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Iwagakure no Sato - País da Terra

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Keel Lorenz
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10 participantes

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Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 Ae4624cf13afad483148d38be6c140b2
País da Terra - Tarde
Por volta das 13hrs


Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 REofZPv

Sem a interferência de nenhum dos ninjas, os cervos acabam tendo a chance de escapar dos jacarés, já que eram mais rápidos que eles e estavam a uma boa distância de seus predadores. Decepcionados com a caçada mal sucedida, os animais decidem retornar para a floresta, com fome, em busca de uma nova presa. Provavelmente haviam escolhido ignorar o grupo de pessoas, já que Han estava com elas e era conhecido por essas bandas.

- Esses são animais com capacidade de usar jutsus, e provavelmente aceitariam fazer um contrato  de invocação com vocês, caso tomassem algum lado. Mas duvido que isso vá ocorrer no momento, já que preferiram a neutralidade. A situação seria diferente se soubéssemos de alguém que é amigo deles, mas como esse não é o caso...não temos muito o que fazer. Se tiverem interesse, tentem preparar um presente ou coisa do tipo na volta para casa. Além disso, vocês ainda não sabem o jutsu para invocar coisas, então não esquentem muito com isso. - Han falou, sentindo-se na necessidade de ensinar sobre a existência daquela técnica, embora ele mesmo não gostasse dela. - Sobre as aves, tudo bem. Se houver alguma urgência eu aviso vocês...mas prefiro não me envolver com aves.

Sem mais opções, o grupo segue sua viagem e após algum tempo, alcança finalmente o local indicado por Oonoki que não era muito fácil de ser identificável. Isso porque tudo que identificava a fronteira como fronteira era uma construção de madeira de dois andares, uma espécie de torre de vigília, do qual não demorou para se manifestar diante da aproximação dos ninjas.


Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 Dongbiao-lu-art-02-complete-small


- QUEM VEM AÍ ?! - Uma voz feminina exclamou, antes de ver as bandanas e identificar Han. Depois, após cancelar o jutsu de luz que havia usado para ver com clareza o quarteto, ela abandonou a construção e num salto, chegou perto de todos. Os outros ninjas ali presentes, percebendo que não tinham nenhuma ameaça, voltaram aos seus postos.


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- Então até você está recebendo trabalho de peão, que fase ein Han ? Daqui a pouco vão te mandar limpar o banheiro do Oonoki. E pensar que você é um dos nossos melhores ninjas, e tá aí, treinando um bando de pirralhos. - Claramente caçoando do jinchuriki, ela enfiava um dedo em seu nariz enquanto falava. Ao seu redor, caso prestassem atenção, os genins poderiam ver uma série de armadilhas com armas ninjas distribuídas aqui e ali, um verdadeiro ninho de vespas.- Ou vai me dizer que eles ainda são da academia e você veio trazê-los numa escursão ? - Questionou, mudando o destino das farpas para os jovens ninjas. Enquanto isso, Han, acostumado com aquele tipo de tratamento, a ignorou solenemente e voltou sua atenção para as árvores próximas, em busca de algo que parecia estar fora do alcance de seus olhos.



@Hemurin @hazuray @Keel Lorenz

Ação livre em : https://www.forumnsanimes.com/t104885-fronteira-pais-da-chuva

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Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 SndJIRz


Narie observou o kage mudar de cor conforme lia o pergaminho misterioso entregue por Hakuryuu. 「Não acredito que ele não vai nem comentar a respeito...」 Se ela não estivesse tão focada em subir de nível enquanto ninja, teria tentado alguma palhaçadinha que permitisse olhar o conteúdo. Pelo visto teria que se contentar em perguntar para os novos e estranhos companheiros de time.

A Kinoshita percebeu que os boatos que ouviu sobre Oonoki não eram tão infundados assim, isso considerando o teor da missão que estava recebendo. A tentativa desesperada de arranjar mais poder a qualquer custo para superar as outras vilas fez a kunoichi franzir levemente o cenho ao terminar de ler sobre a sua missão. Nesse momento, os interesseiros da sua família e o Tsuchikage não pareciam assim tão distantes... Quanto mal ele causaria a outras pessoas para conseguir o que queria? Enfim, teria que observar melhor, mas aquilo já dava sinais de problema.

Percebendo que Han, ou melhor, Han-sensei a partir de agora, já tinha se queixado e não deu em nada, a garota apenas realizou uma reverência de despedida à Oonoki e seguiu o gigante.





Quando o homenzarrão parou ao lado de um velho, que deveria ser um conhecido pela leitura rápida e certeira que fez da situação, a novata do time conseguiu espaço para se apresentar. A garota estendeu a mão em resposta ao cumprimento, mas antes olhou-o de cima a baixo. Sua desconfiança acabava se sobressaindo, mesmo em momentos como esse.

– Olá, Han... Sensei. Eu me chamo Kinoshita Narie e sou sua nova pupila, pelo que eu entendi.

Apresentou-se Narie em conjunto com uma breve reverência, tentando decifrar a expressão do homem através da única coisa visível do corpulento: o olhar. 「Será que ele consegue me ouvir aí de cima?」 Não sabia o quão confiável ele poderia ser, ainda mais considerando que era um jinchuuriki. Como tinha uma missão e a situação tendia a se manter assim com o tempo, teria que ir trabalhando nisso.

A kunoichi queria perguntar algumas coisas sobre os pseudo-jinchuurikis que iriam investigar, mas não poderia fazer aquilo sem ir contra as regras impostas pelo kage ancião. 「Quem é esse velho que vai aparecer logo agora pra atrapalhar nosso trabalho?」

A Kinoshita manteve alguns passos longe entre ambos, uma distância segura que alguém reservada como ela gostava de manter. Com os braços cruzados e uma veia saltada na testa, a garota aguardaria tempo o suficiente até começar a bater panela e botar todo mundo pra trabalhar.





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

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Haku sorriu meio sem graça quanto à afirmação sobre não temerem o jinton. Conseguia fazer umas coisas pequenas, mas nada que se assemelhasse a um canhão de energia capaz de decapitar uma bijuu. Provavelmente, aquele mascarado teria amassado dos três se não fizessem tudo que ele mandava.

A consternação de Oonoki confirmou o que Haku já suspeitava. Entretanto, só não tinha noção da magnitude do perigo que o mascarado representava. Para assustar até o Tsuchikage, aquele sujeito devia ser casca-grossa. Haku preferia nunca mais ter que topar com ele.

— Sim, Tsuchikage-sama — iniciaria, confirmando da sua parte o sigilo sobre a mensagem. — Foi o que fizemos na vez que ele entregou o pergaminho. Se Rikudou quiser, nunca mais topamos com esse sujeito.

A princípio, as sobrancelhas de Haku se elevaram com a surpresa boa de estarem sendo mandados em mais uma missão. No entanto, logo se converteu para uma surpresa pura quando o kage mencionou a substituição de Kuki. Ela se tornar uma ANBU também significava que a substituição devia ser permanente. Era uma pena, já tinha se habituado com a presença dela no time, mas também não era motivo de desespero. Afinal, ela não ia simplesmente desaparecer. Ainda poderiam vê-la em Iwa se quisessem.

— Bom, Kuki-san, boa sorte na nova etapa — unindo a palma ao punho na frente do corpo, formando um arco com os braços, Haku faria a saudação típica. — Nos topamos pela vila qualquer dia desses — finalizaria, com um sorriso, esperando que não perdessem contato.

Narie não parecia das mais sociáveis, mas também não parecia especificamente desagradável. Bem neutra, na real. Não via motivos que pudessem levá-los a ter conflitos.

Ao que finalmente leu a descrição da missão, sentiu-se bastante empolgado. Gostava de aprender mais sobre ninjutsus no geral e, a ideia de que pessoas podiam ter fragmentos dos poderes das bestas de caudas era incrível. Com certeza daria o seu melhor investigando mais aquela habilidade. Algo que provavelmente seria mais fácil para eles, afinal, se sua memória não falhava, já tinha até mesmo conhecido um monge do fogo chamado Sora no passado. Era um dos que acompanhava Yuki Mitsuru, com quem já tinha alguns laços. Agir por intermédio dela talvez facilitasse as coisas. Uma boa troca sigilosa de informações poderia acontecer, afinal.

Ficou surpreso com a resposta súbita de Han, que costumava ser alguém de poucas palavras. Mas, concordava em partes com ele. Não queria sair por aí contando a razão da missão deles e, também, caso algum iwa-nin perguntasse, alegaria o sigilo de estado. Entretanto, como o sensei, não queria matar nenhum conterrâneo. Concordava com o Tsuchikage, mas em partes. Buscar por novos poderes para proteger a vila era algo benéfico. Mas, se isso significasse matar ninjas e, consequentemente, diminuir o poder da vila, as coisas perdiam o sentido.

Entretanto, diferente de Han, não tinha culhões para enfrentar Oonoki. Por isso, permaneceu em silêncio e seguiu o professor.

[...]

O encontro com Kamoshida parecia dentro do esperado. Contudo, o que mais chamou a atenção foi a apresentação de Narie chamou mais atenção. Ela havia se dirigido ao professor, mas Haku lembrou que não havia se apresentado a ela também.

— Meu nome é Hakuryuu, Narie-san, bem-vinda ao time Han — novamente com o cumprimento típico, voltar-se-ia para a nova integrante.

Estava curioso ainda quanto ao comentário de Kinoshita. Muu devia ser o Nidaime ao qual Oonoki havia se referido.

— Kamoshida-san, Muu é o Nidaime não é? — durante a viagem, aproximar-se-ia do ninja e perguntaria baixo para que Han não ouvisse e ficasse de mau-humor de novo. — Que tipo de pessoa ele era? Qual a relação dele com o Han-sensei?

Mais adiante, após a conversa com Kamoshida, Haku lembraria de comentar sobre sua lembrança.

— Han-sensei, já encontramos com um ninja monge chamado Sora uma vez, naquele vilarejo minerador — após se aproximar, dessa vez, do sensei, comentaria baixo também. — Ele estava com aquela monja, Yuki Mitsuru. Será que é a mesma pessoa? — indagaria, também em tom mais comedido, esperando a reação do professor.

O rumo da viagem deles talvez pudesse acabar mudando. De qualquer forma, esperaria o que o sensei diria, já que como um adulto, seu juízo para aquela situação era melhor. Ademais, continuaria seguindo o time para onde quer que fossem.

Sobre o pergaminho, preferia não comentar nada. Primeiro porque não queria trair a promessa feita ao Kage e segundo porque não queria arranjar problemas com o mascarado. Rezava para o contrário, mas se o encontrassem de novo, veria a melhor forma de informar o sensei. Afinal, para que o mascarado reaparecesse na frente do time, significava que ele concordava em aparecer para Han e Kamoshida também.





@Hemurin @Hazuray @Nie

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A reação do velho foi inesperada, eu não tinha motivos algum para falar do pergaminho, mas o fato dele me proibir de comentar sobre sua existência apenas me deixou com vontade de fazer isso. Para minha sorte, e a dele, só teria os membros do meu time para falar a respeito disso. Me incomodou saber que havia algum homem misterioso a quem deveríamos nos submeter, nem mesmo sabíamos sua origem ou se pertenciam ao nosso vilarejo, o que me deixava um pouco irritado. Será que o velho tinha medo daquele mascarado? Se sim, deve ser realmente um monstro.

As coisas continuavam complicadas, agora precisávamos nos acostumar com uma nova integrante no time — que seja, somos apenas soldados. As Forças ANBU soava maneiro demais, tentei ficar feliz por Kuki, apesar de não demonstrar tanto assim. Ignorei a discussão de Han com o velho, não era conversa para o meu bico. Então, acompanhei o sensei e os demais do time, incluindo Narie, a nova integrante.

[...]

Haku se apresentou, restando apenas que eu pudesse fazer o mesmo. Sem muito enfeite, fiz o mesmo, — Brakios! — era o suficiente por hora, afinal, de hoje em diante teríamos tempo de sobra para nos conhecermos melhor.

Feitas as apresentações, esperei para ver o que Han Sensei tinha a dizer a respeito da missão, talvez tivesse uma opinião diferente, agora que não estava mais de frente ao velho.

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Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 SndJIRz


Quanto a apresentação dos outros dois, Narie responderia com um sonoro e afirmativo "Hmm", olhando-os também de cima a baixo e sem desenvolver muito. Nesse meio tempo, começou a bater o pé no chão em um movimento repetitivo, agora sem se preocupar muito em expressar sua impaciência. Porém, seu nível de ansiedade logo foi diminuindo com o decorrer da conversa.

「Mas esse time é bem viajado...」 Percebeu a garota, com as informações sobre monges sendo compartilhadas. No geral, as últimas missões de Narie envolviam uma emocionante limpeza de privadas dos banheiros públicos, pintar cercas antigas e organizar os pergaminhos da biblioteca. O máximo de combate que se envolveu foi devolver alguns cachorros da rua para um canil ou uma briguinha com bandidos bêbados em uma das únicas vezes que saiu da vila.

Talvez tivesse julgado aquele grupo erroneamente - apesar da carinha de idiotas, eles até poderiam ser úteis. Pelo visto, os próximos trabalhos prometeriam algum nível de ação.





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

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Portão de Iwa - Manhã
Por volta das 14hrs


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- Prazer Narie...e perdão pelo que aconteceu lá atrás. Confesso que me exaltei, mas não costuma ocorrer com frequência. Espero não ter causado uma má impressão. Esses são seus companheiros...eles são bem durões, então espero que você consiga acompanhar o ritmo, mesmo numa missão complicada como essa. - Ele respondeu Kinoshita, um pouco envergonhado com as suas recentes atitudes. Por fim, o enorme ninja respirou fundo e recuperou um pouco da compostura, colocando a mão dentro de seus trajes, como fazia habitualmente. Depois, ele se virou para o seu sensei. - Não é como se eu estivesse escondendo segredos também, só achei desnecessário contar. Não quero ser bajulado por vocês devido à minha família ou coisa assim. E sobre o Sora, sim, é a mesma pessoa, e eu o conheço desde pequeno. Todavia, para garantir a segurança dele, tive de mentir ao Tsuchikage e dizer que ele era protegido pelos Doze Guardiões do Daimyo do Fogo. Contudo, assim como os outros jinchurikis, ele é odiado pelo País do Fogo, então espero que mantenham esse segredo bem guardado. Se o velhote descobrir isso, não demorará nem um minuto para ordenar que alguém sequestre ele, e eu duvido que as coisas vão sair bem. No pior dos casos, outra guerra eclodirá. - Han respondeu, bem menos transtornado. Ele parecia incomodado com o fato de sua história ser revelada, mas decidiu não interromper o que se seguiu. Talvez aquela transparência repentina tivesse algo com o tal Muu ?

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- O Muu ? Bem...em poucas palavras, eu diria que ele era um belo de um malandro. Sabe aquele tipo de pessoa que sempre dá um jeito de sair ganhando em qualquer situação ? Era assim que ele era. Claro, assim como seu aprendiz Oonoki, ele amava Iwagakure mais do que tudo, mas acho que esse sentimento o levava a tomar medidas extremas demais...e seu legado foi herdado por Oonoki, tanto em personalidade quanto em habilidades com o Jinton. Então se hoje Iwagakure tem péssimas relações com os outros vilarejos, é tudo graças a esses dois. Não que ele tenha sido um Tsuchikage horrível, é claro...ele conseguiu manter o vilarejo em segurança e nossa força militar, junto com nossa população, cresceu exponencialmente. Infelizmente nossa economia não seguiu o mesmo rumo, já que nosso comércio com o mundo é péssimo...aliás, ele também era bastante sereno e educado, então acho que ele parece um pouco com você, moleque. Mas pelo menos você não parece ser desonesto, e nem usa faixas como uma múmia hehehehehe. - Kamoshida respondeu Haku sem economizar nas informações, apesar de não revelar o motivo das tais faixas, que coincidentemente, Han também utilizava. Contudo, diferente de uma pessoa comum, o Ninja do Vapor não ficou com raiva com a citação das faixas, mas sim visivelmente triste. Depois disso Kamoshida retomou o discurso.

- Bem, o resumo da história é que o Muu é tio-avô do sensei de vocês, e o resto da família morreu dele nas duas Guerras Ninjas que aconteceram. Acabaram escolhendo ele como jinchuriki por ser parente do Tsuchikage quando ele era moleque, para evitar traições ou que ele se tornasse nukenin. Mas as pessoas o que as da época esperavam era que Han tivesse o Jinton em seus genes, já que era parente do Muu, mas isso nunca aconteceu. Então, como devem imaginar, a infância dele não foi das melhores, convivendo com o fato de frustrar as expectativas da população da vila e sendo odiado pela vida junto com o outro jinchuriki, Roshi, que vocês já devem ter ouvido falar. Em dado momento, enquanto dominavam suas bijuus juntos no vilarejo, Roshi perdeu o controle do Quatro Caudas e teve que ser contido por Han, batalha destruiu boa parte do vilarejo e aumentou o desdem do povo pelos dois. Anos depois, eles também lutaram na Terceira Guerra Ninja, e até conseguiram botar o time do Yondaime Hokage para correr, e se tornaram nossa principal força militar desde então. Portanto, como podem imaginar, Han é bem-visto entre os ninjas por ser forte e controlado, mas a visão que a população tem dele é totalmente diferente. Ele até é considerado o ninja com um dos taijutsus mais rápidos do mundo, se não for o mais rápido, e isso não é pouca coisa. - Após tagarelar bastante, ele fez uma pausa para respirar e pegou um chapéu que imitava o do Tsuchikage das suas coisas. - O que quero dizer com isso tudo é que Han claramente pode ser um ótimo Tsuchikage, e eu falo isso com tranquilidade. Já está mais do que na hora dele trocar esse chapéu brega dele por um mais imponente. - Kamoshida concluiu, enquanto oferecia o chapéu para Han, que o afastava com uma mão.

- Isso está fora de cogitação. Eu nunca gostei de mexer com política, e o velho Oonoki não abdicará do cargo tão fácil. Além disso, o povo de Iwagakure me odeia, como você bem disse. Não ache que quero esse destino só porque tenho laços com o Muu. A vontade da pedra vive dentro de mim, e eu gosto desse vilarejo, mas não acho que essa seja a forma ideal de auxiliar o meu povo. - Han retrucou decididamente, recusando a ideia.

- Para com isso ! Você sabe muito bem que pode mudar a opinião da população sobre você sendo menos antissocial. Agora me responda uma coisa : acha que o mundo vai mudar a opinião que tem sobre o Oonoki ? Já tem décadas que ele está no poder, e a nossa reputação só se degradou e vai seguir nesse ritmo. Longe de mim falar mal do Nidaime, mas Oonoki é cara e crachá dele, e é o ninja mais desonesto que eu conheço. A Tragédia do Desfiladeiro Yosuga é só o evento mais conhecido de imoralidade dele, mas você sabe muito bem que ele já contratou mercenários para servir Iwa e tentou roubar o Ichibi e o Nibi para nossa vila também, acabando com o pouco de diplomacia que tínhamos com a Areia e a Nuvem. Ele acha que o mundo deve se dobrar a Iwa, e as coisas só parecem piorar. Somos apenas uma vila contra quatro porra ! Nesse ritmo entraremos em guerra de novo, e você não quer viver aquele terror de novo, certo ?- Mortalmente sério, ele colocou a mão no ombro de Han. - Han, o que estou dizendo, é que ainda podemos evitar uma guerra com Kiri com a diplomacia e não é só isso. Imagine o temor que as outras vilas teriam ao ver um jinchuriki que domina sua bijuu como Kage, assim como Yagura ! E o mundo sabe que você não é nenhum louco sanguinário ou um chantagista, como Muu. Só pense na ideia com carinho, e saiba que já tem segmentos de Iwagakure levantando essa possibilidade junto comigo. Fora que, a existência daquele perigo misterioso rondando a vila com aquela tal Akatsuki não é novidade para o grande Ninja do Vapor, certo ? Você investigou isso por dias, então não venha me dizer que não obteve nada. Não é para matar o Oonoki...é só colocar ele como professor da academia ou algo assim. É hora dele passar o bastão. - Após observar os arredores para se certificar de que ninguém estava escutando o papo, Kamoshida se despediu e retornou para o interior do vilarejo.

- Vamos, ainda temos uma missão para executar...na verdade, acho que vocês deveriam passar no Ninja Shop e apresentar o lugar para Narie. Preciso colocar a cabeça no lugar, e prefiro fazer isso sozinho, não me levem a mal. Inclusive, acho que vi aquela garotinha da missão na fronteira indo até lá e ela parece gostar de vocês, então um reencontro não faria mal. - Evitando o assunto e com uma expressão pensativa, Han deu o comando para seu time seguir até o Ninja Shop enquanto ele aguardava o time em outro lugar, enquanto refletia sobre a questão. Apesar da sua quase indecifrável cara de múmia ser pouco elucidativa, ele parecia estar confuso com a recente discussão que teve com seu sensei e com certa razão, dada a seriedade do assunto.




Ação livre : https://www.forumnsanimes.com/t104193-ninja-shop-iwagakure-no-sato

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Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 IGVSdx3
Iwagakure no Sato - Tarde
Por volta das 14hrs


Às 14 horas, todos os interessados na sucessão dos Tsuchikages compareceram ao portão do vilarejo. Idosos, jovens, homens, mulheres, ninjas e cidadãos comuns, pessoas de todos os tipos estavam ali para testemunhas o que poderia ser o fim da era Oonoki no comando de Iwa, ou o adiamento dela, que era mais provável, se dependesse do atual Kage.

O clima era de clara tensão : apoiadores, tanto de um lado quanto de outro discutiam entre si, ressaltando os pontos positivos de um quanto de outro. Os defeitos de Oonoki já eram conhecidos de cor e salteado pelo Time Han, mas os problemas de Han geralmente passavam pelo fato dele ser um Jinchuriki, ter problemas com Tsunade, a Hokage atual, e por poder surtar dentro da vila, o que era alegado principalmente pela população não ninja. Por fim, dando fim às discussões e iniciando um breve silêncio, Han e Oonoki surgiram e se posicionaram em cima do portão que dividia o mundo exterior de Iwagakure.


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- Como vocês bem sabem, estamos aqui para decidir se iremos trocar de Tsuchikage ou não. Contudo, já vou logo afirmando que não renunciarei ! Pelo menos não sem uma luta ! - Oonoki se manifestou com determinação, usando seu poder de voar para passar a grande estatura de Han, como se estivesse tentando compensar a clara diferença de tamanhos entre eles. Diante uma fala tão poderosa, os ânimos de acirraram novamente, o caos imperou entre a plateia. Por fim, querendo atenção e incomodado com aquela infantilidade, Han bateu uma palma estridente que deixou todos praticamente surdos de tão forte.

- Bem, o que o velho Oonoki quis dizer é que eu e ele iremos resolver isso num duelo que acontecerá na Floresta de Rochas. Não queremos plateia, e muito menos alguma interferência. Além disso, não desejamos que nenhum conflito ocorra entre um lado ou outro, ainda mais com a escalada das tensões com Kirigakure. Se brigarmos entre nós, tenho certeza que os inimigos externos não hesitarão em se aproveitar dessa chance. - Sucinto, Han resumiu a questão enquanto seu corvo se aproximava de si. - Assim que a questão for resolvida, essa kuchiyse  irá trazer o resultado para vocês e Iwagakure saberá quem será seu novo Tsuchikage. E sim, o Senhor Feudal concordou com esse método, caso estejam curiosos, mas preferiu não vir para a vila ver como as coisas ocorrerão. E não dá para julgar ele, considerando o que aconteceu com o antigo Mizukage. - Ele concluiu sua fala.

- Agora, se me permitem, é hora de eu dar uma lição nesse jovenzinho arrogante ! - Sem mais e sem menos, Oonoki falou e logo em seguida começou a voar em alta velocidade em direção ao local do duelo. Han, depois, o seguiu, em completo silêncio.

- Eles vão lutar lá ? Espero que ninguém morra...dizem que aquela Floresta é amaldiçoada desde que o Segundo lutou com aquele Elvis Presley de Kiri ! - Um ninja se manifestou, levantando uma fofoca já conhecida pela maioria dos ninjas da vila. Segundo boatos, foi naquele lugar que os dois Kages se enfrentaram pela primeira e depois pela última vez, respectivamente. Depois, interessado em encher a barriga enquanto esperava o resultado do duelo, ele seguiu até o restaurante mais próximo. Já Kamoshida, o apoiador mais ferrenho da troca de Kages tentava acalmar os mais estressadinhos, que presumiam que Han estava planejando matar o Tsuchikage atual.

Contudo, antes que ele pudesse concluir o ato, uma explosão foi ouvida ao longe, chamando a atenção de todos. Em seguida outra, e outra e outra...acabando com qualquer dúvida que pudessem ter : repentinamente Iwa estava sob ataque. Ainda não sabiam de quem, mas aquilo era uma certeza.

Em pânico, a população começou a se espalhar, e alguns ninjas agiram de imediato, levando o povo para uma construção rochosa recém-saída do chão. Em contraste, outros ninjas seguiam para o conflito. Contudo, o que de fato chamou a atenção das crianças foi uma sequência de gritos que escutaram em uma edificação próxima, pertencente a um comerciante rico de Iwagakure. Diante desse cenário repentino, e sem a liderança de Han, o que elas escolheriam fazer ?






Ação livre.

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Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 SndJIRz


Lembrando-se do comunicador, Narie acabou ativando para passar as últimas notícias para Hakuryuu, absurdamente irritada por saber um pedaço daquela fofoca toda.

— Tão fofocando sobre a gente... De alguma forma, vazaram uma notícia das nossas peripécias pelo País dos Relâmpagos e da nossa nova herança demoníaca. Não sei ao certo o que ganhei com isso, mas espero que a vagabunda que falou isso tenha razão. Tô doida pra perder o controle e pisar nela com patas de cavalo...

A kunoichi sentiu algo se mexer incomodado dentro dela. Será que eram gases? Não conseguiu pensar muito nisso. O convite que recebeu sobre a 'questão sucessória' deixou-a tensa, não fazia ideia do que estava prestes a acontecer. Pegou seus itens com o parceiro se seguiu até o portão da vila.





Então a situação estava de fato pior do que a Kinoshita se lembrava. Esse é o mal de não ficar tão atenta a questão política da vila e só se lembrar disso a cada quatro anos... Bem, não era atoa que estavam todos tensos, inclusive Kurotsuchi no escritório do kage e o próprio Oonoki.

Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 Jinzhan-lily-and-marigold

— A pessoa que achou isso uma boa ideia só pode ser um inimiga da vila. Onde está esse marsupial pra gente jogar no xilindró agora?— Narie irritou-se com o que acabou descobrindo. Ela não conseguia imaginar bons motivos para colocar dois ninjas daquele calibre pra decidir a sucessão em um x1. A chance de perder um e o que sobrar ficar extremamente avariado era altíssima, ainda mais considerando que ambos se conheciam. — Independente de quem ganhe, Iwagakure só vai sofrer com isso! E ainda vão lutar nessa floresta onde o capeta bate palma... Tsc, bora tomar um sorvete.

A menina exclamava irritada para o parceiro. Seu humor estava variável e mais irritadiço do que o normal, devia ser o stress acumulado desde que chegou. Ou TPM. Ela até entendia a parte de Oonoki querer provar que não era um velho inválido, mas nem faz tanto tempo que ele deitou o Mizukage no último Exame Chuunin. Força não era exatamente o ponto. Mas o que Han ganharia com isso?

Infelizmente o sorvete teria que ficar pra outro momento, já que Iwagakure parecia estar com um novo treinamento pro esquadrão de bombas. Ou sobre ataque né, vai saber. O momento seria bem... Oportuno. Será que tudo aquilo era combinado?

— O que é isso agora? — Questionou novamente, mas já sabia que no caos que se seguiu, ela teria que se empoderar e procurar respostas. — Eu vou lá olhar...

Narie seguiria até o prédio para tentar salvar os reféns e entender o que estava acontecendo. Obviamente que ela não tentaria ir por dentro, pelas escadas - o negócio estava explodindo e podia desabar com ela dentro. Tentaria escalar a lateral e tentar a sorte por lá. Se tudo despencasse, ela já estaria do lado de fora e poderia lutar pela sobrevivência de alguma forma. Antes de enfiar a cara em qualquer janela, ela verificaria o que estava acontecendo dentro.

Na situação que estava, não sabia se o Sensor de Chakra Lv. 2 seria de alguma utilidade, considerando a quantidade de ninjas de Iwa se movendo de um lado para o outro que ela ainda não conhecia. Mas tentaria utilizar para fazer breves varreduras pelos andares conforme fosse subindo.


@Nie @Keel Lorenz

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Com os itens em mãos, antes que pudesse procurar por Narie, acabou ouvido a voz dela pelo comunicador. Lembrando-se da utilidade do item, enquanto equipava a sua armadura e guardava os seus itens, escutou os relatos dela por ali mesmo.

— Eita, aí complica… — Haku comentou, imaginando que o motivo era mais óbvio do que havia imaginado, mas, mesmo assim, não menos preocupante.

Procurando pela colega, Haku entregaria os itens para ela e, assim que conseguissem, focaria em sair do local sem chamar mais atenção. A vila andava muito instável e era perigoso ficar para fora, ainda mais considerando as opiniões quanto aos poderes das bestas de cauda.



[...]

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Após dois dias de descanso em segurança na sua casa, Haku acabou sendo surpreendido por um chamado bastante preocupante. Não que a ideia de decidir um próximo Tsuchikage fosse ruim, porém o chuunin estava ansioso para saber qual seria o método escolhido para decidir as coisas. Torcia para que, pelo menos, as coisas ocorressem de forma pacífica.

Enquanto as discussões de prós e contras de cada um aconteciam, Haku ponderava por si qual seria o melhor candidato. Em termos de quem seria mais estável politicamente, Han parecia ser a melhor escolha. Por mais que o status de jinchuuriki carregasse algum peso negativo, o fato de ser mais moderado como pessoa significava que suas decisões pela vila também talvez fossem mais nesse estilo. Onoki tendia ser muito explosivo e extremo às vezes. Han também era uma boa opção em termos de defesa para a vila. Se tivesse o apoio de Roshi, representavam uma força bastante ameaçadora para quem quer que tentasse atacar a vila. O único problema que via, no entanto, era de Onoki talvez se aposentar. Seria péssimo a perda de um poder bélico tão grande quanto o mestre do jinton. Ainda que Haku dominasse o estilo em uma noite, dois mestres eram melhor que um.

De qualquer forma, não pareciam estar dispostos a qualquer meio-termo — como o aquele que Haku havia sugerido — e, àquela altura, as coisas estavam imprevisíveis demais. Restava esperar o resultado da luta e deixar nas mãos de Rikudou-sama.

— O pessoal nessa vila não parece curtir muito uma coisa chamada “moderação” — completaria, em resposta ao comentário de Narie-san. — Ponham a mão na consciência e não se matem, por favor. Perder qualquer um de vocês seria péssimo para todos nós! — em meio à bagunça, Haku tentaria elevar a voz para que o mestre e o sensei escutassem.

Haku estava introspectivo, sem saber o que esperar do futuro. Contudo, problemas mais urgentes acabaram surgindo por toda a vila.

— Estamos sob ataque? — indagaria também, logo após a pergunta da colega. — Certo, vou tentar averiguar de cima o que está acontecendo… — Haku responderia ao aviso da colega, começando a flutuar como Onoki.

Tomando muito cuidado para não se tornar um alvo fácil, Haku subiria alto o suficiente para ver além dos muros e dos diversos prédios da vila. Enquanto Narie focava no resgate, tentaria identificar melhor o que estava acontecendo com a vila. Quem eram os atacantes ou, pelo menos, que tipo de ataque era aquele.

— Sente algo de diferente com seu sensor Narie-san? — Haku indagaria pelo comunicador, enquanto observava a vila de cima, tentando fazer um melhor reconhecimento da situação em mão.

Relataria para a colega o que via em tempo real, inclusive.





@Hemurin @Nie

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Iwagakure no Sato - Tarde
Por volta das 15hrs


Decididos a lidar com o problema recém-surgido, os iwanins avançam se guiando pelos gritos. Com sensoriamento, não foi difícil encontrar a fonte da confusão, já que um dos chakras ali presente era bastante estranho. Assim, a dupla acabou encontrando a origem de todo aquele problema em uma residência sem revelar sua posição, já que tinham uma noção da localização do inimigo. A casa era uma das mais chiques do vilarejo, diga-se de passagem. Tratava-se da residência de um comerciante de minério que tinha diretas relações com o Senhor Feudal do País da Terra, chamado Kobuko.

Observando a construção com maior afinco, o trio pôde identificar o que seria o corpo do comerciante e de seu filho jogados no chão, mortos pelo que parecia ser uma alta quantidade de pregos afiados. Ao lado dos corpos, uma mulher, a esposa do homem, chorando estridentemente e amaldiçoava alguém, pelo pouco que eles puderam compreender da fala confusa dela.

No térreo, carregando um saco cheio de alguma coisa, um homem balbuciava sozinho, em extrema alegria.


Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 RDhSL8Y


- Seu marido é um idiota, largou a casa para protestar e aqui estou eu me aproveitando desses trouxas ! Sabia que ia compensar obedecer aquele mulher gelada, ela é muita esperta ! Montou toda essa coleção só para aumentar sua coleção de corpos...nessa brincadeira já deu pra conseguir mais de 1000 ryous, e não acho que vou parar agora hihihihihihi. Pera, o quê foi isso ?! - O ladrão, ao notar alguma coisa com seu nariz, direcionou seu olhar para o lado de fora, mas não encontrou nada de estranho. Contudo, isso não demoraria a acontecer. - Que cheiro é esse ? Aqueles moleques estão por perto ! - Irritado, o criminoso iniciou sua busca pelos seus alvos, que aparentemente já conhecia. Os dois adolescentes podiam assistir toda a cena. Hakuryuu, inclusive, com sua capacidade de voar, podia averiguar que a vila estava sendo atacada por grupos não muito numerosos, mas distintos : nukenins pouco organizados, ninjas de Kiri e até mesmo por alguns ninjas de Iwa estranhos que pareciam ter corpos feitos de papel. Seria aquilo a ação do Edo Tensei, o kinjutsu mundialmente conhecido por reviver os mortos ?

De qualquer forma, agora em meio a um combate, os protagonistas tinham que decidir como lidariam com aquela ameaça, que não parecia ser lá tão forte assim e talvez pudesse ser pego de surpresa. Por outro lado, algo parecia errado naquela situação toda. Afinal, por que um homem daqueles teria informações de Iwagakure tão precisas ? E quem diabos era a tal mulher gelada ? Seria alguém que eles conheciam ? Por acaso algum tipo de plano nefasto estaria se desenrolando ali, debaixo do nariz de todos ?






Ação livre.

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Ao que chegaram na casa, Haku decidiu pousar. A situação estava muito estranha e não fazia tanta diferença flutuar em um ambiente fechado. O vôo não lhe daria um campo visual privilegiado, afinal. Todavia, isso não aconteceu antes de Haku poder ver um pouco do que acontecia no interior da vila ao longe.

O grupo que atacava Iwa era distinto: Kiri-nins, Nukenins, provavelmente mercenários, e o que pareciam ser Iwa-nins ressuscitados. Naquela situação, havia alguns cenários que Haku conseguia pensar. Uma organização de Nukenins, ou a própria Kirigakure, estavam por trás do ataque, contratando o outro para fornecer apoio ao ataque, fosse pelos interesses da organização ou por vingança de Kiri. Sem contar o reforço do suposto Edo Tensei — com forças que ainda poderiam se lembrar de todos os segredos militares da vila —, que poderia pertencer a qualquer um dos lados, ambos também podiam ter se aliado simplesmente para alcançar um fim comum. A última hipótese, no entanto, parecia a provável. Conforme o que o sujeito falava, talvez a tal mulher gélida estivesse tentando causar caos para fazer uma coleta de corpos, ou então simplesmente estava se aproveitando do caos. Como ela tinha a informação privilegiada, no entanto, era um mistério. O que não era tão misterioso assim era, talvez, a identidade dela. Yuki Mitsuru era envolvida com pesquisas genéticas e, portanto, a coleta de corpos talvez não fosse algo tão estranho assim para ela. Entretanto, por enquanto, não via motivo para cortar laços com ela, já que manter possíveis inimigos próximos era bem melhor.

Sem condições de confirmar qual das hipóteses era a correta, Haku não viu outro jeito se não tentar interrogar o sujeitinho.

Desenrolando as bandagens de seus antebraços, Haku executou selos distintos em ambas as mãos. A mão esquerda se encarregava de produzir — e manter contínuo durante seu plano — um discreto Fūton: Kiryū Ranbu [Rank D | Potência Normal]. Com ele, sua intenção não era criar uma grande ventania para paralisar o inimigo, mas sim criar algo que parecesse uma brisa natural, vinda de fora. Soprando seu fūton para alguma janela ou abertura da casa numa direção oposta ao homem, a zona de baixa pressão criada no interior atrairia vento de fora, vindo da direção do inimigo. Assim, criando um corredor de vento, comum dentro das casas — que costumavam ser projetadas para se refrescar com eles — Haku faria o cheiro deles ir para longe. Uma das regras para lutar contra sensores olfativos, afinal, era nunca fugir contra o vento para que seu cheiro não fosse carregado até o inimigo.

Silenciosamente pedindo por direções para o sensor de Narie-san, com seu Hōtaigiri [Rank B | Potência Normal], Hakuryū faria uma série de bandagens avançarem sorrateiramente pelos cantos da casa, tentando se ocultarem do homem ao transitarem preferencialmente nas costas do homem e atrás dos móveis e demais objetos ou estruturas arquitetônicas que pudessem ajudar na discrição. Então, ao que estivessem com as costas do sujeito na mira, os tentáculos cortantes avançariam de frente, perfurando as costas, pernas e braços do sujeito em vários locais, mas não em pontos vitais. Duas das bandagens tentariam perfurar ambas as mãos em seus centros, para impedir que ele fizesse selos. Todas as bangagens transpassadas por seu corpo, juntas, se elevariam no ar, forçando-o a abrir ambos os braços e elevando seu corpo no ar, prendendo-o por completo.

— Quem é essa "mulher gelada"? E qual seu nome? Responda imediatamente, se quiser viver — à distância, falaria em bom-tom para que ele escutasse do seu cômodo. Não queria facilitar ser atingido por ases na manga que o sujeito pudesse ter.

Sinalizando para que Narie-san ficasse atenta, Haku esperaria pela resposta com os cinco sentidos em alerta. Caso a colega alertasse algo por parte do homem com seu sensor, ou Haku sentisse algo por si só, queria estar pronto para reagir.





jutsus :


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Após entender um pouco da situação, Narie repassou o que podia sentir para Hakuryuu pelo comunicador. Empertigou-se ao ouvir sobre a suposta cabeça daquele plano de invasão, "mulher gelada", entendendo que o que mais precisavam agora era informações, só assim poderiam frear melhor aquela invasão.

O problema agora, além dos ataques, eram o civis no meio daquela bagunça - como no caso daquela familia destruída pelo Zé Bonitinho de cabelo solto de prancha. A Kinoshita faria um Moku Bunshin para que ele ficasse de prontidão para alguma ação defensiva ou suplementar. Com a outra mão, a garota usaria um Mokuton: Daijurin no Jutsu, inicialmente com uma trajetória indicando um ataque ao doido na tentativa de afastá-lo, mas alterando a rota no último momento para agarrar a mulher e puxá-la para si (utilizando uma função puramente suplementar da técnica, sem a parte de dar dano e matar a refém). Tirá-la do meio daquilo era o melhor a se fazer, caso a situação evoluísse pra um combate violento. Sobre os corpos dos seus familiares aparentemente mortos, não tinha muito o que fazer por eles. Tentar recuperar os defuntos para um enterro digno seria um favor, mas não uma prioridade. O trabalho que daria pra tirar os pregos... Seria melhor cremar.

O clone ficaria a postos com o sensor para defende-los com um Mokuton: Mokujōheki, seja contra algum ataque direto do homem ou de ameaças que viessem da retaguarda. Considerando a quantidade de pregos por ali, Narie estava considerando algum jutsu nesse sentido, mas não ficaria surpresa de ele tivesse mais cartas na manga. Para o caso de Hakuryuu ter sucesso com o seu movimento, o clone usaria um Mokuton: Mokusatsu Shibari no Jutsu para ajudar na restrição do Zé Bonitinho, assim o parceiro conseguiria focar em seu plano de tirar informações.

O que a incomodou é que o cabelo liso se referiu a "aqueles moleques", como se a presença deles fosse esperada. Será que aquilo não passava de um chamariz para atraí-los para uma armadilha? Quem conheceria eles o suficiente para planejar algo assim? Provavelmente deve ter sido alguém que Hakuryuu e companhia encontrou antes dela entrar no time, já que só tinha realizado uma missão com eles. Será que sua família estava envolvida? Não se surpreenderia também, considerando o que estava em jogo, mas preferiu não pensar muito nisso.

— Hakuryuu-kun, será que somos objetivos secundários para alguém nessa invasão? — Narie gostou muito menos dessa alternativa quando comentou em seu comunicador. O fato deles estarem sendo mal falados só por terem o chakra de Kokuo em seus corpos havia preocupado a garota nos últimos dias, mas caçados era outra história.





@Nie @Keel Lorenz

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Por volta das 15hrs



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Buscando garantir de vez sua posição favorável, Haku utiliza um Fuuton para encobrir seus rastros, tendo sucesso nesse ato. Ainda mais confuso do que antes, o inimigo preparou alguns selos e voltou sua atenção para sua refém, objetivando espancá-la. Um método sujo para tentar fazer com que seus inimigos se revelassem. Contudo, antes que pudesse de fato dar uma bica na riquinha, galhos surgiram e tiraram a mulher dali, deixando-a em segurança.

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- Então é aí que vocês estão ! - Ele afirmou, seguindo o traço do ninjutsu elemental. Com visão dos inimigos, ele lançou um ninjutsu de pregos contra Narie que foi prontamente defendido por seu clone. Com seu ataque inutilizado e distraído, o homem foi presa fácil para as bandagens de Han que o machucaram e suprimiram seus movimentos. Como o esperado, ele estava longe de morrer, apesar de estar sangrando. Já o uso do Mokuton: Mokusatsu Shibari no Jutsu acabou sendo o suficiente para que ele largasse seu amado saco de dinheiro, fazendo com que parte da quantia se espalhasse pelo chão.

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- Matem esse maldito...olhem quanto dinheiro ele já roubou ! Esse cara já deve ter matado dezenas só para suprir sua ganância ! Eu mereço vingança ! - A mulher gritava, clamando pela morte do bandido que parecia pouco se importar com ela. Na verdade, o cabeludo estava mais concentrado em seus ryous, lamentavelmente jogados pelo chão.

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- Tsc, tudo que eu queria era ser rico...merda...devia ter matado vocês quando ainda eram bucha de canhão. Ninjas não matam à toa, então vocês devem me poupar se eu abrir o bico. Me chamo Gosunkugi, conhcido com "O Prego". O que aconteceu foi que aquela mulher gelada, a Mitsuru, me encontrou no País da Rocha quando você foi fazer missão lá, e me mandou seguir os traços do seu time de longe, pois é uma das minhas especialidades como ladrão. Quando vocês foram parar no País do Fogo, eu me encontrei com a moça de novo e ela me falou que me daria uma oportunidade de fazer um lucro desgraçado, como recompensa pelas informações que forneço e por outros trabalhos. E aqui estou eu...ferrado, só porque ela queria pegar os corpos daqueles dois ninjas fodões como Edo Tensei ! Oh vida desgraçada, peão só se fode mesmo...e olha que eu ainda fiz meu serviço direito. - Em meio a suspiros de agonia e dor, ele contava sua história resumidamente, sem contar os detalhes do que havia de fato feito além de ser um bom informante. - Vocês realmente querem mexer comigo ? Eu devo ser a última de suas prioridades...chequem a situação dessa vila. - O ladrão argumentou, direcionando o olhar para fora. Por lá, as coisas pareciam ter piorado, como já era de esperar de um ataque surpresa. Provavelmente o esforço coordenado de alguém que sabia que aquilo não resultaria no fim de Iwagakure, mesmo reunindo várias ameaças ao vilarejo, mas que criaria uma grande confusão que poderia ser aproveitada.

Enfim, com o criminoso neutralizado, agora os jovens podiam escolher o que fazer com o criminoso, que ainda desejava fugir dali, mesmo ferido. Por outro lado, o dinheiro que o Ladrão dos Pregos havia furtado permanecia ali, sem uma destinação clara. Provavelmente ali existiam as reservas financeiras de muitas famílias do vilarejo e do próprio Kobuko, levantando uma questão : escolheriam os ninjas ficarem com aquela fortuna, mesmo tendo uma mulher como testemunha, ou tomariam outra atitude ?

Independentemente da resposta que dariam para o problema financeiro, outro problema ainda continuava a espreita, bem mais perigoso que o primeiro. Seriam os tais dois ninjas fodões Han e Oonoki ? Se sim, as crianças precisariam agir rápido para interceptar um plano que já estava execução...contudo, por onde eles escolheriam começar a busca ? E eles fariam isso de imediato ou escolheriam resolver outras questões antes disso ?




Ação livre. Vocês escolhem o que fazer e qual a prioridade da dupla no momento para lidar com x problema.

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Não estava feliz com aquela situação com Mitsuru. Entretanto, aquilo não parecia ser algo que não desse para ser resolvido e, acima de tudo, tinha problemas bem mais urgentes para lidar agora. Quanto ao ladrão, queria matar o verme, mas imaginou que talvez a mulher merecesse mais essa vingança do que ele próprio. Afinal, o que o tal prego havia feito estava dentre os piores crimes.

Haku até cogitou utilizá-lo para auxiliar no rastreio. Entretanto, tendo ele o olfato aguçado, eles dependeriam de ter algum item pessoal de Han ou Ōnoki para rastreá-los através do cheiro. E, por mais que soubessem onde encontrar tais itens, não parecia haver tempo para ir buscá-los. Sendo assim, o ladrão era inútil para eles. Mitsuru não devia ter contado quem o individuo que perseguia os dois ninjas era e provavelmente, como um subalterno completamente descartável, ele também não devia ter tido qualquer outro contato com ela e seus associados que não fosse o acerto daqueles trabalhos que ele estava fazendo.

Por isso, manipulando suas bandagens cortantes, após ouvir o que ele tinha a dizer, Haku deixaria o homem ferido o suficiente — nos braços e pernas, por exemplo — para que ficasse garantido que ele não poderia fugir ou ferir a dona da casa.

Caso não soubesse onde a tal Floresta da Rocha ficava, Haku iniciaria o diálogo da seguinte forma:

— Você sabe para que direção fica a Floresta da Rocha? — sério, mas com um tom de urgência, indagaria a mulher.

Caso já conhecesse a geografia local a ponto de saber onde ficava a Floresta e/ou independentemente da resposta da mulher quanto ao local, Haku prosseguiria:

— De qualquer forma… Tome, ele é todo seu — frio, entregaria uma kunai para a dona da casa, enquanto falava abafado de dentro das sombras projetadas pelo chapéu da armadura.

Ao que fossem saindo, Haku perguntaria para Narie se ela poderia utilizar o seu sensor para varrer os arredores da mata para encontrar Han-sensei ou Ōnoki-sama. O Kage idoso deveria ser mais difícil de achar. Entretanto, o sensei, por conta da enorme quantidade de chakra que a bijuu deveria ter, talvez fosse outra conversa. Se quantidade de chakra fosse como o que a intensidade do brilho é para a visão, encontrar um volume tão grande de chakra em um local praticamente vazio de chakra não deveria ser difícil. Sem falar que, os golpes de ambos deveriam estar causando barulhos ou explosões que deviam poder ser vistos a longas distâncias.

Apesar disso, sua intenção não era exatamente chegar a curto alcance dos dois ninjas, mas sim entrar no alcance do rádio comunicador que Han-sensei também tinha. Antes de chegarem lá, não custava ficar tentando comunicá-lo até que tivessem alcance. Caso ele tivesse desligado o aparelho ou algo do tipo, porém, não lhes restaria outra opção se não chegar perto dos dois.

Quanto à invasão, infelizmente, sabia terem outras prioridades. Não se iludiria de que uma genin e um chūnin seriam a grande diferença na virada daquela batalha. Além disso, dentre todos os ninjas da vila, os dois únicos que podiam cumprir a tarefa crucial de avisar os dois ninjas-alvos eram ele e Narie. Sendo assim, confiou que a vila estaria mais segura nas mãos dos jōnins mais experientes do que nas mãos do time Han.

Então, junto de sua colega de time como rastreadora, ambos partiriam na direção da Floresta da Rocha. Enquanto ela sentia o chakra do chão, Haku voaria logo acima dela, além das copas das árvores, tentando usar sua visão privilegiada dos ares para facilitar a localização dos eventuais jutsus lançados por Han e Ōnoki.





Itens e Habilidades :


@Hemurin @Nie

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— Perai, mulher! Você tem que se concentrar em ficar viva agora! Depois você se preocupa em se vingar— Narie relembraria a refém, indicando um lugar para que ela saísse e se afastasse dos problemas. Na verdade, aquela gritaria toda estava prejudicando a sua concentração, deixando-a mal-humorada, mas ela já estava irritada antes. Algo estava errado com ela, mas não tinha muito tempo para se preocupar com isso. — Gosunkugi, considerando suas ações e seu nível de periculosidade, não sei se vou poupar sua vida. Iwagakure está muito ocupada para lidar com prisioneiros hoje... A não ser que tenha uma informação mais relevante, aqui nos despedimos.

A garota usaria o Mokuton: Sashiki no Jutsu para ameaçá-lo com o disparo de uma única estaca afiada de madeira, aproveitando que o homem estava preso. O objetivo era arrancar alguma última informação que o mercenário poderia proteger por se achar valioso demais. Atiraria caso percebesse qualquer movimento ofensivo, mas deixaria para lá caso o homem desmaiasse ou só tiltasse e congelasse.

— Puts... Então é assim que você blefa — comentaria, caso o desfecho fosse não realizar o tiro. Os ferimentos feitos pelo parceiro deveriam ser suficientes para aquilo ficar resolvido por hora.

— Mitsuru não é aquela sua namoradinha monge?— perguntou a Hakuryu, como se nada tivesse acontecido. Quem diria que esses monges estariam fugindo do controle desse jeito... Tão aprendendo até Edo Tensei. O que aquele templo anda ensinando? Bem que poderia ter passado mais tempo lá e voltar com algum outro bônus. — Se ela estiver por aqui, talvez seja melhor focar em encontrá-la... Mas, considerando que ela é uma das cabeças por trás desse plano, imagino que não seja flor que se cheire.

Apesar de querer interromper o combate entre os dois titãs de Iwagakure, poderiam gastar muito tempo procurando ao invés de lidar com o caos. Fora que eles deveriam passar por alguns inimigos para alcançar os portões da vila. Hakuryuu voando podia se tornar alvo de ataques também... Que trabalheira.

O desenvolvimento da sua habilidade de sensoreamento de chakra foi algo bem recente, então ela não sabia se tinha registrado direito o chakra das pessoas que queria rastrear. Bem, e os alvos tinham que estar dentro do alcance limitado da técnica. Dado o nível dos ninjas que estavam brigando, a floresta onde Han e Oonoki estava não devia ficar perto da vila, nem dentro do 1,5km da sua capacidade de sensoriamento.

A kunoichi tentaria seguir até os portões da vila por onde os doidos passaram anteriormente para lutar. Talvez encontrassem alguém que soubesse para onde ir (ou alguma placa indicando, sempre há essa esperança), mas teriam que torcer para aqueles teimosos parassem a luta e entendessem a situação. Achava bem difícil Han responder o comunicador, principalmente se estivesse ocupado com aquela aura vermelha sobre o corpo.

— Hakuryuu, você acredita que Mitsuru possa estar perto da luta daqueles dois? Imagino que neutralizá-la já resolva uma parte dos problemas. Você acha que ela trabalha sozinha?





@Nie @Keel Lorenz

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Floresta de Rochas - Tarde
Por volta das 15hrs


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- Fica para lá...o caminho até aquele lugar é tranquilo, não devem ter problemas para chegar lá. - A mulher deu uma direção mais ou menos certa da localização do local, ainda bastante abalada.


Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 4 RDhSL8Y


- Eu tenho sim...eu sei onde fica o tesouro da vida de vocês. Se me ajudarem a derrubar a segurança de lá, todos nós poderemos ficar ricos ! - Desconexo da realidade, ele continuava focado em roubar mais e mais dinheiro, enquanto os meninos não ligavam para os ryous. Contudo, pelo visto ele não parecia saber de muito mais coisa, e com essa deixa a espada de Kobuko avançou, apunhalando o ladrão diversas vezes enquanto ele pedia clemência. Um ato inútil, mas não havia muito o que ele pudesse fazer naquele situação, já que estava preso.

Munidos de uma informação extremamente relevante, mas sem tempo para recrutar aliados devido à urgência clara da questão, os ninjas seguem em direção a Floresta de Rochas. O sensoriamento de Narie ajudou na tarefa, fazendo com que evitassem outras batalhas para seguirem até o seu destino. Dada da fama do local e seu destaque na paisagem, não foi muito trabalhoso identificar o lado certa a ser seguido também. No caminho, eles notaram que as baixas de Iwagakure tinham sido consideráveis, mas parte do ataque havia sido contida. Alguns zumbis ninjas pareciam ter sido selados, enquanto outros pareciam ter sido neutralizados pelos esforços conjuntos de Kurotsuchi e alguns Anbus. Um deles, entretanto, parecia estar consideravelmente perturbado, olhando para várias direções, e ao ver os meninos passarem, direcionou o olhar para eles sem dizer nenhuma palavra.






Ação livre. Narração continua nesse tópico : https://www.forumnsanimes.com/t105662-floresta-de-rochas-iwagakure-no-sato#1811529

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Devido as minhas experiências passadas, eu sabia que talvez uma bijuu sozinha não seria garantia de vitória, ao mesmo tempo em que Kenjaku se desgastava mais e mais com sua técnica.

"Precisamos chegar no tsuchikage o quanto o quanto antes, não temos muito tempo" Eu diria para Matsumoto.


@Luan
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