Mundo Shinobi - País da Rocha

Hakuryuu, ciente de que poderia encontrar seu adversário mesmo em meio ao amontoado de clones do campo de batalha, opta por utilizar uma estratégia usando um jutsu bastante útil com shurikens. O problema, no entanto, era que o jovem não contava com os fios de aço propriamente ditos, já que não tinha os comprado. Como resultado, acaba que ele fica parado, observando os clones se dissiparem.

Com a vista limpa, já que todos os clones haviam desaparecido, o garoto percebe que seu adversário havia desaparecido. Provavelmente havia fugido, considerando que a batalha não estava indo muito bem para o seu time. Ou será que ele simplesmente havia abandonado seus companheiros para ir atrás de algum objetivo ?

Tentando realizar uma nova abordagem, Kuki se aproxima do adversário de Brakios e decide usar um genjutsu um tanto...exótico. O adversário, surpreso, não entende bulhufas do que estava acontecendo, e mais em choque do que com medo, acaba ficando sem reação por alguns momentos. Tempo esse que foi o suficiente para que baixasse a guarda e sofresse diversos ataques do membro do Clã das Bestas, que após algum esforço, finalmente consegue matar o mascarado.

Após derrotar o adversário, Brakios e Kuki notam que o objeto que ele estava tentando pegar do bolso não era uma arma, e sim um cartaz com a foto de Han. Ao visualizarem o conteúdo do item, puderam notar algumas outras informações :



Contudo, antes que pudessem reagir à aquele fato, os ninjas percebem que estavam recebendo contato de alguém via rádio.

- Já terminaram por aí ? Acabei de chegar ao nosso destino. Estou em um bar caindo aos pedaços com o nosso cliente. Se seguirem em direção ao Oeste não terão problemas em nos encontrar, acredito eu. Mas se quiserem também posso enviar um clone para buscar vocês. - A voz imponente de Han ressoava no ouvido dos três. O que eles fariam ?

@Hemurin @Keel Lorenz @hazuray

- Sabia que conseguiriam lidar com isso, eles pareciam ser um bando de paspalhos. E bem, pode ser. Não é como se eu tivesse pouco chakra para gastar mesmo. - O sensei respondeu, aparentemente satisfeito com o resultado do grupo. - Uma foto minha com um prêmio em dinheiro ? Me entregue isso quando me encontrar. - Sem muito mais a ser dito, os garotos escutaram um barulho de "PUFF" do outro lado da linha antes da chamada finalmente ser encerrada.

Enfim, sem maiores enrolações, o grupo seguiu na direção correta. Minutos depois, acabou encontrando um clone de seu sensei, que acabou servindo de guia para o grupo e encurtando a jornada, por já saber os atalhos. Pelo calor que o clone emanava, provavelmente não era uma técnica comum, mas isso não era algo com que os meninos precisassem se preocupar, considerando que eram aliados de Han.


Depois de cerca de uma hora de corrida, finalmente o grupo alcançou o destino. Um monumento local anunciava que aquele era o País da Pedra, embora já estivessem nele a algum tempo, o que não fazia muito sentido. Talvez aquela fosse a civilização mais próxima ? Vai saber. Fato era que o vilarejo não era muito agradável. Os odores que ele emanava eram pesados, como se existisse alguma coisa morta a cada esquina. As construções estavam totalmente desgastadas e pareciam que iriam se quebrar a qualquer momento. Isso sem citar o frio congelante, típico de desertos.

Com a aproximação do verdadeiro Han, o clone se desfaz. Contudo, o sensei das crianças não estava sozinho. Em suas mãos, ele carregava o corpo do ninja que os gennins haviam deixado escapar na batalha anterior com o rosto transfigurado. Aparentemente o jinchuuriki havia o derrotado com mero taijutsu e sem muito esforço, considerando que não estava cansado.


- Ah, aí estão vocês. Parece que deixaram um deles passar. - Han falou, enquanto jogava o corpo já sem vida do ninja em uma pilha de corpos fedida que estava por perto. Uma ação que ele fazia com bastante trivialidade, considerando que havia acabado de tirar uma vida. Certamente ele já estava acostumado com isso, considerando que já era um ninja a um bom tempo. - Aparentemente esse carinha aí estava querendo a minha cabeça por matar o pai dele na Terceira Guerra Ninja. Como se eu tivesse culpa disso. - Após falar sozinho e dar de ombros, Han apontou com o dedo o bar que havia descrito antes, e começou a seguir na direção do estabelecimento. Aparentemente, ele parecia irritado com alguma coisa, mas será que valia a pena questioná-lo sobre isso ? Ou seria melhor apenas seguir o protocolo e ir encontrar o cliente para dar prosseguimento a missão ?

Pelas janelas do local, os genins notavam que o bar estava praticamente vazio, com exceção de um homem careca e esguio, que deveria ser o tal contratante.