Sala da Convergência - Sede Byakuren

Após Tsunade começar a conversa com "Aqui estão os fatos...", reviraria os olhos imediatamente, seguido de um sinal de negação com a cabeça. Do dito em diante, prestaria a atenção somente quando o assunto fosse as flores de Oleandro. As informações postas indicariam que tal País das Rosas pudesse ter algo a ver com o mapa Jashinista ou simplesmente nos estivesse inalcançável até então.

Então agora existe também uma entidade que rege as flores? Era só o que faltava. Sendo assim, a entidade que rege as abelhas deve ter algo a ver com isso também. Aqueles esquisitos do clã Kamizuru nunca me desceram mesmo...

Quanto à indisciplina de Evyl, me acenderia um alerta importante, pois claramente um Shinobi tão instável, burro e arrogante assim seria não só um guarda perigoso, mas um aliado extremamente indesejável. Pôr-me-ia sob alerta em relação a ele.


Zetsu surge no centro da sala como um broto de árvore, o que imediatamente me remeteria aos relatos de Ryo e Sakuya. Frustração, e não surpresa, é o sentimento que me invade o coração, por ter tido a oportunidade de evitar tal infâmia. Observo cada movimento e palavra da criatura que, ao longo do discurso, demonstra zero pudor, preocupação e tensão, revelando sua natureza já desumana, assim como a das marionetes de Shitokomi. Conversa não é uma opção. Atento a Evyl, minha primeira ação é lançar uma kunai em direção a ele, de modo que se fincasse na mesa à sua frente.


— Nem pense em agir sem a nossa autorização. Digo-lhe, em tom ameaçador. — Agora que a Akatsuki nos declarou guerra e pode estar em posse de reféns de gente nossa, é melhor controlar esse retardado ao seu lado, Hokage. Complemento, para Tsunade.

Quanto às ações de Yashin e Kuroi, convoco corvos ao nosso favor com Sanzengarasu no Jutsu enquanto sento-me no chão para utilizar o Ninpō: Sumaru. A ideia é enviar corvos para as direções de onde estariam Ann, Sakuya e Yoikami, e usar a meditação para presenciar o que estaria acontecendo próximo a esses locais.

---

@Ben Ikneg

Tsunade não parece inicialmente muito surpresa sobre as informações iniciais apresentadas por Uchiha Yashin, aparentemente ela já sabia do projeto de Bakuhatsu Denji e que Kumo, anteriormente havia pego as informações desse projeto para eles próprios. Talvez de alguma forma ela tivesse se comunicado com Iwagakure, mesmo não sendo uma aliança válida com sua vila.

— Uma criatura equiparável com uma bijuu? Bom... — Tsunade parece pensar por alguns segundos, ela parece baixar sua cabeça como se aquilo não fosse completamente uma novidade para ela. — Já ouvi histórias de monstros dessa espécie antes, porém... Vinham do passado e a maioria é tratada como lenda e relatos com pouca base. E pessoalmente... É a primeira que ouço falar do conceito envolvendo Ego, bom... As informações que você trouxe são de fato úteis, não imaginava que aquele desgraçado do Myuzaki estava de alguma forma envolvido com o País do Ferro, talvez fosse bom... Eu entrar em contato com eles também.

Tsunade inclina levemente a cabeça, absorvendo a informação sobre o local misterioso no País do Fogo. Apesar de sua expressão firme, havia um brilho sutil de inquietação em seus olhos, especialmente quando Yashin mencionou que Shizuka era receptáculo de Yoikami. Ela respirou fundo, afastando por um momento as implicações daquele detalhe. Não era algo que poderia ser resolvido ali, e o foco deveria ser mantido no plano principal.

— Certo... Investigarei o local no País do Fogo com mais calma e garantirei que todas as informações relevantes sejam compartilhadas com vocês assim que as descobrirmos, o que de fato está lá. — Sua voz era séria, mas carregava uma determinação inabalável.

Tsunade descruzou os braços, repousando as mãos sobre a mesa enquanto fixava o olhar nos presentes.

— Quanto ao ataque a Kumogakure, parece que estamos alinhados. Temos um acordo, então. Quando futuramente decidirem que estão prontos para avançar, me notifiquem através de um de seus pássaros treinados. Não tomem essa decisão levianamente; garantir o sucesso dessa operação vai exigir preparação e sincronia impecáveis. Futuramente vou destacar um esquadrão especial de Konoha para ajudar na organização, um deles será Maito Gai, Hyuuga Neji, Rock Lee, mas terão muito mais shinobi(s) relevantes nesse esquadrão, capazes de operar em condições extremas e com flexibilidade para lidar com as forças imprevisíveis de Kumo. Mas saibam disto: este futuro ataque pode ser apenas o início de algo maior. Estejam preparados para o pior, inclusive para a possibilidade de uma guerra aberta nos próximos meses.

Observação:
— Konoha e Suna, ajudarão a Organização Byakuren durante o evento final da Fase 3.

Uchiha Yashin sentiu a raiva começar a crescer como uma chama incandescente em sua mente. Com um movimento quase instintivo, seus olhos se transformaram, o Sharingan ativando com um brilho vermelho ameaçador. A criatura à sua frente, um dos Zetsus Brancos, hesitou por um breve instante antes de encarar os olhos do Uchiha — um erro fatal. Em um piscar de olhos, o Zetsu foi tragado por um mundo de ilusões. Sua mente, incapaz de resistir ao poder avassalador do dojutsu, foi despedaçada, e ele caiu de joelhos no chão, imóvel, como se toda sua vontade tivesse sido arrancada.


Yashin se levantou com calma, mas seu semblante trazia a determinação fria e calculada de um verdadeiro shinobi. Aproximando-se do Zetsu congelado na ilusão, sua voz ecoou como uma lâmina cortando o silêncio, exigindo por respostas.

"Detalhe as forças que vocês já possuem aqui no território do País dos Redemoinhos, quero nomes e localização. Vocês já obtiveram o sangue de quem?"

Os invasores que estão aqui são:

— Kakuzu: Ele está na floresta, entre o Litoral e a Área Montanhosa do País do Redemoinhos.

— Hidan: Localizado na segunda montanha mais alta dessa região. É um lugar isolado, difícil de alcançar rapidamente, especialmente para alguém que não tenha grande agilidade ou resistência.

— Minha outra metade, Zetsu Negro: Ele está no litoral, exatamente na região onde queremos atrair Yugito para nossa armadilha.

— Minhas réplicas, inclusive eu próprio: Eu sou apenas uma réplica do verdadeiro Zetsu Branco. As outras réplicas estão espalhadas em várias regiões diferentes, algumas até mesmo disfarçadas como civis em sua vila, vocês não vão conseguir diferencia-los das pessoas, além disso, também somos capazes de nós fundir com o solo e ficar indetectáveis por capacidades sensitivas de chakra. Se notarmos algum movimento de resistência contra nós, ou algum movimento suspeito para fora do Vilarejo Central, seremos capazes de se comunicar com outras réplicas, inclusive se comunicar com o Hidan, para que execute todas pessoas ao menor sinal de movimento mirabolante de vocês.

— Minhas réplicas experimentais: Estas foram criadas com traços imbuídos de um membro do Clã da Besta. Estão espalhadas pela floresta, pelo litoral e também pelas montanhas. São mais fortes e perigosas, mas ainda imperfeitas.

e...

— Uchiha Madara... Esse, nesse momento, deve estar indo para a posição que Killer Bee se encontra, na posição mais distante do País do Redemoinhos. Ele planeja capturar o mesmo, pessoalmente.

Além disso, obtivemos e conservamos amostras de sangue de:
— Uchiha Ryo
— Hagoromo Ann
— Alguns civis

E…

Não tenho certeza de todos os detalhes. Quem coletou as amostras restantes foram o próprio Zetsu Negro. Eu não fui informado sobre o que mais ele conseguiu reunir. Temos ordens para matar as pessoas uma por uma, por cada comportamento que acharmos perigoso, se vocês e qualquer outro, incluindo animais saírem do círculo que se refere ao Vilarejo Central dentro dessas 24 horas, Hidan, nosso Jashinista terá a liberdade de executar quem ele quiser. Assim como todos os Zetsus, vão poder atacar seu vilarejo como bem entender e começar uma verdadeira chacina.

Mapa Mental do Zetsu Branco :

"Sem a purificação da Yoikami, isso vai ficar difícil... precisamos encontrar o Jashinista o mais rápido possível tirar ele do círculo ritual. Você, Zetsu, me diga o que vocês fizeram com a Yoikami! Porque o chakra dela desapareceu?"

Uchiha Madara com sua técnica especial, invadiu o território que falamos onde estava a cega misteriosa que parecia tão poderosa e que tinha despertado interesse no mesmo, ele esperou o momento que ela estava fraca, cansada e desgastada. E armou um ataque explosivo de uma intensidade tão eficaz, que a deixou completamente fora do combate, suponho que ele deve ter usado seu jutsu para transportá-la para outra dimensão.

Senju Evyl observava a cena com uma expressão entediada, deixando escapar um bocejo despreocupado. Seus olhos pareciam vagar pelo ambiente, como se buscassem algo mais interessante além da tensão que pairava no ar. Porém, assim que ele moveu a cabeça levemente, uma shuriken cortou o espaço com precisão calculada, cravando-se na parede ao lado de sua posição. O som seco ecoou, arrancando Evyl de sua aparente indiferença.


Os olhos de Evyl se voltaram imediatamente para Yotsuki Enkei, que o encarava com intensidade. O olhar surpreso do Senju rapidamente se converteu em uma mistura de irritação e desconfiança, mas antes que pudesse abrir a boca para retrucar, uma voz calma, mas carregada de autoridade, cortou o clima.

— Membros da Akatsuki, huh... — Tsunade se pronunciou, seus olhos analisando a situação com seriedade. — Jiraiya me falou bastante sobre vocês...

Ela fez uma pausa, estreitando os olhos ao passar por alguns dos nomes mencionados.

— Mas tem alguns nomes que não reconheço... — Sua voz ficou mais pesada. — Espera... Uchiha Madara? Esse cara era para estar morto.

Tsunade cruzou os braços, seu semblante firme. Ela virou o olhar para um terceiro no ambiente, um ninja cuja presença exalava mistério e que atendia pelo nome de Yashin.

— Yashin... — disse Tsunade, com uma ponta de expectativa. — Faça ele falar mais sobre isso, por favor. Pode ser alguém se passando por esse nome, não tem cabimento, alguém como Madara estar vivo.

Evyl apenas iria sorrir:

— Não tem como Madara estar vivo, aquele malandro foi cacetado pelo segundo Senju mais poderoso que já existirá nesse planeta.


Hatake Akimoto permaneceu impassível, seus olhos frios fixados nas costas de Evyl, como se estivesse absorvendo cada movimento do Senju. Embora fosse amplamente conhecido que Evyl se via como o shinobi mais forte, Akimoto sabia que, na verdade, ele próprio era uma figura a ser temida nesse campo. Ignorando a tensão crescente, ele se manteve em silêncio, observando a situação com uma calma gelada.

Enquanto isso, Yashin, inquieto e focado, pegou seu rádio para tentar estabelecer contato com Ann. Mas ao invés de uma resposta clara, o que ele ouviu foi algo estranho: sons abafados, como gemidos e grunhidos de dor. A princípio, os sons eram sutis, mas logo começaram a se intensificar, um ritmo frenético de sofrimento que parecia cortar o ar.


Mas antes que pudesse reagir adequadamente, os pássaros de Yotsuki Enkei entraram em cena. Com um movimento quase imperceptível, Enkei deu o comando e os pássaros se dispersaram pelos céus, suas asas batendo com precisão calculada enquanto vasculhavam o vilarejo central. Os olhos treinados de Enkei observavam atentamente os pequenos animais voadores, que se moviam rapidamente entre as construções, com sua visão e sentido compartilhados. Foi então que, com uma precisão inquietante, um dos pássaros encontrou o que parecia ser uma cena macabra: Ann caída no meio da praça central, rodeada por uma poça de sangue. O contraste do vermelho escuro com o pavimento branco da neve era impossível de ignorar. O corpo da kunoichi estava imóvel, ela havia desmaiado devido à perda de sangue, uma visão perturbadora que causou um calafrio nas costas de qualquer um que a visse. Nenhum ponto vital de seu corpo parecia ter sido atingido, aquilo parecia mais... um aviso do inimigo. Yugito que estava consideravelmente perto de seu corpo, imediatamente iria acudir a garota, tentando oferecer algumas pilulas para a mesma. Porém, antes que ela pudesse fazer uma coisa, claramente um "falso" civil da vila iria chegar próximo de Yugito e falar alguma coisa, fazendo-a rapidamente arregalar os olhos.


Kyosuke Kuroi permaneceu em silêncio por um instante, fechando os olhos enquanto deixava sua presença se expandir. Ele concentrou sua alma, chamando seu Ego para se manifestar. De repente, uma figura feminina emergiu ao seu lado, projetando uma aura de imponência e nobreza. Com traços delicados e postura altiva, a mulher parecia uma verdadeira rainha, refletindo a realeza que residia no espírito de Kuroi. A rainha, embora confusa com a atmosfera tensa que permeava o lugar, não hesitou em responder à vontade de Kyosuke. Com um breve aceno de cabeça, ela ergueu as mãos graciosas, segurando firmemente um pincel de aparência elaborada, suas cerdas reluzindo com uma tinta negra e viva. Em movimentos precisos, o pincel dançou no ar, e da ponta dele surgiram pequenos ratos de tinta, que imediatamente ganharam vida e começaram a se espalhar.

Os roedores se moveram rapidamente, deslizando pelas ruas e becos da vila. Alguns entraram em construções destruídas, enquanto outros se esgueiraram para o subsolo, investigando cada canto. A cena era quase surreal, a precisão e eficiência dos ratos de tinta eram fascinantes, mas, ao mesmo tempo, inquietantes. Conforme Kyosuke acompanhava a visão transmitida pelos seus ratos, uma realidade sombria começou a se formar. Embora os pequenos emissários tivessem vasculhado com eficiência, nenhuma informação concreta sobre os responsáveis pela situação surgiu. Entretanto, algo se destacou em meio às ruínas: uma boa parte dos dormitórios e casas havia sido alvo de explosões devastadoras. O caos estava instaurado, e o cenário era desolador. Pior ainda, Kyosuke pôde confirmar o que temia. Alguns civis importantes que trabalhavam na fazenda já estavam mortos.


Um dos corvos de Enkei adentraria no que seria equivalente a prisão do Vilarejo Central, notaria que... Um dos guardas, estava nesse momento conversando com Sakuya que parecia estar alarmada com o som da explosão que teria ocorrido não faz muito tempo, a mulher albina parecia tentar quebrar as grades de sua sela, porém, por algum motivo não estava conseguindo, ela parecia incapaz de fazer qualquer coisa. O guarda naquele momento esboçava um sorriso maligno enquanto retirava de sua mochila, uma quantidade interminável de tarjas explosivas, aparentemente a próxima região que seria explodida em qualquer movimento suspeito da Byakuren, seria aquela prisão.


A tensão na Sala de Convergência era palpável. O trio de Konohagakure permanecia em silêncio, trocando olhares ponderados enquanto avaliavam a gravidade da situação. O dilema era claro: qualquer movimento direto contra os impostores infiltrados ou o cultista jashinista distante poderia ser facilmente reportado, potencialmente desencadeando um caos ainda maior. Cada decisão parecia levar a um beco sem saída, e o peso de possíveis atrocidades pairava sobre eles como uma sombra iminente.


Enquanto o grupo estava imerso em pensamentos, um estrondo poderoso interrompeu o silêncio, fazendo a porta daquela região se abrir de forma abrupta. Todos na sala se viraram com olhos atentos, prontos para reagir ao que parecia ser um possível ataque, mas ao invés disso, uma figura conhecida emergiu, uma figura que nenhum dos indíviduos de Konoha parecia capaz de ver ou interagir. Lilian entrou na sala com passos descompassados, visivelmente sonolenta, esfregando os olhos enquanto tentava se orientar. Sua aparência relaxada contrastava completamente com a tensão presente no ambiente, mas ela parecia alheia ao impacto que causara ao interromper a reunião. Sem cerimônia, ela caminhou até uma parede próxima, encostou-se nela de maneira casual, e, com uma expressão neutra parecia encarar o grupo.

— Acho que teve um povo aleatório ai que morreu... Uma pena... — disse Lilian, sua voz carregando um tom leve, mas com uma curiosidade genuína por trás da aparente desatenção. Seus olhos cinzas focavam o chão com uma antipatia vísivel. — Eu consigo ouvir tudo que vocês conversam, mesmo sem estar devidamente presente, por algum motivo desagradável... Não gostaria de me intrometer em vosso assunto pois tudo que vocês fazem me parece excessivamente chato e desagrádavel, inclusive... Não consigo ouvir meia palavra da boca do Uchiha, que já quero dormir, né por nada não... Porém, sinto que todos vocês vão fazer besteira se eu não me intrometer.

A garota então ergueria sua mão em direção a mesa redonda, e tocaria nela. O grupo observava com atenção enquanto uma espécie de chakra Inton dançava pela mesa redonda, tornando-a invisível e inacessivel momentaneamente. Evyl, em particular, parecia incrédulo, os olhos arregalados como se tentasse decifrar o que acabara de testemunhar. Quando ela retirou sua mão do objeto, ele reapareceu, a atmosfera se tornou ainda mais carregada, mas Lilian quebrou a tensão com sua atitude descontraída.

Ela se afastou da mesa e lançou um olhar direto para Yashin.

— Enquanto eu estiver tocando em algo com uma das minhas mãos, esse objeto fica oculto junto comigo, por algum motivo... Presença, cheiro, som e acho que até mesmo chakra... Ficam completamente ocultos. Como se fosse um fantasma... — disse ela, com um sorriso sarcástico. Depois de uma breve pausa, inclinou levemente a cabeça, sua voz adquirindo um tom desafiador — Isso seria útil para alguma coisa? Se quiserem, podem me usar... Eu aceito um breve pagamento em chocolates e alguns morangos, talvez... Porém, já aviso... Não sou uma combatente como vocês e não sei, os limites dessa minha habilidade estranha.

Por fim, qual abordagem o grupo iria executar com a invasão da Akatsuki?

Ação livre para @Heimdall @Gaius e @Yagi

— Já vou logo dizendo: eu não confio nos seus guardas, Tsunade-sama. O Hatake, desde que entrou aqui, está com um olhar muito suspeito para o Senju, como se estivesse aguardando uma oportunidade para atacá-lo, além de ter um espírito extremamente hostil. Eu posso ver e analisar as almas de cada um aqui, e é como se ele tivesse sacrificado e incorporado várias almas em torno de si. Não se faz isso com técnicas que não sejam Kinjutsu... e imagino que a alma e os poderes de um usuário de Mokuton sejam bem atrativos para esse tipo de psicopata acumulador de poder. Enfim, darei ouvido somente aos seus conselhos, Hokage.

Manteria o sinal de Chakra ativo para a movimentação dos corvos. Buscaria neles uma guia em direção a possíveis feridos ou combates que já tivessem sido iniciados dentro da vila. — Vigie as minhas costas, Kuroi-clone, e localize o líder dos Uzumaki. Tsunade-sama, já tenho notícia de uma importante aliada que está à beira da morte. Caso queira vir comigo salvá-la, mostrarei o caminho.

Aguardaria, no entanto, Zetsu sair do Genjutsu para confirmar minha posição antes de sair da sala: — Muito bem... se temos vinte e quatro horas, resgataremos os feridos agora mesmo. Quanto à Yugito, eu mesmo a informarei acerca de nossa decisão.

Durante o trajeto, manteria uma distância segura dos guardas de Tsunade.


Fora da sala, no vilarejo, declararia a todos para manterem a calma, NÃO LUTAREM e cuidarem dos feridos. Especialmente, destacaria: — O inimigo já se infiltrou, está em posse de reféns e possui vantagem estratégica. Caso alguém resista, uma matança ocorrerá. Não há muito tempo para negociar, então cada movimento é vital. Fiquem calmos aguardem a situação se resolver.

Caso Nanami estivesse no vilarejo, enviaria corvos ao encontro dele para que comparecesse na praça central.

---

@Ben Ikneg

Zetsu Branco permaneceu como uma fonte de informações para Uchiha Yashin, embora a qualidade e a precisão dessas informações fossem gradualmente diminuindo. Apesar de sua utilidade inicial, suas respostas tornaram-se cada vez mais vagas e imprecisas, refletindo uma possível limitação de conhecimento.





Tsunade, com sua habitual determinação, demonstrava um leve sinal de apreensão que logo se dissipava em um gesto impetuoso. Levantando-se de forma enérgica, a mulher, com sua aparência jovial e ao mesmo tempo imponente, deu a entender que ouviria o que Enkei tinha a dizer. Contudo, sua expressão revelava que pouco lhe importava a índole ou a moralidade daqueles ao seu redor, inclusive a de seus próprios guardas. Sua prioridade estava clara: ajudar os necessitados naquele momento e se preocupar depois, com quem acompanhava ela.


Sem hesitar, Tsunade saiu em direção ao Vilarejo Central, movida pelo propósito de prestar auxílio médico aos feridos. Seus passos decididos contrastavam com a indiferença de Akimoto, que, ao notar as falas de Enkei, apenas deu de ombros, deixando claro que a opinião do Yotsuki sobre ele era insignificante. Ignorando qualquer provocação ou ameaça implícita, Akimoto seguiu Tsunade em silêncio, focado exclusivamente em sua missão de protegê-la, independentemente das circunstâncias.


Por outro lado, Evyl, o último a permanecer na sala, parecia perdido em meio à cena. Ele olhava ao redor, incerto sobre qual seria seu próximo passo ou até mesmo sua real função naquela região.

— Ai, caralho, é por isso que falei que não devíamos fazer aliança com esses bandos de coitados, isso vai foder Konoha no futuro, tenho certeza.


Lilian parecia quase ignorar as palavras de Yashin, como se tivesse uma espécie de birra inexplicável com ele. Seus olhos cinzas, porém, se fixaram completamente em Kuroi, e naquele momento parecia que nada mais no mundo importava além dele.

— Você fala coisas que eu não entendo às vezes, Kuroi. — disse ela com uma voz suave, mas carregada de curiosidade. — Você usa seu Mokuton com tanta determinação, sem parecer se importar com o que passou para dominá-lo. Então, por que eu, essencialmente, deveria sentir medo ou nojo de usar a habilidade que ganhei daqueles experimentos? Aceitação é um processo natural, não? — Ela inclinou a cabeça levemente, enquanto continuava, num tom quase inocente, por fim, ela iria olhar para o Uchiha. — Certo, espero ser recompensada... Vou cobrar, não esqueçam.

Após o ocorrido, Yashin comunicar-se-ia pelo rádio com Yugito, transmitindo as instruções necessárias em tom firme e estratégico. Yugito, atenta à situação e consciente de sua posição na presença de possíveis invasores, não responderia verbalmente para evitar expor sua localização. Em vez disso, emitiria um leve som no microfone, um sinal sutil, mas claro, de que havia compreendido e que seguiria as ordens de Yashin. Enquanto isso, Kuroi utilizaria sua habilidade Moku Bunshin para criar um clone de madeira. Este clone teria a função de acompanhar Yotsuki Enkei, que permaneceria sozinho naquela área, correspondente ao vilarejo.



Após confirmarem que iriam usar a habilidade de Lilian, ela colocou suas mãos nas costas de Yashin e Enkei, envolvendo-os com seu chakra peculiar. A viagem que se seguiu foi longa e inquietante, marcada por uma estranha sensação que os dois companheiros compartilhavam enquanto estavam sob a influência da técnica da jovem. A impressão predominante era que o mundo ao redor simplesmente não conseguia registrar suas presenças. Animais, insetos e até mesmo pequenas partículas de poeira colidiam com seus corpos e se dispersavam, como se houvessem batido em algo que não deveria estar ali. A técnica de Lilian apagava suas existências de maneira tão eficaz que era como se eles fossem meras sombras, algo intangível no tecido do mundo, apesar de fisicamente ainda estarem presentes.

A jornada foi particularmente desafiadora ao atravessarem uma montanha específica, cujo trajeto sinuoso e desolado parecia prolongar ainda mais a distância. O vento cortante batia em seus rostos, trazendo uma sensação de alerta crescente. Era como se o próprio ambiente estivesse prenunciando o combate iminente, enchendo seus corações com uma mistura de ansiedade e determinação. Finalmente, chegaram ao ponto marcado previamente por Zetsu Branco.


Ao alcançar a área designada, depararam-se com uma visão desconcertante: uma vasta região repleta de múltiplos "Hidan(s)" com circulos do ritual no solo. Ficou evidente que se tratavam de Zetsus Brancos disfarçados, replicando fielmente a aparência do infame nukenin. Yashin, recorrendo ao Gyo e a visão do Ego, focou-se em localizar traços da adaga espiritual que ele sabia ser parte essencial da verdadeira identidade de Hidan. Contudo, por mais que analisasse meticulosamente cada um dos corpos à sua vista, o Uchiha conseguiu perceber a presença da arma espiritual em todos eles. Todas réplicas eram... realmente perfeitas e estavam distantes um dos outros, se atacassem um, era provável que outro fosse alertado pela presença do grupo. Como iriam organizar seus ataques?

Todos Hidan(s) parecem estar distante um do outro, do alcance campal. Existiam almas logo a baixo deles, no subsolo.

Hidan (1): Sentado próximo a um rio, ele parecia entediado, resmungando algo inaudível enquanto jogava pequenas pedras na água, causando ondulações irregulares.
Hidan (2): Encostado em uma cerejeira, coçava o ouvido distraidamente enquanto cantarolava de forma irritante: "Bakakashi, Bakakashi, lalalala..."
Hidan (3): Postado sobre um grosso galho de uma árvore imponente, mantinha-se imóvel, em uma postura meditativa, sussurrando preces para si mesmo enquanto segurava com devoção seu colar icônico.
Hidan (4): Em uma região plana e aparentemente neutra, estava agachado, devorando costeletas de porco com as mãos sujas, sem se preocupar com os arredores.
Hidan (5): Próximo a um grupo de coelhos, encarava-os em completo silêncio, com uma expressão mal-humorada, enquanto os animais tremiam de inquietação.
Hidan (6): Estava empoleirado no topo de uma grande rocha, afiando sua adaga ritual com um foco perturbador e repetindo para si mesmo: "Sangue... muito sangue..."
Hidan (7): Encoberto por uma pilha de folhas secas, apenas sua cabeça aparecia, e ele ria baixinho, como se estivesse esperando algo ou alguém cair em sua armadilha.
Hidan (8): Sentado próximo a um pequeno lago lamacento, ele mergulhava repetidamente sua adaga na água turva, observando os reflexos distorcidos e murmurando: "Jashin-sama está esperando... Jashin-sama está esperando"
Hidan (9): Pendurado de cabeça para baixo em um galho fino, balançava como uma criança entediada enquanto girava sua arma com os dedos. Próximo dessa árvore que ele estava, existia um o simbolo do ritual, porém ele estava um pouco distante dele.
Hidan (10): Agachado sobre uma lápide velha, arranhava o nome gravado nela com a ponta da sua arma, como se estivesse entediado e testando a paciência de alguns corvos próximos.

Qual deles, seriam atacados primeiramente?

Ação livre para @Heimdall @Gaius no seguinte tópico:
www.forumnsanimes.com/t106369-floresta-espiral-pais-dos-redemoinhos


Yotsuki Enkei avançava pelas ruas em companhia do clone de madeira de Kuroi, sua voz firme ecoando enquanto orientava e ajudava os aldeões feridos.


Apesar da urgência de suas palavras, os olhos do clone de Kuroi estavam fixos em outra direção, rastreando o chakra de Nanami. A busca cessou abruptamente quando ele avistou o Uzumaki ruivo sendo brutalmente arremessado de um lado para outro. O corpo do Uzumaki se chocaria violentamente com uma árvore próxima de Enkei, a qual, iria explodir violentamente com o impacto do corpo do ruivo. A figura responsável pela violência era uma criatura monstruosa, emitindo grunhidos de pura fúria. Sua aparência lembrava vagamente a de um Zetsu Branco, mas havia algo profundamente perturbador em sua constituição: seu corpo parecia mais denso, robusto e corpulento, como uma árvore antropomórfica cheia de poder primal e selvageria.

— MATAR... MATAR... HAHAHAHAHAHA! — a criatura rugia, sua voz carregada de insanidade.


Nanami, ensanguentado, levantava-se com esforço apenas para desabar novamente, sangue escorrendo de sua boca. Ele olhou para o monstro com uma mistura de horror e perplexidade, sua voz fraca:

— O que é... essa coisa? Por que parece tão... fora de controle?


Enquanto isso, o monstro humanoide saltou no ar com força descomunal, manipulando seu braço esquerdo até transformá-lo em um machado gigantesco. O golpe era destinado a Nanami, e o impacto iminente prometia ser devastador. O que o grupo faria?

Ação livre para @Yagi @Gaius no seguinte tópico:
https://www.forumnsanimes.com/t105704-vilarejo-central-sede-byakuren