estranhos o suficiente para Hazu fazer uma espécie de careta, mas não muito visível, talvez por causa das suas rugas já presentes no rosto, óculos escuro e longa barba.

— É um assunto comum na infantaria, os marujos parecem um tanto preocupados com nossa vinda até aqui. — Hazu admitiu saber da situação na ilha.

Chegou um pouco mais perto do tenente, visto que o rapaz queria não só dar algumas ordens, mas conversar a respeito de algo que o incomodava. Uma missão ou tarefa que estava além das capacidades de um mero recruta, o que brilhou os olhos do velho para um trabalho que chamasse atenção dos seus superiores.

— Entendo. Existe alguma relação entre esse casal ou devo abordar cada um de forma individual? Imaginar que duas pessoas têm alguma coisa a ver com a proliferação de monstros me dá arrepio na espinha. — comentou Hazu.

Repetiu o gesto do marinheiro mais jovem, coçando a barba para pensar. Talvez isso não fosse lá um comportamento tão incomum. Removeu os óculos escuros para enxergar as fotografias de perto, o suficiente para conseguir tomar detalhes importantes que pudessem ajudar a identificar ambos em uma rua ou na sua frente.

— Sendo assim prefiro ir conversar com essa mulher primeiro. Espero que essa ilha me ofereça experiências bastante agradáveis, somente assim terei o humor adequado para lidar com esse criminoso. — respondeu o velho, claramente brincando a respeito do local não ser nada agradável.

Aguardaria mais instruções, aceitando qualquer dica e ficando a disposição para aceitar outro trabalho extra, se assim tivesse. Então seguiria para fora, rumando ao seu destino com tudo aquilo que fosse necessário ou fornecido ao velho marinheiro.

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Floresta - 4º Turno
09h25 - 🌧- 17ºC


- Não que eles tenham algo haver com isso...é mais como se fosse uma relação. Segundo nossos informantes, eles sabem de algo que nós não temos conhecimento, e isso já vale o esforço. Fora que vim para essa ilha para solucionar esse caso, e essas duas são nossas únicas pistas em meses. - Respondeu antes de dar uma crise de tosse. Pelo visto o cigarro não estava fazendo bem para o homem, mas ele continuava fumando. - Acho que a melhor forma de abordar a senhora Winry é se passando por um bom samaritano que acabou de chegar na ilha, mas fique a vontade para usar da metodologia que preferir. A sua aparência deve te ajudar bastante na abordagem, então leve isso em consideração. - O tenente citou o senso comunitário dos idosos como um artifício a ser usado enquanto se dirigia até a porta. - É, acho que a única coisa agradável que você verá aqui são os melões da Hoshigane. - Comentou, entrando na brincadeira, indicando que Kairi talvez também fosse da turma dos tarados.

Terminado o diálogo, o fumante pediu para que Brakios lhe acompanhasse até o lado de fora do QG, aonde iniciaram uma nova caminhada. Antes disso, Hazu trocou suas roupas para um traje mais casual, como pedido por seu superior. De qualquer forma, dessa vez, eles iam em direção ao interior da ilha. Como já era de esperar, mesmo usando guarda-chuvas, a caminhada foi tediosa e trabalhosa devido às constantes poças de água e lamaceiros pelo caminho.

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Concluída a viagem, a dupla se deparou com uma pequena edificação amarronzada. O lado de fora da casa de madeira era encantador e rústico, se fundindo perfeitamente com o ambiente natural que a cerca. A casa fica em um pequeno terreno, cercado por uma densa floresta verdejante, que oferece privacidade e tranquilidade para os moradores.

Também havia uma pequena varanda coberta na frente da casa, que oferece um espaço confortável para sentar e admirar a natureza ao redor, além de algumas plantas, provavelmente cultivadas pela tal idosa.

Além disso, a área ao redor da casa era repleta de vegetação, com árvores altas e arbustos, criando um cenário bucólico e sereno. Uma pequena trilha serpenteava por entre as árvores, levando a um córrego próximo, tornando o local próprio para a vida humana.

- Bem, agora é com você. Ficarei escondido aqui. - Notando que alguém estava saindo da residência, o tenente se escondeu entre os arbustos. Segundos depois, uma mulher de idade avançada e cabelos grisalhos saiu para a varanda, levando consigo um balde com alguns ossos de peixes. Seus trajes eram incomuns, pareciam mais uma armadura do que roupas propriamente ditas. Isso sem citar o símbolo estranho no peitoral da velha. Sua expressão era marcada por um misto de tristeza e desanimo, mas quem poderia culpá-la por ser um assim em um lugar tão deprimente ?

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Ela, notando a presença de Brakios, permaneceu imóvel, com os olhos fixos no senhor. Parecia esperar alguma ação por parte dele.

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Monstrous Island
Parte 4

🌋


Hazu parecia ter se confundido com a ligação que ambos os suspeitos tinham com os monstros, a princípio, entendeu que de alguma forma eles fossem capazes de trazer essas criaturas a vida ou mantê-las no local, o que tornaria a situação mais bizarra, o que tornava qualquer reação negativa plausível. Mas percebeu seu engano, pois o tenente reforçou que os dois alvos da investigação detinham informações importantes, e esse era o único trabalho — obtê-las.

— Então essa velha gosta dos mocinhos? Acho que sou bom em fazer esse papel. — respondeu o velho, estava pensando no seu tempo como prefeito da pequena ilha onde viveu, então tentou pensar em Winry como qualquer outra aldeã da sua época.

Um dos comentários do tenente não agradou muito, talvez ele realmente tivesse essa ideia por causa da sua idade avançada, mas não era hora de ficar aborrecido com as oportunidades. Cada pessoa teria uma característica a ser utilizada como vantagem no trabalho, e o homem entendeu que sua imagem de senhor idoso poderia servir a missão.

— Vê-los novamente já é um bom motivo para querer retornar vivo dessa missão, não se preocupe! Vou obter as informações desses dois, mas vou precisar de algumas coisinhas da minha mala. Tenho o necessário para apresentar-se o mais informal possível. — respondeu o velho.

O velho recruta iria pedir licença para pegar algumas coisas na sua mala, dentre elas um conjunto de vestimenta mais adequada para missão, além disso, também gostaria de pegar sua peruca. Seria a sua melhor tentativa para se transformar em uma outra pessoa, mais jovial e natural possível. Se obtivesse sucesso nessa transformação, o homem estaria trajando um conjunto preto com adornos dourados, além de uma peruca com um belo topete grisalho.


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Assim que estivesse pronto, ambos caminhariam juntos até o centro da ilha. Hazu tentou ao máximo evitar as poças para não ficar mais molhado do que já estava, também observou bem o ambiente ao seu redor, assim teria certeza de que se as coisas ocorressem errado, teria uma ligeira noção de como voltar ao QG. Avistou a casa de madeira no meio do nada.

O tenente ficou para trás, o que tornava aquela cena um tanto bizarra. Hazu sentiu como se estivesse com um colega no bar, e agora estaria se distanciando para dar em cima de alguma mulher enquanto era observado. Embora essa situação não tivesse nada a ver com a real situação.

— Oi! — acenou o velho — será que poderia me ajudar? Estou um pouco perdido por aqui.

Hazu caminharia até a mulher, caso essa fosse receptiva de alguma forma, então iria se apresentar, tentando da melhor forma atrair o lado altruísta daquela senhora.

— Desculpe aparecer assim tão de repente, sou Jackie Chun, médico e pesquisador. Minha ONG foi trazida até essa ilha para trabalhar na cura de algumas doenças perigosas a vida humana, mas nossos heroicos marinheiros acabaram nos deixando vagar por aí.

Caso a mulher quisesse saber mais informações, continuaria a falar.

— Confesso que estou feliz em ver um rosto amigável, encontrar o grupo não tem sido uma tarefa fácil, muito menos as informações que viemos buscar.

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Floresta - 5º Turno
09h30 - 🌧- 15ºC


- É, esse tipo de evento ocorre com frequência por aqui. As pessoas de hoje em dia desaprenderam como se guiar em uma floresta, mas não tome isso como ofensa. - Winry respondeu calmamente, enquanto a chuva engrossava. Provavelmente Kairi sairia ensopado daquela investigação, mas era o preço a se pagar para poder observar de longe como tudo ocorria. - Os marinheiros que conheço não são nada heroicos. Mas se você não é parte deles e veio para fazer o bem, não ligo de lhe tratar com hospitalidade. - Ao ouvir que Brakios citava a instituição justiceira, a expressão da senhora mudou para uma mais severa. - Bem, venha tomar um pouco de chá. Eu também sou médica, apesar de ter perdido um pouco da prática com o passar dos anos. Talvez possa lhe ajudar com alguma coisa. - Notando que seria perigoso deixar um senhor do lado de fora durante uma tempestade eminente, Winry optou por oferecer uma refeição até o fenômeno passar.

Do lado de dentro, deparou-se com uma pequena cozinha com um fogão a lenha feito de tijolos e com chaminé, aonde um recipiente era fervido e uma mesa simples de madeira sem muitos utensílios. Algumas prateleiras de madeira eram distribuídas aqui ali e para armazenas itens diversos, como panelas de barro e plantas frescas. No geral, a residência era tão simples quanto aparentava. Contudo, apesar de toda essa pobreza, uma fotografia contendo três figuras estava pregada na parede. Nela, um trio composto por uma mulher jovem e outros dois homens com chapéus pirata sorriam, de frente para uma embarcação pequena contendo o mesmo símbolo das roupas de Winry.

- E então, que tipo de doenças vocês estão procurando curar ? - Interrompendo uma eventual oportunidade de análise mais profunda da casa, a senhora colocou o bule de chá na mesa, seguido de um par de xicarás pequenas, dando ao senhor a oportunidade de se servir.

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Monstrous Island
Parte 5

🌋


O homem quis parecer um pouco mais à vontade, uma forma de retribuir a hospitalidade da senhora. Retribuiu com um sorriso sincero ao ouvir seu comentário a respeito das pessoas terem dificuldades em se guiar na floresta, pois era realmente uma tarefa importante se você pretende explorar uma.

— Vejo que você compartilha a mesma opinião que eu sobre a marinha. São apenas úteis quando convém, um bando de aproveitadores que esquecem sua função principal. Se realmente estivessem tão interessados em solucionar esse caso como eu, a menos teriam dado um suporte decente para mim e minha equipe. — continuou o teatro a fim de ocultar sua conexão clara com a marinha, principalmente depois do comentário da senhora e ter reparado na fotografia.

O velho aceitou o chá, juntando-se a mesa para receber a hospitalidade da mulher.

— Entendo perfeitamente, gostaria de estar em casa apreciando a companhia dos meus netos, mas o juramento ainda me faz sair de casa para tentar salvar as pessoas. Embora ainda seja um palpite raso, acredita-se que há uma doença se espalhando que é originada dessa ilha, com certeza tem alguma coisa a ver com a grande quantidade de monstros vivendo nos arredores. Minha equipe e eu precisamos entender um pouco melhor essa situação para salvarmos vidas inocentes, mesmo que a marinha precise ganhar os créditos. — explicou a situação.

Era um velho astuto e cuidadoso nas palavras. Foi prefeito no interior por alguns anos, mestre de dojo, pai e morador recluso das matas. Conseguia compreender a mulher, mesmo que possivelmente tenha escolhido o lado oposto dos poderes. Não iria julgar por ser uma criminosa, pois ainda tinha chance de fazer o bem, mas ao mesmo tempo.

— Aposto que se eu tivesse um guia ou algum local para me ajudar com essas pesquisas, encontraríamos a resposta bem antes das coisas piorarem.

Deu um gole no chá.


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Floresta - 6º Turno
09h33 - 🌧- 15ºC


- Hmm...é uma boa hipótese. As espécias que habitam nessa ilha realmente são realmente estranhas, e eu posso jurar que vi algumas delas na Grand Line. Talvez você realmente esteja certo. - Tomando um tom mais amigável de diálogo, provavelmente porque o senhor havia xingado a Marinha, Winry conversava enquanto observava a chuva bater em uma das janelas da casa. - Talvez você não saiba, mas é assim que a Marinha trabalha. Toma os créditos do que os outros fazem de bom e escondem as coisas terríveis que praticam as escondidas. Queria eu acreditar que alguém poderia mudar essa corrupção, mas o sistema deles parece ser opressor demais. Malditos tenryuubitos. - Opinou em um tom rancoroso. Mal sabia ela que o Almirante de Frota também não era lá muito fã dos nobres celestiais.

Posteriormente, como se estivesse revirando memórias incomodas em sua mente, a senhora deixou uma lagrima escapar enquanto uma expressão de tristeza se formava. Ao terminar de choramingar, deu-se conta que estava com uma visita, e seria praticamente obrigada a explicar o motivo de uma reação tal inesperada. Assim, ela optou por pegar a moldura que continha a foto e a colocou sob a mesa, aonde o marinheiro se alimentava.

- Esses três nessa fotografia são eu, meu marido, Hozuki e meu filho, Tsukyoki. Há anos atrás, nós viajamos pelo mundo em busca de tesouros, já que nunca fomos muito adaptados a uma vida pacata. Como já era de esperar, eventualmente isso nos colocou no caminho da Marinha nessa ilha. No embate, eles acabaram ferindo gravemente meu marido e prenderam meu filho. - Com as mãos tremendo, ela pegou a xícara de chá e deu uma golada nele. - Numa noite de lua minguante, nós tentamos resgatá-lo, mas não deu muito certo. Ao chegarmos lá, vimos meu menino sendo torturado por um sujeito de cabelo espetado e cicatriz no rosto. Isso deixou meu marido irado, e usando de suas habilidades como domador de feras, ele convocou os animais locais para atacarem a Marinha. Assim, uma série de animais invadiu o antigo QG da Marinha, e matou a maioria dos presentes. O que não esperávamos fosse era que essa movimentação na fauna local atraísse um predador ainda mais ameaçador... - Ao chegar nessa parte da história, Winry tornou a chorar ainda mais desesperadamente do que antes. - Desculpe, acho que não consigo contar o resto. O tempo ainda não conseguiu curar essa ferida. - Numa tentativa de retomar a postura, Winry deu dois socos no símbolo em seu peito.

Hazu, agora com a garganta bem aquecida e com um gosto agradável na boca, notou a presença de Kairi, vigiando o dialogo pela janela. Uma tática arriscada, considerando que a senhora poderia se virar a qualquer momento e estragar o disfarce.

- Eu posso lhe ajudar com isso, mas não hoje. - Receosa em oferecer ajuda, Winry levou seu olhar até um calendário, que estava um pouco mais escondido na casa. Agora cabia a Brakios decidir como procederia. Poderia tentar obter novas informações, assim como achar uma maneira de evitar que seu disfarce fosse descoberto abruptamente, assim como tentar outra abordagem diversa.

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Monstrous Island
Parte 6

🌋


Mesmo que Winry não tivesse afirmado com sua própria boca de que é ou já foi um pirata, o velho Hazu já havia criado uma certa conexão, deduzindo o porquê dela realmente não confiar na marinha. Talvez ele tivesse enganado e ela fosse apenas uma viajante, o que não a tornaria menos suspeita.

— Sinto muito pela perda da sua família. — disse o velho, embora soubesse que esse era o julgamento adequado para os piratas.

A senhora estava abalada, mas o velho Hazu ainda precisava obter mais informações. A única coisa que descobriu é que Winry realmente sabia de alguma coisa, mas parecia não estar pronta para falar. Ao mesmo tempo que o recruta entrava em uma situação complicada para encontrar uma maneira de obter mais informações, notou a presença de alguém pela janela. Estava escuro, a janela molhada e a chuva ainda estava caindo. Uma combinação terrível para identificar a persona por trás do vidro. Hazu imaginou que pudesse ser o tenente, afinal, ainda estava aguardando ao lado de fora e sua investigação poderia estar demorando para conseguir respostas. Hazu precisava apressar as coisas.

— Creio que não temos esse tempo. — admitiu Hazu.

Sua expressão estava um pouco mudada, deixou para trás o semblante de velhinho indefeso e pesquisador perdido para um homem decidido a obter o que precisa a todo custo. Encarou a mulher como se ela fosse a única pessoa capaz de entregar o que lhe fosse mais valioso nessa vida.

— Entendo que essa situação pode ser muito delicada para você, mas você é a única que pode nos ajudar nesse momento. Infelizmente não posso me dar ao luxo de esperar mais, pessoas estão sofrendo e eu tenho o dever de ajuda-las. Eu imploro, Winry. Me ajude a entender mais sobre os monstros dessa ilha, e ficarei fora do seu caminho. — disse o velho.

Olhou nos arredores, um pouco apressado. Talvez essa ansiedade pudesse ter sido transparecida a mulher.

— Se a marinha chegar até você ou obter os conhecimentos antes da minha equipe, seremos descartados como lixo. E o pior de tudo, não farão nada para ajudar as pessoas, vão apenas arquivar todo esse conhecimento em um armário e receber medalhas por um falso heroísmo.


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Floresta - 7º Turno
09h38 - 🌧- 15ºC


A mulher ponderou por uns bons minutos antes de responder Brakios. Parecia estar em conflito, como se dois valores seus importantes estivessem em choque. Por fim, acabou que ela cedeu e deu a informação que Hazu almejava.

- Até onde eu sei, a situação com os animais daqui não é complexa. A maioria deles simplesmente veio para cá parasitando o Predador Marítimo, em suas viagens da Grand Line para cá. Apesar de não parecer, esse monstro é uma criatura com algum raciocínio, e ataca somente em dias de lua minguante, vindo com maior força assim que a terra concluiu um giro. - Winry falava sobre a ideia de um ano completo. Como uma criatura da água, era natural que a fera sentisse tal conceito com o movimento das marés. - Provavelmente deve pensar que nessas datas ela conseguirá ter uma refeição tão boa como teve quando devorou aquele punhado de gente como se não fosse nada...aliás, é por isso que não pretendia te guiar por essas bandas hoje, já que hoje é o dia que a fera irá atacar com maior fúria. - Ela explicou a maior parte das informações que Hazu almejava.

De certa forma, agora o marinheiro tinha a causa e a data de um possível ataque em suas mãos. O problema era que o tempo era curto, e preparar uma estrutura capaz de deter a fera exigiria muito esforço não só dele, mas de todo a estrutura do QG. Isso sem citar a problemática da chuva. Mas não tinha escolha, se quisesse impedir que mais uma chacina pelas mãos do Predador Marítimo ocorresse, teria que agir rápido.

- Sobre as doenças, creio que possa extrair algo decente do corpo do Predador, já que parece ser imune as ofensivas dos animais. Pena que derrotá-lo esteja muito fora das suas capacidades... - Terminada a fala da senhora, ela começou a se levantar para ir em direção ao fogão a lenha. Enquanto isso, Kairi continuava lá, curioso e com a cara pregada na janela, embora provavelmente não tivesse escutado nada com aquela chuva toda.





O plot de investigação foi meio adiantado porque ilha nos Blues é só 15 turnos, então é foda trabalhar mais. Agora depende de você organizar a defensiva contra o monstro até o eventual ataque dele, que deve ser pela noite.

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Monstrous Island
Parte 7

🌋


— Muito obrigado por compartilhar essas informações preciosas comigo, Winry! Tenho certeza que isso salvará a vida de muitas pessoas inocentes. Agora eu só precisarei encontrar as pessoas certas para conter o predador. Felizmente existem marinheiros o suficiente para atenderem esse chamado, mas terei que ser bastante persuasivo para convencer esses covardes a lutarem. — disse o velho ao se levantar da mesa.

Pensou em dizer mais alguma coisa, talvez comentar que estaria na linha de frente ou que tivesse ocultado informações para a mulher, mas no fim, acabou apenas deixando o restante da bebida na xícara e se despedindo um tanto apressado.

— Eles atendendo meu pedido ou não. Pode ter certeza que estarei na linha de frente contra essa criatura. Não sou do tipo que se acovarda enquanto outras pessoas correm perigo. Foi um prazer conhece-la. — despediu-se o homem.

Suas últimas palavras foram calculadas. Ele tinha uma noção de que a mulher era mais forte do que aparentava, talvez houvesse coragem o suficiente para participar desse confronto, caso as coisas dessem errado de alguma forma. Do lado de fora, Hazu iria compartilhar as informações ao Kairi de forma que juntos pudessem organizar uma defensiva. Com sorte, as palavras de Hazu tivesse alcançado a mulher e ela poderia aparecer com alguma ajuda no momento crítico.

— Vamos precisar de alguns homens para conter essa criatura. Winry explicou que o predador está ficando cada vez mais forte e se não dermos conta dele esse ano, nem mesmo o QG inteiro será capaz de parar nos anos seguintes. A fera vai atacar a noite, se dermos conta dela, não teremos mais problemas com as criaturas monstruosas dessa ilha, pois tudo ficará em equilíbrio. — explicou o velho.

Passava os detalhes enquanto voltavam para o QG. Hazu tentou colocar uma certa urgência em enfrentarem a criatura, visto que se o tenente se recusasse a confrontar nesse momento, as consequências seriam terríveis. Então mencionou que a criatura ficaria ainda mais poderosa, mesmo acreditando que ela já poderia estar na sua força máxima.

— A grande quantidade de homens também servirá como isca, assim vamos garantir que ela virá até nós a procura de alimento. Podemos usar isso a nosso favor, criando alguma armadilha inteligente para pegá-la, mas também não pode ser muito óbvio. Parece que esse monstro tem uma certa capacidade de tomar decisões.


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Floresta - 8º Turno
10h26 - 🌧- 15ºC


- Não duvido que eles aceitem lutar...o problema é ganhar daquele monstro. Eu não arriscaria minha pele nisso. - Respondeu, retornando sua atenção a Hazu. Esse tempo foi mais que o suficiente para Kairi perceber, mesmo com pouca visibilidade, que seria pego bisbilhotando e sair da janela. - Bem, você é um bom homem. Te desejo sorte nisso. - Apesar das palavras, ela não parecia muito esperançosa. Não que isso fosse ser capaz de abalar alguém como Hazu.

Posteriormente, já do lado de fora, ele encontrou seu superior hierárquico, que perguntou sobre o conteúdo da conversa. Ao ser questionado, o marinheiro deu com a língua entre os dentes e até acrescentou informações em sua história, para gerar um sentimento de urgência no público alvo. E funcionou.

- Rapaz...vou ter que mobilizar a ilha inteira para cuidar dessa ameaça. - Aparentemente impressionado com aquilo tudo, ele pegou um den den mushi do bolso e passou alguns códigos para alguém desconhecido. - Depois cuidamos da Winry. Três marinheiros devem bastar para pegar essa criminosa. - Afirmou, enquanto iniciava uma corrida intensa até o QG. Um ritmo que inclusive Hazu teve dificuldades em acompanhar, tendo que usar sua velocidade máxima para não ficar para trás.

De volta a base da marinha, a dupla encontrou um cenário bem diferente do anterior. Se antes os oficiais estavam compenetrados em lidar com a papelada, agora estavam a postos para o combate, armados com rifles e espadas para o combate, dentre eles alguns novatos que Hazu viu durante a viagem e o homem que lhe acompanhou até o Coliseu. Claro, alguns mais tensos que outros, mas a maioria parecia disposta a encarar a ameaça eminente. Além disso, aparentemente a pessoa que havia sido responsável por fazer aquilo havia sido Yoshizawa, que estava teclando em um aparelho digital semelhante a um tablet antes que Kairi e Hazu chegassem.

- Reuni todos os homens que consegui. Quais são as próximas ordens ? - A inventora questionou Kairi, que parecia pensar no assunto, provavelmente ponderando sobre a fala de Brakios e os recursos que tinha. Aliás, se havia um momento para o lutador de artes marciais dar alguma sugestão de abordagem contra a fera ou sobre como lidar com o caso Winry, era agora.
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