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Templo Shirabu - País do Relâmpago

4 participantes

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Templo Shirabu - País do Relâmpago Fb32dac766152448513c77f06cfe829b

Trata-se de um templo criado para adoração de bijuus no País do Relâmpago, criado pelo sacerdote Shirabu, que acreditava que os monstros de caudas eram emissários de Deus.

É uma estrutura imponente localizada no topo de uma colina rochosa, oferecendo vistas amplas das montanhas e das nuvens. Feito de pedra negra, o templo é adornado com inscrições antigas e estátuas das bijuus, agora cobertas de musgo e trepadeiras devido ao abandono. A entrada principal, quase totalmente destruída, leva a um vasto salão com colunas esculpidas, pinturas desbotadas e um altar de obsidiana no centro. Este altar, com entalhes detalhados de batalhas das bijuus com seres humanos, sugerindo a intensa devoção e temor que os habitantes da vila tinham por essas bestas poderosas que logo se tornaram armas de guerra e símbolos de terror.

O templo, agora abandonado, emana uma aura de mistério e melancolia. O silêncio prevalece, quebrado apenas pelo som do vento que passa pelas aberturas nas paredes e o canto distante dos pássaros. Embora o local esteja deserto, a sensação de presença espiritual dos bijuus ainda é palpável, como se os espíritos ausentes das bestas ainda vigiassem seu antigo local de adoração. Boatos dizem existir, nas profundezas do templo, uma biblioteca oculta que guarda pergaminhos e livros sobre as bijuus, os jinchurikis e seus métodos de selamento, preservando o conhecimento ancestral.


Última edição por Nie em 12/6/2024, 16:11, editado 1 vez(es)

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Templo Shirabu - País do Relâmpago Fb32dac766152448513c77f06cfe829b
Templo Shirabu - Noite
Por volta das 20hrs


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- Então aqui estão vocês...bem, vamos partir. Brakios, fique atento com seus animais para não cairmos em armadilhas nem nada do tipo. Eu vou seguir na frente, para o caso de sermos atacados. - Ainda meio abalado, Han respondeu os questionamentos sem enrolações. - E sobre o apoio de vocês...significada muito para mim. Confesso que treinar e liderar um time não é o tipo de coisa que eu esperava fazer, mas admito que não estou odiando. Acho que deve ser a minha chance de corrigir meu erro com as outras crianças que enfrentei na guerra...enfim, adiante. - Com a voz meio embargada, o Ninja do Vapor e seu time iniciaram a viagem.

Concluído o diálogo, o time seguiu viagem rumo ao País do Trovão. O trajeto até a fronteira foi tranquilo, sendo feito em pouco tempo com a alta velocidade do time, mas a partir do momento que passaram da fronteira as coisas se complicaram. Diversos ninjas pareciam estar se movimentando por ali, aparentemente a procura de alguns nomes. Os mais famosos, dentre eles, eram de Yugito Ni e Killer Bee, os dois jinchurikis de Kumogakure. Contudo, considerando a distância em que estavam, conseguiram identificar pouco mais dos gritos que os ninjas estavam dando, e tiveram que se afastar para não serem pegos.

- Pelo visto não é só Iwa e Kiri que estão enfrentando dificuldades...e logo os jinchurikis parecem estar envolvidos em encrenca. Suspeito...aliás, acho que preciso te deixar a par das missões que esse time já cumpriu. - Visivelmente preocupado, Han falou. Depois, aproveitando a deixa, ele explicou os eventos que seu time havia enfrentado em tempos passados, incluso a existência da Akatsuki, os ataques de Deidara e Sasori e a existência improvável de um outro Rikudou Sennin. No ato ele também explicou a história do templo que estavam indo.

De qualquer forma, depois de bastante tempo e algumas dificuldades, lidadas pela expertise de Han, o grupo chegou no Templo Shirabu.


Templo Shirabu - País do Relâmpago Fb32dac766152448513c77f06cfe829b


A construção tinha um design estranho, mas bem protegida pelas colinas rochosas que se erguiam ao seu redor. Dentre as imagens presentes no local, as figuras de todas as nove bijuus se destacavam por estarem distribuídas nas paredes do lado de fora do templo, embora o tamanho delas fosse muito diferente das bestas originais. Contudo, mesmo assim, elas ainda passavam um certo ar de imponência...mesmo que, de alguma forma, elas parecessem estar consideravelmente mais jovens.


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- Vamos entrar, mas tomem cuidado. - O sensei ordenou, e assim os genins adentraram no recinto. Do lado de dentro, eles puderam ver um cenário de destruição e abandono no interior do lugar, mas a princípio, num primeiro olhar, nada chamava a atenção. - Acho que uma investigação será necessária se quisermos encontrar algo de útil aqui...o que estou achando estranho é que meu sensoriamento está prejudicado. É como se eu estivesse cercado por um caixote feito com resquícios do chakra de várias bijuus. De qualquer forma, vamos ao trabalho. Tentem encontrar qualquer coisa útil sobre as bijuus, jinchurikis e assuntos relacionados. E se acharem qualquer tipo de passagem secreta para a tal biblioteca, me avisem. - Ao término de sua fala, ele se direcionou ao altar, onde encontrou um livro e começou a foleá-lo. Para iluminar a área em que estava, ele fez uma pequena chama surgir da ponta de seu dedo, criando uma vela improvisada.

Ao redor das crianças, existiam algumas opções de investigação, dentre elas : as paredes do templo, cheias de desenhos estranhos, outros livros dispostos em uma prateleira perto do altar e alguns quadros com formas bizarras, aparentemente criadas em um tempo remoto. Talvez ainda existissem outras informações escondidas aqui e ali, dado o caos presente no lugar, mas era difícil afirmar se uma procura extensiva surtiria algum resultado, principalmente na penumbra em que estavam.






Ação livre.

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Templo Shirabu - País do Relâmpago SndJIRz


A kunoichi manteve-se calada por boa parte da viagem. Era a primeira vez que saia dos limites da vila e do país, então queria registrar bem aquele momento. Porém, a agitação nas fronteiras acabou despertando uma dúvida na cabeça dela - ainda que o foco das buscas de Kumo estivesse nos jinchuurikis de lá, com ela tendo um jinchuuriki como companheiro de viagem no momento, mas não era exatamente isso que a preocupava.

– Ouvi que Konoha também teve sua dose de treta. Não é muita coincidência que a maioria das grandes nações tenha passado por eventos recentes que impactaram suas forças de alguma forma? – Questionou, levemente incomodada.

Ao alcançar o prédio que deveria ser o templo, Narie imaginou que estavam realmente no lugar certo, principalmente por conta das imagens que tentaram representar. Achou uma doideira que sabe-se lá quando já endeusaram as bijuus, e hoje elas foram reduzidas simplesmente a armas de guerra, protegidas meramente para que outras nações não as roubassem e usassem contra a vila original (ou era só a forma que Oonoki passou a sua visão sobre elas).

– Han-sensei, imagino que o cavalinho chifrudo com 5 rabinhos seja a bijuu selada em você, certo? – Cochichou para o homem gigantudo. – Nesse caso, o macaquinho vermelho, mal encarado e com 4 caudas deve estar com Roshi... Pelo que ouvi falar, o terceiro ali, bem esquisitinho por sinal, não estava em Yagura? Alguém sabe o que aconteceu com a bijuu depois que o Tsuchikage deu um trato nele?

Entrando no local e recebendo novas instruções, Narie aproveitou para planejar as suas ações. Por estarem em terras estrangeiras e tudo mais, o melhor seria adiantar a investigação ao máximo. Sendo assim, ela equiparia o comunicador e usaria o Moku Bunshin para buscar informações nos livros e pergaminhos, enquanto o clone iria verificar os quadros.


Templo Shirabu - País do Relâmpago IrmbRib

Sua experiência anterior envolvendo a limpeza da biblioteca da vila poderia dar pistas pra entender como aquele material estava organizado, apesar da bagunça não combinar com responsáveis originais. A Kinoshita-clone transmitiria as informações úteis que encontrasse através dos pensamentos. Porém, encontrar entradas secretas e tudo mais estavam longe da sua alçada. Mas se perdessem a paciência, podiam tentar quebrar umas paredes e pisos, duvidava muito que alguém fosse reclamar.

– Quem não souber ler, pode ficar de vigia. – Sugeriu, não conhecendo as habilidades dos parceiros.





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

JUTSU :

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Haku ficou pensativo com as palavras de Han. De fato, o passado de um ninja, ao que atingisse grande experiência como a do sensei, parecia fadado a tragédia. Mesmo assim, apesar das escolhas difíceis que devia ter feito por conta das guerras dos senhores feudais, ainda considerava Han uma boa pessoa, um bom sensei e, inclusive, achava realmente que daria um bom kage. Ele era calmo, compassivo e também do tipo de pessoa que dava para facilmente conversar em termos de razoabilidade.

Um tanto inábil em interações interpessoais, porém, não sabia o que dizer e, por isso, limitou-se a sorrir gentilmente ao agradecimento do professor.

Apesar de não ter habilidades como as de Brakios, durante a viagem também buscaria permanecer atento aos arredores com seus cinco sentidos. Teriam que tomar bastante cuidado na viagem dali em diante, afinal.

Já em território do relâmpago, Haku pode sentir a tensão no ambiente atingir níveis altíssimos. De fato, as coisas pareciam estar esquentando o suficiente para que eventualmente se tornassem numa guerra total. Uma guerra das bem perigosas, com todo tipo de habilidade, kekkei genkai, kekkei tōta e jinchūrikis envolvidos.

Uma daquelas trilogias onde dois dos filmes são puros recaps de material não-inédito inevitavelmente se formou na cabeça de Haku em reação à recapitulação dada por Han-sensei a Narie. Entretanto, relembrar é viver e, pelo menos, não poderia dizer que era totalmente inútil refrescar alguns dos fatos que haviam visto no passado. Peças sobressalentes desse tipo costumavam se mostrar bastante úteis em quebra-cabeças futuros, por mais impossíveis que pudessem parecer.

Conforme o esperado, o terceiro filme não foi recap e, inclusive, bem interessante. A história sobre o templo Shirabu, aliás, parecia muito relevante para todo o contexto complexo que os países enfrentavam naquele momento. Quer dizer, por mais que genética fosse importante, as ditas “armas” mais relevantes ainda pareciam ser as Bijūs. Se aquele templo pudesse ajudar a entender o que elas eram, talvez alguma coisa pudesse ser feita para ajudar naquela situação.

A imagem das Bijūs foram extremamente interessantes. Testemunhar a aparência de uma besta já era algo raro o suficiente para que nem eles, pupilos de um jinchūrikis, tivessem visto a do seu sensei. Ver as nove de uma vez, então, era algo extremamente valioso do ponto de vista de Haku. Ainda mais quando suas aparências estavam numa condição tão curiosa quanto aquela. Já tinha visto a três caudas anteriormente e, por isso, não demorou a identificar o quão jovem parecia. Vendo por aquele ângulo, inclusive, todas as bestas pareciam filhotes de algum tipo de animal. Aquela ideia fazia a cabeça de Haku fervilhar ainda mais. Afinal, pelo menos no seu imaginário de senso comum, as Bijūs sempre pareceram forças inerentes à natureza, sem começo e sem fim. Por isso, a possibilidade delas terem tido um ponto de concepção e nascimento era algo absolutamente fascinante. Fosse aquilo uma gravura que remetesse à origem de todo a natureza daquele mundo ou não, de qualquer forma aquela parecia uma peça de conhecimento crucial. Bom, pelo menos para quem queria entender os mecanismos por trás dos jutsus, saber do literal velho testamento daquele mundo — possivelmente a gênese — parecia algo bem importante.

Fixado no mural, a princípio evitaria andar. Até para evitar acidentes. Porém, trataria de voltar à terra quando o sensei se manifestasse.

As falas de Narie, aliás, também acabaram sendo algo que foi capaz de atrair a atenção, ainda que momentaneamente, do boquiaberto Hakuryū.

Enfim, seguindo as instruções do sensei com atenção, entraria com cautela no local e planejaria sua abordagem.

Narie havia se dirigido aos livros, algo que talvez acabasse se mostrando necessário, mas que, de cara, Haku achava a menos provável de ser a mais instrutiva. Livros eram uma fonte densa de informações, tanto que chegavam a ser mais lentos de assimilar. Entretanto, por serem de papel, eram relativamente menos duráveis que inscrições, pinturas ou entalhes em paredes. Quando se quer guardar algum conhecimento — ainda que ele seja de natureza iniciática e, portanto, codificado para que não caia nas mãos de alguém que não é do “clube” — uma fonte durável tem que ser o foco. Além disso, acreditava que noções fundamentais é que seriam justamente as que seriam registradas em tais meios para as gerações futuras. Sendo assim, a escolha de um sujeitinho curioso e narigudo como Haku obviamente foram as paredes do templo cheias de desenhos estranhos.

Pela lógica, Brakios acabaria ficando com as pinturas, peças que Haku acreditava que, talvez, pudessem contar uma história quadro a quadro. Entretanto, porque estava tão curioso, também queria pôr os próprios olhos nas pinturas, uma a uma. Até porque, ter memória visual enquanto Brakios-kun desse suas explicações daria ao original uma experiência muito mais vívida do relato. E, considerando o quão esfomeado estava por aquele conhecimento, isso era de enorme valor para ele. Sendo assim, copiando Narie dentro do possível, faria um Kage Bunshin.

Diferente do original, o clone não deveria ser capaz de fazer grandes trabalhos cognitivos. Entretanto, Haku não precisava e nem desejava isso. Aquela parte do trabalho era de Hazu. As ordens para o clone, portanto, seriam tomar cuidado para não cair em armadilhas ou causar problemas e, ao lado de Hazu, focar em memorizar as imagens, seus detalhes, possíveis símbolos e a situação de todos os quadros o melhor que pudesse. Quando o clone fosse desfeito, as explicações de Brakios ficariam muito mais vívidas.

Enquanto isso, o Haku original seguiria para as paredes. Tomando cuidado para não acionar qualquer botão oculto ou mecanismo de armadilha sem querer, o chūnin iniciaria sua análise dos desenhos da parede. Entretanto, já imaginando que lógica pura não seria suficiente, buscaria libertar a imaginação. Como já havia ponderado anteriormente, conhecimentos costumavam ficar codificados em símbolos para que ninguém indesejado os soubesse tão facilmente. Por isso, procuraria aplicar o máximo de conhecimentos prévios que conseguisse se lembrar para tentar captar o máximo de referências nos desenhos e possíveis símbolos que poderia encontrar. Com tudo isso, buscaria determinar, por exemplo, se os desenhos eram instruções para ativar ou encontrar a tal passagem secreta para a biblioteca, se eram um conhecimento codificado, se eram ambos ao mesmo tempo ou outra coisa.





Jutsu :


@Hemurin @Hazuray @Nie Ações iniciam na inicial maiúscula colorida.

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— Entendido Han, pode deixar comigo! — respondi. E como ordenado, fiz-me o que pude para atrair os animais para perto e obter informações privilegiadas que seriam compartilhadas no mesmo instante que eu descobrisse alguma coisa, mesmo as irrelevantes. Sorri com o comentário do Han, também não imaginei que fazer parte de missões perigosas ao lado dele pudesse ser divertido.

No templo, havia algumas coisas interessantes a serem observadas e claro, não deixaria de notar as imagens na parede. Levei alguns minutos encarando as criaturas enquanto Han falava um pouco mais sobre as dificuldades em usar suas habilidades sensoriais. A investigação no templo deu início e cada um começou a fazer a sua parte, restando para mim uma olhada nos quadros, que pareciam mais antigos do que o próprio velho Oonoki. Encarei um por um, depois os peguei das prateleiras como se aquilo pudesse fazer alguma coisa, era engraçado como esses tipos de coisas funcionam nos livros de investigação policial, um livro certo abrindo a porta secreta.

Esperei que ratos, baratas, pombos, qualquer tipo de criatura viva no local pudesse me ajudar a encontrar caminhos alternativos, por serem pequenos e nativos do templo, era esperado que conhecessem o local.

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Templo Shirabu - País do Relâmpago Fb32dac766152448513c77f06cfe829b
Templo Shirabu - Madrugada
Por volta das 4hrs


- É estranho mesmo, mas até onde sabemos, as instabilidades das Grande Nações são por causas diferentes. Todavia, algo me diz que esse ainda não é o fundo do poço. - Ele respondeu, antes de partir para a questão sobre o Gobi. - É ele sim, mas não recomendo que trate ele por esses termos. Parece que você está falando que ele é um animal qualquer. O Yonbi com forma de macaco é do Roshi mesmo, e sobre o Sanbi do Ex-Mizukage, tudo que sei é que depois de mortas, as bijuus retornam ao mundo real após reunirem todo o seu chakra. Só não sei quando isso irá acontecer, mas não quero estar lá para descobrir. - Concluiu, antes de retornar ao serviço.

Dispostos a colaborar com a investigação, os jovens logo agiram, com alguns, inclusive, criando clones para auxiliar na tarefa. O primeiro a encontrar alguma coisa foi Brakios, auxiliado por seus animais e por sua inteligência levemente maior que a dos demais. Tratava-se de um quadro, que diferentemente dos outros, não havia sido muito avariado pelo decurso do tempo e até contava com algumas inscrições. O clone de Haku, que estava perto dele, também obteve a informação.

Kokuo - A fera das Cinco Caudas

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Uma imagem de Kokuo com um texto escrito pelo próprio Rikudou Sennin no verso dela. Nele, ele descreve a personalidade de uma das bijuus. Este fragmento detalha as características do Gobi, originalmente chamado de Kokuo. Ele é retratado como a mais tranquila, reservada e pacífica de todas as bijuus, detestando combates. Kokuo possui um forte senso de honra e é bastante educado, preferindo não falar muito e evitar interações com outras criaturas. Seu passatempo favorito é correr por campos vastos e sem obstáculos, aproveitando sua velocidade descomunal. Ele também valoriza a independência e prefere não depender de ninguém, pois não é adepto de interações sociais prolongadas.


Nas paredes, o Haku original encontrou outro fragmento histórico, também relatado pelo próprio Rikudou Sennin. A leitura desse, no entanto, era consideravelmente difícil, apesar de contar com uma linguagem diferente do texto transcrito pelo Sábio. Contudo, com algumas inferências aqui e ali, o jovem conseguiu abstrair parte do conhecimento que ali existia.

O Salvador deste Mundo

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A escultura encontrado retrata o momento da batalha entre o Rikudou Sennin e uma Besta de Dez Caudas que atormentava a Terra em tempos antigos. De acordo com as inscrições no verso da obra, após vencer o árduo duelo, o Sábio se tornou o jinchuriki da criatura, utilizando esse poder para melhorar o Mundo Shinobi e promover a paz. Por essa razão, ele ficou amplamente conhecido como o "Salvador Deste Mundo". No entanto, antes de alcançar plenamente seu objetivo, o Sábio decidiu separar o chakra da Juubi em nove partes, criando as nove Bijuus que conhecemos atualmente. Assim termina o conto, cujo autor, ao que parece, é o próprio Shirabu.


Por fim, Narie, munida de um clone bastante útil, acabou indo explorar outras partes do local. Como consequência, ela acabou obtendo informações nos livros e pergaminhos, enquanto seu clone somente observava o que os outros dois haviam obtido. Havia conseguido traduzir muito pouco do que ali existia, mas, no final das contas, acabou achando um livro mais bem conservado que os outros que lhe chamou a atenção, junto com um pergaminho com um texto bem conservado.

Livro de Gelel

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Um livro peculiar, que parece ter sido escrito recentemente. Contém a história de um tomo passado de geração em geração pela família real de um reino distante do Mundo Ninja.

O artefato descreve a história de um objeto chamado "Pedra de Gelel", que supostamente armazena a energia vital dessa família real. Segundo o relato, essa pedra possui poderes diferentes do chakra usado pelos ninjas comuns e é extremamente poderosa. O livro também detalha um método para controlar a energia da Pedra de Gelel, além de narrar como ela foi descoberta e utilizada ao longo dos anos naquela terra distante.

Apesar das instruções detalhadas, o livro não oferece pistas sobre o paradeiro de nenhuma dessas pedras, nem se alguma delas ainda existe no Mundo Shinobi. O autor assinou o livro usando uma linguagem desconhecida para os shinobis.


Alteração de Forma de Selamento de Bijuu - Rikudou Sennin

Alteração de Forma de Selamento de Bijuu (Rank A) [Suplementar - Curto Alcance - Abrangência Focal]
Um fuinjutsu especial criado pelo Clã Hagoromo projetado especialmente para fortalecer o selamento de uma bijuu em um determinado corpo. Tal jutsu impede que o jinchuriki morra caso a bijuu seja extraída de seu corpo.


Com as buscas concluídas, as crianças foram obrigadas a aguardar a leitura de Han, que parecia promissora, e a busca de Brakios pela tal passagem secreta. Após algumas horas de drama no meio daquela escuridão toda, algumas baratas finalmente atenderam ao chamado do rapaz e lhe informaram da localização da biblioteca, que estava escondida debaixo do altar. Informado disso, Han agiu, e removeu o obstáculo, revelando uma escadaria que levava ao destino que procuravam.

- Bem, vamos seguir. Continuem atentos. Deixem os clones seguirem na frente, e se algo ocorrer, eles encaram o problema primeiro. - O Ninja do Vapor comandou, e assim eles seguiram. Em determinado momento, quando estavam terminando a jornada, pregos envenenados caíram do teto em cima dos Bushins, que pareciam ter acionado algum tipo de dispositivo do chão com seus pés. Notando aquilo, para evitar o problema, o quarteto deu um salto conjunto até seu destino.

A tal biblioteca, na verdade, não passava de um quarto comum, repleto de mais livros e livros. Todavia, diferente dos demais, eles não pareciam relatar apenas fatos sobre as bijuus, mas também sobre um tal clã Hagoromo, conforme checavam pelos símbolos dispostos ali. Assim, Han pediu para o time lhe trazer tudo que encontrassem de útil naquele lugar.

No interior do comodo secreto, as crianças começaram a buscar por itens que tivessem alguma relação com o propósito de Oonoki. Pergaminhos, livros e anotações, tudo estava sendo levado até Han, que analisava os conteúdos um após o outro, madrugada adentro, com auxílio de um jutsu de Katon que iluminava as redondezas. Pelas poucas expressões que fazia, as informações que havia obtido não eram exatamente o que estava buscando, mas vez ou outra ele aparentava expressar algum alívio com seus olhos severos. Depois de algum tempo, satisfeito com o que tinha, Han deu folga para as crianças, que puderam se alimentar e dormir, conservando suas próprias energias depois da viagem, enquanto o próprio jinchuriki trabalhava freneticamente.

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Em um certo momento de pausa, o Ninja do Vapor também parou para comer, e o que os meninos presenciaram foi a mais pura barbaridade. O mascarado, diferente de qualquer pessoa civilizada, alimentava-se como um animal, ou melhor, um ogro. Sucessivamente ele enfiava quantidades extremamente elevadas de comida na boca, mastigava e repetia o ciclo de maneira interminável, como se não fosse comer no dia seguinte. Por fim, satisfeito, ele retornou ao trabalho antes que eles pudessem fazer qualquer tipo de reclamação diante daquela cena traumatizante. De certa forma, com aquele apetite todo, o tamanho do jinchuriki era facilmente justificável.

E enfim, após finalmente concluir sua a pesquisa no interior da biblioteca oculta do Templo Shiranui, Han se manifestou após bater na mesa, acordando de propósito seus aprendizes. Provavelmente até ele estava ficando puto de tanto ler na penumbra.

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- Bem, acho que depois de toda essa espera, vocês merecem uma explicação. Tenho notícias boas e ruins, então vou começar pelo lado positivo da coisa. - Em uma tentativa falha de animar seus discípulos com seu tom de voz áspero, Han começou a discursar. - A notícia boa é que existem métodos para compartilhar o chakra das bijuus entre várias pessoas de maneira permanente, sem que o jinchuriki morra ou sofra alguma avaria permanente, como é o caso de Sora, que tem uma deformidade no corpo. O problema é que eu não sei exatamente como fazer isso, e aposto que o Roshi também não. Pelo que pude perceber da história dos irmãos de Prata e Ouro, eles era um caso ímpar, já que tinham o sangue do Rikudou Sennin do clã Hagoromo e uma capacidade inigualável em Kyuinjutsu que nem Brakios tem, fora o nível de poder deles. O método acidental usado por Kinkaku e Ginkaku foi lutar com a Kyuubi e serem engolidos por ela antes de serem regurgitados, mas fazer isso com ninjas comuns é impossível por muitas razões, a principal delas a temperatura insuportável dos estômagos das nossas duas Bijuus. Ninguém duraria minutos lá dentro sem ser tostados vivos, o que nos obriga a procurar outro tipo de método para alcançar esse poder. - Tomando uma pausa para retomar o fôlego, Han direcionou seu olhar para Brakios, antes de lhe entregar uma estátua do Gobi. - Esse troço tem uma minúscula parcela do poder do Gobi, então guarde-a consigo para se acostumar a energia da bijuu com seu Kyuinjutsu, mas não espere que isso te dê algum poder. Estou juntando alguns pontos agora para formar um método com o fuinjutsu que achei descrito nos livros, mas tenho que confessar que o Gobi não está gostando nada da ideia de ser usado como arma. - O ninja de chapéu comentou, enquanto esfregava a mão em seu peito. Aparentemente ele estava sentindo algum tipo de desconforto, mas preferiu não evidenciar isso por meio de palavras. - Ele odeia humanos, assim com o Yonbi. Talvez se conseguirem convencer ele a ajudar as coisas sejam mais fáceis, porque eu já tentei e falhei. Mas isso é assunto para outro momento. No momento eu preciso saber se encontraram algo de útil lá em cima. Qualquer informação sobre as bijuus pode ser importante, considerando que ainda temos o Sora como fonte de informações para explorar. - Ele requisitou ao trio enquanto coçava os olhos, evidentemente cansado.




Ação livre.

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A curiosidade sobre o sensei possuir a cinco caudas, e Roshi-san a quatro caudas sem dúvidas era útil. Entretanto, naquele local, Haku não demorou a novamente focar nas informações valiosíssimas guardadas ali.

Enquanto o clone conhecia acerca da bijuu que habitava o corpo de Han-sensei, o original ficava absolutamente fascinado com a história por trás de todas. As bestas de cauda não eram exatamente forças da natureza primordiais, mas criações do Sábio dos Seis Caminhos. A adição de uma besta de dez caudas, porém, apenas criava uma nova questão: qual a origem das dez caudas? Seria ela uma força da natureza? Pelo menos, agora Haku sabia o porquê por trás da enorme fama do Rikudou Sennin e da razão da existência das bestas de um a nove caudas. E isso talvez ajudasse a lidar com elas. Afinal, sua razão de existência não era destruir, mas sim conter a destruição da dez caudas, repartindo seu poder.

Ao que todos terminaram suas pesquisas, e algumas baratas finalmente decidiram colaborar com Brakios-kun, Haku finalmente pode seguir o time para a tal biblioteca. Os clones acabaram destruídos por uma armadilha. Porém, por outro lado, isso também significou que o conhecimento do mesmo havia retornado para o original.

O sábio não apenas tinha criado as bestas, como elas também possuíam nomes e, aparentemente, o sábio era atencioso até mesmo para com suas personalidades. Era quase como uma relação de pai e filhos. Não à toa, claro, já que ele havia de fato lhes dado a vida.

Na biblioteca, o trabalho não foi fácil. Principalmente para o sensei. Entretanto, dada a importância da missão, Haku não desistiu.

Quando todos finalmente pararam para descansar, Haku elevou as sobrancelhas com a quantidade de comida que Han consumia. Algo que não durou muito, porém, pelo tamanho do professor.

Quando Han finalmente se pronunciou, Haku escutou tudo com entusiasmo. As aplicações poderiam ser muitas, mas dividir o chakra de uma bijuu não parecia ser uma tarefa muito fácil. Seja para resistir o estomago das bestas, ou para absorver o chakra, eram exigidas habilidades, ou conjuntos delas, que não era todo tipo de ninja que possuia. Haku mesmo talvez não pudesse se beneficiar disso se a pesquisa não descobrisse novos métodos. Porém, se pelo menos Brakios fosse capaz, já era um avanço.

Por fim, havia outro fator um tanto complexo: a colaboração das bestas. Haku ainda tinha que ver como tentar isso. Porém, por ora, explicaria tudo o que tinha aprendido no templo anteriormente para os colegas.

— Basicamente, segundo alguém que parece ser o próprio Shirabu, as nove bestas são, na realidade, parte de uma besta ainda mais poderosa: a dez caudas. Em tempos antigos ela atormentou o planeta, até que o Sábio dos Seis Caminhos a derrotou, tornando-se seu Jinchuuriki e, então, dividindo-a em nove partes. Inclusive, juntando o que Brakios em breve explicará para todos, parece que essa relação de criador e criatura pode ter sido bem próxima. Algo no nível de pai para filhos… De qualquer forma, as bestas não foram criadas para causar destruição, mas sim para evitá-la. Deve ser por isso que Kokuo odeia a ideia de ser usada como arma…

Haku, então, ouviria as descobertas de todos e, ao fim, aproximar-se-ia do professor. Não sabia onde exatamente a besta estava, mas ela devia estar vendo e ouvindo por meio de Han para que ele fizesse um pedido daqueles.

— É uma honra conhecê-lo, Kokuo-san — unindo as mãos à frente do corpo, faria uma respeitosa reverência. — Agora acho que entendo o porquê de você não gostar de ser usada como arma. Definitivamente não foi para a destruição que o Rikudou Sennin criou você e os outros… — com certo pesar, devido ao que a humanidade vinha fazendo, olharia para o chão por alguns instantes. — Porém, nem eu, nem Han, nem Narie e nem Brakios temos escolha nessa situação. A qualquer momento grandes guerras podem estourar, basta que as nações decidam isso. E, sozinhos, não podemos fazer nada a não ser lutar para sobreviver. A meu ver, Han-sensei já deve possuir o nível de um Kage, mas como Oonoki-jiisan já andou falando, isso ainda não parece ser suficiente para convencê-lo de uma sucessão — elevando a cabeça, olharia fixamente nos olhos do sensei. Devia ser através da visão dele que a besta via, afinal. — Mas, com a sua ajuda e, quem sabe, de Yonbi também, cujo nome me perdoe por ainda não conhecer, talvez tenhamos a chance de mudar isso de alguma forma. No posto de Kage, você e Han-sensei poderiam tomar decisões que evitassem essa destruição. Claro, ainda não poderíamos controlar as ações de outras nações ou organizações, mas pelo menos teríamos mais capacidades de fazer alguma coisa nisso tudo. Sem falar que ainda temos outros oito a quem poderíamos tentar convencer juntarem a essa causa… — desfocando o olhar, momentaneamente observando um horizonte imaginário, Haku pausaria brevemente. — Afinal, se o salvador criou vocês para que todos nós na Terra pudéssemos ter paz e, atualmente, existem pessoas tentando abusar de seus poderes para fazer o oposto, imagino que essa seria a decisão mais correta e realista a se tomar… Bom, pelo menos eu acho que é isso que alguém iluminado como o Rikudou Sennin iria querer… — após mais alguns instantes pensativo, com intenção de se dirigir à besta, reverenciaria o professor mais uma vez e se afastaria.

Ela precisaria de espaço e tempo para pensar, afinal.

A resposta sendo imediata ou não, estaria preparado para continuarem sua pesquisa. Ou então, se o professor assim ordenasse, para que saíssem dali e seguissem viagem. Naturalmente, numa eventual volta, tomaria cuidado para não caírem em armadilhas de novo. Poderiam não ter tanta sorte quanto da outra vez, afinal.





@Hemurin @Hazuray @Nie

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Templo Shirabu - País do Relâmpago SndJIRz


Pelas palavras de Han, chamar o demônio selado nele de cavalinho chifrudo parecia não agradar o bicho, mas duvidava muito que chamá-lo de demônio selado fosse ser tão educado e respeitoso também. Narie teria que pensar bem em como se referiria à besta enjaulada para não ferir seus sentimentos. A kunoichi fez uma careta ao descobrir que Oonoki deletou o Mizukage com a bijuu junto, o retorno dela após isso era uma esquisitice sem tamanho. Elas eram proibidas até de morrer, pelo visto.

A Kinoshita ficou um tantinho impaciente durante a sua leitura. Mesmo o livro mais recente que tinha visto parecia estar escrito em outra língua, ou ela não conseguia encontrar as partes mais específicas.


Templo Shirabu - País do Relâmpago Jinzhan-lily-and-marigold

「Que diabo é isso de Pedra de Gelel?! TÔ ENTENDENDO NADA, PORRAAAAAA!」 Por sorte, o pergaminho ajudou a apaziguar a raiva que se acumulava internamente. Ainda que não soubesse quem foi o Clã Hagoromo, Fuuinjutsu era algo mais próximo dos conhecimentos atuais dela. Extração de bijuu sem a morte do jinchuuriki poderia ser uma ideia excelente para Han, até porque a garota não sabia até quando um jinchuuriki era adequado para manter o selo no próprio corpo (ou se ele tinha data de validade).

Seguindo até a próxima sala, vendo seu clone ser destruído durante o caminho, a garota se pôs a trabalhar novamente. O trabalho seguiu intenso e escuro, com uma pausa para a alimentação assustadora e animalesca do sensei. 「Tô sem acreditar que ele não vai oferecer nem um pouquinho de arroz pra gente...」 Narie deu de ombros e manteve-se trabalhando, levando pra lá e para cá o que achava interessante. Por fim, foi chamada pelo sensei para compartilhar informações.

Ouviu o falatório de Hakuryuu sobre a união sinistra das bestas para alcançar as Dez Caudas. Porém, a parte seguinte pegou a garota de surpresa, já que o rapaz começou a fazer uma mega apresentação para Kokuo, o suposto cavalinho chifrudo que vivia no corpo de Han. 「Que diabos esse menino esquisito tá falando?」 A tentativa de paz era uma ideia incrível, mas Kokuo já deveria ter vivido por muito mais tempo e observado cagadas de várias pessoas de uma infinidade de lugares. Nesse aspecto, Narie estaria de acordo com o bicho: gente é uma coisa difícil de confiar. Para conquistar a confiança dele, provavelmente teriam que investir muito tempo mostrando com ações e tudo mais, por enquanto era melhor proteger Han e manter Kokuo na zona de conforto.

– Entãão... Com a licença de todos vocês, Kokuo incluído... – A Kinoshita aproveitou para falar quando o rapaz se calou, quebrando aquele clima estranho. Com tanta coisa escondendo o rosto de Han, ficava difícil saber como ele tinha interpretado a situação. Ela deu uma risadinha nervosa e continuou: – Encontrei um jutsu de selamento que diz ser do clã Hagoromo. Aqui informa que a jinchuuriki não morre após a extração, o que acredito ser uma vantagem, chutando que outros métodos tenham esse efeito negativo. Pelo o que vocês disseram, esse clã tem relação com o Rikudou Sennin, talvez eles possuam mais informações sobre as bijuus e outros métodos para dividir o chakra delas. Mas isso é tudo achismo, claro. Fora que teríamos que abrir outra linha de investigação sobre o paradeiro desse clã, algo que eu não sei se o Sandaime aprovaria... – Suspirou a garota, entregando o pergaminho para que o gigante pudesse dar uma olhada, mudando o foco para o livro. – Já esse livro menciona uma tal de Pedra de Gelel, uma espécie de artefato que garante umas habilidades interessantes, aqui sim o Tsuchikage deve ficar feliz em conquistar. Não faço ideia do que seja e muito menos onde encontrar já que o texto não parece muito claro pra mim. Pode ser uma historinha de faz de conta também, né? Mas se existir, pode ser útil.

Tendo reportado seus achados, a garota aguardaria os próximos passos do time.





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

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Uma chuva de informações realmente importantes invadiram minha mente, apesar de não saber muito bem o que fazer com elas. Era incrível saber que existiam tantas criaturas poderosas, não só as bijus, como os jinchuurikis e os que tentaram fazer isso por métodos alternativos e igualmente perigosos. Fiquei feliz em ajudar a encontrar mais informações, alegre por conseguir o apoio das baratas.

O descanso foi marcado por Han e sua comilança. Como ele poderia sentir tanta fome naquele lugar? Pensei. E por fim, a parte interessante da história. A possibilidade de Han dividir o chakra de Gobi, apesar dessa realidade parecer realmente distante para as atuais capacidades de controle do sensei. Aquilo me encheu de energia por dentro, um entusiasmo que há muito tempo não sentia, poderia ser uma verdadeira forma de mostrar meu apoio ao Han e a Iwagakure.

Peguei a estátua de Gobi e a segurei com cuidado. Ouvi o que Han e Haku tinham a dizer enquanto tentava, cautelosamente, usar o meu Kyuinjutsu a fim de obter algum tipo de resposta, seja ela assustadora ou não — E quem iria gostar de ser tratado como arma? — indagou Brakios, sabendo exatamente o quão ruim era isso, afinal, seu clã foi criado para essa função, servir como uma arma selvagem — Vou fazer o meu melhor, espero não morrer até lá. — sorri.

Então, Han fez sua tentativa de falar com Gobi, era realmente um ninja diplomático, queria ser assim, pelo menos um pouco, o que sempre me deixava feliz em fazer parte do seu grupo. Com as mãos na estátua, esperava sentir alguma reação em resposta ao que Han havia falado, e para aumentar ainda mais minha capacidade de sentir algo, fechei os olhos e me concentrei. No chakra e nas palavras de Haku. Claro que Han teria mais chances de obter alguma resposta, mas queria fazer a minha parte naquilo tudo.

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Templo Shirabu - País do Relâmpago Fb32dac766152448513c77f06cfe829b
Templo Shirabu - Madrugada
Por volta das 5hrs


- Bem, não sei nada sobre essa tal Pedra de Gelel, mas se a acharem podem fazer algo sobre isso. E acho que esse selamento que você encontrou deve ser complicado de aprender...sobre o resto, acho que o Gobi, digo, o Kokuo, quer falar com vocês. - Han respondeu, oferecendo as costas, dando aos garotos de tocar nelas para entrar em contato com a Besta de Cauda. Ao realizarem o ato, as crianças sentiram sua consciência ser transportada para outro lugar.

O local era uma espécie de lago, em que eles estavam no fundo, conseguindo respirar surpreendentemente sem nenhum tipo de auxílio, mesmo estando cercados por água. Após se darem conta da situação, o trio instintivamente procurou pelo tal Fera de Cauda, que estava em cima deles, nadando, com todos os seus membros amarrados por correntes. Pela expressão do Gobi, ele não parecia estar muito feliz.


Templo Shirabu - País do Relâmpago UoVhjSw
KOKUO - Fera de Cinco Caudas




- Você é um rapaz bem engraçadinho se pensa que pode falar do Hagoromo tão casualmente quanto está fazendo. Pelo menos se deu ao trabalho de usar meu nome verdadeiro, então me darei o trabalho de te responder. - O Kokuo respondeu enquanto aproximava sua face do grupo. Ele se assemelhava a um cavalo branco gigante com cinco caudas de delfim, possuindo marcas vermelhas em sua face e uma aura poderosa, perceptível até para os meninos, que não tinham nenhum tipo de sensoriamento de chakra. - Eu não vou compartilhar o meu poder com vocês. Se quiserem, usem a parte que o Han conquistou após me vencer em combate com a ajuda daquele tal de Roshi. Oferecer o meu poder para humanos é tolice, vocês são egoístas demais. Da última vez que colaborei com o Han, ele usou meu poder para matar outros humanos na Guerra e para proteger aquele maldito vilarejo. E se vocês são aprendizes dele, qual motivo tenho para acreditar que farão algo diferente disso ? - Visivelmente irritado, o Kokuo concluiu sua fala e abriu sua grande boca para engolir as crianças. Contudo, antes que ele pudesse terminar o ato, o Ninja do Vapor interrompeu a comunicação e trouxe a consciência dos meninos para a realidade.

- Bem, se serve de consolo, ele não ia engolir vocês de verdade, ele só estava ameaçando...mas vamos evitar falar com ele por enquanto. Ele não é do tipo que vai confiar em vocês só com um bom papo, por mais que estejam bem intencionados. - Han deu um ponto final a questão.

Dessa forma, com os devidos esclarecimentos feitos, Han pediu para que recolhessem suas coisas e seguissem viagem rumo ao País do Fogo, onde pretendia concluir o desenvolvimento de sua pesquisa com o auxílio de um velho conhecido. Assim, com o Ninja do Vapor visivelmente cansado, eles seguiram em direção à saída do Templo. Contudo, antes de prosseguirem, o grupo escutou as vozes de um trio misterioso.

- Qual o motivo de mandar ninjas como a gente verificar isso ? Aposto que são só pestinhas vandalizando esse lixo de lugar novamente. Aliás, será que encontraram o mestre Bee ? Eu ainda não acredito que ele fugiu da vila sem mais nem menos...deve ter algum motivo por trás disso tudo. - Uma voz feminina e revoltada comentava.

- Deixa de besteira, sua despeitada. Você sabe muito bem que as cinco nações ninjas estão um caos depois dos ocorridos recentes e esse lugar tem bastante importância para a nossa vila e para o Mestre Bee. Então fique quieta e presta atenção no trabalho. E não devemos nos preocupar com ele, o Hachibi vai cuidar das coisas se algo der errado com ele. - Outra voz masculina repreendia a mulher que se manifestou primeiro. Momentos depois, após alguns segundos de um silêncio tenso, uma outra voz feminina se manifestou com um tom imperativo.

- Entregue isso aos ninjas de Kumo mais próximos. - Ela disse, e então uma coruja com uma mensagem nos pés saiu voando para longe, conforme avistado pelo quarteto. Instantes depois, o Templo Shirabu começou, coincidentemente, a se fechar, como se não permitisse que o Kokuo deixasse o lugar. Percebendo que ficar ali seria atestar sua captura, o trio de protagonista saltaram para fora da construção, deixando para trás Han, que parecia estar preso no chão por algum tipo de selamento recém-surgido. O jutsu previamente preparado ali parecia estar forçando o chakra do Kokuo a se manifestar, como era possível notar por Han, que estava rodeado por uma aura densa vermelha.


Templo Shirabu - País do Relâmpago Samui_Oroi_Kamui

Pelotão Samui [Kumogakure]




Do lado de fora, os ninjas de Iwagakure puderam ver o semblante de três ninjas de Kumogakure preparando-se para a batalha. Não havia o que ser dito : haviam encontrado ninjas de uma nação inimiga em um lugar suspeito, e isso era tudo que precisavam para definir aquilo como uma ameaça. Dessa forma, com o fator surpresa ao seu lado, os ninjas de Kumo agiram. O moleque atacou lançando dois feixes de Raiton Gian em direção a Brakios e Han, e a mulher do grupo seguiu avançando em direção ao grupo com uma espada em mãos, objetivando acertar um golpe em curto alcance em todo o trio após o ataque do menino. Enquanto isso, a mulher loira recuava para longe distância enquanto fazia selos de mão.

- Omoi e Karui, achem um jeito de enrolar essa luta até a chegada de outros ninjas de nível jounin. Se tiverem a chance, não hesitem em matar os invasores, mas tomem cuidado. - A kunoichi que parecia ser a líder do time deu suas ordens aos outros dois. Enquanto isso, o Templo atrás das crianças parecia ser envolto por um chakra vermelho já conhecido por eles e ao fundo, elas escutam os gritos de Han, que parecia estar sofrendo. Aparentemente ele não iria conseguir sair daquele lugar tão cedo, e muito menos faria isso sem ajuda externa. Será que havia um jeito de livrar o sensei daquele selamento ? Se isso existisse, levaria algum tempo para ser encontrado, e seria difícil se concentrar naquela busca no meio de um combate. - O que estão fazendo aqui ?! Isso é nosso território ! - Ela esbravejou, tentando obter uma resposta do trio em um tom nada amigável.

Hakuryuu Han: HP - 220, Chakra - 500, Sanidade - 130, Toxicidade - 0

Brakios Hazu: HP - 210, Chakra - 210, Sanidade - 160, Toxicidade - 0

Kinoshita Narie: HP - 150, Chakra - 300, Sanidade - 140, Toxicidade - 0


Omoi: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ???, Toxicidade - ???

Karui: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ???, Toxicidade - ???

Samui: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ???, Toxicidade - ???





Ação livre. Vocês tem algum tempo antes dos reforços chegarem. Como o Han está indisponível, vocês definem suas prioridades, mas saibam que o tempo é limitado. Vocês podem procurar também uma forma de soltar ele, mas o tempo que vocês gastarão para fazer isso depende do quanto vocês estão ativos no combate, já que ninguém tem sensor para identificar alguma fraqueza na estrutura ou coisa do tipo. Considerem que o grupo deles agiu com vantagem de iniciativa esse turno, porque a Samui detectou vocês e ordenou o combate antes. A Karui está no perto do curto alcance, o Omoi no range médio e a Samui no limite do médio.

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Templo Shirabu - País do Relâmpago SndJIRz


Após conseguir receber uma resposta de Kokuo, ver sua forma real e quase ser comida viva, a Kinoshita já estava pronta para encerrar o dia. Felizmente essa também era a ideia de sensei, então podia se dizer que tiveram sucesso naquela primeira parte da missão.

– Por mais que tenha sido uma resposta negativa, achei até educado pra alguém que podia engolir a gente em dois segundos, ou só virar de costas e cagar em cima. No mais, eu já imaginava algo desse tipo, e até concordo com ele, considerando os anos de experiência que as bijuus devem ter. O ser humano é um bicho difícil de confiar, viu... – Narie deu de ombros e revirou os olhos. Se Kokuo já estava por aí na época do Nidaime Muu, imagina o quão descrente ele não ficou com a humanidade de forma geral. Se bem que Oonoki estava ali pra escrever o próprio nome da história dos aproveitadores e oportunistas... Enfim, grandes Tsuchikages!

Mesmo com aquela vivência diferenciada, acabou gostando mais de Kokuo agora, tendo experimentado um pouco da sua personalidade, do que quando o via apenas como um bichão preso. Ao menos sabia que Han nunca estaria sozinho, ainda que o Gobi não estivesse lá tão interessado em novos amigos.





A conversa esquisita dos desconhecidos acabou pegando a garota de surpresa. Antes mesmo de soltar um "de quem são essas vozes?", a coisa desandou rapidamente. Agora Narie dividia sua atenção com as duas coisas que a preocupavam no momento: como salvar o sensei do que quer que tivesse prejudicando ele e como derrubar aquela galera problemática antes que os reforços deles chegassem. Vendo a forma como o trio se posicionou, a Kinoshita teve uma ideia:

– Então essa piranha com cara de bosta vai ser a primeira a cair. – Comentou, direcionando suas palavras para Karui, obviamente.

A garota usaria o o Mokuton: Mokujōheki, para defender o seu time contra algum movimento ofensivo de Karui, que estava mais perto e oferecia um perigo imediato. Narie aproveitaria da sua Keirakukei Avançada para usar outra técnica defensiva, o Mokuton: Jukai Heki para criar uma cúpula defensiva que mantivesse Karui dentro da área junto com o time Han, já que ela estava mais perto e separada dos amiguinhos, que ficariam do lado de fora. A cúpula-prisão maior serviria para defender dos golpes externos de Omoi e Samui.

Contava com o restante do time para cacetar Karui até cansar, ou usá-la de refém após surrarem ela.





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

A ideia é fazer algo como essa ilustração:
Templo Shirabu - País do Relâmpago P5VsJXM


JUTSUS :

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image

A coisa toda envolvendo a tal Pedra de Gelel pareceu bem confusa. Entretanto, se Narie dizia não haver pistas de sua localização, encontrá-la poderia ser tão difícil que praticamente não valeria a pena o esforço. Se ouvissem algo mais sobre ela eventualmente, talvez compensasse ir atrás. Mas, por ora, parecia algo menos promissor do que ir até Sora.

Haku ficou bem surpreso com todo aquele método de comunicação usado por Han. Principalmente porque ele pareceu subitamente ser arrancado de seu corpo para uma espécie de espaço mental cheio de água. A visão da Gobi e a confirmação de que as descrições de aparência do local batiam eram um bom ponto a favor da veracidade das demais informações daquele tempo. Para Haku, ainda que a resposta da besta fosse torta — não que esperasse algo diferente disso — sempre havia algo a se tirar da situação.

Haku não tinha como saber que tipo de relação tinham. Entretanto, em parte entendia o porquê das bestas sempre estarem em desarmonia com os humanos. Por mais que eles fossem difíceis, as bestas pareciam tão difíceis quanto, senão piores. O Rikudou Sennin, ou Hagoromo segundo a besta, era uma figura basicamente religiosa. Querer regrar o que os outros falam dela é como achar que tem monopólio do que os outros podem ou não falar de Buda. Só com isso, a moral para falar de egoismo já abaixava bastante.

Mas, bem, se elas não melhorassem a atitude, livres dos fuinjutsus, que as prendiam em humanos, é que não iriam ficar. Então, até para não criar dissabores com o ser de aura assustadora, Haku preferiu só ficar calado e assentir com a cabeça. Não sabia até onde ela poderia tirar “as asinhas” para fora e causar problemas ao grupo no mundo físico, afinal. E, se Han conseguia usar parte dos poderes sem a colaboração da besta, conquistando-o conforme ela mesmo havia dito, não tinha por que esquentar tanto por ora. Ainda deveria ter mais coisas a se conquistar, afinal, antes de tentar negociar algo com o pocotó.

— Misantropia barata — de volta ao mundo físico, Haku daria o seu comentário quanto à atitude da besta, logo após Narie. — Ficar com mágoa de absolutamente todo mundo devido ao que um, dois, cem, mil, cem mil ou um milhão de indivíduos fizeram para você é algo que só vai causar problema para você mesmo. Eu não daria ouvidos a Kokuo nesse caso, Narie-san. Tenho certeza que, no fundo, ela não realmente pensa assim. Claro, não é em todo mundo que dá para confiar. Mas, também, seria impossível viver em sociedade se você de fato desconfiasse de absolutamente todo ser humano. Gente que faz isso costuma viver isolado no meio do mato e não têm condições de vida das mais confortáveis. Ainda que desconsidere a parte material, solidão pode ser algo bem difícil — pensativo e de olhar distraído, completaria seu pensamento dando de ombros para o obstáculo, por ora, intransponível.

Assentiu com um sorriso para as falas de consolação do professor. Por mais que a coisa tivesse passado por sua cabeça, pensando bem, Kokuo não parecia ter esse tipo de personalidade. Afinal, a diferença entre ter mágoa de todo mundo sem motivo e sair machucando todo mundo sem motivo era bem grande.

[...]

Antes que pudessem seguir viagem para o País do Fogo, vozes denunciaram que em breve seriam pegos, muito provavelmente, por inimigos. Um estalo mental ocorreu ao que ouviu o termo “Hachibi”. Mas, diante do perigo, viu-se obrigado a deixar aquilo para depois.

A situação envolvendo a prisão do professor dentro do templo foi bem mais preocupante, no entanto. Tinha um selo de chakra para ajudar naquela situação, mas com os três kumo-nins e a porta entre ele e o professor, seria difícil de usá-lo para ajudar. Aliás, pelo senso comum, qualquer item deveria ter limites do que podia fazer. Então, era de se esperar que se deixassem muito chakra da besta vazar, talvez tivessem outro problema em mãos.

Como o time de kumo era um assunto ainda mais urgente, porém, imediatamente colocou-os como prioridade na sua lista de ações.

Seguindo a deixa de Narie, completaria as defesas dela. Seu Doryuuheki não seria bom contra os raitons já disparados, mas deveria ajudar com o corte de katana da sapa na front-line. E justamente pensando nisso, Haku revestiria a face interior do semi-domo da colega com uma parede de terra curvada. Afinal, caso a barreira de madeira externa falhasse em bloquear um dos raios, ainda haveria outra camada de mokuton para garantir que o doton não entraria em contato com o raio, mas sim o corte físico. Ordem de ataques esta que era a provável de acontecer. Afinal, enquanto o sujeitinho lançava seus raios, a espadachim ainda estaria avançando primeiro para só depois desferir um corte a curto alcance.

Enquanto os inimigos estivessem ocupados percebendo que seus ataques haviam sido bloqueados, Haku já posseguiria com outro jutsu. Usando uma fonte de terra pré-existente, o solo, faria emergir um golem do chão próximo de Karui. Entretanto, como os braços seriam a primeira coisa que sairiam do solo, daria os comandos para que as mãos do golem já surgissem para cima, batendo suas palmas em alta velocidade para esmagar Karui entre elas.

Com o golem a essa altura provavelmente já emerso e disponível para causar problemas e distrações aos inimigos — junto ao obstáculo que o que sobrasse da barreira de Narie também representasse —, Haku também tentaria já deixar alguns preparativos prontos para o próximo turno. Ativaria seu Chakura Denshin [Tier 2], ficando atento para o caso de ter que interromper o ato para reagir conforme a ameaça inimiga.

Caso conseguisse ativá-lo em segurança, rapidamente tentaria absorver informações visuais ou auditivas para tentar ter uma noção melhor do campo de batalha resultante dos contra-ataques de seu time. Com as informações que conseguisse, tentaria determinar qual o melhor tipo de ataque fazer a seguir.





jutsus :


@Hemurin @Hazuray @Nie

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Kokuo era mesmo um monstro assustador, o que me deixou realmente feliz ao ouvir sua resposta. Claro que não seria fácil, afinal, Han sensei estava ao lado dele há anos e ainda tinha muita dificuldade para conseguir conquistar sua confiança. Levei alguns minutos refletindo sobre o chakra, a resposta e o vaso, como eu poderia roubar aquele chakra e tomar para mim? Eu deveria ser mais forte do que dois grandes ninjas lendários de Iwagakure? Havia muito chão para percorrer ainda, mas ao menos agora era possível enxergar a rota.

[...]

No lado de fora do templo, as coisas começaram a esquentar e os inimigos se apresentaram. Me subiu o nervo saber que eles esperavam conseguir reforços enquanto tínhamos que lutar e dar um jeito de ajudar Han. Maldição, era matar ou morrer naquela situação, e pior, perder qualquer tipo de chance de convencer Kokuo que os humanos são criaturas razoáveis. Para me defender dos ataques, acabei fazendo uma manipulação no corpo, onde criei dois machados monstruosos à frente do rosto para tentar bloquear qualquer que pudesse passar das defesas dos aliados, então, avancei em velocidade máxima na direção de Karui para um combate corpo a corpo. Se chegasse ao inimigo e nada me impedisse de entrar nessa luta corporal, usaria meu Chakra Kyuin para roubar o chakra de Karui a cada golpe ou possibilidade de contato.

Esperava conseguir segurar um dos inimigos dessa forma, aumentando a liberdade para os demais membros do time realizarem suas manobras com mais conforto e segurança.

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Templo Shirabu - País do Relâmpago Fb32dac766152448513c77f06cfe829b
Templo Shirabu - Manhã
Por volta das 5hrs


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Agindo primeiro que todos, Narie cria uma defesa de duas camadas, que efetivamente acabam conseguindo lidar tanto com o ataque de kenjutsu de Karui e também com o Raiton de Omoi. Depois, Haku também ergue uma nova defesa complementar, que acaba servindo de obstáculo visual contra Omoi e Samui. Assim, com os ataque anulados, os seus dois ninjas de Iwa têm o espaço livre para atacar a inimiga que agora estava isolada. O primeiro movimento é de Han, que esmaga a menina com um golem de terra. No entanto, antes do impacto, ela ergueu os braços e os fortaleceu com chakra, mitigando parte do dano. Distraída, ela nem teve chance de reagir ao ataque Brakios, executado com um golpe duplo de seus machados recém criados. Ao receber o ataque, ela rangeu de dor, já bastante ferida, e teve parte de seu chakra drenado.


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No calor do combate, e em meio ao conflito inesperado ali formado, as crianças escutando um som estranho, semelhante ao piado de uma coruja. A voz do animal, incisiva, adentrou nas mentes do trio e fez com que elas sofressem, quase como se estivessem sendo perfurada por todos os lados. O mesmo também parecia ter acontecido com Karui, que parecia tremendamente incomodada. Momentos depois, eles também perceberam que estavam inexplicavelmente surdos.

Por fim, com uma expressão irada no rosto, Karui age, toma uma pílula para aguentar o combate e começa a girar em torno de seu próprio eixo, buscando atacar tudo que estava em seu curto alcance com a sua lâmina. Contudo, pela cara dela, aquele jutsu exigia muito esforço por parte de menina, e ela parecia terrivelmente exausta, quase como se fosse desmaiar ao usar aquela técnica.


Templo Shirabu - País do Relâmpago 63qnHsa


Sem visão dos outros dois inimigos e sem audição para se guiar, os meninos tinham poucas informações para interpretar o campo de batalha. Até mesmo os gritos estridentes de Han, antes ouvidos em alto e bom-tom, agora haviam desaparecido, transformando a situação do sensei em uma incógnita. Além disso, até então, nenhuma solução para tirar o homem dali havia sido encontrada.






Hakuryuu Han: HP - 220, Chakra - 340(-100,-60), Sanidade - 70(-60), Toxicidade - 0

Brakios Hazu: HP - 210, Chakra - 230(-40,+60), Sanidade - 100(-60), Toxicidade - 0

Kinoshita Narie: HP - 150, Chakra - 140(-100,-60), Sanidade - 80(-60), Toxicidade - 0


Omoi: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ???(-60), Toxicidade - ???


Karui: HP - ???(-55,-50,-25,-10), Chakra - ???(-40,-60,-100,-40,+50), Sanidade - ???(-60), Toxicidade - ???(+20) - Sangramentos em escala alta, -50 de hp por 3 turnos


Samui: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ???, Toxicidade - ???


Ação livre. Geralmente o uso de dois jutsus simultâneos pede Keirakukei, mas como um é transformar o corpo e depois você chupar chakra, eu considerei que foram usados em dois momentos distintos. Mas como o personagem é mais lento que seus amigos, por ter feito duas ações, o Brakios vai agir com menos iniciativa nesse turno. A situação dos outros inimigos é um mistério, já que tem um obstáculo visual entre eles e vocês, que é a defesa do Haku que vou deixar erguida nesse turno por não ter sido alvejada. As outras defesas seguraram o dano e caíram. Não transformei o Han tb porque não deu tempo entre as ações e também porque nessa situação, talvez o personagem queira tomar outra atitude. O golem ainda tá em campo e a wall atrás da Karui, que está iniciando o giro.

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Templo Shirabu - País do Relâmpago SndJIRz


Narie ficou aliviada porque tinha conseguido proteger a primeira leva de ataques - mesmo não deitando Karui na porrada, que era a expectativa inicial. O ataque do pio da coruja seguido pela surdez inesperada pegaram a garota de surpresa, mas não sabia exatamente o que fazer naquela situação - e não tinha condições de comunicar isso para os colegas. O silêncio começava a ficar dolorido, não tinha nem porque

Percebendo a situação através da visão, Karui iniciando um movimento com a espada e Brakios sem condições de responder de forma imediata, Narie tentaria usar rapidamente o Doton: Kengan no Jutsu (em potencia máxima devido ao atributo corpo elevado) para golpear o braço que segurava a espada antes que ela raspasse a lâmina em todos os coleguinhas. Ainda que não conseguisse lidar totalmente com o golpe, contava que conseguiria se proteger de danos críticos e piores do que tankar a espadada puramente com o corpo. Aproveitando-se novamente da Keirakukei Avançada, tentaria acertar um Ōkashō bem dado na garota (também em potência máxima).

O paradeiro dos outros dois ainda era incerto, mas precisaria lidar com uma coisa de cada vez até conseguirem se colocar em uma situação diferente. Infelizmente agora também tinha que lidar com o preocupante estado das suas reservas de chakra. Com tão pouco chakra disponível, a garota planejava correr até Han e ver o que poderia fazer. Mesmo surda, achava que teria mais utilidade libertando o homem do que lutar até a exaustão e se tornar um estorvo para o resto.

Restava esperar que Han ou Brakios pensassem em algo antes que tudo piorasse ainda mais.





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