[Vários] À sombra de Amun

Combrel jamais havia estado em um porto tão caótico. A quantidade de barcos, navios, canoas, submarinos era grande demais, desproporcionais ao tamanho da ilha que, apesar de não ser pequena, não podia jamais ser comparada a grandes capitais como Losers Towns, Khorus, etc. O fluxo de diferentes pessoas era impressionante, a maioria soldados mas também alguns viajantes, comerciantes, e civis locais. O som de passos na madeira desgastada dos piers, somado com as gaivotas e as vozes das pessoas criava uma poluição sonora considerável. E ainda havia os som dos canhões, de fundo.

O bom doutore havia chegado a uma semana, mas não havia agido ativamente até que Seth, pelo menos, chegasse do seu trabalho no novo mundo, um contrato oferecido pela Spades. Havia se alocado na área dos humanos, a facção que lutava usando diversos tipos de arma, laminas, pistolas, todas de diversas categorias. Ali poderia ser a alma de um bom negócio para a sua organização.

Ali, naquela manhã, esperava a chegada de outro submarino, dez dias após ter sido convertido em mulher. E com atenção que poucos teriam, veria o submarino de Jhon submergindo a uns cem metro das docas, parando em um pier vazio muito perto dali. Teriam como conversar com alguma segurança, desde que ficassem um pouco na extremidade do pier, um pouco distante da terra firme.


Jhon e Seth enfrentaram os desafios de Puthumerias juntos, pelo menos parte deles. Após a queda da arma ancestral, acabaram se encontrando em um dos centros de apoio a sobreviventes, tomando o caminho após a recuperação de Jhon. Vários dias se passaram navegando, Seth era um navegador mais proficiente, usou rotas marítimas muito boas, passando despercebidos pela Red line, e voltando todo o caminho para o ponto de encontro.

Agora, após terem saído do submarino, veriam uma mulher de cabelos brancos se aproximando, se Crombel tivesse decidido em fazer isso.

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- O fato do Crombel ter virado mulher é um acontecimento, por isso decidi reservar esse turno para reações e iterações. Podem considerar RP livre, ai me avisem quando for pra mestrar
- Atenção ao uso do haki, principalmente o da observação, ele teve uma atualizada no ultimo patch
- O haki do rei pode aparecer se houver oportunidade, como conversado no discord
- Como vou desenvolver um plot de 20 turnos em 5, quatro vezes, então vocês serão "empurrados" pela história dessa vez, mas o desempenho ainda determina sucesso no aumento de influencia da organização
- Após esse rp farei o TS cortando pra parte que interessa, vai tá cheio de TS o tópico, o que não vai dar muito tempo pro conflito entre ideais do Jhon x Hórus, mas não vou proibir e nem tenho o poder pra isso, mas pode atrasar
- Os randons estão no submarino. Hashibi desapareceu completamente quando o grupo se separou.

Warukyuure era uma ilha completamente diferente das duas ilhas que o bom doutor havia passado, alias, que a boa doutora havia passado. Essa ilha tinha uma movimentação frenética, muito caótica, eram pessoas indo e vindo a todo momento e em todo lugar, olhando assim era certamente um problema para seu haki da observação, que permitia escutar a voz dos seres dentro de um raio de dois quilômetros. Mas se observado sob outra ótica, era o local ideal para começar a treinar essa nova habilidade. Crombel passou os dias que chegou antes de Seth e Jhon para desenvolver melhor a forma ativa de seu hdo, focando em pessoas especificas para isola-las, assim como compreender alguns sons. Tentou tirar algumas informações privilegiadas através dessa habilidade, era possível em um porto como esse, mas até então sem sucesso.

Crombel estava sentado em um banco próximo das docas tomando seu whisky e fumando seu charuto, olhando para o porto a procura de algum navio, barco ou submarino com símbolos ou marcações suspeitas, o que era relativamente difícil de acontecer visto que quem faz parte do submundo não deixa informações à vista, porem era melhor que não fazer nada. Enquanto olhava notou o submarino de Jhon submergindo. Guardou seu whisky no sobretudo e seguiu naquela direção fumando seu charutão.


Olhou ambos à distância e jogou o charuto no mar, que já estava no final - Finalmente chegaram... - Começou o diálogo com ambos, mas se dirigiu a Seth primeiro - Pelo visto a missão no Novo Mundo foi boa, já que sua recompensa aumentou Seth - Disse com a expressão de sempre, fria e fechada, mas ao final deu um sorriso irônico. Voltou o olhar para Jhon - ... ... cadê a Hashibi? - Jhon não era uma pessoa que Crombel se importava, tanto que sua voz ficou levemente mais fria e o sorriso irônico da conversa com Seth havia sumido, a única coisa que importava nesse cara no momento era a Hashibi, uma das cartas da Hórus e por azar do destino andava com esse imbecil.

- Me contem o que aconteceu no Novo Mundo, só escutei boatos por aqui... - Disse a ambos enquanto os conduziria para uma parte do píer que ficava mais longe de terra firme, para conversarem em segurança. Mesmo Jhon não sendo a pessoa preferida da boa doutora, era de suam importância pegar informações do Novo Mundo.

- Ah sim... eu sou o Crombel.

Não disse mais nada e seguiu andando para a extremidade do pier.

Jhon e Seth sobreviveram ao inferno e agora estavam em uma nova Ilha. Depois de aportarem seus submarinos e se juntarem no ponto de encontro. - Espero que nunca mais cair nas mãos daquele " deus " que nos afundou em caos como foi o caso da arma viva. - Comentava por alto com Seth, " deus " era um termo abstrato para maluco egocêntrico com foco total para seu NPC ser o protagonista. Pouco tempo depois, uma mulher com um certo charme, se aproximou da dupla e começou a conversar como se os conhecesse. Jhon franzia as sobrancelhas enquanto ouvia, até ouvir a apresentação no fim de tudo que a mulher disse. - Hã? Obviamente você não é o velhote Edward. Ele é um velho ranzinza que se finge de civilizado, quando na verdade é a escória do submundo. E a senhoria é uma bela mulher, podemos ter caras de tontos, mas não somos. - Assumiu uma postura de guarda alta. - Porém você sabe informações que somente ele devia saber. O que você fez com aquele velho? E quem realmente é você? - Indagou em uma pose de guarda alta.

Claro que não tinha como a dupla que estava em um inferno, saber do que houve com o líder da Hórus.

A reação dos dois foi dentro do esperado, o bom doutor estava aguardando um misto de incredulidade com suspeita. Afinal, quem acreditaria em uma mulher que aparece na sua frente dizendo que era um homem?

Parou antes de chegar na extremidade do pier e virou de frente para os dois.

- Engraçado ouvir isso vindo de um hipócrita como você, pirata justiceiro - Respondeu a Jhon após ouvir seu comentário. Deixou o sarcasmo e a ironia bem claros ao dizer justiceiro - Vejo que não aprendeu nada - Disse com certo deboche e em seguida virou para Seth - Seita? *PFT* - Segurou o riso que ia sair - Não sabia que me associava a seitas Seth... quer dizer que a Hórus é uma seita? - Perguntou com um leve sorriso no rosto, que logo sumiu.

Olhou para ambos e sua expressão começou a demonstrar uma ligeira irritação, por conta disso começou a fazer força na mão esquerda e estalos começaram a ser escutados pelos mais próximos.

- Eu sou Edward Crombel - Respondeu aos dois, sério - Fui transformado em mulher pelos poderes de akuma no mi de um dos Liberatores, chamado Guilhermina - Ficou levemente mais irritado - Enquanto vocês estavam no Novo Mundo eu tentei chegar nessa merda de ilha imunda e por não ter um navegador fui parar na puta que pariu, encontrei um navio aleatório no mar e dei de cara com Guilhermina - respirou fundo - Em troca de me guiar até essa ilha patética ele pediu pra eu tratar alguns dos tripulantes *ku ku ku ku* - Crombel começou a rir de nervoso e pôs a mão direita na cabeça. Optou por não falar da questão de mantimentos.


- Eu tratei os tripulantes e o filho da puta se apaixonou por mim ... *KU KU KU KU KU* - Seu riso aumentou e ficou com um misto de sombrio e louco, mas ainda com sanidade - EU RECUSEI O CARA E ELE ME TRANSFORMOU EM MULHER *KU KU KU KU KU KU* - Agora Crombel já gargalhava pela história ser tão inacreditável.

Crombel não era de xingar, porem ao ficar irritado esse traço ficou aparente. Talvez pela necessidade de extravasar sua ira com Guilhermina o bom doutor xingava, principalmente irritado. Alguns segundo se passaram e ele parou de gargalhar, voltou a ficar sério e com a mesma expressão fria. Um silêncio constragedor ficou no ar enquanto ele encarava ambos. Tirou a carta dourada da Hórus do bolso e logo mostrou aos dois.

- Entenderam? - Perguntou - Até eu encontrar Guilhermina de novo e fazer esse filho da puta me voltar ao normal, vou ficar com aparência de mulher - Guardou a carta dourada - Me contem o que aconteceu no novo mundo e em seguida temos negócios a tratar - Se referia à Hórus e a base na ilha.

Crombel até que gostava da aparência que tinha, sua voz era bonita, mas o jeito do corpo era diferente e por algum motivo ele ficava irritado com mais facilidade.

Seth não interpretou aqueles acontecimentos bizarros da mesma forma. Na sua visão, era um fetiche estranho do velho. - Por algum motivo isso é convincente. Quem diria que ele teria tais gostos? - Jhon se convenceu e consentiu com a cabeça.

Porém a medida que a mulher ia falando, Jhon ficava mais convicto que ela era quem dizia ser. Até a ofensa e ironia a sua pessoa, não irritaram Jhon como poderia irritar antes. É aquela situação quando você tem um professor chato que te xinga e você o odeia, e tem aquela professora gata que te xinga e você quer mais atenção.

Edward então começou a contar sua história, de como acabou daquele jeito. Havia sido resultado de um poder de akuma no mi, o que dava sentido a maluquice. Na medida que ia contando, a mulher ia rindo. Jhon não notou que era de nervoso e começou a dar risada enquanto ouvia, afinal era muito engraçado. - Hahaha! Parece que procurou encrenca com quem não devia! Mas há males que vem para o bem! Você tá muito melhor assim! Como quer ser chamado agora? Edwarda? Hahaha! - Jhon que geralmente sempre tinha a mesma cara de preguiça, era raro dar tantas risadas.

- Sobre o que houve onde estávamos... Foi uma confusão a nível fim do Mundo. Conhecemos uma CP0 que dizia ser sua conhecida, uma tal de Ashley. Gostei dela, então não sei se vocês são ligados mesmo. E a ameaça que lidamos foi uma arma ancestral... Já ouviu falar nelas, não? - Jhon cansou de explicar e finalizou. - Enfim, depois de quase morrer muitas vezes, demos um jeito de sair vivos. A arma foi parada. O resto você pode ler nos jornais. - Concluiu.

Última edição por ShinoNaro em 25/4/2023, 19:23, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Pontuação)

A primeira etapa sempre era a coleta de informações. Com o grupo fechado, a Hórus já poderia começar a agir e achar uma brecha para se infiltrar no submundo da ilha, estendendo sua influência e gerando lucro em uma ilha cheia de oportunidades para isso. O lance de Warukyuure era a importação ou exportação de armas e matérias primas relacionadas, no caso para os Ignis, o lado dos humanos na batalha centenária. Assim, o trio gastou uma semana andando pelo território dos Ignis enquanto ainda tinha tempo de melhorar ainda mais suas novas habilidades e capacidades, apenas Jhon acabou dormindo um pouco mais, afinal não tinha tanta motivação para aquilo.

Descobriram que a Spades também tinha uma base aqui, com o objetivo de enfraquecer os lados para tirar o equilíbrio da guerra. No fim a Hórus também descobriu o envolvimento da marinha nisso e como tudo estava relacionado só precisavam de um lugar para se assentar, uma pessoa disposta em cuidar das operações e um mercado definido. No final dessa semana, concordaram que haviam duas possibilidades: A primeira era importar parte do ouro que saía de de Golden Valley, a parte de maior qualidade que seria usada para mecanismos de armas e partes de ciborgues altamente usados pelo Ignis. A segunda era a Hórus ser uma compradora de armas, e exportar para outro lugar, talvez Lankar ou outro destino futuro, mas no momento não tinham muito mercado. Precisavam decidir isso.

Em suas explorações, Edwarda conheceu um ferreiro/inventor talentoso, responsável por fazer diversas partes sofisticadas de ciborgues como olhos, bocas, ouvidos e até alguns órgãos, esse ferreiro nutria grande amor pelo próprio povo, um amor exagerado, cego, pelos ignis ele faria negócios até com uma organização do submundo em crescimento. Após Seth concordar, a Hórus definiu-o como o principal candidato a receber uma carta e cuidar das operações em Warukyuure, contudo isso não seria de graça. Precisavam fazer rir.

Era pôr do sol, exatamente oito dias após a reunião do grupo. O trio caminhava pelas ruas devastadas pela guerra, os prédios estavam sempre sendo construídos e destruídos, gerando um movimento característico de pessoas perto da troca de turno, operários civis. Por causa da guerra, não tinham tanta liberdade de ir em alguns lugares, zonas militares eram proibidas sem autorização. No final de uma rua sem saída, a loja daquele ferreiro se destaca um pouco - não pelas cores, ali nada tinha cor diferente do verde, cinza, branco ou preto, mas pelo tamanho e pela placa que se mexia, uma picareta que subia e descia, golpeando um olho que piscava e acendia em vermelho durante a noite, tudo isso usando robótica e programação. A rua sem saída não era muito larga e era cercada de prédios, dando uma proteção interessante ao estabelecimento.

Quando adentraram, poderiam ver diversas peças diferentes espalhadas pelos balcões e prateleiras, armas estranhas, mãos, pés, braços e etc feitos de diferentes tipos de metal. Algumas usavam ouro, mas eram escassas, também sabiam que o principal cliente do sujeito era o próprio governo que comprava as peças e a instalação para seus soldados feridos em batalha.

- Ah, são vocês - o ferreiro deixava a marreta de lado e tirava seus óculos, sua estatura era normal apesar de um pouco gordo.


- Tomaram sua decisão? Pra que eu possa estabelecer essa aliança, vocês vão precisar nos ajudar na guerra, como conversamos. Invadir um armazém deles com suplementos e destruí-lo completamente. Lá tá cheio de frutas e comidas estranhas que aumentam ainda mais as capacidades físicas dos gigantes, eles não podem continuar usando isso.

De fato, essa era a condição imposta anteriormente por Yalk para se juntar a Hórus. Eles já tinham um mapa e sabiam como chegar, agora precisavam decidir o mercado e como fariam aquilo, já indo pro local porque cinco turnos.

Na primeira semana naquela nova ilha, a organização maligna de Edwarda e Seth parecia estar com interesse nas armas que eram a especialidade local. Jhon até os acompanhou nessa semana, entre um cochilo e outro. Descobriram também que havia uma base da Spades ali, o que era agora um grupo que os havia traído antes. Para estabelecer uma base ali, a Hórus estava definindo entre duas opções de abordagem; trazer material para a produção de armas, ou serem compradores das mesmas. - Não dá pra fazer as duas coisas? Não entendo muito dessa coisa de submundo, mas com produtos comuns você pode tanto comprar quanto revender. - Jhon opinou, sem se importar realmente se seria levado em conta ou não. Mas como estava junto, resolveu se manifestar.

Tempo depois Edwarda acabou achando alguém que julgou um possível candidato a representar os interesses da Hórus na ilha. No oitavo dia na ilha, o trio andou até a loja do dito cujo. Tinha vários apetrechos tecnológicos curiosos no local, Jhon levantava as sobrancelhas com leve interesse. Ao entrar no local, mais invenções eram vistas e um velho estranho se apresentou. Então ficou claro o que a Hórus precisaria fazer em troca da aliança com aquele inventor: Ajudar seu lado na guerra. Jhon normalmente ficaria com preguiça da tarefa dada, de destruírem um armazém que possivelmente estaria guardado. Entretanto, a situação era uma que fazia o senso de justiça de Jhon gritar na sua cabeça. - Não sei esses caras, mas eu vou ajudar. Uma guerra é um dos piores pecados da humanidade. Parar os dois lados seria impossível na nossa posição, porém ajudar um lado a ganhar é um meio mais rápido de acabar com a guerra. - Diria escorado em alguma parede. " Ah, que preguiça... " - Era seu pensamento.

Em uma semana de recolhimento de informações, a Hórus chegou a conclusão de que havia duas possibilidades: trazer parte do ouro e joias preciosas de Golden Valley ou comprar as armas prontas e revender. Durante uma conversa para decidir qual rumo tomariam, Jhon se manifestou d forma interessante, surpreendendo a boa doutora profundamente - Ora ora, quem diria... - Comentou com um leve tom de deboche - Essa é a melhor opção, nós podemos usar parte do ouro e das pedras preciosas de Golden Valley na criação de armas enquanto paralelamente nós compramos armas mais baratas e a melhoramos, vendendo mais caras.

Seguiram para o ferreiro que Crombel havia conhecido durante sua exploração da ilha, ele ficava em uma loja bem única em uma parte da ilhas que as ruas e prédios foram bem afetados pela guerra - Sim, temos um acordo - Crombel respondeu a Yalk enquanto tirava uma carta roxa do bolso, entregando-a para ele logo em seguida. Pegou o mapa e abriu, mostrando aos outros dois - Quem gosta de destruição é você - Disse para Seth.

Realmente, Crombel era mais das sombras e lidava com coisas menos chamativas, não tinha meios para fazer algo tão grande como explodir um armazém, pelo menos não sem ajuda - Vamos fazer que nem Lankar? - Se referia a Seth e Jhon irem pela frente destruindo tudo e Crombel indo pelos fundos, assassinando envolvidos.

Postei com os pés porque com as mãos estava quebrando o pc do trampo.

A Hórus havia optado por um plano híbrido, Yalk não tinha objeções ou comentários, afinal aquilo não seria problema dele contanto o ouro de boa qualidade chegasse em sua mão junto com as armas para serem melhoradas, recebendo uma fatia pelo trabalho e organização. Por fim o trio se encaminhava para o local indicado, não era perto pois estava localizado em uma base militar do outro lado da ilha, no lado de outra facção.

Já era noite quando cruzaram a fronteira, o visual era basicamente o mesmo, soldados, treinamentos de campo, canhões, marcas que uma guerra deixa, destruição e buracos aqui e ali, mesmo dentro da cidade. Eles haviam sido notados naturalmente, sua estatura não era algo que conseguiria ser confundida por um povo daquele tamanho, e só não haviam sido abordados ainda pois eles estavam cientes que se tratavam de viajantes.

As casas eram bem grandes para comportar aqueles humanos altos, no fim de uma avenida conseguiriam ver um sítio com muros altos e um portão fechado e bem guardado, não veriam o armazém ainda, principalmente considerando o fato de ser noite, mas estavam no caminho. Seth se adiantou e chegou perto do portão, com expressões bem intensas depois de ter cheirado carreiras da grossura de um dedo.

- O que quer aqui, viajante?! Essa é uma base militar, não é permitido a entrada de civis e forasteiros! Dê meia volta imediatamente! - disse um dos guardas atrás do alto portão. Os muros eram bem altos também, com cercas elétricas protegendo. De cinquenta a cinquenta metros haviam torres que comportavam canhões e um potente holofote. O mais próximo banhava agora o gato, enquanto a boa doutora e Jhon se escondiam nas sombras.

Dentro da zona protegida, todos os três sabiam a localização do armazém.

Ao chegarem no local da missão, isto é, o armazém, Seth foi na frente como chamariz. E se tinha algo que chamaria atenção é um gato pelado raivoso. Jhon e Edwarda ficaram para trás esperando pelas ações do maluco.

Seth conversou algo com alguém que estava do outro lado do portão. Após a breve conversa, o Mink derrubou o portão e levou caos e destruição para dentro daquelas paredes, ao menos era sua intenção em suas atitudes. - Ele tem o talento natural pra ser uma isca, e se tivermos sorte ele até resolve tudo sozinho. - Comentou, o que seria ótimo para o preguiçoso.

Após as atitudes de Seth, ele tentaria algum diálogo. Jhon não podia ouvir de onde estava, mas aparentava ser uma tentativa de diálogo depois de demonstrar poder. - Não sei se ele tem outro plano, ou se faz parte da distração, mas vamos nos aproximar do armazém enquanto eles batem papo. - Declarou seu plano, e assumiu a forma animal do tigre. Feito isso usaria a combinação de duas técnicas da sua fruta: o impulso de velocidade e o salto horizontal para se mover o mais rápido possível para próximo do local onde a comida era estocada. Se o objetivo de chegar até lá fosse feito sem problemas, observaria a situação mais um pouco para ver se a destruição dos alimentos seria necessária. Ativaria seu haki da observação por cautela.


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A caminhada até o local da missão foi interessante, Crombela pode observar os humanos altos e por conta disso ficou om vontade de fazer experimentos neles, principalmente os testes dos seus venenos. Agora não era o momento, mas a boa doutora queria saber a reação desses corpos.

O grupo andou pela avenida e logo chegaram no fim, dando de frente com os muros altos e portões fechados. A conversa de Seth havia iniciado e nesse momento Crombela usou seu hdo para ouvir tanto a conversa dele quanto as possíveis localizações dos seres por de trás do portão.

- Ele realmente é uma boa isca. - Respondeu à Jhon

Caso Seth destrua o portão ou o portão abra para fazer negócios, Crombela usaria o Soru da habilidade para passar rapidamente. Continuaria correndo com o Soru até chegar no armazém, evitando lugares em que captou sons através do hdo. Uma vez que já esteja lá sem problemas, destruiria tudo com cortes de katar envolvidos com hda. As chamas brancas e cinzas causadas pelo uso do hda colocariam fogo em tudo. Fez a destruição evitando de ser pego por escombros de coisas caindo ou quebrando.

Estava atenta para possíveis investidas surpresas.


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Já to com atributos para usar Soru normal né?


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