Hospital de Iwagakure no Sato

"Sim, somos do mesmo clã mas diferente dele eu não me deixei levar por ideia extrema de arte" Eu respondi.

"E você, kurotsuchi, como tem passado ?" Perguntei com curiosidade sobre a vida da outra usuária de uma kekkei genkai.

— Oh, você também é um artista!? — A garota responde surpresa ao ouvir Agemo, antes de responder sua pergunta — Eu e meu time vamos na nossa primeira missão agora, parece que o velho Rōshi vai nos acompanhar, eu estou curiosa para saber que tipo de missão vai ser, parece que vocês também vão em uma missão interessante eu ouvi meu avô falar...

A garota começa a falar antes de ser interrompida por uma voz feminina, mas rouca. 
— Ei Kuro, não fale do que não deve — Uma mulher de cabelos negros curtos, roupas de couro e um com um cigarro na mão entra no quarto,  gerando uma expressão facial de desgosto em Kitsuchi.


— Foi mal, mãe. Eu sei que não devo ficar ouvindo as conversas do vô... — Kurotsuchi responde fazendo uma pequena reverencia para a mulher.
— O que você fez com esses garotos, Kitsuchi? — A mulher pergunta encarando seu ex-marido com um olhor irritado.

— Nós estavamos treinando e eles acabaram caindo — O homem responde, antes de prosseguir — Agora eu entendo porque o hospital resolveu me extorquir, você está aqui, Kuroi. 

Após ler o prontuário e descobrir o que havia acontecido, mulher se aproxima de Eiyou e o reconhece como um parente distante de um ramo da família do antigo Tsuchikage, Muu. Ela usa o Shoushen e cura o ferimento do Genin em um instante. Em seguida ela cria uma cera viscosa com a boca e passa em seus dedos, criando uma pomada que ela passa nos olhos dos garotos, reconhecendo que Agemo tinha razão e o efeito do veneno já havia passado, embora os olhos deles ainda estivessem feridos. Após o tratamento ser finalizado, os dois ex-amantes se encaram, mas antes que possam começar uma discussão, uma mulher entra na sala. Ela tem cabelos loiros quase brancos e intesos olhos vermelhos. 


— Eu sou Bakuhatsu Remi, estou procurando Bakuhatsu Agemo, eu vim lhe entregar uma carta do líder do Clã Bakuhatsu, Bakuhatsu Hao-sama — Assim que a mulher recebe a informação de quem é a pessoa quem procura, ela lhe entrega a carta a ela:
— Nós não tivemos a chance de nos conhecer, eu era uma grande amiga de sua mãe, leia a carta e espero que você apareça — A mulher iria embora logo em seguida.

Reunião do Clã Bakuhatsu

Local - Casa do Chefe do Clã Bakuhatsu
Data - 10ª Lua do mês do Rato
Motivo - Por causa da natureza do assunto, será explicado apenas na reunião. Não comente isso com pessoas de fora do Clã.

Hao Bakuhatsu

7º Chefe do Clã Bakuhatsu

— Então, sobre o que é a carta? — Kurotsuchi pergunta olhando nos olhos de Agemo.

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Ação livre para @Comando Omega
Obs: Lembre-se que no jogo existe um sistema de afinidade, se você mentir e for descoberto, sua afinidade com personagens como Kurotsuchi e Kitsuchi ira piorar, da mesma forma eles podem passar a desconfiar de você, porém se você desobedecer o Clã e eles descobirem, sua afinidade com eles irá piorar e eles não confiaram em você para fazer coisas como ensinar técnicas secretas.

Lendo a carta, eu percebo que é uma reunião importante e decido marcar minha presença para o evento.

"Infelizmente é um assunto confidencial do clã, Kurotsuchi. Não devo comentar com ninguém" Avisei aos presentes da forma mais respeitosa possível.

Todos olham curiosos para Agemo após sua resposta. 

— Assuntos secretos do Clã, entendo... é melhor guardar para você mesmo, quanto menos pessoas sabem desse tipo de coisa melhor, nós não queremos que isso vaze para outras Vilas — Kitsuchi é o primeiro a falar algo, quebrando o silêncio. 

— Espero que não seja algo que vá colocar a Vila em risco... — Eiyou fala em seguida, mantendo o tom de voz baixo, mas com uma expressão que demonstrava sua insatisfação com a resposta de Agemo.

— Eu não esperava que você fosse do tipo que tem segredos, se bem que isso é algo do seu Clã — Toji responde, como sempre, escondendo suas intenções.

— Entendo, se é algo que você não pode me dizer não tem problema, mas tem uma coisa que eu sempre ouço o meu avô falar e acho que eu devia te contar — Kurotsuchi fala chegando perto de Agemo e olhando para ele nos olhos. 


— "Cuidado com Hao Bakuhatsu", uhhhh — Ela fala tentando fazer barulhos assustadores com a boca, antes de ter sua cabeça acertada por Kitsuchi e Kuroi. 

— Não difame seu avô, sua idiota — Kuroi avisa a filha.
— Não fique falando mal do líder do clã dos outros, sua idiota — Kitsuchi avisa logo em seguida. 

— Bem, já que estão todos curados, eu espero vocês amanhã no escritório do Tsuchikage — Kitsuchi avisa antes de ir embora.

— Ei Agmo, quer ir no Ninja Shop comigo? — Kurotsuchi pergunta antes dela mesma sair. 

Antes que Agemo saia, Kuroi se aproxima dele e o segura, falando com ele de forma que nenhum dos presentes além dos dois possa escutar.

— Ela falou de brincadeira, mas de fato é melhor que você tome cuidado com Hao Bakuhatsu, ele é um homem com um passado complicado, você com certeza já deve ter ouvido falar do filho caçula dele, Deidara Bakuhatsu.

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Ação livre para "Comando Omega"

Caso queira fazer compras com Kurotsuchi poste uma mensagem de chegada no tópico:
https://www.forumnsanimes.com/t104193-ninja-shop-iwagakure-no-sato

Não sendo o caso, a narração continua em:
https://www.forumnsanimes.com/t104164-escritorio-do-tsuchikage-onoki

Agemo abriu os olhos lentamente, sentindo o corpo pesado e dolorido, enquanto tentava se situar. Estava em um quarto do hospital de Iwagakure. Uma leve dor latejava em sua cabeça, e ele percebeu que havia uma faixa cobrindo seu Sharingan. Tentou se mover, mas a exaustão da batalha ainda o dominava. Ao lado da janela, em pé, observando a vila, estava Han, o Jinchuuriki do Bijuu de Cinco Caudas. O brilho do amanhecer refletia nas suas vestes pesadas e metálicas, enquanto ele olhava para a paisagem com um semblante sério.


"Você acordou, finalmente," disse Han, sem se virar. Sua voz era grave, com uma calma pesada. "O ataque do clã Bakuhatsu foi brutal... mas graças a você, Iwagakure conseguiu se defender. Sua atuação foi fundamental."

Agemo tentou responder, mas sua voz saiu fraca, e ele apenas olhou para Han, esperando que ele continuasse. O Jinchuuriki suspirou, ainda olhando pela janela.

"Boa parte do clã Bakuhatsu está morto. Aqueles que não morreram fugiram, e uma pequena parte se rendeu. Eles estão presos, aguardando julgamento. Kenjaku está morto também," ele informou, com a mesma voz firme.

Agemo fechou os olhos por um momento, sentindo uma mistura de alívio e tristeza. Lembranças da batalha inundaram sua mente: a perda de Gari, o sacrifício de Yamamoto, a destruição que se seguiu. Apesar de tudo, o peso da vitória parecia mais uma sombra que o envolvia.

Han então se virou para ele, a luz iluminando sua face parcialmente escondida. "Mas há algo mais... Onooki não é mais o Tsuchikage. As decisões que ele tomou, e a forma como lidou com o futuro da vila, desagradaram muita gente. Após certos eventos, eu fui nomeado o novo Tsuchikage."

Agemo olhou para Han com surpresa. A queda de Onooki parecia algo distante em sua mente, mas agora era uma realidade. Han cruzou os braços, observando-o com atenção.

"Kurotsuchi e Akatsuchi relataram algo preocupante... apesar de sua ajuda, o conselho da vila não está convencido de onde sua lealdade realmente se alinha. Sabemos que você foi essencial na batalha, mas a sombra da organização com a qual você fez contato em Amegakure paira sobre você. Eles estão crescendo em força, e estão presentes em todos os cinco grandes países. Alguns dos criminosos mais infames do mundo fazem parte dessa organização."

A menção à organização reacendeu memórias na mente de Agemo. A missão em Amegakure, o contato furtivo, as intrigas... tudo parecia culminar naquele momento. Ele sabia que isso viria à tona eventualmente, mas ouvir aquilo da boca do novo Tsuchikage o fazia sentir a gravidade da situação.

"Por essa razão," Han continuou, "o conselho decidiu que você será enviado em uma nova missão. Você será um espião dentro dessa organização. Terá que se sacrificar novamente por Iwagakure."

Agemo arregalou os olhos por um momento, sentindo o peso do que aquilo significava. Mais uma vez, ele seria jogado nas sombras, em meio à incerteza e ao perigo.

"Isso será sua forma de punição," Han disse, com uma ponta de remorso na voz. "Mesmo que Onooki tenha sido um líder teimoso e que muitos discordassem de suas ações, na época da batalha, ele ainda era o Tsuchikage. E tentar atentá-lo, como você fez, é uma ofensa grave que não pode passar sem consequência."

Han deu um passo mais próximo da cama de Agemo, sua expressão mostrando empatia. "Eu sei que isso não é justo. Você foi punido pelos acontecimentos do Exame Chuunin, enviado ao Esquadrão de Roshi, e agora, novamente, é enviado para mais uma punição. Seu talento para a espionagem será explorado mais uma vez, mas... eu entendo o quão injusto isso é."

Agemo sentia um misto de frustração e resignação. Ele sabia que a vila estava em primeiro lugar, mas a repetição desse ciclo o deixava amargurado. Ele sacrificava tanto, e parecia que sempre havia mais a ser tirado dele.

"É para o bem da vila," Han concluiu, a voz baixa e pesada. "Eu não gosto disso, mas é a única solução que vejo para manter as coisas em equilíbrio. Você terá que aceitar essa missão. Assim como sempre fez."

Agemo, mesmo cansado e abatido...

Como Agemo vai proceder?

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Ação livre para: @Comando Omega

No final os resultados haviam saído melhores do que o esperado, o clã seria punido mas pelo menos havia cumprido o seu objetivo e os que fugiram poderiam não ser tão estigmatizados.

A oferta de uma nova missão me chamou a atenção mas antes eu tinha que fazer algumas coisas.

"Eu aceito a missão, mas antes eu poderia me despedir de Kurotsuchi ?" Perguntei para o novo tsuchikage, Han.


@Luan

Agemo estava deitado, exausto, mas não podia negar o alívio que sentia. Apesar das perdas significativas, ele reconhecia que o saldo final da batalha havia sido positivo. Iwagakure resistira ao ataque do clã Bakuhatsu, e o sacrifício não fora em vão. A oferta de uma nova missão, mesmo sob a sombra de punição, havia despertado algo em seu interior: a sensação de propósito que ele sempre sentira quando se infiltrava nas sombras.

Ele respirou fundo, ponderando sobre o que viria a seguir. Antes que Han pudesse se retirar, Agemo, com a voz rouca, chamou a atenção do novo Tsuchikage.

"Eu aceito a missão," disse, lentamente. "Mas... antes, eu poderia me despedir de Kurotsuchi?"

Han ficou em silêncio por um momento, seus olhos penetrantes estudando o jovem à sua frente. Parecia avaliar a profundidade daquele pedido, compreendendo as implicações. Depois de um breve instante, ele assentiu calmamente.


"Eu pedirei para que Kurotsuchi venha te visitar. Mas você deve se recuperar primeiro." Han fez uma pausa e deu um leve sorriso de compreensão antes de continuar. "Ela ficará feliz em te ver."

Com um movimento tranquilo, o Tsuchikage deu um passo à frente e entregou a Agemo um pergaminho cuidadosamente selado. "Aqui estão os detalhes da missão. Este pergaminho só se abrirá com o seu sangue. Tudo que você precisa saber estará dentro dele."

Agemo pegou o pergaminho, sentindo o peso simbólico daquela missão ultrassecreta. Não era apenas uma tarefa qualquer; era uma extensão de sua punição, mas também uma oportunidade para redimir o que havia ocorrido no passado e garantir um futuro seguro para a vila.

"Além disso," Han falou enquanto retirava outro objeto de dentro de suas vestes, "aqui estão os bônus por sua ajuda em defender Iwagakure, mesmo contra seu próprio clã."

Bonificação do evento final: Guerra Civil - Clã Bakuhatsu vs Iwagakure
900 Exp
500 Ryous

Agemo aceitou com um aceno de cabeça, mas seus pensamentos estavam longe. Ele sabia que a verdadeira recompensa viria quando pudesse se despedir de Kurotsuchi. E mais do que isso, ele tinha uma nova missão pela frente — uma que, como sempre, exigiria seu sacrifício e sua lealdade à vila.

Han deu uma última olhada em Agemo, reconhecendo o fardo que o jovem carregava, e partiu, deixando-o para descansar e refletir sobre tudo o que acontecera.

[...]

A porta do quarto de Agemo abriu-se suavemente com uma batida tímida, e Kurotsuchi entrou. Seus passos eram hesitantes, o nervosismo visível em sua postura. Agemo estava deitado na cama, ainda se recuperando, seus olhos fixos no horizonte além da janela. Kurotsuchi parecia estar reunindo coragem para falar.


"O Tsuchikage disse que você queria falar comigo," ela disse, sua voz mais baixa do que de costume, carregada de uma inquietação que ela raramente demonstrava.

Agemo, sem se virar de imediato, suspirou profundamente, como se estivesse pensando em cada palavra antes de falar.

Kurotsuchi mordeu o lábio, claramente desconfortável. "Eu... não sabia, Agemo," começou ela, sua voz agora tingida de tristeza e arrependimento. "Naquele momento, eu não tinha como saber. Eu pensei... pensei que você tinha traído a vila, que estava com o clã Bakuhatsu. Tive que te enfrentar com tudo de mim... mesmo que isso me machucasse."

Ela deu alguns passos em direção à cama, os olhos voltados para o chão, evitando o olhar direto de Agemo. Havia um nó em sua garganta, e ela lutava contra a sensação de culpa.

"Eu estava errada... e não queria que as coisas terminassem assim entre nós."

Como Agemo vai proceder?

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Ação livre para:  @Comando Omega

Apesar de toda a confusão eu não estava irritado.

"Você estava apenas fazendo o seu trabalho, não precisa se culpar"  Tranquilizei-a diante do ocorrido.

"Mas eu bem que aceitaria um beijinho de desculpas" Brinquei com a situação com uma pequena proposta.


A questão do clã havia se resolvido no final, eu não precisaria me preocupar muito com eles.

"Não acho que o clã bakuhatsu vai dar mais problemas a vila, o objetivos deles era fazer com que um novo tsuchikage assumisse" Comentei sobre isso.

Após isso, aproveitaria o descanso teorizando um pouco sobre a próxima missão. Quando estiver 100% recuperado eu abriria o pergaminho e leria o conteúdo da nova missão.


@Luan

Agemo escutava Kurotsuchi com atenção, absorvendo cada palavra enquanto ela expressava seus sentimentos sobre o ocorrido. Ele sabia que a batalha havia sido dura para ambos, não apenas fisicamente, mas emocionalmente também. Quando ela terminou, a sala ficou em silêncio por um momento, até que Agemo, com seu jeito descontraído e ousado, decidiu quebrar a tensão com um leve sorriso.

"Você estava apenas fazendo o seu trabalho, não precisa se culpar," disse ele, inclinando-se levemente na cama. Houve uma breve pausa antes que ele arriscasse algo mais. "Mas eu bem que aceitaria um beijinho de desculpas."

As palavras saíram com um tom brincalhão, mas Kurotsuchi, que até então estava visivelmente nervosa, ficou completamente vermelha. O rubor em seu rosto a pegou de surpresa, e ela olhou para o chão, tentando controlar a avalanche de sentimentos que explodia dentro dela.

Agemo, percebendo a reação dela, resolveu continuar. "Não acho que o clã Bakuhatsu vai dar mais problemas à vila," disse ele, suavemente. "Os objetivos deles eram provocar uma mudança de poder... fazer com que um novo Tsuchikage assumisse."

Kurotsuchi ainda olhava para baixo, tentando digerir as palavras de Agemo, quando, num rompante de coragem que nem ela própria esperava, ela se jogou em cima dele. Agemo mal teve tempo de processar o que estava acontecendo quando ela o abraçou apertado, suas bochechas ainda coradas. E então, de maneira rápida e um tanto desajeitada, ela lhe deu um selinho.


Foi um momento breve, mas cheio de eletricidade. Kurotsuchi mal se deu conta do que tinha feito antes de se afastar de Agemo, seus olhos arregalados em surpresa pela própria ousadia. Sem dizer uma palavra, ela saiu correndo do quarto, como se estivesse fugindo para salvar a própria vida, a porta batendo suavemente atrás dela.

Agemo, ainda processando o que acabara de acontecer, suspirou com um sorriso convencido no rosto. "Bem... isso foi inesperado," murmurou para si mesmo, rindo de leve enquanto olhava para a porta. O leve calor do beijo ainda tingia seus lábios, e ele sabia que aquela despedida tinha deixado muito mais do que apenas palavras não ditas entre eles.

Ele olhou para o céu além da janela, sentindo uma paz inesperada, apesar dos acontecimentos recentes. Talvez, no fundo, aquele momento com Kurotsuchi fosse um lembrete de que, mesmo no meio do caos, ainda havia espaço para sentimentos genuínos e simples.

[...]

@Comando Omega
Narração continua no tópico: https://www.forumnsanimes.com/t104168p75-iwagakure-no-sato-pais-da-terra#1820561