Fronteira - País da Chuva

Hakuryuu prestou bastante atenção na resposta de Akane. Tratar-se de um ninja capaz de usar a liberação de explosão já era algo bastante perigoso. Entretanto, ele também ter acesso a um kinjutsu que lhe permitiria moldar chakra em materiais era um combo perigoso. Afinal, quem sabe que tipo de objeto explosivo ele poderia ser capaz de usar? Dentro de Iwa, talvez aquela combinação só não fosse mais poderosa que o jinton em termos de poder destrutivo. No entanto, considerando as diversas limitações do jinton, talvez um jutsu explosivo mais rápido de criar acabasse sendo tão ou mais perigoso do que sua liberação. Para piorar ainda havia a grande incógnita que era o seu colega de equipe. Além de venenos, quem sabe mais o que ele poderia utilizar como ataque? Uma coisa era praticamente certa: se era coleta de Deidara, certamente deveria ser capaz de mesclar dois gêneros de técnicas muito bem como ele. Venenos eram muito versáteis nesse aspecto e, independentemente do tipo de jutsu que fizesse uso deles, certamente seria uma combinação problemática.

Quanto ao que Kuki disse, acabaria ficando junto do professor acerca da comunicação. Os rádios deveriam dar conta e servir de grande vantagem. Entretanto, também tinha a sensação de que Deidara poderia estar envolvido direta ou indiretamente no que estava por vir.

Quanto à Brakios, imaginou que perguntar aos animais com certeza poderia ser útil. Eles conheciam melhor a geografia local e também poderiam saber do algo mais que havia acontecido por ali. No entanto, preferia que essas conversas não envolvessem potenciais predadores. Já tinham ninjas, humanos, como inimigos. Não precisavam arrumar onças ou jacarés enormes para ser ralo de chakra também.

Conforme avançaram na patrulha, Hakuryuu elevou seus sentidos ao máximo. Ficou curioso quanto às eventuais armadilhas de Deidara apontadas pelo professor. Afinal, com isso, acabara descobrindo que o material de escolha para infundir chakra era argila. E argila tinha muito potencial: podia ser moldada em praticamente qualquer coisa. Desde potes até animais ou coisas mais complexas.

Imediatamente trazendo seu foco para o agora diante do trovão, Hakuryuu ergueu a guarda. Melhor prevenir do que remediar, afinal.

— Estamos em muita desvantagem… — comentaria, imaginando que a chuva não ajudaria muito com seu katon e a falta de noção do posicionamento inimigo era pior ainda.

Caso Kuki ou Brakios já não fossem erguer uma defesa para os pregos, Hakuryuu o faria. Usando seu Doton: Ganban Kyū (Rank C), criaria um domo de terra largo e alto o suficiente para cobri-los da rajada de pregos.

— Sensei, o dos pregos está a quantos metros de mim? — imediatamente perguntaria no rádio, sacando algumas shurikens.

Como a desvantagem dos pregos era terem que se mover em linha reta, Hakuryuu tinha uma noção da reta para onde o inimigo estava. Bastava saber a distância para poder estimar que região ele deveria acertar.

Assim que ele fornecesse a informação, utilizaria seu Fūton: Kaiten Shuriken (Rank C) para lançar uma série de projéteis teleguiados na direção estimada — contornando o seu escudo ou o dos aliados, se estes ainda não tivessem desmoronado para o ataque. Para dificultar eventuais evasões, faria as shurikens se aproximarem da região em que o alvo deveria estar por cima, por baixo e pelas laterais. Então, para aumentar a chances de acerto, faria as laminas giratórias de fuuton revoar em diversos círculos — formando uma espécie de esfera cortante — para cobrir mais área. Assim, não só abrangeria mais pontos em que o inimigo poderia estar, como também talvez tivesse chances de fazer vários cortes no sujeito. Ao fim, após algumas revoluções, voltaria as shurikens para próximo de si. Dependendo do resultado, decidiria se iria desfazer a técnica ou não.

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@Nie O turno começa na Letra colorida de azul. Também coloquei o link dos vídeos dos jutsus (18~20s cada um) no fim das descrições para facilitar ver como funciona.



@Hemurin @Hazuray

O avanço na missão da fronteira foi rápido e seguro, até que Han Sensei conseguiu identificar os inimigos por perto. O ataque inimigo aconteceu depressa e Brakios confiou na capacidade do seu time para mantê-lo protegido. Isso porquê não era especialmente bom em técnicas defensivas e achou que seria uma grande estrategia aproveitar qualquer segundo possível. Uma vez que Han Sensei revelasse a posição do inimigo mais próximo ou Brakios conseguisse identificar a origem do ataque, iria sacar sua espada para avançar em velocidade máxima contra o adversário. - Vou encurtar a distancia, me deem cobertura!

Para aumentar seu potencial ofensivo e de velocidade, Brakios faria uso da sua capacidade genetica para criar propulsores naturais nas costas e pernas. Caso encontrasse um adversário, tentaria diminuir a distancia da melhor forma possível para garantir um combate corpo a corpo sem dar chances para o inimigo continuar com qualquer opção a distância. Durante a possível luta, tomaria um cuidado extra com possíveis ataques que pudessem causar algum envenenamento.

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@Nie @Keel Lorenz @Hemurin

- Seu alvo está a média distância, na sua esquerda. - Han respondeu objetivamente enquanto erguia a rocha jogada contra si. Enquanto isso, a barreira defensiva de Haku se erguia, mas não demorou para o obstáculo rochoso ceder ao ataque de pregos, que parecia um pouco mais forte. Felizmente, com o auxílio de Kuki que estava na cobertura com um Fuuton, nenhuma das agulhas chegou a atingir ninguém.

Tendo uma localização mais ou menos certa do inimigo, Brakios começa a avançar na direção do inimigo enquanto o usuário de Jinton lançava seu próprio Fuuton. No trajeto, eles acabam encontrando um jovem de cabelos longos e esbranquiçados, que ao notar a ofensiva, tenta fugir, mas acaba sendo atingido pelos ataques dos dois ninjas. Contudo, no momento em que as armas colidiram com a criança, o corpo do menino acabou se transformando em fumaça, revelando que aquele ser, na verdade, era um clone.

Instantes depois, dois homens idênticos, também de cabelos brancos, portando guarda-chuvas saltaram da cachoeira, um em direção a Han, iniciando ali um conflito, e outro indo em direção ao grupo, não demorando para se misturar em meio as árvores para ocultar sua presença. Pelo pouco tempo que puderam visualizar o corpo inimigo, o trio acabou notando que ele parecia estar preparando algum tipo de ação com as mãos, mas devido as péssimas condições de visibilidade, não era possível identificar ao certo o que era.

- Cuidado, parece que nossos inimigos têm algum tipo de jutsu desconhecido que apaga totalmente o rastro de sua presença. Eu não estou detectando nenhum deles com meus sentidos, então fiquem atentos. - O sensei comentou enquanto trocava golpes com o adversário. Enquanto isso, os genins tinham que decidir como iriam agir diante de uma ameaça indetectável, pelo menos num primeiro momento.

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Kuki Yuki: HP - 100, Chakra - 180(-120), Sanidade - 100
[Toxidade - 0]

Kuki Yuki Clone:
[Toxidade - 0]

Brakios Hazu: HP - 160, Chakra - 150(-10), Sanidade - 160
[Toxidade - 0]

Han Hakuryu: HP - 100, Chakra - 220(-80), Sanidade - 100
[Toxidade - 0]

Han: HP - ?, Chakra - ?, Sanidade - ?
[Toxidade - 0]




Situação do Combate : Os inimigos estão desaparecidos, tirando o que tá com o Han, mas ele tá bem longe e em campo aberto. As agulhas que vocês defenderam estão jogados no chão, perto da Kuki e do Haku. O Brakios está a média distância dos amigos, na posição do clone que foi abatido. Não descontei o uso dos propulsores porque não foi necessário.

@Hemurin @hazuray @Keel Lorenz

Ação livre

Com a ajuda do professor, Hakuryuu prosseguiu com sua defesa bem mais confiante. Afinal, poderia prosseguir com um bom contra-ataque depois. O que não contava era com as técnicas de níveis similares não se anularem. Porém, o auxílio de Kuki acabou sendo extremamente válido. Com a defesa feita, apenas lançou seu fuuton na maior distância que conseguia, já que o alcance denunciado pelo professor era médio.

— Tsch… — resmungou ao que percebeu tratar-se de um clone.

O subsequente aparecimento de dois homens de cabelos brancos não animaram Hakuryuu. Principalmente porque era bastante provável que se tratassem de mais dois clones. Por mais que eles representassem certo desperdício de chakra, lidar com clones era algo um tanto obrigatório. Afinal, se não o fizessem, os clones poderiam causar muito dano.

Considerando o chamado de Kuki, Hakuryuu percebeu que não tinha muitas opções de jutsu. Não sabia exatamente para qual direção o do guarda-chuva poderia ter pousado. Por isso, jutsus de abrangência linear ou varredura parcial não adiantaria. Precisaria de um jutsu de varredura total, no mínimo. E, como também não tinha como saber a distância, só lhe restava usar um jutsu com todos os alcances.

A chuva poderia prejudicar katons normais, no entanto, até onde sabia, com o Katon: Gamayu Endan (Rank B) seria diferente. Fosse um incêndio normal, a água da chuva poderia facilmente apagar o fogo. Porém, quando o assunto era óleo incendiado, a água piorava a situação. Era por isso que era absolutamente contra-indicado jogar água em panelas com óleo pegando fogo.

Sendo assim, rapidamente criando 1 Kage Bunshin (Rank B) em reação às falas de Kuki, Hakuryuu prepararia os selos de seu katon para que ele disparasse pouco após jutsu de gelo de Kuki se propagar por completo.

Mirando no fim do trajeto onde o inimigo teria caído, caso seguisse caindo em linha reta, Haku e seu clone lançariam seu Gamayu Endan. No entanto, a centralização do jutsu nesse ponto apenas servia para fornecer a mesma quantidade de ângulo de disparo para ambos os lados, já que Haku não tinha como prever o quanto o inimigo poderia ter se movido para a esquerda ou direita. Como a abrangência daquele katon era altíssima, para qualquer lado que ele tivesse ido, as chances de atingí-lo eram altíssimas.

Não só isso, mas como o óleo incandescente poderia acabar ficando mais forte ainda na chuva, Haku poderia acabar se livrando das árvores que atrapalhavam a visão do time.

Após o lançamento do jutsu, o clone começaria imediatamente a observar os arredores em busca do menino que ainda não havia aparecido após a destruição de seu clone.

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@Hemurin @Hazuray @Nie

Lidar com clones das sombras não era um cenário ideal para Brakios, menos ainda com inimigos covardes que utilizam estratégias para agir de forma mais furtiva. Era um ninja muito direto e estava enfrentando seu pior tipo de adversário, achou melhor seguir as instruções de Kuki e recuar para voltar a formação. Fez um sinal positivo para Kuki e começou a recuar cautelosamente, iria se mover com pequenos saltos para trás, deixando suas costas visíveis para seus aliados que estavam mais recuados, ao mesmo tempo que guardou a espada na bainha.

— Covardes! Não devem ser bons no combate corpo a corpo, talvez eu nem precise utilizar a espada. — talvez a provocação de Brakios servisse de alguma coisa. Mas tinha um plano em mente, é claro que não abaixaria sua guarda ou iria subestimar o poder inimigo. A sua verdadeira intenção era utilizar o saque veloz em um contra-ataque veloz, caso algum adversário acreditasse que o ninja estava mais vulnerável.

Utilizaria a técnica apenas no caso de perceber a presença de um ataque corpo a corpo ou um aliado o ajudasse a identificar a localização de algum adversário no trajeto de volta a formação. Ficaria atento, à espera de qualquer sinal que exigisse uma manobra de combate específica, sem se afastar muito do time.

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@Nie @Keel Lorenz @Hemurin