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Uma loja localizada no complexo subterrâneo de Otogakure. Sempre movimentada, todos os dias vários ninjas passam pela Ninja Shop afim de comprar as armas especiais que querem. Lá dentro, várias prateleiras lotadas dos mais diferentes tipos de armas, e uma desinteressada atendente o espera.
Enfim, após uma série de movimentos de ambas as partes, o combate chegou ao fim. A pessoa que obteve os guizos, no entanto, irritou Rena. A criança que tanto subestimou, acabou sendo a única pessoa capaz de pegar os itens, já que Myato estava paralisado e Rena presa a Kabuto, além de sem chakra. De alguma forma, a Kaguya sentia que aquilo era mérito da menina, que até foi eficiente em suas ações, mas seu orgulho não lhe deixava admitir isso. Afinal, ela até mesmo cogitou atacar Rena, numa tremenda desconsideração contra a companheira. Por isso, escolheu não reconhecer o talento da menina por hora.
Já Myato era mais calado, e era um aliado mais interessante aos olhos da gennin. Seus jutsus de madeira pareciam eficientes, e uma combinação decente para cobrir as deficiências de Rena.
E por último, e mais importante, Rena estava satisfeita com seu sensei. Kabuto era eficiente, e como era esperado, estava tentando enganar as crianças com armadilhas, como as pílulas e a falha na missão de quem não conseguisse os guizos. Essas atitudes deixavam a albina feliz, já Yakushi definitivamente não era nenhum tolo, apesar de claramente estar desconfortável com a tarefa de treinar crianças.
Chegando no Ninja Shop, e com ryous para fazer compras, Rena pensa um pouco antes de fazer sua primeira transação.
- Moça, me vê um Pacote de Fios de Aço aí. - Pediu, com uma educação questionável. Recebendo o item, trataria de comer sua comida normalmente. - E você trata de comer tudo, viu ? Não quero ver ninguém reclamando que tá com fome nas missões futuras. - Disse para Hanya, para ver se com a comida ele cresceria um pouco e deixava de ter o rosto de um bebê chorão.
"Me pergunto o que o senhor Orochimaru achará desses dois..." - Questionou-se mentalmente, sabendo que o sannin das cobras não tinha gostos lá muito aprováveis. Não que isso incomodasse Rena, afinal, era grata ao sannin por ter a recebido no vilarejo.
Myato vai o caminho todo até o ninja shop, rindo de Rena por ter se irritado tanto com o fato de não pegar os guisos. Aquele time de certa forma já tinha feito ele criar algum apego, mesmo que pequeno. Além disso, havia Kabuto, de alguma forma ele sabia que podia confiar nele, talvez porque se conhecessem há mais tempo, ou talvez porque o velho conhecido soubesse mais de sua história do que qualquer um ali.
- Escuta Kabuto, cuidado com esses jutsus seus, esse boa noite Cinderela aí não é para ficar usando em mim não!
Myato estava economizando para poder comprar uma armadura da era dos estados combatentes, para complementar sua defesa em batalha, por isso decidiu esperar seus amigos sentado onde iriam comer, já que estava faminto após a batalha. Viu a felicidade de Rena em ver pela primeira vez um prato de comida decente e achou aquilo, de certa forma, engraçado
É chegada a hora! Finalmente o grande momento, que Hanya mais esperava, estava cada vez mais próximo! Depois que Kabuto-Sama explicou o seu real objetivo naquele teste, a menina refletiu brevemente sobre a vida naquele instante... concluindo e moldando sua forma de pensar sobre as situações.
— Não importa o quão poderoso você se torne, nunca tente fazer tudo sozinho, caso contrario irá falhar... - pensava Hanya, num momento filosófico consigo mesma, demostrando amadurecimento psicológico.
Seguindo em diante, um aroma hipnotizante se infiltrava em sua mente, a deixando em um estado um tanto quanto vergonhoso. Sem se dar conta, Hanya estava babujando toda sua roupa (que já não era das melhores). Rapidamente, a garota se recompõe, se autodisciplinando com uma espécie de "missão interna".
Deixando o delicioso cheiro de comida de lado, Hanya vai primeiro ao Ninja Shop, pois era evidente até para si mesma sua falta de preparo num combate corpo a corpo.
— Por gentileza, gostaria de comprar um Uchiha Gunbal. - disse Hanya com sua voz estremecida, já que ela nunca tinha feito nenhuma compra em toda sua vida.
Logo após, Hanya continua andando em direção ao aroma prazeroso que ela sentia desde o início. Em um determinado momento, toda a conversa paralela ao seu redor parecia ficar cada vez mais distante. Hanya avistava um enorme prato de Ramen, como se alguém tivesse propositalmente o colocado ali. O prato era maior que o normal, nitidamente mais caprichoso e farto se comparado com os demais que ali se encontravam.
A garota, completamente desnorteada, senta-se da forma mais elegante possível, como uma verdadeira dama e, educadamente, leva a colher contendo a sopa, na boca.
Um flashback de toda a sua vida sofrida no passado, passava momentaneamente na sua cabeça. A cada colherada que Hanya dava, uma lágrima caía de seus olhos.... um forte sentimento de tristeza apertava seu peito naquele momento. No entanto, ao mesmo tempo, olhando para o lado e observando a cara que Rena e Myato faziam, ela se enchia de alegria, por saber que agora possui novos companheiros em sua jornada, e assim, suprimindo toda àquela dor momentânea que a perseguia durante grande parte de sua vida.
Enquanto se direcionavam em direção do Ninja Shop, Yakushi Kabuto parecia responder Myato:
— Relaxa, meu caro... Não pretendo utilizar esse veneno em aliados, apenas meus inimigos que devem sofrer tais consequência... Mas se algum dia, eu for obrigado a utilizar em você, prometo usar um veneno com um efeito mais tranquilo.
Ao entrarem na loja, o grupo notou uma atendente de aparência atraente, uma mulher de pele morena que, muito provavelmente, era do Clã Izuno, famoso em Otogakure no Sato pelo domínio no treinamento de gatos para combate. Curiosamente, todos os membros desse clã possuíam características felinas em seus corpos ou vestimentas, e alguns eram tão aficionados nisso que até tentavam imitar os gestos dos felinos de uma forma um tanto vergonhosa. Aquela mulher estava ocupada naquele momento, aparentemente verificando os lucros do dia em seu bloco de notas. No entanto, sua expressão desinteressada logo mudou ao perceber a presença de Yakushi Kabuto na loja. Seus olhos se arregalaram e um leve rubor tingiu suas bochechas; seus lábios fechados se curvaram levemente, revelando um interesse inesperado.
Entretanto, esse estado de alerta e interesse momentâneo rapidamente desapareceu quando ela notou que Kabuto estava acompanhado por um grupo de crianças, provavelmente eram iniciantes na vida shinobi. Sua expressão retornou ao desinteresse anterior, como se o foco nos negócios e as preocupações do dia a dia fossem mais urgentes do que qualquer fascínio momentâneo. Talvez ela preferisse evitar situações que pudessem complicar seus afazeres ou simplesmente mantivesse uma atitude profissional, concentrada no trabalho.
— Olá, Kabuto-sama... Vejo que está com companhia... Desejam algo? — A mulher falou, demonstrando certo desinteresse enquanto observava o grupo.
Kabuto ajustou os óculos.
— Bom dia, Kaede-san... Esse grupo provavelmente está interessado em comprar alguns itens, mas a principal razão da minha visita é porque... Bem... Eu havia prometido uma refeição quente para eles, então... A única pessoa que parece cozinhar decentemente nesta região seria...
A mulher parecia olhar para o jounin como se ele estivesse brincando com ela, respondendo com um tom levemente indignado:
— Não me diga que você disse que eu iria cozinhar para eles? Olha, eu cozinho para você e para o Orochimaru-sama porque devo minha vida a vocês, mas... Acho que vocês estão me tirando. Meu trabalho aqui é outro... E não sou tão boa cozinheira assim... Além disso, você nunca elogiou minha c...
— Como eu disse, você é a melhor cozinheira que conheço em Otogakure no Sato, acredito que não haja ninguém melhor que você nisso. E esta garotinha aqui vai chorar se não comer algo... Poderia fazer esse esforço por mim? Prometo compensar generosamente pelo serviço...
Izuno Kaede suspirou, incapaz de recusar o pedido daquele sujeito. Ela apontou para o rosto de Kabuto e fez uma careta de reprovação, como se ele estivesse lhe devendo naquele momento, seu olhar estava visivelmente irritado. Após atender aos pedidos dos jovens e entregar os itens solicitados, a mulher adentrou em um quarto interno no Ninja Shop, começando os preparativos para fazer um ramen de porco. Em pouco tempo, o local se encheu com um aroma forte de porco e cebola, revelando-se um alimento de alta qualidade. O cheiro agradável logo se espalhou pelo estabelecimento, tornando-se ainda mais atraente para os presentes. Não demorou muito tempo, para a refeição ser entregue para o grupo, infelizmente não existiam locais muito confortáveis para se sentar na região, a única mesa no local era um tanto apertada, mas era o que havia sobrado para eles comerem.
Hanya estava claramente se segurando para não demonstrar sua empolgação, mas quando provou aquela pequena porção de macarrão, seu paladar deve ter sido inundado com um sabor extraordinário. A comida estava deliciosa, os ingredientes harmonizavam perfeitamente, não havia nada de ruim ali. Ela apreciava cada mordida com uma alegria evidente, como se fosse uma celebração para o paladar. Kaede soltou um sorriso ao ver a jovem aproveitando tanto sua comida, mas se surpreendeu ao notar lágrimas brotando dos olhos da garota. Não eram apenas lágrimas de alegria; havia algo mais.
A mulher pareceu surpresa ao perceber algo nos olhos de Hanya, algo que nem mesmo a garota Uchiha esperava. Aquelas lágrimas revelaram algo surpreendente em seus próprios olhos: o surgimento de um doujutsu. Não era apenas um olhar avermelhado como antes, era o poderoso Sharingan, um dos mais cobiçados doujutsus em Otogakure no Sato, especialmente por Orochimaru. Aquele poder havia finalmente desperto e isso indicava um futuro incerto para a garota.
Kabuto, ao notar isso, pareceu assustado por um instante, mas logo retomou a compostura. Ele cerrou o punho, refletindo sobre a composição única do time. Era evidente que Orochimaru tinha colocado Kabuto naquele grupo por um motivo específico; aquela equipe possuía características especiais, exatamente o tipo de habilidades que o Sannin desejava dominar. Sharingan, Mokuton e a Kekkei Genkai do Clã Kaguya... aquele era um conjunto poderoso e extremamente valioso. Isso também significa que ele não deveria se apegar a eles e isso parecia afetar um pouco ele, já que após esse evento, ele apenas tossiu um pouco e se levantou.
— Muito bem... Vou passar o endereço de onde ficarão a partir de agora e recomendo que vocês vão dormir após isso... Depois disso, recomendo que apareçam no escritório do Orochimaru-sama em exatos 3 dias, por volta das 8 horas da manhã... Teremos uma missão oficial para realizar juntos. Estejam preparados para suas vidas duras como shinobi. Tudo certo?
Após esses procedimentos, Yakushi Kabuto entregou as chaves individuais para cada um dos shinobis que deveriam seguir suas orientações para seguirem em direção de seus destinos. Não parecia existir muito mais para ser dito, mas talvez ainda pudessem conversar ou interagir mais naquele momento, caso essa fosse a vontade deles.
Observação:. Caso queiram interagir com algum npc dentro do Ninja Shop, postem nesse mesmo tópico.
Ainda perplexa ao saber que aquelas tatuagens estranhas eram algum tipo de poder, Rena se dirige até o Ninja Shop, e pede para que a Sacerdotisa a siga. Lá, ao observar os itens dispostos no local, decide dar uma sugestão de compra a sua amiga.
- Essa foice tem o nome de Jashin, acho que vai servir bem para você. Mas se o seu jutsu só funcionar com correntes, e não com metais em geral, acho que vai precisar escolher outra coisa... - Kaguya ponderou, não muito disposta a pagar as compras da amiga, já prevendo que ela não teria algum dinheiro. Caso esse fosse o caso, daria a ela uma Kunai e iria sugerir que ela trabalhasse para Orochimaru para obter dinheiro, o que já deveria ser melhor do que a vida da prisão. E conhecendo o homem cobra, as missões recebidas provavelmente se encaixariam no tipo de trabalho que a menina gostava de realizar. - Agora, se me dão licença, tenho que ver o senhor Orochimaru. Myato, se ela precisar de algo, tente ajuda-lá, OK ? - Pediu enquanto saia do Ninja Shop sem fazer nenhuma compra.
Após isso, tentaria seguir o mais rápido possível para a Arena. Afinal, deixar Orochimaru esperando não parecia uma boa ideia.
Chegando mais cedo no local, do que seus companheiros, Myato caminha sobre a porta do estabelecimento, pedindo que Kabuto lhe ensinasse técnicas medicinais, assim com as que usou em Suigetsu durante a missão. O garoto pensava que se conseguisse dominar a medicina, poderia tentar salvar seus amigos que foram transfigurados por Orochimaru, talvez ainda fosse um começo pequeno, mas tinha que começar de algum lugar.
- Kabuto, sabe aquela técnica que usou em Suigetsu? Será que tem como me ensinar alguma coisa daquele tipo enquanto Rane e Hanya não chegam, técnicas medicinais podem nos ajudar muito no campo de batalha.
Aproveitando que estavam próximos ao ninja-shop, o jovem se dirige a atendente, solicitando que ela pegasse para ele:
- 1x Armadura da Era dos Estados Combatentes
- Olá, quanto tempo moça, trouxe uma visita que acho que vai gostar. Aliás, além do que já lhe pedi, será que não posso lhe dar esse meu machado e pegar uma espada cutelo, pagando somente a diferença?
Caso a moça aceitasse a proposta, ele iria pegar a espada também, usando o dinheiro que lhe restava.
Kabuto exibia sinais evidentes de cansaço à medida que chegavam ao local desejado mais cedo do que o previsto. Myato, ansioso por aprimorar suas habilidades medicinais, caminhava em direção à porta do estabelecimento, dirigindo-se a Kabuto com o pedido de aprender técnicas semelhantes às que foram utilizadas em Suigetsu durante a última missão. O Jounin observava atentamente o jovem, como se ponderasse sobre a complexidade da solicitação, uma vez que o iryoninjutsu demandava um talento inato para se desenvolver. Kabuto parecia refletir calmamente sobre a proposta, e finalmente proferiu suas palavras:
— Bem, para começar a aprender iryoninjutsu, é essencial que você possua, por natureza, uma habilidade e talento único que poucos tem. Precisamos verificar inicialmente se você possui essa capacidade antes de considerarmos qualquer treinamento. Mas podemos começar um treinamento referente a isso, não vejo problema. Creio que temos tempo suficiente para treinar uma técnica Rank B sem problemas, você gostaria de tentar aprender uma técnica base do iryoninjutsu com foco em curar, ou gostaria de aprender sobre o bisturi de chakra que usei faz pouco tempo?
A atendente do Ninja Shop, com sua característica indiferença, voltou sua atenção para o grupo recém-chegado. No entanto, sua expressão mudou de maneira evidente ao encarar Kabuto, revelando um interesse que mal conseguia esconder. Surpreendentemente, Kabuto permanecia como a personificação do desapego aos relacionamentos humanos, alheio às sutilezas sociais. Ignorando o silêncio peculiar entre eles, Myato prosseguiu com os pedidos, incluindo Rena e Hanya.
Num longo suspiro, a atendente virou as costas para o grupo e partiu em busca dos itens solicitados. Após um intervalo considerável, a mulher, com características felinas em suas vestes, retornou trazendo os itens requisitados. Enquanto a garota chamada Sacerdotisa contemplava uma Foice Jashin no ambiente, como se questionasse a presença daquele objeto bizarro ali, ela concordou em encontrar uma maneira de pagar pelo conserto de suas correntes. A jovem de cabelos rosados desapareceu da região em busca de meios para angariar fundos, como um vulto que se dissolve. Kabuto, contudo, não parecia preocupado, confiante de que, mesmo se ela tentasse fugir, os Irmãos Kamizuru e outros guardas a impediriam de se afastar de Otogakure no Sato.
Quando Myato havia perguntado sobre a troca de itens no Ninja Shop, a mulher iria olhar confusa para ele, mas depois iria respondar:
— Opa... Sinto muito, mas temos uma política de não comprar e nem trocar nenhum item dos nossos clientes.
— Hmmm... Não dá para fazer uma exceção?
A garota olhou para o chão e por fim falou, um tanto tímida:
— Desculpe, mas são ordens do Orochimaru-sama... Não posso fazer isso... Tenho medo demais de desobedecer ele... O ultimo atendente acabou sendo morto ao desobedecer as ordens que eram dadas...
Kabuto por fim suspira, por algum motivo, Myato percebeu que Kabuto parecia estar com muita dor de cabeça, sua mão direita parecia constantemente estar tocando em sua cabeça, a cena tinha sido tão destacável que Kabuto parece quase cair de tanta dor e cansaço que estava sentindo. Tentando disfarçar aquilo, Kabuto falou:
— Bom, não deu certo, Myato... Sinto muito... Tentei pechinchar, mas pelo visto ela é bem resistente quanto alguns assuntos... Hahaha... Bom, minha amada amiga, podemos usar seu estabelecimento para eu treinar esse garoto que aqui está comigo?
— Hm... Okay... Desde que não destruam tudo, não vejo problema...
Por fim, Myato agora tinha que decidir que técnica deveria aprender com Kabuto e assim poderia começar seu treinamento naquele local.
Enquanto conversavam, Myato percebia o cansaço de Kabuto - A missão foi tão difícil assim para Kabuto? Por que um ninja do nível dele se sentiria assim, será que está havendo mais alguma coisa com ele? - . Além disso, não pode deixar notar a forma duvidosa como a sacerdotisa iria arrumar o dinheiro, para o conserto das correntes.
Já estavam no ninja shop, quando ao pegar seus itens com a atendente, que estava nitidamente desconfortável, viu o sensei cair com fortes dores em sua cabeça. O garoto, correu para tentar ajudá-lo - Kabuto-sensei, o que houve? Você já não está bem há um tempo, deixe- me tentar ajudá-lo -, o jovem provaria sua capacidade de utilizar iryoninjutsu à Kabuto, usando o jutsu Iryō Suiton: Mizukurage para tentar curar Yakushi.
Enquanto utilizasse o jutsu, Myato iria dizer a Kabuto a técnica que pretendia aprender - Kabuto, prefiro que me ensine a técnica Chakura Kaibōtō, e moça, obrigado por nos permitir ficar aqui.-.
Neste momento crucial, Myato, ao perceber o terrível desconforto de Kabuto, agiria de imediato, aproximando-se com destreza. Habilmente, ele canalizaria chakra líquido em sua mão, moldando-o para criar uma espécie de água-viva. Essa entidade formada se acoplaria à cabeça do iryonin, buscando aliviar ou reverter a situação incômoda que afligia Kabuto. O efeito da técnica de Myato, visivelmente, não apresentava nenhum defeito aparente. Entretanto, as esperanças de Myato em curar completamente o atual problema de Yakushi Kabuto seriam frustradas. A expressão do homem permanecia inalterada, revelando que a aparente cura não surtira efeito em seu estado. Parece que o problema atual daquele sujeito, não era possível de curar com apenas o iryoninjutsu básico.
Por fim, Kabuto, impressionado ao constatar que o garoto já dominava uma técnica de cura, comentaria brevemente:
— Quando... e como você aprendeu essa técnica? Existem indivíduos que levam de 3 a 10 anos para adquirir o conhecimento necessário a fim de dominar técnicas desse tipo. Pelo visto, você realmente possui um talento natural para isso. Bom, não se preocupe com essa minha dor de cabeça, não é de hoje que sinto isso... Acho que começou quando fiz uma missão de infiltração em determinado lugar que não me lembro totalmente... Mas não esquenta com isso... Vamos para o treinamento, então... Chakura Mesu... Essa técnica é um tanto simples para falar a verdade, o conhecimento sobre ela é um tanto básico, você só precisa de um empurrão...
Ao concluir sua análise, Kabuto pegaria uma pequena folha de papel, lançando-a ao ar com uma destreza calculada. Enquanto a folha realizava uma descida suave em direção à mesa, a mão ágil e habilidosa do iryoninja se movia com uma velocidade surpreendente. Com uma precisão impressionante, ele cortava o pedaço de papel antes mesmo que a gravidade pudesse exercer sua influência por completo.
O espetáculo não se limitava apenas à velocidade do corte; era notável que uma sutil, porém distinta, aura de chakra envolvia a mão de Kabuto. Essa energia vital manifestava-se de forma controlada, conferindo uma qualidade sobrenatural ao movimento. A habilidade do iryoninja não era apenas física, mas também atestava o domínio harmonioso do chakra, tornando o gesto uma demonstração magistral de suas habilidades ninjas.
Agora, iniciando sua explicação sobre o processo daquele jutsu, Kabuto compartilhava seu conhecimento:
— Muito bem, nós, shinobi(s)... Temos uma capacidade especial que envolve a habilidade de canalizar chakra em nossos membros para auxiliar nossos corpos a se fixarem em objetos ou terrenos nos quais, normalmente, nossos pés ou mãos não conseguiriam aderir por conta própria, como árvores ou superfícies inclinadas, como tetos. Neste momento, tudo que você precisa fazer é tentar intensificar esse chakra em suas mãos, buscando torná-lo visível aos olhos. Este é o primeiro passo. Posteriormente, podemos avançar para a próxima etapa, que envolve a moldagem desse chakra para torná-lo sólido e afiado. Contudo, no momento, vamos nos concentrar exclusivamente no primeiro processo.
A jovem mulher, vestindo trajes que remetiam a uma estética felina, observava atentamente o treinamento da dupla. Calmamente, ela se acomodava no balcão, emitindo um assobio silencioso que denotava sua intenção de compreender todos os nuances da técnica em prática. Com a ausência de outros clientes, ela dedicava sua atenção exclusivamente ao espetáculo diante dela, envolvida na contemplação do treinamento em curso. Seus olhos, aguçados e perspicazes, buscavam absorver cada movimento, cada gesto, como se estivesse absorvendo conhecimento através da observação silenciosa.
Myato, um pouco frustrado por não consegui curar seu amigo, decide apenas seguir o que Kabuto pediu. Se concentrou em conseguir dominar a técnica que Kabuto tentava o ensinar, com muita atenção observou os passos listados pelo homem de cabelos cinzentos. Enquanto o jutsu era demonstrado, o jovem, percebeu, pensando no que Kabuto havia falado, que até mesmo aquele cara frio, tinha problemas que necessitavam de ajuda, mesmo que ele não pedisse.
Seguindo as instruções de seu sensei, Myato iria tentar executar o jutsu demonstrado. A atendente do ninja shop observava tudo aquilo atentamente, porém, o garoto não iria se incomodar com isso. Com muita concentração, o gennin iria tentar chakra em sua mão e realizar o mesmo que seu mestre.
Myato mergulhava em profunda concentração, determinado a aprimorar o chakra em sua palma. No início, o treinamento parecia promissor, afinal, moldar e emitir chakra era uma habilidade inerente à maioria dos shinobis. No entanto, à medida que ele se aprofundava no processo, uma série de desafios surgia diante dele.
Inicialmente, a tarefa de expandir o chakra para fora do corpo, seguindo o exemplo demonstrado por Kabuto, mostrava-se muito mais complexa do que ele imaginara. Myato enfrentava dificuldades para controlar a extensão e a direção desse fluxo de energia vital. Cada tentativa exigia uma concentração extrema e um domínio preciso do fluxo de chakra.
Além disso, a habilidade de moldar o chakra para adquirir textura e propriedades cortantes revelava-se ainda mais desafiadora. Myato descobria que não era suficiente apenas concentrar o chakra na palma de sua mão; ele precisava visualizar cada molécula de energia, refinando-a até que adquirisse a forma e a nitidez desejadas.
Enquanto isso, a atendente do Ninja Shop, aparentemente entediada, decidia abandonar seu posto no balcão e se acomodar em uma cadeira próxima, aguardando por novos clientes. Para ela, assistir ao treinamento de Myato parecia ser uma tarefa tediosa e desinteressante.
Horas se passaram até que Kabuto finalmente notasse que a emissão de chakra de Myato havia alcançado uma consistência satisfatória para avançar para o próximo estágio do treinamento. Com um leve franzir de testa, o jounin decidiu redemonstrar alguns dos processos para o jovem, auxiliando-o na tarefa de moldar o chakra em uma fina lâmina. Impulsionado por um talento natural, Myato persistiu em suas tentativas até que, em um momento de surpresa, conseguiu replicar o movimento de forma inesperada e sem muito controle, fatiando uma mesa próxima com uma facilidade surpreendente.
Kabuto iria arregalar seus olhos e percebia que a jovem atendente estava dormindo naquele momento e nem ao menos teria percebido a destruição no cenário. O iryoninja iria suspirar e deixar uma quantia generosa de dinheiro próxima a ela, o suficiente para comprar um novo movel. Por fim o Yakushi comentaria:
— Interessante... Acho que você dominou essa técnica, lembre-se dos mesmos movimentos e acredito que você já será capaz de utilizar essa técnica na próxima vez que tentar.
Técnica aprendida!
Chakura no Mesu [Ofensivo/Suplementar - Curto Alcance - Abrangência Focal] O jutsu cria um bisturi de chakra que pode fazer cortes sem infecções comuns em cirurgias e processos de atendimento. Essa técnica pode ser usada ofensivamente. Vantagem de iniciativa +5.
Yakushi Kabuto por fim, iria bocejar enquanto notaria uma pequena abelha pousando em seu óculos de uma forma um tanto peculiar. O que Myato iria fazer naquele momento?
Myato irradiava satisfação, ser bem sucedido em algo que ele se esforçou tanto para conseguir, lhe deu um forte sentimento de realização. Ele se sentiu encorajado, se via cada vez mais forte, sentindo que seu objetivo poderia ser alcançado, se dedicasse esforço naquilo. Pensando sobre seu objetivo, lhe veio a mente, Orochimaru - O que será que está acontecendo naquele teste que o Otokage está passando para Hanya e Rena? O que tem na cabeça delas para se submeterem a uma coisa dessas? - .
Quebrando a mesa, após aprender o jutsu, estranhou a moça da loja não acordar, mas ignorou isso, Myato dava risadas da cara e da reação de seu sensei. O homem de cabelos cinzentos, arregalou os olhos de forma que o garoto não conseguia olhar para ele com seriedade. Ainda olhando para a cara de desprezo de Kabuto, Myato viu uma abelha pousar no óculos dele, sentiu a necessidade de avisar o sensei - Estranho, uma abelha aqui, quase não vejo insetos por aqui, pensei que só apareciam lá na vila da folha -.
Yakushi Kabuto percebeu a presença da abelha no exato momento em que voou próxima a ele. Sem hesitar, concentrou seu chakra no dedo indicador e aplicou um peteleco poderoso no inseto, resultando na explosão imediata do pequeno animal com um simples ataque. Em seguida, o jounin se ergueu e fez um comentário breve:
— Bom, eu até queria te ensinar mais um jutsu, mas acho que provavelmente não estou mais em condições de fazê-lo hoje. Amanhã, Orochimaru-sama pode nos designar outra missão, então precisamos estar bem descansados. Quanto a essa abelha, parece ser apenas uma brincadeira dos irmãos Kamizuru. Talvez você se lembre da dupla de gêmeos que encontramos aleatoriamente durante nossa última missão. Lembro que eles comentaram que queriam brincar com vocês, mas sugiro que apenas ignore aquelas crianças chatas... Nós vemos amanhã, talvez... Se o Orochimaru não nós lotar de algum trabalho exaustivo, posso até ensinar algo mais básico para você.
Por último, Yakushi Kabuto movimentou-se de forma consideravelmente mais saudável do que antes e despediu-se educadamente de Myato. Agora, Myato estava livre para decidir seu próximo passo. Ele poderia optar por descansar em preparação para uma possível missão no dia seguinte, ou então explorar Otogakure no Sato e observar o que acontecia ao seu redor. Talvez até decidisse juntar-se aos seus companheiros em uma aventura antes de todos descansarem, as possibilidades estavam em suas mãos.
Imerso nesse momento de não saber o que fazer, Myato sentiu uma sensação de liberdade se entrelaçar com a responsabilidade que pesava sobre seus ombros. A brisa fresca da tarde acariciava seu rosto enquanto ele não via muito o que fazer naquele instante. Observando calmamente o movimento das ruas de Otogakure no Sato, Myato vislumbrava algumas cobaias e suditos mais fiéis de Orochimaru se locomoverem em cada esquina. A energia pulsante da vida na vila ecoava em seus ouvidos, convidando-o a se juntar ao ritmo vibrante que permeava o ar.
Por fim, quais seriam as futuras ações de Myato? Ele iria voltar a fazer companhia para suas companheiras? Iria investigar alguma região específica de Otogakure no Sato? Ou apenas iria se preparar para dormir e esperar outra futura missão de Orochimaru?