País das Montanhas - Mundo Shinobi

No distante País das Montanhas, uma terra isolada, a cultura guerreira floresce, resultando em constantes conflitos entre seus habitantes. A economia local é sustentada principalmente pela produção de arroz, em meio a poucos centros urbanos e vilarejos dispersos pelas majestosas montanhas. Nessa região selvagem, rivalidades e alianças locais moldam a dinâmica, enquanto o senhor feudal busca consolidar-se como uma autoridade central, contando com seu exército e numerosas prisões espalhadas pelo território para conter os habitantes violentos da região. No entanto, esse movimento parece não ser completamente eficaz.

Hanya seguia  indo de encontro ao seu sensei Kabuto... - Provavelmente Rena e Mayto mataram a Dona Aranha, espero que os filhotes sobreviventes não guardem remorso de mim. Tenho planos para a aranha mais habilidosa daquela ninhada. Pensava Hanya no decorrer do caminho.

Mantendo-se atenta ao ambiente, Hanya, nota que Myato e Rena se aproximam dela e isso só podia significar que o assunto lá atrás já estava dado por encerrado.

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Yakushi Kabuto se encontrava observando um assentamento nas sombras de uma montanha imponente, onde o frio governava completamente. O sujeito de cabelos acinzentados estava com seu binóculo, examinando atentamente um pequeno vilarejo aninhado entre as colinas, habitado por uma população sombria e mal-humorada que se movia nas sombras como fantasmas noturnos. No meio desse vilarejo, a Prisão Kurokawa destacava-se como o maior edifício que o grupo já vira, até parecendo maior que a própria vila ao seu redor.

As construções de madeira escura e pedras gastas pelo tempo compunham a arquitetura do vilarejo, com telhados inclinados que pareciam esconder segredos sombrios. Ruas estreitas e sinuosas entrelaçavam-se como teias de aranha, proporcionando caminhos tortuosos e imprevisíveis para aqueles que ousavam vagar por entre os becos sinistros. Os habitantes tinham expressões severas e olhares desconfiados, alguns pareciam até mesmo ser peritos em artes de taijutsu e técnicas ninjas. Em cada esquina, silhuetas encapuzadas espreitavam, prontas para reagir com hostilidade ao menor sinal de intrusão ou desconfiança.

Kabuto resmungou silenciosamente, percebendo que invadir aquela prisão e se entrosar com os habitantes não seria tão fácil quanto imaginava. Focou sua visão na Prisão Kurokawa, uma grande fortaleza de pedra com guardas visíveis até onde seus olhos alcançavam e sem um ponto cego aparente.


Não havia feito muito tempo que o grupo de genin finalmente alcançou o Jounin, ambas crianças estavam esperando algum tipo de ordem ou posicionamento do jounin, mas ele estava silencioso. Depois de alguns minutos, Kabuto deu um breve sorriso e falou:

— Vocês são lentos... Bom, eu devia ter me movido mais calmamente também, cheguei aqui cedo demais... Eu estou montando alguns planos na minha cabeça, mas como não posso resolver tudo sozinho... O que vocês sugerem inicialmente? Aparentemente, para passar pela porta da prisão, é necessário fornecer uma identificação, o nome e uma senha. Todas essas informações variam de guarda para guarda... Eu até queria pegar um guarda desprevenido, mas... Eles receberam orientações pesadas, não estou encontrando nenhum local que contenha uma brecha para aproximação. Existem arqueiros em cima das torres da prisão também e se aproximar é um problema... Eu até poderia tentar passar por baixo utilizando meu Doton: Moguragakure no Jutsu, mas o material daquela prisão não parece tão fácil de obstruir com minha técnica de escavação... Urgh...


Em certo momento, dois sujeitos pareciam se aproximar da área onde o grupo de Otogakure no Sato estava escondido, mas felizmente eles não haviam notado suas presenças, o que abriu brechas para se esconderem. Uma mulher de cabelos loiros e um homem de cabelos azuis escuros, que se destacava pela atmosfera imponente. Aquele homem emanava a experiência de muitos anos de vida em combate, qualquer genin sentia isso na pele, provavelmente não teriam grandes chances num combate sem a devida ajuda. Aquele sujeito só poderia ser o sujeito que havia capturado Hoozuki Mangetsu. Seu nome era:

— Sem dúvidas nenhuma... Aquele sujeito é o tal de Rentaro... Que cara de pateta... — Sussurrava Kabuto um pouco entediado.

O grupo conseguia ouvir conversa da mulher com aquele homem, aquele sujeito parecia um tanto chamativo, como se tivesse muita confiança em si mesmo. Era um tanto irritante aolhar para o mesmo.

— Rentaro-sama, você tem certeza que quer executar aquele Hoozuki? Isso não vai trazer a irá do País da Água para cima d...

— Que traga... Eu defenderei esse lugar... Aquele homem precisa pagar pela morte do meu pai... Sua execução será em plena meia noite e estou pouco me lixando para o que Kirigakure no Sato pensa sobre isso. Aquela nação tenebrosa vai pagar algum dia também, por todas merdas que fizeram nosso povo passar.

A mulher de cabelos loiros parece ficar um pouco incomodada.

— Certo... Muito bem... Mas enquanto a garota?

— Você está falando da Yazuka-hime? Aquilo não é uma garota, é um demônio jashinista que precisa ser purificado do nosso território, uma criança que matou civis deve ser tratado como uma aberração, não há perdão. Não podemos executa-la graças a sua imortalidade, mas... E se a execução for numa fogueira?

— Eu ainda acho meio pesado, dar uma execução para uma criança...

O homem iria segurar o ombro da mulher e falaria calmamente:

— Temos que fazer justiça ao nosso povo e para nosso senhor feudal, todo tipo de rebeldia deve ser punida, não importa se você tiver 12 anos de idade ou menos que isso... Você tem que arcar com os problemas que você trás para a sociedade. A garota Yazuka será queimada e fim de papo... No mais... Tome um ar por aqui... Eu vou para dentro da prisão, preciso me preparar para a execução daqueles dois.

Aquele homem irritante suspirou e se despediu da mulher loira, que parecia um tanto incomodada com a situação. Kabuto fez menção de atacar a mulher quando notou uma brecha onde nenhum outro guarda parecia ter uma visão clara dela. No entanto, o corpo dela se dispersou em fumaça, revelando ser um garoto com cerca de 11 a 12 anos que estava utilizando Henge no Jutsu. Seu rosto e físico lembravam bastante Hoozuki Mangetsu, que era o alvo do grupo, mas definitivamente, aquele garoto não era o seu alvo. Era notável que ele estava comendo alguma coisa enquanto encarava a imensa prisão à distância. Quem poderia ser?

— Que saco... Como vou te salvar dessa forma? Merda... — Díria o garoto visivelmente irritado.


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Chegando no Pais das Montanhas, Hanya, se impressiona com a estrutura do local. Um ambiente acinzentado pela vegetação e clima local, a vida no geral, sentia dificuldades em prosperar naquele fim de mundo. Depois de um tempo, a equipe  que se encontrava num local estratégico, acaba ouvindo informações valiosas de dois sujeitos um tanto quanto intrigantes.

Conversa vai conversa vem, a mulher loira acaba por mostrar sua real identidade. A figura de um menino de cabelos esverdeados e dentes pontudos se revela diante a equipe, apresentando grandes informações que poderiam ser de grande ajuda.

Como todos ali já tinham feito suas devidas perguntas, Hanya se matem atrás de Rena e aguarda a resposta do menino de aparência engraçada. Com o intuito de que suas habilidades ilusórias, sejam útil em algum momento da missão.





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O jovem, claramente um membro do clã Hoozuki, resmungava silenciosamente enquanto se escondia entre as imensas rochas daquela região. Embora fosse evidente que ele era um genin de Kirigakure no Sato, sua falta de experiência como shinobi ficava evidente por meio de várias falhas em seu comportamento. O simples ato de desfazer seu Henge no Jutsu naquele local demonstrava sua imaturidade, indicando hesitação e dificuldades na execução de uma infiltração coerente. O garoto parecia estar debatendo consigo mesmo sobre quem deveria se transformar e qual movimento, visivelmente era um shinobi que pensava um "tanto alto" demais.


Yakushi Kabuto parecia prestes a atacar o jovem garoto para recolher informações, mas Kaguya Rena tomou a dianteira na situação, movendo-se rapidamente em direção a ele, literalmente surgindo em suas costas. Ao notar uma presença, o garoto reagiu sacando uma kunai, movimentando ela em pleno ar numa tentativa de cortar o pescoço do sujeito que tinha emergido em suas costas, mas interrompeu seu movimento ao notar a testa peculiar da garota. Ele largou a kunai no chão e a encarou com desconfiança enquanto ela falava.

— Ué... O Bakage, finalmente, resolveu convocar uma equipe para resgatar meu irmão? Aquele idiota simplesmente ignorou todos os meus pedidos como se não se importasse com ele... Hm... — Expressaria o sujeito de maneira desconfiada, mas seu semblante perdido indicava que provavelmente seu próprio desespero o levou a acreditar no que estava ouvindo. — Meeeh, quanto mais ajuda, melhor... Eu acho... Prazer, meu nome é Hoozuki Suigetsu, sou o irmão mais novo de Hoozuki Mangetsu, como devem saber, estou aqui "solo" por conta própria há algumas horas e consegui me infiltrar na prisão faz pouco tempo, mas não consigo tirar esses malditos do corredor onde meu irmão está... Não importa em quem eu me transforme ou que tipo de abordagem eu faça...

O garoto veria Myato se aproximar e após uma pequena interação com o mesmo e ao receber 15 ryos, o rosto de Suigetsu iria se contorcer numa expressão desconfiada, ele definitivamente não parecia muito interessado e a aproximação de Myato em especial parecia estranha na cabeça dele. O garoto pensou por longos segundos, por fim suspirar:

— Você deve ser um amigo da Yazuka-san... Entendo... Durante minha infiltração, essa garota aprisionada simplesmente me chamou no meio do corredor da prisão... Ela simplesmente deduziu com um simples olhar que eu estava utilizando o Henge no Jutsu e me pediu tão sinceramente para ajuda-la que... Não tive muita escolha... Ela disse que se eu conseguisse quebrar as correntes que aprisionavam seu corpo, ela poderia me ajudar no meu objetivo, mas o problema é que nem consegui a maldita chave da sua sela. Ai é foda...

Kabuto e Hanya aproximaram-se sem muitas explicações. O jounin havia utilizado anteriormente o Henge no Jutsu para assumir a identidade de um shinobi de Kirigakure no Sato, contribuindo assim para o disfarce de Rena. Ao perceber a formação de uma equipe real, Suigetsu aparentava estar um pouco mais calmo. Quando Rena questionou sobre guardas em folga, ele prontamente retirou algumas fotos de sua bolsa para mostrar ao grupo:

— Bom... É bem simples, para ser sincero... Essa galera toda aí tem permissão para entrar e sair da prisão livremente. Eles não parecem estar dentro da prisão por enquanto; mas pelo que vejo, trabalham com os arquivos e fichas dos criminosos que estão isolados nesta região, alguns deles parecem ter até influência em comandar outros guardas. Mas como... Eu não sei a "senha", "identificação" ou os "nomes" deles, é um tanto complicado utilizar a influência deles nesse lugar, mais complicado ainda é utilizar suas aparências para adentrar na prisão. No entanto, acredito que posso ajudar vocês a entrar sem precisar disso... A mulher que eu estava imitando tem bastante influência nesse lugar, e eu tenho os dados dela... Seu nome é Shizuko, sua senha é "Momoshi123"... E sua identificação está aqui comigo... O "guarda principal do portão da prisão" aparentemente possui uma queda por essa mulher que eu estava transformado, mas eu duvido muito que eu consiga fazer ele ceder para deixar um bando de "guardas" sem identificação e senha adentrarem. Pelo menos eu não consigo fazer isso...


Kabuto calmamente fecharia seus olhos e ajustaria seus óculos. Sua voz estava impaciente:

— Bom... Podemos simplesmente invadir da forma mais agressiva e rápida possível também... É o jeito mais perigoso, mas se formos rápidos, eles nem vão ver o que aconteceu... Você sabe a localização do Mangetsu-san, certo? Isso já facilita muito...

— Sim... Mas invadir dessa forma, seria suicídio...

— Nem sempre, tirando o tal "Rentaro"... O resto dos guardas parecem bem inexperientes... Mas enfim... Podemos também tentar usar o Henge no Jutsu de forma criativa também, não precisamos necessariamente nós transformar em "pessoas" também. Podemos se transformar em objetos também!

Suigetsu parecia um tanto confuso com a sugestão de Kabuto.

— Huh... O que você está sugerindo?

Pelo visto, o grupo deveria tentar invadir a entrada da prisão no próximo momento. Que tipo de abordagem iriam utilizar se baseando no que havia sido discutido?

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Hanya toma dianteira da situação e propõem uma nova estratégia ousada e rápida. — O que acham de dividir nosso grupo em duas partes? Os ninjas com mais experiencia de combate ficam do lado oposto da cela do nosso alvo, causando algum tipo de alvoroço, como uma explosão. Como já sabemos a localização de cada indivíduo, não vamos nós atrapalharmos. Dessa forma, tenho certeza que a maioria dos guardas vão se concentrar num único ponto, deixando o outro lado livre para agir como bem intender. A menina então suspira, pegando mais folego e continuando...


- Quanto as chaves... geralmente nas prisões, elas ficam em posse do "CARRASCO", o cara com mais autoridade na prisão, provavelmente esse tal guarda principal. Irei me transformar nessa mulher que ele tem uma queda, e na hora do coito, farei com que ele me fale tudo com meu sharingan. Mas para que tudo ocorra de forma sincronizada, usarei um pedaço de pano e uma kunai como balão. Assim que vocês virem essa kunai sobrevoando a prisão, significa que já estamos em posse da chave, dando o sinal para começar o alvoroço. O segundo sinal, será um Katon lançado para o alto, significando que estamos de saída. Nesse momento corremos em direções opostas em caso de perseguição, e se vocês forem mais profissionais ainda, deixaremos corpos falsos, com algum tipo de jutsu, fazendo com que ganhemos mais tempo. No caso, o corpo dos prisioneiros. Por fim, a garota se cala e uma gota de suor cai de sua testa, como se tivesse feito um grande esforço.

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Naquele instante crucial, enquanto os membros da equipe discutiam meticulosamente seu elaborado plano de ação, uma perturbadora ressonância reverberou pelas paredes frias da imensa prisão. O som, semelhante a um estrondo misterioso, ecoou, instigando uma inquietante atmosfera no ambiente carcerário.

Ao mesmo tempo, alguns dos guardas que patrulhavam a parte externa da prisão manifestaram expressões de surpresa e perplexidade. Instigados pelo enigmático ruído, eles abandonaram seus postos e avançaram em direção ao interior do imponente edifício, deixando apenas um pequeno numero de guardas. Essa súbita mudança de comportamento não passou despercebida pelos habitantes do vilarejo próximo, que, de maneira conflituosa, observavam a cena. Parecia que, para alguns deles, aquele tipo de som era familiar, evocando memórias de acontecimentos passados naquela região marcada por mistérios e histórias intrigantes.

— Novamente... Esse estrondo... O que está acontecendo lá dentro? — Berrou uma velha senhora que parecia não ter um de seus olhos.

Assim, em meio a esse cenário de incertezas, o destino da missão se entrelaçava com os eventos imprevistos que se desdobravam na prisão. O que começara como uma discussão estratégica agora se transformava em um desafio, onde a resolução do plano originalmente concebido enfrentava obstáculos inesperados. Com o plano montado e firmado de Hanya, Kabuto parece assentir com seu rosto, apesar de que visivelmente o jounin não saberia dizer abertamente que eles conseguiriam emplacar tudo.

Alguns do grupo decidiram se transformar em baratas e invadir o corpo de Uchiha Hanya que havia se transformado na mulher de cabelos loiros. A estratégia com o Henge no Jutsu tinha algumas problemáticas, eles até conseguiam reduzir seus tamanhos com aquele jutsu, mas seus corpos ficariam bem mais volumosos que uma barata normal teria. Então ao adentrar no corpo de Hanya, alguns volumes estranhos pareciam preencher seus bolsos entre outras regiões. Felizmente o manto que àquela mulher que a Uchiha estava transformada, parecia cobrir os detalhes de seu corpo, mas mesmo assim, visualmente a pequena Hanya se sentia um tanto desconfortável ao se movimentar daquela forma.

Suigetsu parece concordar em criar uma pequena confusão no lado de fora, o que iria confundir mais ainda os guardas que iriam precisar dividir suas atenções em lugares diferentes. O Hoozuki também repassaria a localização das selas de Hoozuki Mangetsu e Yazuka-hime, facilitando o encontro daqueles dois para o time.


E após isso, o Time Kabuto avançariam em direção do guarda principal que cuidava a entrada, um velho guarda com óculos estar num pequeno posto interno que ficava conectada ao grande edifício, mas que era visível para qualquer indíviduo que  . Hanya parece notar que em seu bolso, havia um chaveiro com um aglomerado de chaves. Talvez algumas das chaves daquele sujeito poderiam ser uteis, apesar de que Myato naturalmente já poderia destrancar qualquer fechadura com seu jutsu de Mokuton.

— Shizuko-chan, como vai? — O homem tinha um sorriso maldoso inicialmente, porém algo mudava em sua expressão por algum motivo depois de encarar a mulher por tempo suficiente. — Estranho... Você está um pouco estranha hoje... É o jeito de andar? São as vestimentas? Não... Não sei explicar o que é...

"Shizuko" daria as informações para adentrar na prisão e ele parece apenas deixaria a entrar. O imenso portão daquela prisão seria aberto, sua construção era bastante simplista, era um amontoado de corredores infinitos que continham selas especiais de vidro reforçado que parecia resistir a impactos diferentes. Eles sabiam que poderiam investigar o que quisessem naquele local, uma vez dentro daquela região. O sujeito que cuidava a entrada parece ter desligado sua atenção assim que "Shizuko" havia adentrado na imensa prisão. Agora o grupo poderia decidir o que fazer naquele momento.


Uchiha Hanya poderia começar seu plano estranho, ela se aproximou do guarda estranho e parece tentar seduzi-lo, o homem por algum motivo não parecia tão interessado naquilo, talvez alguma manifestação sobrenatural estivesse dizendo para ele que havia algo errado com Shizuko naquele momento. Mas quando o sujeito iria virar seu rosto em sua direção, a garota mostraria seu "doujutsu" para o mesmo:

— Espera... Isso é um...

O sujeito teve sua sanidade zerada nesse momento e apenas cairia impotente diante a situação. Após isso, Hanya poderia forçar o sujeito a revelar informações que quisesse, assim como poderia coletar o amontoado de chaves que ele parecia possuir.

A garota e os outros que estavam ocultos em seu corpo também notaram algo peculiar na vasta extensão da prisão. Inúmeros corredores se estendiam quase infinitamente, repletos de prisioneiros diversos. Todos eles aparentavam ter tido seus braços quebrados para impedir o uso de selos de mão; alguns estavam acorrentados e vestiam camisas de força, restringindo seus movimentos. As celas eram todas protegidas por um vidro resistente e todos prisioneiros pareciam estar passando fome e sede de forma horrenda.

Naquela pequena sala que a garota se encontrava, existia uma chave especial moldada em ouro, existia um aviso especial "Não utilize essa chave sem a permissão de Rentaro, Não chegar perto da garota jashinista com essa chave".

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Primeiramente, Hanya pega as chaves que o guarda seboso possuía, incluindo a dourada. — Vocês dois, o que estão esperando, saiam logo daí! Dizia a menina incomodada com toda aquela situação. Com o guarda sob efeito do Genjutsu, Hanya lhe faz uma pergunta. — Me diga uma coisa, nessa prisão existe alguma passagem secreta como ponto de fuga? Se sim, me diga imediatamente!

Com as devidas informações e chaves coletadas, Hanya volta para sua forma original e se prepara para o resgate do prisioneiro. Antes de sair do local que se encontrava, Hanya dá um golpe na nuca do guarda safado, deixando-o inconsciente.

— Vamos nos dividir, Rena captura a menina satanista, Myato e eu ficamos com o outro sujeito. O que acham?  
Caso exista alguma passagem secreta, iremos optar por ela ao invés de sair pela passagem convencional. — Ainda temos a pílula paralisante de Kabuto, poderíamos dar aos três, não?

Pegando seu Gunbai Uchiwa, a garota vai ao resgate do prisioneiro o mais rápido possível, mantendo sempre a cautela necessária.


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