País do Ferro - Mundo Shinobi

O País do Ferro é uma terra isolada, coberta de neve e cercada por três montanhas chamadas Três Lobos. Liderado pelo general Mifune, o país possui um forte poder militar composto por samurais, em vez de ninjas. Devido à sua formidável força, os shinobi têm uma regra de não interferir no País do Ferro. Essa sociedade valoriza honra, disciplina e tradição, e seus habitantes são resilientes às condições climáticas rigorosas.

Os nossos heróis desembarcaram no gélido litoral do País do Ferro, onde a neve caía suavemente, cobrindo tudo com um manto branco. O ar frio os envolveu imediatamente, cortante e implacável. Ao longe, as imponentes montanhas "Três Lobos" se erguiam majestosas, guardando a entrada desta terra austera. À frente deles, um pequeno vilarejo portuário surgia como um oásis de vida, com casas simples e robustas, construídas para resistir ao clima severo. Os aldeões civis, vestidos com roupas pesadas de inverno, pararam suas atividades para observar os recém-chegados com curiosidade e cautela. Mas por algum motivo, eles logo ignoraram a presença deles. Algumas vozes eram perceptíveis entre aqueles civis:

— Quem são eles? Espero que não seja mais um shinobi de Kumo procurando nukenin nessa área. Mifune-sama vai precisar fazer algo sobre isso! — Comentaria um pescador barbudo daquela região, visivelmente ele parecia incomodado com a presença de estranhos no País do Ferro.

— Xiu, eles estão olhando para nós. Só ignore, se dermos sorte, eles vão nós ignorar e partir direto para Vila Maria.

Rapidamente Yashin e Kuroi sentiam um frio problemático percorrer seus corpos, aquele ambiente era visivelmente hostil, não era tão gelado quanto o território dominado pelo gelo negro do País dos Redemoinhos, mas visivelmente suas roupas atuais não estavam bem adaptadas para viver num território gelado como aquele de forma constante. Talvez precisassem gastar algum dinheiro para comprar roupas mais pesadas naquele ambiente, felizmente naquele pequeno vilarejo portuário parecia ter roupas adaptadas para o frio, com apenas 50 ryos.

Bee parece fazer um breve sinal pro grupo, que talvez fosse interessante utilizar Henge no Jutsu naquela região para não serem atacados de qualquer forma.

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Naquele ponto específico do vilarejo, havia um ateliê de armas ao ar livre. Alguns clientes pareciam examinar as armas produzidas na região e claramente demonstravam desagrado, partindo rapidamente quando percebiam que estavam perdendo tempo ali.

— Tsc... A qualidade das armas desse lugar caiu um monte, e pensar que eles já disputaram igualmente com o Clã Kurogane em termos de qualidade. Tsc... Vou para a Vila Maria de uma vez, pelo menos lá, consigo encontrar uma armadura que presta!


Próximo ao ateliê, dois indivíduos com características físicas semelhantes estavam envolvidos em uma discussão. O conteúdo da conversa era audível para qualquer pessoa que passasse pelo local.

— Opala-neesan, precisamos falar com o Mifune-sama, se conversarmos direitinho, talvez ele considere uma investigação mais aprofundada. Vamos imediatamente até a Vila Maria, por favor!


No meio do rigoroso frio, uma mulher de cabelos e olhos escuros trabalhava silenciosamente na fabricação de armas em pleno frio. Suas mãos estavam terrivelmente queimadas e seus olhos secos de tanto chorar. As armas que ela produzia não atendiam às expectativas; até Yashin e Kuroi, sem serem especialistas, notavam erros graves em seu design que comprometiam sua eficácia em combate. Opala, concentrada em responder ao seu irmão, parecia resignada:

— É difícil aceitar, maninho, mas ele foi pego na cena do crime com uma arma ensanguentada que ele mesmo produziu em suas próprias mãos. Todas as evidências apontam para ele... E não vou sair daqui nem que um meteoro caia nessa região... Ao contrário daquele maldito bêbado que apenas atolou nosso clã de dívidas, eu tenho que ser competente para produzir uma katana boa suficiente para o próximo evento, caso eu não faça isso, n-nós vamos... Tsc, merda... Não me atrapalhe!

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Um homem corpulento, claramente um indivíduo de Kumogakure no Sato, estava casualmente sentado num bar da região, mais precisamente na parte externa do estabelecimento.


Visivelmente ruborizado de tanto beber. Todos os civis e habitantes daquele vilarejo soltavam alguns comentários incomodados com a presença de um shinobi daquele tipo naquele ambiente tão estranho. Felizmente para Yashin, Kuroi, Bee e Ann, ele parecia estar bêbado e praticamente desmaiado. Ele só acordaria se alguém tentasse despertá-lo. Tanto Yashin quanto Kuroi lembravam vagamente que Yugito era amiga daquele sujeito; o nome dele era "Muteki" ou algo parecido. Em cima da mesa que ele se encontrava dormindo, existiam algumas fotos, onde o rosto dos membros da Byakuren estavam bem estampados, visivelmente aquele shinobi estava caçando eles.

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Nessa região mais isolada daquele vilarejo, existia um vendedor de itens, ele parecia estar vendendo itens médicos, semelhantes ao que normalmente um Ninja Shop possui. Curiosamente o preço era... equivalente aos itens que eles normalmente compravam no Ninja Shop. Eles deveriam comprar alguma coisa com aquele vendedor?


Mesmo que o foco daquele vendedor era itens médicos, notavelmente ele parecia também estar vendendo uma espécie de "ovo estranho" por 300 ryos. Existia uma placa de papel ao lado desses estranhos ovos negros que ele vendia, que notavelmente dizia:


As pessoas que passavam por esse vendedor apenas riam dele, mas ele não se importava. Ele só queria vender os itens que ali estavam com ele.

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Última edição por Heimdall em Qui 20 Jun - 18:30, editado 1 vez(es)

Ann e Bee rapidamente utilizaram o Henge no Jutsu, aproveitando sua habilidade de transformação para assumir aparências distintas e não serem facilmente reconhecidos. Ann se transformou em uma garota com cabelos verdes e vestes alaranjadas, carregando duas katanas à cintura, com uma bandana de Kirigakure no Sato amarrada em sua mochila. Bee, por sua vez, optou por uma figura forte e enérgica, com cabelos longos e presos, trajando roupas de um samurai comum da região. Yashin e Kuroi, cada um com suas habilidades igualmente hábeis, se transformaram em um jovem com características típicas de um indivíduo pálido de Kirigakure no Sato e um espadachim robusto de cabelos verdes que parecia mais perdido do que qualquer coisa, respectivamente.

O grupo, agora disfarçado, começou a caminhar casualmente pelo vilarejo, com um ar de quem estava apenas explorando o local. À medida que andavam pelas ruas estreitas e de paralelepípedos, os olhos atentos de Ann e Bee não deixavam de notar os detalhes ao seu redor. As casas e lojas, com suas fachadas desgastadas pelo tempo e pela maresia, revelavam a história daquele pequeno vilarejo portuário, assim como sua falta de importância para o País do Ferro em seu grande geral. Havia um cheiro constante de peixe fresco e sal no ar, misturado com o aroma de especiarias provenientes das barracas de comida.

Eventualmente, chegaram a uma área mais isolada do vilarejo, onde um estranho vendedor chamava a atenção. O quarteto posicionou-se estrategicamente ao redor da banca, cada um adotando um comportamento natural e despreocupado. Ann, a garota de cabelos verdes, se aproximou da banca com passos firmes, demonstrando interesse nos itens à venda. Bee, o samurai, fingia estar apenas patrulhando a área, mantendo uma postura alerta enquanto seus olhos observavam o vendedor e qualquer movimento suspeito. Yashin, puxou uma conversa casual com Ann sobre a veracidade dos itens médicos, observando atentamente o estranho vendedor conforme as palavras trocadas. Kuroi, com aparência de um espadachim, encostou-se em um barril enquanto encarava o sujeito.


A garota Hagoromo casualmente se agachou enquanto sacava algumas pílulas que estava amostra, comparando o peso dos produtos e encarando a coloração de cada um dos medicamentos, fazendo o vendedor fazer uma cara feia e comentar de uma forma um tanto irritada:

— Hey garotinha estranha, você tocou nos meus medicamentos com suas mãos sujas, você vai pagar por isso, ouviu bem?

Ignorando o comentário daquele indivíduo, a jovem Hagoromo iria suspirar e colocar três pilulas em sua boca e iria mastigar casualmente tais produtos até finalmente engolir. Por fim, ela faria uma careta e faria um breve escrita no pergaminho para Yashin e também para Kuroi.


Sua banca era um amontoado de itens médicos, alguns genuínos e outros evidentemente falsificados de acordo com Ann, expostos de maneira desordenada. No centro de sua exibição, uma caixa de vidro continha o que ele afirmava serem "ovos de dragões", atraindo olhares curiosos e céticos dos poucos passantes.


Ao questionar tal coisa para Eltanin, o dragão casualmente só responderia:

— Bom, meu conhecimento inevitavelmente faz parte do seu, então não posso dizer muito mais do que você já sabe. No entanto, o que posso dizer com toda certeza é que animais místicos como dragões não existem de forma natural na nossa realidade, talvez seja possível criar um deles por meio de experimentos genéticos, sobrenaturais ou mediante um ninjutsu excêntrico suficiente como o Serei no Chikara - Ego. Mas eu diria que... Não é confiável comprar um "ovo de dragão" de um vendedor que claramente está vendendo itens falsos em suas bancas. Eu recomendaria não comprar, meu jovem conjurador... No entanto, a escolha é sempre sua!

Por fim, com auxilio de Ann, o grupo selecionaria os medicamentos que a iryonin considerava confiáveis e comprariam os medicamentos que fossem, mas quando Kuroi fosse perguntar sobre o ovo de dragão. O vendedor estranho apenas iria esboçar um breve sorriso mal-humorado:

— Certo... Certo... Como você é a primeira pessoa que parece me levar a sério, posso fazer por 200 ryos por cada ovo, que tal? Eu adquiri esses ovos de uma antiga herança da minha família e eles acreditavam que ao jogar esse ovo em um vulcão, uma criatura majestosa vai surgir. No entanto, eu não tenho interesse nisso e provavelmente eu não conseguiria convencer tal "monstro" a trabalhar para mim, apenas quero ganhar meu pão do dia e por isso que estou vendendo eles. Mas, não venderei por menos que 200 ryos, esse é o meu limite de pechincha.

Apesar daquele sujeito não parecer nada confiável, era notório que ele era bom em enrolar, sua voz transmitia confiança, o que não era incomum para um bom charlatão.

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O vendedor esboça um sorriso ganancioso ao fechar o negócio com o trio, mas seu olhar rapidamente se torna desconfiado quando Bee examina seus itens com ceticismo, como se menosprezasse sua confiabilidade. Assim que a transação é concluída, o vendedor começa a recolher apressadamente todos os itens, colocando-os em uma grande sacola. Ele parece pronto para partir para outra região. O movimento é extremamente suspeito; qualquer pessoa perspicaz perceberia que ele está fugindo para evitar futuras reclamações, tendo provavelmente enganado seus compradores, apesar de que Ann havia claramente confirmado que os itens que eles teriam comprado, eram de fato legítimos.

Nome do item: Ovo de "Dragão"

O lendário e nada suspeito item vindo de um vendedor misterioso do País do Ferro. Este ovo, supostamente de dragão, é envolto em um ar de mistério e muita dúvida. Dizem que ele só eclodirá se for jogado em um vulcão ativo, mas, sinceramente, quem vai querer testar isso? Pode ser que você esteja comprando um futuro dragão feroz, ou talvez apenas uma omelete muito cara. Afinal, o vendedor parecia mais um charlatão do que um guardião de criaturas míticas. Boa sorte com esse investimento enigmático, ah... E proteja ele do frio também, grude com seu corpo para garantir que o chakra existente dentro dele não se extingue.

Por fim, vendo que a dupla essencialmente tinha dúvidas, ele não se importou em responder, apesar de claramente estar fugindo deles para futuramente não existir reclamações.

Bom, quem sabe essa criatura majestosa possa nos ajudar como ninjas, vamos comprar um desses ovos. Quero algumas informações, no entanto. Nossa missão nesse local é avaliar possíveis ferreiros para estabelecer comércio em nome de um pequeno vilarejo no País da Água. Fiquei sabendo que a Vila Maria seria o local para isso. O que pode me dizer sobre? Além disso, notei uma pequena forja nesse vilarejo aqui mesmo, parecia pertencer a dois irmãos. Sabe algo sobre eles?

— Ah, Vila Maria, né? Aquele buraco é cheio de ferreiros que sabem o que fazem. Os caras lá manjam de forjar aço como ninguém, e suas espadas e armaduras valem cada moeda. Se quer qualidade e confiança, vai para lá. Agora, esses dois irmãos daqui? Eles são um bando de iniciantes que dependiam do irmão mais velho para produzir algo que preste. Só que o irmão mais velho além de ter criado dívidas impagáveis, ele também foi preso recentemente como suspeita de ser um serial killer que anda perturbando a região, agora os dois tentam sobreviver com missões de baixo nível e tentam é claro, sobreviver vendendo armas, mas apesar deles possuírem o conhecimento teórico perfeito, eles não possuem o conhecimento prático de como produzir e como achar material de qualidade, o que faz suas armas serem muito abaixo da qualidade esperada. Ouvi dizer que as armas deles duram para caralho e são bem equilibradas. Mas os desgraçados não sabem dar o toque final.

Após isso, ele iria respirar um pouco, já que Kuroi também havia feito uma pergunta.

Bom, como é nossa primeira vez aqui, tenho três perguntas a fazê-lo:

Primeiro: como você consegue vender a um preço tão acessível?*

Segundo: pudemos perceber por aqui que existe uma certa preocupação com certos shinobis de Kumogakure. O que você sabe sobre eles? Às cegas fica extremamente complicado em saber como lidar, e como estamos em um grupo pequeno a presença desses caras por aqui pode trazer um perigo real para nós, incautos.

Terceiro: existe algum lugar aqui que não deveríamos andar ou alguém que não deveríamos mexer?

— Primeiro, rapaz, meus preços são baixos porque eu tenho minhas fontes. Sei onde conseguir mercadoria boa e barata, tenho contato com os figurões do País do Mar que... É melhor eu não falar, vai que você sejam defensores da moral e fiquem arrependidos de saber da onde saíram esses itens, mas creio que vocês já devam ter uma boa noção. — Após isso, ele responderia outra dúvida. — Segundo, os shinobis de Kumogakure... Bom, faz algum tempo, mas alguns shinobis perigosos deserdaram de Kumogakure no Sato, aparentemente entre eles possuem uma espécie de agiota criminoso, uma dupla de Uchihas estéricos e revoltados que escravizam as pessoas com seus genjutsus, uma bipolar perigosa, um palhaço altamente esquizofrênico, um terrorista que fica jogando árvores em inocentes, resumindo. Um bando de maluco descontrolado... Huh... Bom, resumindo... Gente perigosa e criminosa, o País do Relâmpago alega que eles podem estar aqui e estão investigando com alguma permissão do Daimyo dessa região, no entanto... Isso está causando algum desconforto nos civis dessa região e também, não foi pedido permissão para o Mifune-sama, o que está arrumando algumas intrigas internas. Mas creio que até agora, nenhuma grande confusão foi feita. E sobre… Quem você não deveria se meter? Bom, além dos shinobi de Kumogakure... Recomendo você tomar cuidado com um pessoal com costuras no corpo, eles eventualmente aparecem pela região e supostamente são "cobradores" do País do Mar, eles não são particularmente perigosos caso você não deva nada para eles. Bom, se era apenas essas dúvidas, até mais... Tenho que alimentar meu dog, fui!

Após isso, ele faria um breve sinal com sua mão, abanando para o grupo com um gesto de mão um tanto anormal e depois iria utilizar Shunshin no Jutsu, sumindo numa nuvem de fumaça deixando o grupo sozinho.



Na região silenciosa, onde Muteki jazia adormecido, um homem envolto em um terno avermelhado emergiu sorrateiramente. A presença fez Bee resmungar internamente ao notá-lo, um indício de preocupação visível até mesmo no rosto do jinchuuriki do Hachibi. Por sorte, ainda não haviam sido descobertos. O indivíduo vestido de vermelho era claramente um Chinoike: cabelos curtos quase raspados, olhos vermelhos ocultados por óculos igualmente rubros. Suas mãos, envoltas por uma luva negra, seguravam os óculos de maneira chamativa enquanto se dirigia a Muteki:

— Muteki-san, está na hora de partir. Terminamos nossas investigações nesta vila. Não há indícios de que eles estejam aqui. E também seria um lugar muito óbvio para aquelas crianças se esconderem.


Muteki, que ainda estava literalmente babando sobre a mesa, despertou com um soluço e respondeu quase imediatamente:

— Cordis-san, peço mais alguns dias... Huh... O Raikage-sama pediu para esperarmos a resposta do Mifune-san antes de seguirmos para outra região, mesmo que demorasse um pouco mais do que o planejado. Ai... que ressaca… E você queria mais tempo para investigar aquela estátua com fama de ser inquebrável, não é mesmo? Então, mesmo que eles não estejam aqui… Huh... Vamos vagabundear um pouco.

O homem chamado Cordis faria uma feição de desprezo. Ele posicionaria sua mão coberta por luvas negras, em seus óculos, ajustando aquele objeto em seus olhos.

— Ao contrário de você... eu não sou um vagabundo sem salvação e eu tenho família, minha amada filha Alpha-chan está fazendo aniversário em breve, que tipo de pai não aparece presencialmente nos aniversários de seus filhos? Dito isso, ficaremos por mais alguns dias, mas... Nada de perder tempo bebendo tão casualmente, se foque no seu trabalho, homem.

A aparição do homem de terno vermelho ganhou um tom mais sinistro e misterioso, aumentando o suspense e a atmosfera do momento. Felizmente, assim como ele surgiu de forma misteriosa, ele também iria desaparecer de forma enigmática também.



Ao chegar na região onde estam os dois irmãos, porém, o grupo notaria uma cena bizarra, um homem silencioso com rosto pálido estava nesse momento estrangulando os dois "irmãos" com suas grandes mãos. Aquele homem tinha facilmente mais de 2 metros de altura e portava uma espécie de katana que tinha um design que lembrava vagamente um machado. A esclera de seus olhos eram negras e ele claramente era um "ronin", um samurai que não carregava um código de honra e que não trabalhava para nenhum líder reconhecido pelo País do Ferro. Os civis daquela região olhavam impotentes para aquela cena, aparentemente aquilo era algo normal naquela região.

A voz daquele sujeito era um tanto macabra:

— Vocês possuem apenas 150 ryos para me dar nessa semana? Isso é tudo? O dinheiro que seu irmão nós deve é muito maior que isso... Bom, paciência... Acho que matarei seu irmãozinho, Opala-chan... Isso deve dar uma motivação maior para você trabalhar melhor.


A mulher de cabelos escuros começava a lacrimejar, ela até tentaria negociar com aquele sujeito, mas as mãos fortes dele estava apertando seu pescoço tão fortemente que ela não conseguia mais falar. Bee vendo aquela cena, iria rapidamente puxar suas 8 katanas, não se importando mais com o disfarce. Ann parecia ficar um pouco pálida com a situação, Muteki estava muito perto daquela região, ela queria ajudar aqueles irmãos, mas seria um problema se chamassem muita atenção. O que fariam? Iria ajudar aqueles irmãos, ou iriam tentar controlar o impulso ofensivo de Bee?

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Yashin rapidamente acionou seu doujutsu, seus olhos brilhando com uma intensa luz enquanto ele puxava o capuz de seu agasalho sobre a cabeça, ocultando parcialmente seu rosto. Ao mesmo tempo, o grupo notou que Bee havia agido de forma impensada. Com um olhar de repreensão, Hachibi começou a dar um sermão mental em Bee, fazendo com que uma gota de suor escorresse lentamente pela testa de Bee, revelando algum grau de nervosismo. Bee murmurou em resposta, sua voz baixa e carregada de arrependimento:

— Okay... Foi mal. — Ele nem ao menos tentou rimar, um claro sinal de sua seriedade e contrição.


Enquanto isso, o Uchiha tentava chamar a atenção do estranho ronin. No entanto, ao invés de apenas virar a cabeça, o ronin de repente soltou os dois irmãos que segurava, jogando-os ao chão com um baque surdo. Os irmãos engasgaram e começaram a respirar profundamente, aliviados por estarem livres. Porém, num movimento rápido e fluido, o ronin sacou sua espada estranha. Sem sequer olhar na direção de Yashin, ele fez um movimento quase instintivo, tentando enfiar a lâmina na boca do jovem Uchiha. A velocidade e precisão do ataque eram tão impressionantes que a lâmina iria ignorar a armadura de Yashin, partindo diretamente em direção do rosto, o samurai tinha um claro instinto de tentar finalizar seus oponentes atacando diretamente em suas cabeças, visando atingir diretamente sua carne e a fonte de sua voz.


Vendo o perigo iminente, Ann rapidamente se colocou entre Yashin e a lâmina. Com um movimento ágil e preciso, ela usou suas mãos para desviar a katana com um golpe poderoso de taijutsu. Usando o pé como alavanca, ela conseguiu repelir a arma, mas o impacto foi tão forte que ela não saiu ilesa, notavelmente um chakra estranho parece viajar do objeto cortante e atingir diretamente o corpo da garota. Ao invés de sentir algum ferimento em seu corpo, Ann sentiu uma pontada de dor irradiar diretamente em seu cérebro e sua visão ser inundada pela imagem mental de diversas vinhas lotadas de espinhos se espalharem por seu corpo, aquela katana tinha algum genjutsu secundário estranho que foi acionado assim que a Hagoromo aparou o ataque, e fez a garota literalmente cair no chão de forma abrupta e literalmente chamar atenção de alguns civis que estavam vendo tudo.

Surpreso, o ronin comentou:

— Ohhh... Alguém parou meu ataque? No mínimo, deve ser alguém com um nível decente de luta.


O sujeito parece ficar surpreso que alguém havia aparado seu golpe e rapidamente olhou para o grupo, foi nesse momento que Yashin criou o gatilho visual através de seus olhos e aplicou o efeito imediato de dois genjutsu no seu adversário ao mesmo tempo. O efeito parece avassalador e imediatamente paralisa aquele homem envelhecido, porém seu oponente ao invés demonstrar pânico ou ficar impossibilitado como o planejado pelo Uchiha, ele parece ficar... estranhamente "animado" ao notar o poder que ele tinha encontrado de frente.


Vendo que o movimento não havia saído como planejado, Kyosuke Kuroi imediatamente iria conjurar uma boa quantidade de água, moldando-o em formato de um dragão que viajou violentamente em direção do oponente, jogando-o no chão e causando dano, mas não sendo o suficiente para jogá-lo para longe. Bee num movimento rápido, iria aplicar uma potente cotovelada no indivíduo, desarmando-o rapidamente, fazendo assim sua lamina cair no chão. Com uma movimentação exemplar, o jinchuuriki imobilizou aquele sujeito em seguida, usando seu próprio corpo no processo.


Muteki que estava naquele momento andando pela rua, parece notar uma pequena confusão e se movimentaria lentamente em direção do conflito. Sua voz demonstrava alguma autoriedade, apesar dele claramente estar meio confuso com os acontecimentos ao seu redor:

— Huh, bom... Ele tava tentando assaltar esse lugar? Querem ajuda para suprimir ele?


A jovem mulher que fabricava aquelas armas iria se levantar, e comentaria rapidamente:

— Saiam do... curto alcance... "Esses caras"... são... especialistas em um estilo de kenjutsu ilu...

Antes que ela pudesse falar, a katana que estava no chão começou a irradiar um chakra pulsante, que rapidamente se espalhou pelo solo como uma onda sinistra, avançando em direção a Kyosuke Kuroi e Uchiha Yashin. No chão, surgiram vinhas negras e retorcidas, cobertas de espinhos afiados, serpenteando rapidamente em suas direções.


No entanto, essa ameaça não era a única que chamava a atenção do grupo. Kuroi e Bee haviam infligido danos significativos ao inimigo, mas os ferimentos do adversário começaram a se regenerar de uma maneira horrivelmente bizarra. Não era uma cura comum: pedaços arrancados do corpo dele voltavam a se unir de forma grotesca, como se fossem atraídos por um magnetismo sombrio. Pó e cinzas flutuavam pelo ar, girando em um redemoinho antes de se fundirem novamente na carne estraçalhada, restaurando-o com uma rapidez e uma estranheza quase sobrenaturais. A visão do Ego só conseguiria ver a imagem distorcida de um tremendo poder espiritual exalando daquele corpo no exato momento, que algum dano foi inflingido em seu corpo.


Uchiha Yashin: HP - 150, Chakra - 190, Sanidade - 350
Armadura: HP - 100

Kyosuke Kuroi: HP - 150, Chakra - 430, Sanidade - 100

Hagoromo Ann: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ???

Killer Bee: HP - ???, Chakra - ????, Sanidade - ???

Muteki: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ???


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Bee notou uma imagem ilusória movendo-se rapidamente em direção a Kuroi e Yashin. A dupla, aparentemente despreocupada, não reagiu de imediato. Num movimento rápido, o Jinchuuriki largou o corpo do ronin que estava suprimindo e avançou em alta velocidade, empurrando Kuroi e Yashin para longe da manifestação de chakra Inton. Dessa forma, ele foi pego pelo genjutsu da katana estranha em vez do grupo. Aquelas vinhas negras, apesar de ser apenas um genjutsu, claramente tinha um efeito em quem ela tocasse diretamente, já que Bee ficou visivelmente imobilizado quando isso ocorreu.


Yashin iria imediatamente usufruir de sua dupla de genjutsu novamente e dessa vez parece ter algum sucesso para incapacitar o seu inimigo, conseguindo desmaiar aquele indivíduo quase imediatamente.


Muteki era visivelmente um indivíduo calmo e um tanto desleixado. Seu semblante confuso revelava a natureza de alguém que jamais faria mal a uma mosca. Era evidente que ele poderia ser facilmente enganado, mesmo pelo grupo suspeito de "Kirigakure no Sato". O homem musculoso, sem hesitar, aceitou lutar ao lado de uma facção inimiga e rapidamente entrou em posição de combate, apesar de que o grupo já teria lidado facilmente com ele antes de produzir qualquer movimento. No entanto, ele se dirigiu primeiro a Kuroi, notando seu sotaque peculiar:

— Você é mesmo de Kirigakure? Seu sotaque é um pouco diferente. Não tenho muita familiaridade com vocês, mas geralmente o povo de lá tem dentes de tubarão, pelo que me lembro. — Diz ele mostrando seus dentes e apontando para os dentes caninos, que possuem formato pontiagudos.

Depois, por algum motivo, ele se virou para Yashin:

— Huh... "mermão"... Certo... Só para desencargo de consciência, vocês não chegaram a ver nenhum outro indivíduo com traços físicos que remetem a shinobi de Kumogakure, certo? Vocês devem ter um bingo book com vocês... Estou procurando rastros de indivíduos do Clã Hagoromo, dois Uchihas, alguns indivíduos de Kumo, um usuário de Mokuton e tal... — Diz ele mostrando um punhado de fotos, mostrando fotos de Yashin, Kuroi, Bee, Yugito, Agnis e mais alguns outros.


Ann que estava no chão iria se levantar e casualmente iria olhar para as fotos sem demonstrar emoções. Por fim, Bee apenas iria desconversar e responderia:

— Vimos não, senhor.

Muteki parece suspirar e resmungar enquanto se despedia de forma educada:

— O novo Raikage tem uma péssima intuição, era óbvio que eles não estariam aqui. Bom, valeu aí... Vou seguir meu caminho.


Por fim, após todos seguirem seus caminhos, o grupo avançou para fora da vila, onde Yashin faria algumas perguntas para o indivíduo estranho com seu sharingan, porém... Por algum motivo o Uchiha sentiu um desconforto ao realizar tal movimento, de uma forma inexplicável parece que aos poucos, a sanidade daquele indivíduo estava voltando ao normal. O que não fazia nenhum sentido, mas suas perguntas principais seriam respondidas:

História de Bakugi
Versão contada por ele mesmo

Meu nome é Bakugi, um falecido ex-samurai do País do Ferro. Durante minha vida, fui um guerreiro temido, conhecido por minha habilidade com a katana. Meu nome era sinônimo de desonra e destreza, e muitos temiam enfrentar-me no campo de batalha, pois eu não tinha um código de honra, e humilhava e torturava os indíviduos que eu derrotava. No entanto, meu destino foi selado quando cruzei o caminho do lendário Senju Hashirama e seu clã. Em uma batalha feroz, fui derrotado e traído pela minha própria facção.

Após minha morte, meu corpo encontrou um destino ainda mais sombrio. Fui reanimado pelo Edo Tensei, um jutsu proibido criado por Senju Tobirama. Sob seu controle, fui transformado em uma marionete, desprovido de vontade própria, forçado a lutar ao lado do homem que ajudou a destruir minha vida. Tobirama me manteve aprisionado em um laboratório secreto no País do Fogo, invocando-me apenas quando precisava de um guerreiro implacável em suas missões. Fui um peão em suas mãos, utilizado em batalhas e missões sujas, privado da paz que eu merecia.

Quando Tobirama morreu no campo de batalha, seu controle sobre mim desapareceu e consegui escapar do tal laboratório que estava aprisionado... Pensei que estaria destinado a uma imortalidade agoniante, incapaz de buscar vingança ou encontrar descanso com o corpo fraco que me restava. Fiquei vagando pelo mundo dos vivos por anos, sem propósito, até que conheci um homem chamado Myuzaki. Ele queria informações sobre o estilo de luta do Clã Senju, sobre Hashirama, Tobirama e, principalmente, sobre o próprio clã. Respondi às suas perguntas com o que sabia, e em um gesto inesperado, ele aprimorou meu corpo e minhas armas, além de me dar um novo sentido para continuar neste mundo.

Desde então, tenho trabalhado para Myuzaki, ajudando a coletar recursos financeiros e militares para fortalecer a própria "vila" que ele está montando num local que desconheço em algum lugar no mundo shinobi. Atualmente trabalho para uma pequena facção das várias outras facções criadas por Myu, o grupo específico que trabalho se chama "Kuroi" ou "Samurai Negro" que basicamente está situada para operar exclusivamente no País do Ferro, onde alguns samurais revividos que compactuam com nossas ideias, juntamente com alguns discípulos vivos de Myu-sama, buscam explorar as partes ignoradas deste território. Basicamente, fazemos um trabalho semelhante a uma empresa ilegal de empréstimos: oferecemos dinheiro fácil, mas com juros absurdos. Meu trabalho nesta facção é cobrar e tomar todos os recursos daqueles que se recusam a nos pagar.

Meus aliados, em sua maioria, têm um estilo de combate semelhante ao meu. Alguns são especialistas em kenjutsu, enquanto outros dominam a arte do Kengenjutsu.

Entre os indivíduos que preciso cobrar, há um garoto e uma mulher, ambos irmãos de um lendário ferreiro chamado Masamune. Ele é capaz de projetar armas lendárias que, em tempos de glória, foram vendidas para todas as cinco grandes nações. Contudo, seu vício em produzir armas cada vez melhores o levou a precisar de mais dinheiro para comprar materiais de alta qualidade. Além disso, ele é um gastador compulsivo, esbanjando em comidas, bebidas, mulheres e passatempos absurdamente caros. Não demorou para que ele se envolvesse com nossa facção em busca de mais dinheiro. Agora, ele e sua família nos deve mais de 2500 ryos.

O destino de Masamune se complicou ainda mais quando foi preso pela força militar de Mifune, onde supostamente ele estava envolvido em um caso recente de um serial killer esquisito que está causando confusão no País do Ferro. A qual, nossa facção não tem relação direta. Atualmente... Me foi ordenado a colocar pressão em Opala e seu irmão a pagar as dívidas de seu irmão, caso eles não paguem exatamente 1000 ryos até o final do mês, pretendemos... Bem... Você provavelmente já sabe, mas o mercado de escravos e servos no País do Mar, é muito rentável…  

[...]

Após responder às dúvidas de Yashin, os olhos daquele "morto' parece começar a se mover novamente. Visivelmente ele estava voltando a recobrar consciência.

Ação livre para @Heimdall @Gaius