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Nas profundezas do Oceano Shinobi, um vasto reino subaquático se estende, onde a luz mal penetra. O cenário é dominado por vastas planícies submarinas, com rochas, corais e uma miríade de criaturas marinhas. A vida é governada por uma cadeia alimentar brutal, com criaturas colossais patrulhando as profundezas. Entre os destemidos exploradores, histórias circulam sobre monstros lendários, despertando tanto fascínio quanto terror. O Oceano Shinobi oferece um mundo de aventuras e descobertas sem fim.
Rena se decepcionou ao saber que sua jogada não havia dado certo. Não se importava tanto com o objetivo de capturar jinchurikis, mas aquilo havia sido uma tentativa válida para ajudar na invasão de Orochimaru. Por fim, apenas se atentou as informações que Madara deixou vazar sobre seus planos e fez uma nota mental sobre capturar Naruto Uzumaki. Talvez tivesse a chance de fazer isso durante a invasão ? Era uma possibilidade. Contudo, a Kaguya estava incerta sobre sua força ser capaz de lidar com tal ameaça.
Ao conversar com Kimimaro, recebeu um novo alerta, e concordou com a ideia de auxiliar na invasão. Entretanto, se pudesse, iria preferir não enfrentar os figurões citados pelo parente, já que sua força ainda estava muito longe de se equiparar a eles, mesmo com a ajuda de seu time. Por fim, interessada em saber mais sobre a questão da Samehada, embora estivesse preocupada com a possibilidade daquilo fugir das suas capacidades. Todavia, imaginando que aquilo seria uma boa chance de testemunhar Kisame em combate com seu Kenjutsu, decidiu seguir com a ideia, imaginando que Hanya também aceitaria por ser uma babá ovo de Itachi e Myato fosse convencido por palavras.
- Não que você precise de ajuda, mas acho que um par de mãos extras não fará nenhum mal. Vocês virão ? Se quiserem, podem aguardar e eu passo aqui quando estiver voltando para Otogakure. - Falou com Itachi antes de perguntar aos demais, incluindo Tayuya. Considerando a gravidade das descrições, preferia ter o máximo de ajuda possível, mas cabia aos outros decidir seu rumo. Depois, tentaria ajuda Itachi no manuseio do barco, mesmo não sendo uma perita no assunto.
- Como imaginei, Madara jamais iria perder tempo lutando com meros gennins - pensou consigo enquanto o líder falava. - Naruto Uzumaki? Até onde iremos nos aliar a pessoas desse tipo para cumprir nossos objetivos? - refletiu, vendo que Itachi não estava feliz com aquela conversa.
- Quão grande é o poder dessa arma? Não tem medo nem mesmo da besta de caudas Kyuubi, talvez seja esse nível de poder que preciso parar derrotar Orochimaru... - concluiu analisando os fatos. Seu interesse crescia aos poucos em formas de aumentar seu poder, uma vez que era incapaz de cumprir a maioria dos seus objetivos. - Kisame poderia me ajudar nisso, talvez não seja má ideia ir atrás dele junto com Itachi - pensou escutando Rane falar.
Decidiu seguir Itachi, de certo modo Myato estava sentindo medo de retornar a Otogakure. Caso Orochimaru suspeitasse de algo eles não teriam como fugir, eram fracos demais para isso. Seguiu o Uchiha rapidamente, já que ele parecia estar correndo para que não o alcançassem. - Vamos Rena, Hanya deve querer correr atrás do papai dela.
Com os objetivos claramente definidos e uma rota traçada, Hanya corre em direção a Itachi, Rena e Myato. Seu principal foco é observar atentamente como Itachi enfrentará esse inimigo formidável, capaz de deixar a lendária espada agitada. Além disso, ela está determinada a expandir seu próprio arsenal de jutsu ofensivos. Sabendo que Itachi é especialista no elemento Katon, Hanya vê essa situação como uma oportunidade valiosa para aprender e adquirir novas habilidades utilizando seu Sharingan.
— É minha chance de aprender com um mestre como Itachi.
Ao chegar a uma praia costeira, Itachi decidiu pegar um pequeno barco que o grupo já havia utilizado anteriormente para chegar àquela região. No entanto, para sua surpresa, o sujeito de cerca de 17 a 18 anos viu, naquele momento, membros do grupo Otogakure no Sato literalmente invadindo seu barco. Eles pareciam querer acompanhá-lo em direção ao seu companheiro de organização, Hoshigaki Kisame. Itachi considerou recusar a companhia, mas, ao observar atentamente um território específico que envolvia o subsolo, suspeitou que pouco importava. Ele estava sempre sendo acompanhado, não importando sua vontade.
Sua voz sem emoção, apenas comentaria brevemente:
— Bom, façam o que quiser.
Por fim, num longo suspiro, o sujeito magricelo começou a remar enquanto Rena fazia o mesmo. Curiosamente, eles não precisavam fazer muitos movimentos para que o barco seguisse um rumo no oceano. As ondas do mar estavam a favor do grupo, e a vela fazia a maioria do trabalho. O oceano tranquilo e o som de alguns pássaros que viajavam pelo céu eram um tanto relaxantes. Após tanto estresse, aquele ambiente parecia bom para seus ouvidos. Mas essa sensação de paz parece cessar conforme o tempo se passava em pleno mar, já que o grupo fazia algumas perguntas para o Uchiha que nesse instante parecia querer apenas descansar.
— Samehada é considerada como uma das melhores armas das Setes Espadas da Névoa, não sei exatamente como ela foi construída, mas ela é basicamente um ser vivo com uma fome inesgotável por chakra e realmente, nem mesmo bijuu(s), seres ancestrais que literalmente dizimavam exércitos em guerras, colocavam medo nessa criatura. Para a Samehada ter algum medo, a criatura precisa ter uma característica um tanto assustadora em seu chakra. Não acho que vocês deveriam estar me acompanhando...
Em um ponto específico do mar, o grupo avistaria Hoshigaki Kisame no meio das águas. Seus pés estavam firmemente fixados na superfície do oceano, graças a uma fina camada de chakra. A espada que ele carregava tremia enquanto Kisame parecia acariciá-la lentamente, como se buscasse acalmá-la. Esse comportamento era claramente incomum para Hoshigaki e Uchiha, que não estavam acostumados a presenciar tal cena com aquela arma. Um incômodo silêncio dominava aquela região; não havia sinais de vida, nem peixes, nem pássaros naquela parte do oceano. O que diferenciava aquele local do restante do oceano permanecia um mistério, mas algo indubitavelmente estranho estava acontecendo ali.
O grupo observava com fascinação e apreensão. As ondas que normalmente quebravam na superfície do mar pareciam evitar a área ao redor de Kisame, como se temessem perturbar o equilíbrio delicado que ele mantinha. O chakra que emanava de seus pés criava uma espécie de plataforma invisível, permitindo que ele permanecesse imóvel sobre as águas revoltas. O Uchiha, ativando seu sharingan usaria sua habilidade de leitura de chakra e examinava o terreno aquático nesse instante.
— Kisame...
— Sim?
— Já tem um palpite do que está acontecendo nessa região? A Samehada te deu alguma informação?
— Quase isso, existe uma fonte de chakra absurda logo a baixo de nós, suspeito que seja um animal do fundo do oceano que talvez esteja adormecido. Mas o volume de seu chakra é um tanto assustador... É definitivamente maior do que uma bijuu, o que deveria ser impossível.
Itachi suspira.
— O fundo do mar abriga criaturas que nós humanos não temos nenhuma ideia, deveríamos apenas deixar isso para lá. Não há benefícios nenhum em você ficar tão interessado nisso.
— Qualé Itachi, nós shinobis estamos sempre procurando armas para ficarem mais fortes, vai que eu consiga uma invocação de alto nível aqui? Admita que até você quer ver a criatura que possui um chakra tão assustador.
O grupo permaneceu imóvel no meio do oceano por um tempo considerável. À medida que os minutos se arrastavam, uma pequena embarcação emergiu à distância, cortando as águas. Um shinobi de Kumogakure no Sato saltou rapidamente do barco ao perceber a presença do imenso grupo naquele ambiente. Seu corpo robusto e musculoso indicava um treinamento constante na arte do taijutsu. Os olhos do shinobi se fixaram em Itachi e Kisame, reconhecendo-os instantaneamente. Sua voz carregava autoridade enquanto ele se aproximava.
— Uchiha Itachi... Hoshigaki Kisame... Quem diria que eu encontraria uma dupla de criminosos na região onde uma imensa embarcação sumiu, o que a organização Akatsuki está fazendo num lugar como esse? Sinto muito, mas eu... o Grande Muteki de Kumogakure no Sato, não posso deixar criminosos como vocês escaparem daqui. Vocês vêem conosco, se não resistirem, pouparei vossas vidas, caso não...
O homem, inebriado por uma quantidade abismal de chakra elétrico, parecia um condutor vivo de tormenta. Seus olhos, antes humanos, agora irradiavam uma luz sinistra, como se o próprio trovão tivesse encontrado abrigo em sua íris. Itachi, o prodígio do clã Uchiha, observava aquele sujeito com cautela, mas mesmo sua experiência não o preparara para o horror que se desenrolaria.
Kisame, o temido espadachim da Névoa, não desviava o olhar do homem. No entanto, sua atenção não estava no chakra eletrificado, mas sim na Samehada, sua fiel espada. A lâmina, normalmente insaciável por chakra, tremia como uma folha ao vento. O medo era palpável, e até mesmo o tubarão empanado que habitava as costas de Hoshigaki Kisame parecia sentir uma ameaça. A água, outrora calma, agora se agitava como se o próprio oceano estivesse em cólera. E então, emergiu. Uma criatura colossal, uma aberração dos abismos, com escamas negras e que não pareciam possuir nenhum resquício de olhos na sua estrutura corporal. Seu corpo esguio e serpenteante lembrava um leviatã dos mitos antigos, mas sua boca… Ah, sua boca era o verdadeiro terror. Fileiras intermináveis de dentes afiados como navalhas, cada um do tamanho de uma casa, aguardavam para devorar tudo que estivesse na sua frente.
O grupo de genin, impotente diante da monstruosidade, sentiu o medo irracional tomar conta de suas mentes. Não era apenas o instinto de sobrevivência; era o conhecimento de que aquela criatura era algo além de qualquer compreensão humana. Orochimaru, Itachi, Madara… todos pareciam meras sombras diante daquele abismo de dentes e escamas. A única opção era fugir, mas o mar, agora um campo de batalha, não oferecia refúgio. A criatura avançava, sua boca se abrindo como um portal para o inferno, pronta para engolir o grupo inteiro com uma única mordida. E assim, naquele momento de desespero, os genin enfrentaram o verdadeiro horror: não apenas a morte iminente, mas a certeza de que haviam despertado algo que não deveria existir. O mar rugia, o céu escurecia, e a criatura avançava, faminta e implacável. Nem mesmo os deuses ousariam interferir na dança macabra entre homem, monstro e mar
O problema é... O que eles fariam para sobreviver contra AQUILO? Existia algum movimento coerente para escapar da emboscada daquele monstro?
Compreendendo que a situação estava além de seu controle, Hanya reconhece que mesmo utilizando toda sua imaginação e recursos, nada poderia salvá-la daquela situação. É nesse instante que ela se ajoelha na canoa, tomada por um delírio, e, vendo Itachi como um ser de força incomparável, ela começa a recitar uma prece em sua direção, na esperança de que o ninja santificado realize um milagre
— Ó grande Uchiha Itachi, cuja força e sabedoria são conhecidas em todos os cantos da terra ninja, neste momento de desespero eu me prostro diante de ti. Agradeço pela dádiva da minha breve vida como uma ninja e pela oportunidade de estar ao lado de guerreiros tão valorosos como tu. Imploro tua misericórdia, ó grande protetor, e rogo por tua orientação e proteção neste momento de aflição. Que teu poder sagrado e tua benevolência possam nos guiar para além das sombras que nos cercam. Que assim seja.
A medida que viajavam, a tensão de Rena diminuia, e ela começava a pensar que talvez Samehada tivesse se enganado. Afinal, ela era um ser vivo, como Itachi disse, e estava propensa a cometer erros. Infelizmente, ao se deparar com Kisame novamente, teve uma nova confirmação da situação e começou a se arrepender de ter ido até ali. Situação que só piorou com a chegada de um palerma, que aparentando estar totalmente fora de si, decidiu desafiar dois nukenins daquele porte no meio do oceano, uma área que favorecia tremendamente Kisame.
Contudo, antes que pudesse caçoar da ideia maluca do homem de encarar os dois figurões, a fonte do medo da Espada da Névoa não demorou a dar as caras. Não se tratava apenas de um animal gigante, mas de uma monstruosidade de proporções colossais, totalmente ameaçadora e agressiva que almejava comer todos os presentes, sem distinção. Uma ameaça muito, mas muito mais distante de qualquer coisa que podia imaginar. Lutar com aquilo era pura insanidade, mas fugir também parecia totalmente impossível.
- Poupar a vida deles ? A gente devia poupar a nossa ! Grande Muteki, trabalhe conosco para enfrentar isso ou vai todo mundo pro estômago desse monstro ! Depois você resolve seus outros assuntos. - Sugeriu num grito que mais parecia um clamor enquanto suor escorria por seu rosto, pouco se importando de chamar com o título que ele havia inventado. Depois, ignorando Hanya e torcendo para o animal comer a menina de uma vez, decidiu subitamente ativar o Juin e utilizar seu Tenshi Sendan em potência máximo nos dentes do monstro, já sabendo que teria pouco efeito. Contudo, toda ajuda era relevante, mesmo que mínima.
Posteriormente, tendo a chance, tentaria se refugiar perto de Itachi e Kisame, os únicos que julgava capazes de tomar alguma ação contra o monstro. Se eles fugissem, também os seguiria. Caindo na água, usaria o jutsu de caminhada para se manter de pé. Contudo, caso fosse de fato atingida, usaria Karamatsu no Mai em potência máxima e rezaria para que aquilo lhe salvasse da morte certa.
Myato vendo aquele homem se aproximar, acusando-os, não deu muita atenção ao inimigo. O foco do grupo não era lutas sem motivo, mas sim o motivo da espada de kisame ficar tão inquieta. Reforçou sua tenção para o caso do inimigo ataca-los, porém nem sequer olhou para o homem.
A grande besta que emergiu do mar não lhes deu nem mesmo chance para se prepararem, as pressas realizou seu jutsu Mokuton: Mokubunshin no Jutsu criando 2 clones. Assim como Myato, os clones iriam utilizar Mokuton: Daijurin no Jutsu nos dentes da criatura, se impulsionando para trás com o objetivo de esquivar do golpe.
- Que criatura é essa? Será possível que seja a mãe da samehada? - falaria para que todos escutassem.
O oceano se contorcia, como se a própria água estivesse em agonia. A presença do monstro, um tubarão colossal, desafiava todas as leis da natureza. Suas mandíbulas eram abissais, capazes de engolir uma área gigantesca com um único golpe. A pele do tubarão parecia uma armadura, escamosa e impenetrável. O grupo de shinobi, encurralados, encarava o abismo, mas ele curiosamente não parecia encarar eles novamente. O ar estava carregado de pânico e desespero. O monstro emergia lentamente, suas barbatanas cortando a água como navalhas. As vozes se perdiam no rugido das ondas. Não havia tempo para pensar, apenas para agir.
Myato, do trio, foi o primeiro a agir. Com destreza, criou dois clones de madeira que se multiplicaram em ramificações, avançando em linha reta em direção ao imenso tubarão. A criatura se expandia, seus dentes ameaçadores como rochas submersas. No entanto, Myato percebeu algo crucial: a madeira, apesar de sua habilidade, enfraquecia ao tocar os dentes da criatura colossal. A estrutura que ele havia criado, inicialmente robusta, agora cedia sob a pressão das mandíbulas do monstro e graças a uma propriedade absurda que aquele monstro parecia possuir. O barco, impulsionado pelo movimento das ramificações, balançava perigosamente. O oceano rugia, e o grupo se via em um dilema. O jutsu de Myato havia comprado tempo, mas não era suficiente para escapar do ataque.
Kaguya Rena, indiscutivelmente a shinobi mais habilidosa do trio, desencadeou a maldição de Orochimaru que marcava seu pescoço. O chakra serpenteou por todo o seu corpo, uma intensidade que desafiava seu próprio bom senso. O medo, antes paralisante, desapareceu. Com dedos trêmulos, Rena ergueu as mãos. Seus ossos se transformaram em projéteis afiados, e ela disparou uma salva avassaladora em direção aos dentes do Samekyodai. Os projéteis atingiram os dentes colossais, criando rachaduras na estrutura. O monstro, porém, não recuou. Sua fúria era implacável, e ele continuava avançando em direção ao grupo.
Mesmo incrédulo, tanto Itachi e Kisame pareciam dispostos a mover seus corpos para agir. O Uchiha manifestava seu doujutsu, mas num nível que nem mesmo Hanya parecia conhecer.
— Kisame!
— Se concentre em se salvar primeiramente!
Itachi, parecendo extremamente cansado, saltaria para fora daquele barco e canalizava seu chakra. Um humanoide colossal de energia tomou forma, seus membros vibrando com poder. O braço do ser se estendeu, agarrando o frágil barco em que o grupo se encontrava. A madeira rangeu sob a pressão, mas o humanoide não hesitou. Com um movimento ágil, o monstro de chakra lançou o banco como uma pedra de estilingue. O vento uivou, e o grupo foi arremessado em direção ao sudeste. O impacto foi brutal. Corpos foram lançados, cabelos emaranhados, estômagos revirados. Hanya, que estava em meio a uma prece silenciosa, foi pega de surpresa. Seu rosto colidiu com a água, que parecia mais sólida do que líquida naquele momento. Mas, milagrosamente, todos conseguiram pousar de forma coerente graças aquele movimento, tanto Rena, Myato e Hanya pareciam ilesos a primeiro momento.
O humanoide de chakra conjurado seria engolido com Uchiha Itachi e Hoshigaki Kisame pelo imenso monstro, antes desse acontecimento ter ocorrido, o grupo só viu aquele amontoado de chakra se desfazer em menos de um mísero segundo, aquela criatura era visivelmente um usuário de kyuinjutsu, mas sua capacidade absorção de chakra era tão intensa que nem mesmo uma técnica de alto nível teria sido poupada do ser obliterada ao entrar em contato com seu corpo. E por consequência desse evento, tanto Itachi quanto Kisame teriam suas energias físicas furtadas de seus corpos, ao ponto do Uchiha naquele instante emagrecer apenas ao entrar em contato com a pele daquele monstro.
O homem que se chamava Muteki parece ter conseguido se mover numa velocidade insana, conseguindo escapar do ataque do monstro, mas ao contrário do grupo, ele parecia simplesmente maravilhado com a existência daquele monstro. As palavras de Rena não parecia ter chegado até ele, ele simplesmente parecia maravilhado demais com a existência daquele ser para notar qualquer outra coisa.
— Esse monstro... deve ser o lendário Samekyodai... O monstro que antecede a existência até mesmo de Rikudou Sennin. E pensar que estaria vivo por todo esse tempo, não acredito nisso... Mas se ele existe... Quer dizer então que... O artefato do Mizunokami também existe, não é mesmo? — O sujeito iria encarar o imenso monstro. — É impossível que aqueles nukenin(s) consigam sobreviver àquele monstro, o que eles farão? Dizem as lendas que humanos usavam chamas para conter os avanços dessa criatura... Será que… Bom... Tenho que avisar ao Raikage sobre isso...
Samekyodai, com sua cabeça colossal, avançava em direção ao grupo. A velocidade era assustadora, e o desespero se espalhava entre os sobreviventes. No entanto, antes que o monstro pudesse prosseguir, algo extraordinário aconteceu. Uma quantidade abismal de chamas negras irrompeu da boca de Samekyodai. O mar se contorceu, e o próprio monstro pareceu entrar em agonia. Seu corpo se expandiu, e um grito gutural escapou de sua garganta. A boca imensa se abriu, como se as chamas estivessem rasgando sua carne. O grupo assistiu, atônito, enquanto o tubarão titânico recuava alguns metros, suas mandíbulas pareciam se mover de forma furiosa. As chamas negras dançavam, consumindo a escuridão de sua imensa boca.
O oceano se contorcia, e da imensa boca do monstro emergiu uma criatura que desafiava a própria natureza. Tubarão e humano se fundiam em uma aberração marinha: um tubarão humanoide. Seu salto era imenso, e no abraço de suas mandíbulas, carregava o corpo esquelético de Uchiha Itachi. Itachi, outrora poderoso e imponente, agora parecia uma sombra de si mesmo. Metade de seu peso havia desaparecido, e sua saúde estava em estado crítico. Inconsciente, ele era apenas um fardo para carregar naquele instante. O tubarão humanoide nadava velozmente em direção ao grupo, suas nadadeiras cortando a água como navalhas. Quando chegou próximo o suficiente, sua voz ressoou, um sussurro rouco e ameaçador:
— Bom, parece que o Itachi-san não aguentou muito bem o gigantesco peixe, suas reservas de chakra nunca foram muito grande, afinal... Vamos apenas fugir por enquanto... Essa criatura de fato é fascinante, deve existir alguma forma da Akatsuki utilizar ela de alguma forma, mas por enquanto, tenho que me focar em proteger meu companheiro.
Samekyodai parecia berrar em agonia com as chamas negras que pareciam preencher sua boca, mas lentamente, essas chamas pareciam reduzir de tamanho e seus gritos pareciam ficar menores. Aquele monstro não gostava de absorver técnicas que tinham Katon em sua composição e mesmo numa situação crítica, não parecia conseguir absorver muito rapidamente aquelas chamas. Isso significava que talvez Katon fosse uma provável fraqueza daquele monstro? De qualquer forma, aquele tubarão não parecia algo que o grupo devesse enfrentar agora, mas quem sabe, no futuro?
Desafio Desbloqueado: Derrote Samekyodai, a progenitora da Samehada!
Recompensas: ???
Observações: O desafio ficará disponível até a criatura for neutralizada por um grupo de indivíduos. Será possível reunir alguns npcs e futuramente players para ajudar no confronto.
- Yoikami-sama, não se preocupe com relação ao Ken-san. Eu conheci o seu passado e tenho ciência de que no fundo ele é uma boa pessoa, mas que graças aos experimentos de Kagehira e Aoshin acabou por perder parte de sua sanidade. Quanto ao seu questionamento, Ken, devo primeiro afirmar que entendi seu toque em meu ombro. Espero que eu não escute nenhuma merda feita em meu nome além das que o Kagehira naturalmente me imputaria. Segundo, não sei o que fiz para recuperar meu arbítrio. Devo confessar que me sinto mal em certas partes de Kumogakure, mas desde que tenho lembranças, nunca fui controlado ou algo do tipo, ainda que nesse evento eu tenha percebido coisas estranhas com relação às falas dele… Bom, por fim, assim que nos estabelecermos acharemos funções pra cada um, mas não me oponho a você trabalhar de fora. Apesar de você já saber, com seu poder atual não conseguiria fazer nada contra a alta cúpula dessas entidades, iria só enxugar gelo enfrentando chuunins ou jounins que são usados como peças. Vai gastar energia e correr riscos enfrentando peões? A escolha é sua.
Passadas as considerações, me preocuparia em tentar produzir alguma herbácea ou hortaliça com meu Mokuton para alimentar a entidade.
Já no barco, sentindo aquela presença, me armaria em defensiva, e caso necessário utilizaria o Mokuton: Mokusatsu Shibari no indivíduo. Ainda que em nosso barco eu fosse um dos mais fracos, por ser um dos que tomou a dianteira contra Kumogakure acabaria sentindo a necessidade de também tomar uma dianteira quanto a possíveis interferências.
Escondido, noto uma conversa com rumos bastante duvidosos à minha volta, e antes de intervir, acabo surpreendido por uma quantidade razoável de ninjas, alguns bem poderosos.
Pescador desgraçado, eu te pago e você me bota numa enrascada dessas... era para estarmos indo para Kumogakure!
Lanço a Harpia aos céus como uma distração:
Em seguida revelo-me lentamente para fora do barril com uma cara de inocente e, velozmente, avanço no adversário mais próximo e miro em seu ponto mais vulnerável: a bunda.
Por precaução, manteria meus olhos cerrados, praticamente fechados, já que vinha de uma missão complicada envolvendo Doujutsus, buscando não olhar diretamente para nenhuma gema vermelha.
Com uma Kunai em mãos, ameaço: — Esse barco é meu, eu paguei por ele antes. Se não quiserem que seu amigo perca a virgindade, abaixem suas armas...
E eu achando que a minha volta para casa seria tranquila... o mundo é um lugar horrível mesmo, não é, Youma-kun?
Yotsuki Enkei surgiu na cena com seu rosto determinado enquanto sacava uma poderosa kunai, revelando-se de dentro do barril com um ar perigoso enquanto sua harpia voaria agilmente pelo céu, pronta para começar um ataque. O jovem Yotsuki iria avançar numa velocidade cegante em direção de Yashin e Kuroi que ficaram na surpresa sem reação nenhuma ao notar quem era. O sujeito acabou aplicando um poderoso tapa em suas bundas, fazendo ambos caírem no chão de forma imediata ao sentirem suas nádegas serem violada.
Yoikami estava prestes a dispersar seu chakra e aplicar um ataque no invasor, mas ela havia simplesmente parado seu movimento ao mastigar a estranha folha que Kuroi havia entregue para ela. Visivelmente não parecia muito gostoso, já que a jovem cega iria fazer uma careta de nojo conforme mastigava, parando seu ataque imediatamente. Com uma voz chorosa, ela lentamente falaria:
— Kuroi-kun... Isso era para ser comestível? Que gosto amargo… — O gosto possivelmente era tão ruim que fazia uma breve lagrima escorrer de seu olho direito.
Nesse momento, Uchiha Ryo apareceu rapidamente ao lado de Enkei que havia atacado a bunda de seu neto. Apesar da idade, ele se moveu com notável agilidade, usando sua bengala para acertar a cabeça de Enkei com força, visivelmente o velhote atacaria o inimigo antes de fazer qualquer pergunta, fazendo-o cair abruptamente e aterrissar aos pés de Uchiha Yashin e Kyosuke Kuroi que estavam no chão agora.
Confuso, o velho Uchiha comentou ao perceber quem era:
— Ah… — Ele hesitou, tentando se lembrar. — Qual é o nome desse garoto mesmo? Enkui? Denkei?
Hagoromo Ann, sempre preparada, pegou seu pergaminho habitual de sua bolsa de armas. Escreveu rapidamente uma nota e mostrou para o avô de Yashin, esclarecendo a identidade do jovem de forma discreta.
Yotsuki Enkei havia sumido por um bom tempo da vida de Uchiha Yashin e Kyosuke Kuroi, eles lembravam vagamente que o garoto havia sumido pois havia sido mandado pelo Raikage para realizar uma missão envolvendo lobos num local distante, mas fazia um certo tempo que não o viam de fato. O que ele estava fazendo naquele barril naquele barco aleatório? Ele era um amigo ou inimigo?
Avalio Enkei com o Sharingan procurando por sinais dos Mushika. Também presto atenção a Yoikami, já que ela deveria reagir caso ele estivesse controlado por alguma entidade. Como não parece ser o caso, relaxo um pouco.
O que aconteceu contigo cara? Depois daquela missão já se foram meses, nunca te vimos em Kumogakure. - após as respostas dele, eu continuaria - Depois eu explico o motivo com mais calma, mas nós estamos fugindo de Kumo. Podemos te deixar em uma praia, mas é muito bem vindo para vir conosco também. Só que você tem que tomar a decisão agora.
Depois que a situação com Enkei fosse resolvida, eu chamo Ann para conversar na proa do barco.
Ann, você não precisa se sentir mal pelo que aconteceu. Não vou mentir para você e dizer que foi a ação mais inteligente possível, mas no fim das contas o resultado não foi ruim. Conseguimos trazer aliados poderosos para o nosso lado e plantamos uma semente de duvida em toda a elite ninja de Kumogakure. Você imaginou que teria esse tipo de resultado no Exame Chunin? Enfim, foi por linhas tortas mas nós chegamos no lugar correto. O Kuroi deve ter sentimentos parecidos com o seu quando descobriu seu passado, e quanto a mim... meu sonho é erguer o nome Uchiha ao topo, eu quero adicionar mais um capítulo, quem sabe o mais grandioso, na história do clã. Há inimigo maior que Aoshin? Eu acho que não. Esse período serviu para colocar de forma concreta o que era um objetivo vago e distante. Então levanta a cabeça, não guardo rancor de você. Nada mudou, você ainda é uma amiga muito importante para mim.
Olho então para o mar aberto, ansioso para o que o futuro tinha guardado.
Sem dúvidas, aquela era uma grata surpresa que não esperava ter. Uma coincidência única, para dizer o mínimo. Ao menor sinal de reação do Yashin para o nosso antigo companheiro, especialmente notando em seus olhos, me intrometeria em sua frente.
— Yotsuki-san... há quanto tempo, não é? Antes da partida, devo dizer que talvez o maior inferno do mundo hoje seja andar conosco, então se não quiser se arriscar podemos deixá-lo por aqui. Ir ao País dos Redemoinhos por ora significa abdicar de Kumogakure no Sato para uma limpeza posterior. No entanto... sinto que você quer proteger o Darui, e também que entende que para isso o ideal é estar com o restante do Time Yugito. Depois explicamos a situação com detalhes se for o caso. Ainda olharia os outros, como se dissesse "calma lá, ele é nosso aliado". Estranhava também o excesso de compaixão do Yashin com a Ann. Não que ele não fosse um sujeito bondoso, mas especialmente naquele momento ter uma injeção de sentimentos positivos era estranho, porém compreensível diante do aparecimento de nosso companheiro de academia. Lembraria que em pouco tempo meu Ego retornaria, assim como o da Ann, então faria logo um prólogo sobre, explicando também que não havia necessidade de estranhar a presença da minha ou um dragão e lobo falantes. — Daqui mais umas horas eu te apresento a Kyuiin-san, que deve nos acompanhar em missões. Falando nisso, espero que nos Redemoinhos a gente encontre algo similar ao Seirei no Chikara. É indispensável que você obtenha esse poder para enfrentar Aoshin e Kaminari conosco.
Seguiria a viagem tranquilamente, refletindo de forma silenciosa e pensando em como deve ser o adversário do Enkei caso ele tenha a mesma oportunidade que nós em despertar seu Ego. Minha cota de palavras já havia se esgotado há muito tempo, então apenas escutaria conversas próximas, estando ainda puto com ter deixado o Ken encostar suas mãos em mim.