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Fortaleza Subterrânea - País do Redemoinhos QICVsXm

A Fortaleza Subterrânea, construída pelos sobreviventes dos Clãs Uzumaki e Iburi, é um labirinto opressivo, envolto em uma escuridão tão densa que parece sólida. Os corredores serpenteiam de forma imprevisível, e o chão de pedra úmida ecoa a cada passo, com um som fantasmagórico que se perde no silêncio. As paredes, frias e cobertas de musgo, dão a impressão de estarem vivas, soltando uma fumaça densa e sufocante. Essa fumaça, de cheiro acre e metálico, flutua como uma névoa venenosa, inibindo os sentidos, obscurecendo a visão e tornando o ar pesado. Mesmo os shinobi mais experientes têm dificuldade em manter a clareza mental nesse ambiente, pois a fumaça distorce a percepção do espaço e do tempo, tornando impossível saber onde estão ou o que os espera.

O labirinto, com seus corredores estreitos e câmaras vastas, inspira uma crescente sensação de claustrofobia e vulnerabilidade. Em várias partes da fortaleza, o som de lava borbulhando ecoa, sugerindo proximidade com uma área de intensa atividade vulcânica.

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Fortaleza Subterrânea - País do Redemoinhos Ekgd2FD
Algum Lugar
Por volta das 5 horas.

Em algum momento, Yashin, Enkei e Kuroi, completamente imersos no efeito opressor da fumaça, sentiram seus corpos afundarem em uma poça negra, onde água misturada com terra formava uma lama densa e pastosa. A substância, quase como um pântano viscoso, amorteceu suas quedas consideravelmente, absorvendo o impacto com uma suavidade surpreendente, dada a tensão do momento. No entanto, ao se levantarem, perceberam que estavam completamente desorientados.

A escuridão ao redor era esmagadora, intensificada pela fumaça espessa que invadia cada centímetro do ambiente, obscurecendo a visão e tornando o simples ato de respirar um desafio aterrador. O ar pesado queimava seus pulmões, como se o ambiente em si estivesse os envenenando lentamente. Era uma situação desesperadora; civis certamente morreriam em menos de um minuto sob tais condições, e mesmo eles, com todo o treinamento e resistência, já sentiam a dor nos peitos se intensificar, os corpos lutando para resistir àquela atmosfera tóxica.

O inimigo, que antes os confrontava, havia desaparecido. A questão pairava em suas mentes: eles teriam sido jogados deliberadamente para um esconderijo subterrâneo? Talvez uma caverna oculta, uma armadilha cuidadosamente planejada? O lugar era enigmático e hostil, e não havia respostas claras. O grupo por puro instinto iria encarar todas as direções, tentando achar alguma luz, mas nem mesmo a luz projetada pela cratera era visível e curiosamente o grupo não achava Ken, ou, King Clown em nenhum lugar. Até mesmo seu suposto inimigo, chamado Vayu não estava visível naquela região.

Com algum esforço, Yashin conseguiu localizar o corpo de Darius que estava boiando na lama, ele parecia completamente desacordado.

Fortaleza Subterrânea - País do Redemoinhos SdlUt2p

Subitamente algumas vozes eram captadas pelos seus ouvidos, numa distância campal, estavam se aproximando para o longo alcance, suas silhuetas já eram visíveis no meio da fumaça:

O som vem daqui, certo? Será que o selo de invocação do idiota Vayu foi rompido? Normalmente ele transportava todos os estrangeiros diretamente para a prisão com aquele escorregador maluco dele. Não há motivo para eles terem sido jogados na antiga catedral. — Falaria uma voz feminina, deveria ser uma mulher de cerca de 26 anos. — A fumaça tá muito densa aqui, Nanami, meu sensor não vai funcionar direito, mas tem 4 pessoas por perto fora nós. Sua voz é mais alta que a minha, tenta chamar por eles.

Fortaleza Subterrânea - País do Redemoinhos C504789c4e62f04170095cc91000d8d0

Impaciente, outra voz emergiu no meio da fumaça:

Olá, alguém está ai? Responda... — Falaria uma voz grossa e firme de um homem. — Temos algumas máscaras de respiração aqui, se estiverem vivos e conscientes, me digam onde estão... Não se preocupem, não somos inimigos.

Hm... Nanami...

O que foi, Fiora?

Onde está a garotinha da corrente? Ela estava atrás de mim faz pouco tempo.

Eu te disse para deixar ela com o Yuki. O culto daquela estrangeira nos odeia, você esqueceu?

Ela é apenas uma criança. Relaxa, não faria mal a uma mosca.

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Num breve segundo, uma garota parece se chocar nas costas de Kyosuke Kuroi e quando o jovem garoto iria se virar, ele seria imediatamente aprisionado por uma quantidade avassaladora de correntes que quase esmagariam seu corpo. Uma garota com cerca de 10 anos de idade estava ao seu lado, ela parecia estar manipulando as correntes com alguma estranha habilidade de magnetismo e seus olhos fitavam o rosto do Kyosuke com uma certa intensidade. A garota apontaria seu dedo em direção de Kuroi e falaria:

Achei um... Posso matar?

Ai... Ela tá atacando um deles... Garota, por favor, larga ele... Não queremos arranjar briga, caralho. Mas que porra de fumaça maldita, não consigo saber em que posição ela tá!

A garotinha que havia aprisionado Kuroi, iria bocejar, parecia entediada:

Certeza que devo largar ele? Esse garoto aqui em particular, fede a sangue. Acho que vocês vão se arrepender em deixar ele vivo. Além disso, sinto o chakra de Aoshin nele... Vocês sabem o que esse nome significa não é mesmo?

Aoshin? Não pode ser...

Observação:

— Enquanto o grupo estiver em contato constante com a fumaça vulcânica, o senso de direção e as capacidades sensitivas estarão completamente neutralizados, o grupo consegue ver e ouvir onde os outros estão, porém, seus corpos não seguem seus comandos como deveriam. Caso possuam algum recurso para purificar o ar, é altamente recomendável utilizá-lo imediatamente. Se não tiverem tal recurso, será possível se locomover pelo campo mesmo com a fumaça, mas o tempo necessário para encontrar fontes de vozes ou sinais será considerável.

— Respirar a fumaça afeta a toxidade do indivíduo, aumentando-a em 25% a cada turno. Quando a toxidade atinge 100%, o indivíduo desmaia imediatamente e sofre uma consequência física de caráter permanente. Como por exemplo, uma doença pulmonar que se arrastará até o final da aventura.

— Indivíduos que sejam imunes a toxinas não são afetados pela fumaça vulcanica.

Toxidade Geral:
Yashin = 25% de Toxidade
Kuroi = 25% de Toxidade
Enkei = 25% de Toxidade


Ação livre para @Heimdall @Yagi @Gaius

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Caralho, eu vou varrer aquele filho da puta do mapa.

Eu estava com mais raiva do que gostaria de admitir. O palhaço propôs uma emboscada, mas acabou levando a gente pro inferno. Os inimigos de Kiri tinha sido relativamente triviais de derrotar, mas tudo envolvendo os nativos tinha sido repentino. Em basicamente três movimentos, o pinguim chegou, invocou seu mestre e nos capturou.

Fogo parece dar dano nele, mas não é o mais efetivo, o que ele teme de fato é o vento.

Olho para a Gunbai em minhas mãos, lembrando das histórias do velhote sobre Uchiha Madara. A lenda do clã Uchiha tinha a fama de derrubar vários inimigos usando o poder de seus próprios jutsus. Uchihagaeshi usava o leque como meio para absorver jutsus inimigos e criar uma forte corrente de vento. Refletindo sobre minhas capacidades, eu tinha todos os requisitos para conseguir executar a técnica. Algo que eu certamente faria em nosso próximo combate. Mesmo que ele não atacasse diretamente, eu poderia usar os Rasengan de Kuroi como combustível, criando correntes de ar avassaladoras.

4100 de EXP Ninja - 1 Jutsu Rank A - Uchihagaeshi


Determinado a vencer Vayu num próximo embate, tomo nota da situação em que estávamos. No subsolo e cercados por fumaça vulcânica, estávamos em perigo. Cada inspiração levava perigo aos pulmões, certamente não era um local no qual poderíamos passar muito tempo. A situação muda quando ninjas começam a se aproximar de nós. Como eu tinha notado Darius desacordado, faço um movimento rápido. Coloco as mãos no homem para absorver seu chakra com o Chakra Kyuin. Ao mesmo tempo, numa ação simultânea, eu canalizo esse chakra para meus olhos, ativando Sharingan e Gyo.

Fortaleza Subterrânea - País do Redemoinhos GiphyFortaleza Subterrânea - País do Redemoinhos Giphy

Avalio o local com a visão de chakra, tentando descobrir qualquer detalhe relevante. Foco então nas pessoas que se aproximavam, em suas assinaturas de chakra e quantidades. Por fim, me concentro na visão de Eltanin, avaliando se qualquer um deles tinha marcas espirituais. Aparentemente haviam duas.

Ben escreveu:
A garota parece que tem correntes amarradas no pescoço, correntes etéreas. Assim como todo imortal Jashinista, possui uma espécie de estaca no coração.

O Uzumaki possui uma espécie de criatura humanoide agarrada em suas costas, não possui olhos e suas mãos não são visíveis como se fosse amputada. Definitivamente não é um Ego.

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Inicialmente, parecia que essas pessoas vinham em paz, oferecendo até máscaras para resolver nosso problema atual. A garotinha Jashinista, no entanto, avança em Kuroi e o prende em correntes. Quase sem chakra e necessitando das máscaras, o ideal era tentarmos resolver isso no diálogo.

Se você é inimiga de Aoshin, não é inimiga nossa. Um embate com o atual receptáculo dele foi o que nos forçou a vir pra essa ilha, para começo de conversa. Até perguntaria como sabe o nome dele, mas sendo uma Jashinista, alguém que já foi conferida a imortalidade decadente, provavelmente saberia da história. Aliás, vocês geralmente não ficam nas Fontes Termais, o que está fazendo aqui? Bom, de qualquer forma, meu nome é Uchiha Yashin, eu e meus companheiros viemos para essa ilha não tem muito tempo, construímos um vilarejo e temos vivido aqui. A influência de Aoshin na nossa antiga vila, Kumogakure, se alastrou completamente. Ele e seu servo Kaminari tem manipulado as coisas pela sombra há bastante tempo. Depois que descobrimos parte do seus planos, ele acabou assumindo o título de Raikage e está agindo mais às claras. Enfim, se vocês estão aqui em paz, nós também não vamos atacar. As máscaras que vocês mencionaram seriam muito bem vidas. O que é esse lugar, uma prisão? Vocês estão com o grupo de sobreviventes Uzumaki, ou são prisioneiros também?

Se me derem a máscara, a coloco prontamente. No mais, continuaria sugando o chakra de Darius com meu pé, recuperando minhas reservas caso seja necessário usar alguma medida defensiva repentinamente (Zettai Bogyo: Tenkai Nio).

@Ben Ikneg @Gaius

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Fortaleza Subterrânea - País do Redemoinhos Water-drops-anime-aesthetic-iz9mrs4xtpliqpuq

A ausência de visão me impediu de entender com precisão o que havia acontecido naquele cenário. Outrora uma floresta densa, sabia que nada mais existia após a sequência de jutsus destrutivos. A queda em uma estranha fortaleza deixava ainda mais claro: fomos vítimas de algo maior, e havia a possibilidade do King Clown estar envolvido com isso. Não a toa, ainda que eu pudesse ter certeza que eu e Yashin jamais faríamos mal sem causa a uma vila, na realidade futurística o Ken era um dos nomes dos Oleander, então nada mais justo que confiar que seríamos traídos em um cenário de tensão política entre vilas e organizações.

Caindo em um estranho local, percebia uma forte fumaça tóxica que contaminava o ambiente. Além disso, a presença de pessoas era percebida, tanto por vozes quanto por sensor de chakra. Além disso, os olhos da Kyuiin sempre presentes me auxiliava a ver o que outras pessoas possivelmente jamais conseguiram.

— Heh, uma garotinha. Não me faça chamá-la de desgraçada da corrente, por favor. Aqui somos todos amigos, afinal, "o inimigo do meu inimigo é meu amigo". A história que o garoto contou não é mentira, e eu posso dar uma boa continuidade para ela. Peço que me solte, senão não conseguirei mostrar do que se trata...

Se ela não soltasse, faria um acordo: permitiria que a garota segurasse uma kunai contra meu próprio pescoço e me atingisse caso eu tentasse qualquer coisa contra algum deles ali. — Preciso de minhas mãos livres para mostrar uma coisa, garota.

Sendo solto, utilizaria o Mokuton: Kogute, apenas para construir um pequeno cadeado de madeira que pudesse de certa forma se conectar com as correntes dela. — Compartilho do mesmo sobrenome que alguns indivíduos interessantes, inclusive, acredito que isso possa causar uma antipatia de cara, mas adianto que não tenho nenhuma intenção ruim nem com você e nem com seu deus. Me chamo Kuroi, Kyosuke Kuroi. Minha história é desconhecida até para mim, mas do pouco que lembro, posso dizer que fui um garoto utilizado em experimentos por Okabe e Myuzaki para servir de futuro receptáculo do Aoshin. Provavelmente algo seu foi inserido em mim que me comprovou como compatível, e então já fui preparado recebendo essa Kekkei Genkai raríssima. Particularmente, não vejo problemas em ter vocês como aliados. Não necessariamente faríamos parte de uma organização de vocês ou vocês da nossa, mas imagino que um intercâmbio de informações seja importante para derrotarmos o inimigo em comum.

Após minha explicação, questionaria se ainda nos achavam hostis. —  Está tudo em casa. Fomos capturados e nossa aversão ao Aoshin nos une. Não sou como eles. Por sinal, vocês falaram de um Yuki. Seria esse o tal Hyouga que esse Darius comentou? Um ligeiro frio na espinha surgiria ao falar esse nome, mas nem de longe era uma preocupação no momento.

@Ben Ikneg @Yagi

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Após pular no buraco, vejo-me em uma caverna esfumaçada tóxica, o que desperta minha curiosidade...

A invocação foi completa. Essa fumaça é do vulcão? O homem fumaça poderia viver aqui tranquilamente, imagino. Será que estávamos sentados bem acima do inimigo esse tempo todo?

Permaneço quieto apenas ouvindo os diálogos à minha volta. Quando pudesse, pediria a máscara.

— Eu quero uma dessas máscaras aí.

Por fim, não faria mais nada além de aguardar o desenrolar da situação.




@Ben Ikneg

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Fortaleza Subterrânea
Por volta das 6 horas.

A atmosfera ao redor de Uchiha Yashin parecia envenenar sua paciência, como se o ar gélido daquela região o cortasse de maneira insuportável, porém não no corpo, mas no orgulho. Seus olhos, armas tão temidas e reverenciadas, estavam sendo inutilizados por aquele oponente desconhecido, uma afronta direta ao clã Uchiha e ao orgulho que Yashin carregava consigo desde o nascimento. Cada passo que dava, a frustração se intensificava, corroendo sua determinação. Ele sentia a necessidade urgente, quase visceral, de ver o sangue de seu inimigo banhar o chão, como se isso fosse o único bálsamo capaz de apaziguar sua fúria interna.

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Por um instante, uma dor súbita pulsou na nuca, uma sensação aguda e inesperada, como se algo sombrio estivesse tocando sua espinha, porém essa sensação rapidamente cessou. Ele contraiu o corpo brevemente e ativou seu Sharingan, os olhos vermelhos dançavam com uma voracidade silenciosa, e a técnica Gyo foi liberada, buscando desvendar as camadas ocultas ao redor, procurando qualquer vulnerabilidade que pudesse aproveitar.

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Mesmo com a densa fumaça cobrindo o campo, sua atenção foi imediatamente atraída pela garota Jashinista à sua frente. Os olhos de seu Ego imediatamente notaram algo de estranho nela. A proximidade entre eles impossibilitava não reparar na grotesca marca de sua imortalidade: uma estaca espiritual estava fincada na altura do coração, uma evidência irrefutável do pacto com a entidade perversa conhecida como Jashin. No entanto, o que realmente o perturbou foram as correntes que saíam do pescoço da garota, como serpentes etéreas, movendo-se com uma intenção maliciosa, tentando sufocá-la — embora sem sucesso.

A expressão da garota Jashinista transformou-se em um misto de desdém e fúria contida, como se estivesse prestes a explodir a qualquer segundo. Antes que Yashin pudesse sequer articular um pensamento, ela o interrompeu bruscamente, sua voz carregada de fervor religioso.

Só existe uma divindade nesse mundo, e o nome dele é Jashin-sama, entendeu? Yoikami, Aoshin, Dai Shinigami... São deuses pagãos que apenas afastam a humanidade do seu comportamento primordial, de sua essência mais bela e pura, que é a capacidade de criar o caos absoluto. Algum dia, vou enforcá-los e oferecer suas essências ao meu verdadeiro deus e... — seus olhos brilharam com uma intensidade perturbadora, o fanatismo queimando através de cada palavra.

Ela apertou os punhos com força, os dentes rangendo de tanto ódio acumulado, e finalmente revelou a verdadeira razão de estar ali.

E... foi e-exatamente isso que fui fazer aqui... — sua voz vacilou por um momento, e uma sombra de vulnerabilidade cruzou seus olhos, antes de ser rapidamente substituída por mais raiva. — Mas a porra de um capiroto infernal que vira fumaça me prendeu nesse maldito lugar, com um bando de ruivos pacifistas que ficam me tratando como se eu fosse uma criança que merece amor, atenção, cuidado e carinho... Não tem a porra de um castigo maior que esse para mim, que morram todos, TODOS... CARALHO!

O solo tremia sob seus pés enquanto ela pisava furiosamente, sua frustração atingindo um ápice quase insuportável. As correntes ao redor de seu pescoço reagiam à sua raiva, movendo-se como serpentes famintas. Ao mesmo tempo, as correntes que estavam no Kyosuke apertavam ainda mais, deixando-o à mercê daquela fúria insana da pequena de cabelos brancos com mechas avermelhadas. Porém, ao ouvir o diálogo, seus olhos vermelhos pulsaram, fazendo as correntes em suas mãos se afrouxarem ao ponto de ele conseguir movê-las. Após isso, com um selo de mão, ramificações de madeira viva iriam emergir de seu corpo e se expandir em direção das correntes. O garoto formou uma espécie de cadeado de madeira no meio das correntes, surpreendendo-a.

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Mudando completamente seu comportamento fervoroso, seus olhos parecem brilhar por algum sentido, finalmente mostrando o comportamento típico de uma criança.

Madeira? Um jutsu que cria vida? — A garota pareceu hipnotizada por um breve segundo, com um comportamento de uma verdadeira criança. As correntes que prendiam Kuroi imediatamente se desprenderam de seu corpo. — QUE MASSA, CONSEGUE FAZER MAIS? CONSEGUE CRIAR UMA CASA NA ÁRVORE, TIO DA MADEIRA? Nem mesmo a Rena-chan fazia algo tão legal com seus ossos… QUE LEGAL… Seu nome é Kuroi, né? Prazer, meu nome é Yazu-… Ah, me chama de Sacerdotisa.

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De repente, uma voz grave e misteriosa ecoou pelo ambiente, interrompendo a excitação de Yazu. Um ruivo de olhar penetrante e aura enigmática se aproximava lentamente, ainda com os sentidos um pouco entorpecidos pela neblina existente na região, cada passo seu parecia carregar um peso ancestral.

Um garoto que possui a energia vital de Aoshin, e ainda por cima consegue usufruir da kekkei genkai do lendário Senju Hashirama? Que anomalia é essa? — Falou Nanami, que se aproximava com certo ressentimento. O uzumaki visivelmente parecia mais desconfiado do que a mulher ao seu lado, que notavelmente não entendia nada do que estavam falando. — Há muito tempo, um dos antigos anciões do Clã Uzumaki citou que uma figura chamada Aoshin, uma entidade que viaja em corpos alheios por eras, já enfrentou diretamente o Clã Senju e o Clã Uchiha antes de Konoha conhecer o conceito de "Shodaime Hokage". Foi um combate pouco falado dentro dos livros de história, porém... Uchiha Madara, Senju Tobirama, Uzumaki Mito e Senju Hashirama quase morreram naquela época ao enfrentar uma entidade que dominava o corpo de um influente shinobi do País dos Redemoinhos, naquela época, ele dominava um corpo que era capaz de utilizar o Hachimon Tonkou. Uma entidade essa, que nulificava chakra e parecia amar lutar de uma forma constante. Suponho que até mesmo o Culto Jashin, já teve problemas com essa figura no passado…

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A mulher ruiva aproximava-se devagar, seu ritmo mais tranquilo do que o dos demais, claramente sem a agilidade de um shinobi treinado para o combate. Ainda assim, havia algo cativante em seus gestos: a leveza com que andava, como se fosse guiada por uma brisa suave. Seu sorriso era acolhedor, e os olhos brilhavam de maneira gentil enquanto ela se dirigia ao grupo. Embora não tivesse os atributos de um ninja habilidoso, suas habilidades com chakra e seu jeito amável revelavam outra forma de força – uma bondade que irradiava de sua presença. Ela primeiro avistou Enkei no meio da neblina e, com um gesto carinhoso, entregou-lhe uma máscara, mantendo o sorriso caloroso enquanto ouvia atentamente a conversa ao redor.

Huh, o papo tá bom demais, mas acho que vocês precisam comer e beber algo, né? — sua voz era suave e delicada, quase musical, transmitindo uma sensação de conforto instantâneo. — Ah, e peço desculpas pelo comportamento do Vayu-san... sabe, ele costumava ser uma pessoa mais racional. Tenho quase certeza que ele perdeu a razão depois de colocar a máscara do antigo ancião que protegia essa área subterrânea. Falamos que não era uma boa idéia, porém... Ele buscava mais poder para proteger todos nós. — Ela deu uma pequena risadinha, leve, quase como se tentasse amenizar a seriedade da situação, embora seu olhar demonstrasse empatia. — Vayu, seus pinguins e seus súditos vagueiam por essas terras devastadas, caçando quem quer que ouse invadir ou ameaçar os antigos patrimônios do Clã Uzumaki. Ele não é o shinobi mais forte que eu já vi, mas... ah, sem dúvida, é o mais complicado de lidar! — Seus olhos se estreitaram, não de desconfiança, mas de preocupação genuína pelo que os outros haviam enfrentado. — Ele consegue transformar o corpo dele em fumaça, além de ser um perito em genjutsu. E sabe o que é ainda mais curioso? Ele e Nanami podem invocar esses "canos" super resistentes. — Ela riu suavemente, com um ar de fascinação pelo quão incomum eram as habilidades de Vayu, embora mantivesse a doçura em sua voz. — Se vocês tocarem nesses canos, vão parar inevitavelmente em áreas subterrâneas que ele controla... mas pelo visto, vocês conseguiram evitar isso! Porque, olha, se tivessem sido mandados para prisão dessa fortaleza, bem... a fumaça vulcânica lá embaixo é bem mais terrível do que essa presente nessa sala.

Ela olhou ao redor, como se quisesse ter certeza de que todos estavam bem, sua expressão agora suavemente preocupada, mas ainda doce. As outras máscaras seriam entregues tanto para Kuroi quanto Yashin.

Então, o que acham de uma pausa para recarregar as energias? Nanami-kun, você consegue invocar um cano para a biblioteca? O refeitório deve ter gente nesse horário… Não é seguro para eles... Além disso, o Yuki deve estar por lá também.

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Uzumaki Nanashi fecharia seus olhos e por fim iria realizar selos de mão e posicionaria sua mão no solo, imediatamente:

Certo.

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Um estranho jutsu de invocação era realizado, o solo tremeu como se sua estrutura estivesse sendo modificada e do nada, um buraco emergiu no chão, bem onde todos estavam. Os corpos dos personagens foram sugados pelo tubo de aço como se o próprio ar os tivesse engolido. A descida era vertiginosa, e o metal gelado e escorregadio pressionava seus corpos em direções aleatórias, os lançando uns contra os outros em uma dança descontrolada de colisões. O frio do aço parecia atravessar suas roupas, mas, surpreendentemente, não deixava marcas ou feridas visíveis. O desconforto, no entanto, era claro em seus rostos, como se o atrito e a queda rápida extraíssem sua energia, mas não sua vitalidade.

Quando finalmente chegaram ao fim do percurso, foram lançados para dentro de um grande quarto subterrâneo. O impacto foi repentino, e o espaço em que caíram era abafado e silencioso. Ao redor, as paredes eram revestidas de pedra lisa e escura, quase sem brilho, exceto por algumas partes onde uma espécie de musgo prateado parecia se espalhar entre as fissuras.

O ambiente em si parecia íntimo, embora perturbador. O quarto era rudimentar, mas havia um estranho cuidado em detalhes femininos. Um leito de lençóis velhos e rasgados estava arrumado no canto, com colchas desgastadas que, um dia, poderiam ter sido de seda. Um pequeno espelho, manchado pelo tempo, pendia de uma parede, refletindo fracamente a luz suave de algumas velas espalhadas ao redor. Elas estavam posicionadas em candelabros de ferro, mas suas chamas oscilavam de maneira irregular, projetando sombras que dançavam freneticamente pelo ambiente. E fora isso, existia, uma quantidade quase infinita de livros de história naquela região, além de um catalogo de alguns pergaminhos contendo informações de alguns jutsus.

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Fortaleza Subterrânea
Por volta das 6 horas.


Assim que chegaram naquele local, o ar pesado os envolveu, e a condição miserável de suas roupas se tornou evidente. Estavam imundos, suas vestes fétidas pareciam pior que as de um mendigo esquecido pelo tempo. No entanto, Nanami e Fiora sequer demonstraram qualquer reação de desgosto; era claro que, para eles, a higiene seguia padrões muito distintos dentro da sombria fortaleza subterrânea. Apesar disso, ambos se encontravam em estado visivelmente superior ao do grupo, com suas roupas muito mais limpas e compostas, um reflexo das peculiaridades daquele ambiente.

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Fiora, silenciosa e com um olhar calculista, se dirigiu a uma seção isolada da imensa biblioteca, onde utensílios antigos permitiam preparar café e torradas simples. Já Nanami, com uma postura fria e indiferente, se acomodou em uma poltrona envelhecida, os olhos perscrutando o grupo com uma atenção afiada.

Sentem-se. — ordenou ele, com a voz carregada de autoridade e cansaço. Seus olhos se fixaram imediatamente no corpo exausto de Darius. — Huh... Esse aí está acabado. Vou ter que providenciar os primeiros socorros... Tsc, que saco.

Nanami fez uma pausa, o semblante duro, quase resignado, antes de prosseguir, sua voz agora carregando o peso de quem carrega um fardo maior que deveria.

Os habitantes desta região são, em sua grande maioria, civis que descendem do Clã Uzumaki e Ibuki. Quase todos, sem exceção, prefeririam que estrangeiros como vocês... — ele os encarou com uma frieza cortante — Simplesmente morressem, ou no mínimo, se mantivessem bem longe de nossas terras. Mas não é raro que o destino nos force a interagir com vocês, mais cedo ou mais tarde. Eu e Fiora... Tentamos aplacar o conflito. Vayu e os outros sempre acabam trazendo mais problemas com essa postura hostil. Tivemos uma guerra recente com Iwagakure no Sato... Não foi bonito. Nossa comunidade, já pequena, não pode se dar ao luxo de ser dizimada por combates fúteis. Normalmente, vocês não conseguiriam fugir dessa fortaleza por conta própria mesmo fazendo uso do Moguragakure no Jutsu, porém... Assim como o Vayu, eu consigo invocar canos que me permitem viajar livremente pelo subsolo, além desse material, conseguir ignorar a "lava" que existe nessa área do subsolo. Quando quiserem fugir dessa área, apenas me avisem, que eu transportarei vocês novamente para onde quiserem.

Ele fez uma breve pausa, a tensão em sua voz só aumentando.

Nossa missão como comunidade aqui, porém, é maior que qualquer confronto. Protegemos segredos que vão além de nós, segredos cruciais do Clã Uzumaki. Além disso, há a katana... A maldição que assola esta terra. Mesmo que sua presença nos condene, seguimos as regras impostas por nossos antepassados, de proteger tal maldição. Contraditório, talvez. Mas assim é a ordem que devemos preservar... até o último suspiro. Apesar de que recentemente... Tenho a vontade de deixar essa comunidade... A qualidade do que comemos diminui cada vez mais, além de que... Muitas das nossas construções estão desabando, diminuindo nosso espaço e nossa expectativa de vida por viver no subsolo está bem mais reduzida do que deveria ser... Acho que não deve faltar muito para eu mesmo, tentar implacar uma revolução nesse lugar. Porém, não é como se eu tivesse a força para confrontar Vayu e seus suditos, por enquanto, apenas tento mitigar os danos que ele causa.

A mulher ruiva do Clã Uzumaki aproximou-se com passos leves, entregando silenciosamente algumas canecas de café e torradas ao grupo. O cheiro amargo do café parecia combinar com a atmosfera pesada do lugar. Kyosuke Kuroi, ao segurar a caneca, teve um súbito flashback de um evento desagradável, quando comer comida de estranhos resultara em sérias consequências. Seus instintos o alertaram para o perigo talvez inexistente, mas antes que pudesse agir, algo perturbador desviou sua atenção.

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À distância, um homem estava sentado, observando a cena com um sorriso enigmático, como se fosse um espectador de uma peça que ele próprio havia encenado. Seus longos cabelos caíam em cascata, e seus olhos acinzentados, embora jovens, carregavam uma sabedoria inquietante. Ele folheava um pequeno livro, aparentemente banal, um manual de fuinjutsu básico. Mas havia algo nele – algo além da mera aparência. Aquele homem era, inegavelmente, o pai de Yuki Hyoumi, mas o que fazia ali?

Sem levantar os olhos do livro, ele falou com uma tranquilidade perturbadora, sua voz penetrando o silêncio como um sussurro mortal.

Uma arma que pode amaldiçoar uma terra inteira ao ser cravada no solo... — Ele sorriu, mas não havia calor em seu sorriso. Apenas frieza calculada. — É claro que uma lenda como essa atrairia indivíduos de todas as partes. Não é uma arma de combate direto, mas... imagine cravar tal lâmina em um território inimigo. Os animais, as criaturas, bacterias e virus causadores de doenças... todos se tornariam predadores poderosos, agindo com ódio incontrolável contra qualquer ser humano que ousasse permanecer naquela região. Além disso, essa arma parece carregar o fardo do Azar Absoluto, uma das habilidades do Dai Shinigami, não é mesmo? — Seu olhar deslizava pelo grupo, como se saboreasse a tensão que suas palavras provocavam. — Se essa lamina tocar no corpo de qualquer um de vocês, suas vidas serão marcada pelo infortúnio, condenada à desgraça.

Ele fez uma pausa, seus olhos finalmente se voltando para Nanami, com um brilho perverso de compreensão.

Nanami-san... — sua voz agora era um sussurro conspiratório. — Você não deveria ter me contado que sabe onde essa arma está. — Ele fechou o livro com um estalo, seu sorriso alargando-se enquanto bebia o café entregue por Fiora. — É exatamente por isso que estou aqui, nesse fim de mundo. Com essa arma... Kirigakure no Sato poderia se erguer acima das outras grandes nações. Você entende, não é? Imagina transferir um Azar Absoluto para qualquer grande nação? Isso tem um valor inestimável numa guerra... Por qual motivo, apenas não seja um bom rapaz, e me diga... Onde tal arma está?

A calma deliberada em sua voz fazia com que o ar no recinto ficasse denso, Nanami e aquele indíviduo que Kuroi sabia ser Yuki Hyoga, iriam se encarar com um olhar moral. Tanto Yashin, Enkei e Kuroi poderiam intervir para aquilo não virar um combate de fato, porém, realmente não parecia que o Uzumaki estava disposto a lutar. Além disso, era notável que aquela biblioteca parecia ter alguns contéudos interessantes, Yashin com seus olhos agéis conseguia ver resquicios de informações que catalogavam informações sobre jutsus envolvendo maldições, invocações de shinigami, fuinjutsu e até mesmo uma região catalogada envolvendo jutsus de kekkei genkai e técnicas com foco de recuperação de dano mental. Aquela biblioteca visivelmente era uma mina de ouro, nem mesmo a biblioteca de Kyosuke Yoru parecia tão completa, e visivelmente aquela biblioteca não era o local que escondia os segredos mais poderosos do Clã Uzumaki, o que indicava que poderia existir muito mais dentro daquela fortaleza. Por fim, como o grupo iria mediar aquela conversa?

Ação livre para @Heimdall @Gaius @Yagi

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Essa flor... era a mesma que estava no Muteki. Isso é uma flor de Oleander, talvez não seja coincidência que as duas pessoas que eu já vi afetadas por isso eram membros da Organização na outra realidade. Tsc, mas como que eu peguei essa porra? Provavelmente foi a Adaga, no fim eu q a manuseei. Pior que mesmo algo sinistro como isso não é o topo das minhas prioridades no momento.

A garotinha Jashinista, apesar de ter todo o fervor esperado de alguém no culto, ainda tinha traços de infância. Escuto sua história com certa curiosidade, especialmente pelas correntes em sua garganta, mas minha atenção se redobra quando ela se denomina a sacerdotisa. Nas memórias de Ikhor, a Sacerdotisa estava entre os inimigos que ele considerava mais perigosos. Uma pessoa completamente anômala, agregando poderes de Jashin e Dai Shinigami. Desde a minha visão como Ikhor, a possibilidade de tentar se aliar aos Jashinistas começava a ganhar força. No fim, o receptáculo de Aoshin naquela era morreu graças aos esforços conjuntos de Yoikami e Jashin. Obviamente, não era algo que eu poderia decidir sozinho ou até agora. No fim, era mais uma complicação, mas de novo, não era a mais urgente.

Nanami então nos leva a uma biblioteca, explica um pouco de sua situação e entra em uma discussão com o mencionado Yuki. Ele era bem parecido com o Hyoumi, talvez até seu pai. A situação era, como de costume, complexa. Haviam quatro "facções" envolvidas com o destino do País dos Redemoinhos, isso descontando a figura caótica que era a pequena sacerdotisa. Avaliando a situação, era hora de representar os interesses da Byakuren.

Bom, temos um verdadeiro nó aqui. Bom, para resolver, vamos colocar algumas cartas na mesa. Como falei mais cedo, meu nome é Uchiha Yashin, eu sou um dos líderes da Byakuren, assim como o Kuroi aqui. Nossa organização veio para a ilha fugindo da influência do Aoshin lá em Kumogakure. Nós não viemos para roubar segredo Uzumaki nem nada do tipo, tanto que não fizemos nenhum movimento nesse sentido nos meses que estivemos aqui. A priori, nós escolhemos vir para cá achando que seria um bom esconderijo, já que não havia uma vila ninja estabelecida. Mas bom, agora que estamos aqui e até já construímos o vilarejo, a ideia não é sair. Nós viemos para essa região depois que os efeitos da tal Katana amaldiçoada começaram a tornar nossa habitação insustentável. Nós capturamos um dos sobreviventes, chamado Enmu, e questionando ele ficamos sabendo mais sobre a ilha. Não se preocupem, ele está bem, eu o questionei com genjutsu, ele não foi torturado. Um de nossos membros descobriu que ninjas de Kiri estavam em busca da Katana, para roubá-la. Nós os engajamos em combate para capturá-los, mas tudo virou um caos quando um dos pinguins e o próprio Vayu apareceram.

Nanami-san, não sei se você já viu nossa vila, mas é um local bom para se morar. Ou pelo menos era, antes dos efeitos da Katana ficarem insustentáveis. Nós reunimos vários civis que encontramos na ilha, criamos moradias para eles com o Mokuton. Criamos fazendas e, recentemente, obtivemos até uma família de ferreiros lá do País do Ferro. Ao invés de morarem no subterrâneo, no meio de vulcões, hostis ao resto do mundo e definhando aos poucos, seu povo pode viver com qualidade, pode reconstruir e olhar para frente. Eu entendo que há segredos do seu clã que você jurou proteger e, sinceramente, nós não vamos tentar arrancá-los de vocês. Inclusive, por mim essa Katana deve ser é destruída, e não usada como arma contra outras nações.

Sobre Kirigakure, a situação é problemática. Nem nosso grupo, nem a comunidade aqui da ilha querem que vocês levem o artefato. E bom, se você parar para avaliar a situação, vai ver que esse objetivo já virou fumaça. Nós derrotamos o usuário de Ketton que veio no seu time e, posso te garantir que nós não somos nem um décimo do poder total da Byakuren. Nós temos Killer Bee e o Gyuki-dono, um par de Jinchuriki e Bijuu sem comparação neste mundo, temos Yugito e o poderoso Matatabi, temos Kyosuke Yoru e Uchiha Ryo. Enfim, nossa organização tem um poder bélico que pode proteger a ilha.

Pela criatura espiritual que eu vejo acoplada em suas costas, Nanami-san, imagino que você tenha a mesma capacidade que o Enmu tem de usar o Shiki Fujin: Enraō. O que eu proponho é que firmemos um contrato aqui. Nós da Byakuren prometemos não tomar à força nenhum conhecimento que vocês considerem proibido, prometemos integração total em nosso vilarejo e organização. Nanami e seus aliados, o que pedimos é que vocês nos ajudem a lidar com a Katana, se possível a destruindo. Além disso, que se juntem a nós para neutralizar o grupo de Vayu, que parece ser um empecilho para a paz. Por fim, para os ninjas de Kirigakure, o seu lado é nunca revelar que os membros da Byakuren estão na ilha, informarem para a liderança de sua vila que a Katana se foi e nunca mais levantarem suas armas contra os habitantes do País dos Redemoinhos. Em troca, nosso grupo e a comunidade do Nanami-san vamos prometer passagem segura para fora da ilha, incluindo o retorno do prisioneiro de combate, Darius. Infelizmente o garoto mais novo acabou morrendo no caos do combate depois que o pinguim apareceu, mas paciência. Eu vi a Kekkei Genkai do Darius em ação, ela deve ser bem rara e um tesouro de sua vila. Além disso, só de bater o olho eu vejo que essa biblioteca aqui guarda informações de grande relevância. Claramente estão te deixando ler à vontade, então é bem possível que você leve informações que sua vila considerará valiosas. No fim, a missão não precisa ser um completo fracasso.

Enfim, a proposta da Byakuren é essa, pensem no assunto. Enquanto isso, vou tomar um pouco desse café e dar uma lida nos livros, a não ser que seja proibido.


Se Nanami não fizer sinal para impedir, eu confiro a biblioteca. Buscaria Fuinjutsus finalizadores, possíveis jutsus Uchiha nos arquivos sobre Kekkei Genkai. Caso inexistentes, só conferiria a parte de Fuinjutsus e Maldições atrás de qualquer coisa interessante.


@Ben Ikneg @Gaius @Yagi

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Enkei segue todo mundo.




@Ben Ikneg

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A pequena garota que antes me ameaçava agora aparentava estar tranquila. As correntes etéreas que só poderiam ser vistas caso estivesse usufruindo do Ego não deixava dúvidas: ela era vítima de algo muito sinistro e claro, era mais uma Jashinsta. Não posso discutir sobre religião num momento desses... mas é estranho ela chamar os cultistas de outros credos de pagãos tendo em vista a possibilidade de conhecer pelo menos a fundo a sua própria crença. Não vejo como acreditar em um sem, no mínimo, confiar na existência dos outros. A medida que ela relaxava as correntes me sentia mais livre para usufruir de meu Mokuton, assim como respondê-la no auge de seu encanto.

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— Eh, acho que "tio" é um pouco demais pra mim, mas consigo criar sim. Lá fora tem um vilarejo que eu construí quase que sozinho a custo de muito suor. Recebi esses poderes muito provavelmente para matar, mas consegui ressignificá-lo para gerar e proteger vidas. Nesse momento, refletia minhas próprias mudanças como shinobi. Antes um peão, ter entendido o que de fato era o verdadeiro Rei me fez crer que todas as peças possuem seu valor, não mais sendo apenas utensílios descartáveis que servem para matar. No fundo, cada shinobi era antes de tudo um humano, mesmo Kages como Kira A e o Mizukage do período apocalíptico, que em outro momento acreditei que seriam os reis. — Rena-chan? Ossos? Achei que essa Kekkei Genkai era rara. Conheci dois irmãos que também poderiam fazer isso. Que bom que o clã não foi totalmente dizimado como eu imaginava. Se bem que nas minhas lembranças aquele jovem de cabelo verde também tinha a herança genética. Não seria uma surpresa se ele fosse parente de algum desses... — Yazu? Ok. Bom, tenho tendências a não chamar as pessoas pelos seus nomes, então se me disser seu sobrenome ficaria grato. Mas, se "minha sobrinha" quiser, será apenas "sacerdotisa" mesmo. Definitivamente ela é perigosíssima. Poderia ter me causado danos severos aqui ou mesmo me matado, e é certo que pelos próximos 30 anos ela provavelmente se tornará uma das maiores ameaças ao povo de Kirigakure. Mais uma coisa para deixar registrado no arquivo da Byakuren...

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Os questionamentos e a história de Nanami me intrigavam um pouco, mas não poderia ir muito além até mesmo pelo meu conhecimento. — Sim. Os nossos relatos são verídicos. Sou um possível receptáculo para o Aoshin e recebi minha Kekkei Genkai para isso. Não conheço quase nada dessa história de Hashirama, Madara, Tobirama e Mito, apenas nas coisas que o Uchiha-san conta e ainda vêm de seu avô idoso. Sei que o Shodaime Hokage foi o usuário conhecido do Mokuton e eu pretendo um dia fazer meu nome assim como ele fez. Talvez, nessa área, ele seja o Rei que almejo. E bom, essa história de nulificar chakra é conhecida por nós. Estando num corpo usuário de Hachimon Tonkou ele poderia combater a fraqueza justo com o veneno. Pensaria no momento no Funky, o garoto do Taigenjutsu que era usuário dos portões internos.

A passagem e os diálogos se tornavam mais densos. A mulher que tomava a fala explicava sobre a máscara, o que também nos era conhecido, inclusive vindo imediatamente em minhas memórias a lembrança do jovem Ken preso nos testes do Okabe perdendo sua essência gentil e se tornando uma criatura no mínimo estranha. Enfim, sendo transportados pela técnica estranha dos canos, faria um pequeno broto com frutinhas que adquiri na mata do País do Ferro para me alimentar nesses poucos minutos, oferecendo-as para os outros.

[...]

Já no outro cenário, completaria a primeira fala do Yashin sobre as confusões do Vayu. — Nanami-san, sem querer me gabar, mas garanto que em poucas semanas eu e mais um aliado podemos montar uma bela estrutura por essa região. Vocês teriam um local seguro e tranquilo para morar. Se nós nos unirmos e derrotarmos o Vayu, tudo isso acaba por aqui e essas ruínas subterrâneas poderão funcionar apenas como um depósito, tendo vocês a oportunidade de viver em plenas e dignas condições. Tão logo que dissesse isso, uma voz familiar se faria presente. De uma forma estranha, parecia que eu estava tomando o sonho de outro homem ao perceber a presença do jovem loiro que viria a discutir com o Nanami.

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Yuki Hyouga!?

Pa...parece muito com a imagem que tenho dele! Kuroi se misturava às suas lembranças de um futuro. Não havia qualquer dúvida de que era quem o Mizukage buscou a vida toda mas não sabia se havia conseguido ou não. As lembranças do homem loiro não eram suficientes para dizer com precisão se o objetivo foi cumprido, porém, sentia naquele momento que uma parte de mim mesmo estava completando um objetivo. Desde que eu fui capturado e usado para testes eu não sei como é o rosto do meu pai... por que as lembranças do homem me afetam tanto assim? Sinto que é como se eu estivesse diante dele...

Ainda que o papo de Katana, maldição e conflito entre as facções fosse interessante, não conseguiria me manifestar muito sobre qualquer coisa pelo choque que sentia ou bolava no momento, porém, num surto de coragem - ainda que eu não fosse um sujeito muito medroso -, acabaria abrindo a boca e falaria certas coisas após a fala do Yashin. — Yuki Hyouga de Kirigakure no Sato. Não nos conhecemos ainda, mas é fácil perceber o que você quer. A Névoa e a Nuvem estão em caos após eventos do Chuunin Shiken que aconteceram meses atrás. Você está com a intenção de retornar à vila com uma arma capaz de dizimar nações inteiras, enquanto nós estamos aqui para nos aperfeiçoarmos e recuperarmos o que foi perdido. Percebe a diferença? Kirigakure é movida por um ciclo de ódio que afeta não só a vocês como também ao seu futuro. Quem já morreu e quem você ainda nem conheceu estão fadados a viver em meio a sangue e sofrimento se estiver com essa mentalidade. Não vê o que um único indivíduo quando está possuído por uma entidade caótica pode fazer? Sem o Vayu por aqui todos teríamos tranquilidade. Como o Uchiha afirmou, temos poder para proteger essa ilha, mas também para destruí-la se quisermos. Não vê que aquela colônia hoje vive muito melhor pela ordem e liberdade respeitosas estabelecidas? Além desse acordo, faço uma pergunta, mas não precisa me responder: quem é o verdadeiro rei?

Sabia como o Mizukage pensava e o valor que ele dava para a paz, agora restava saber se isso foi uma herança de seu pai ou fruto de suas próprias vivências, afinal, eu também era muito influenciado por aqueles que me fizeram de ferramenta por minha infância. Sem querer conversar mais com aquele homem pela experiência complicada, interagiria com algumas falas do Enkei.

Yotsuki Enkei escreveu:
É muito bonito ver duas criaturas caóticas, uma menina sequelada e uma fumaça com complexo de Deus, se dando tão bem. Chega a ser irônico você se incomodar com nada mais do que o fruto do puro Caos: inimizade e morte. Na próxima encarnação, escolha uma entidade melhorzinha para seguir, porque eu mesmo te exorcizarei se tentar uma gracinha.

— Tenho uma experiência para você quando tivermos tempo livre, Yotsuki-san. Garanto que você não se arrependerá. Obviamente, falava em fazê-lo ver com os próprios olhos via adaga o que seria do Jashin pelos próximos 30 anos.

Yotsuki Enkei escreveu:
Apesar de não parecer, estou com esses dois esquisitos aqui, que nem sequer me cumprimentam ao me ver. [...] E aí, quer uma luta até a morte ou um acordo? É bom aceitar porque hoje eu estou com poucas ideia!

— Perdeu o juízo? Você aparece do nada depois de meses, não nos dá nem um bom dia e sempre foi o mais calado, desde que nos conhecemos na academia. Calado não, porque sempre esteve sussurrando com alguém. Bom, que seja. Não acho que lutar agora contra eles seja algo bacana, mas que tal depois que terminarmos essa faxina treinarmos uma hora de soco sem perder a parceria? Vamos ver se consegue derrotar meu Mokuton apenas com seus punhos!

@Ben Ikneg

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Anteriormente...
Por volta das 6 horas.

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A garota ainda mantinha o olhar fixo na construção de madeira, seu interesse tão evidente que parecia quase hipnótico. Curiosamente, conversar com aquela jovem tornava-se surpreendentemente mais fácil e agradável sempre que algo capturava sua atenção de forma genuína. Havia uma certa ironia nisso, pois não era o tipo de comportamento que se esperaria de uma cultista jashinista. Seu fascínio por um jutsu capaz de gerar "vida" parecia um contraste desconcertante, quase antagônico à natureza destrutiva de sua fé. Talvez isso fosse explicado por sua juventude e uma certa pureza ainda intacta, antes que as trevas de sua religião a corrompessem por completo.

No fim, a conversa entre Kuroi e a Sacerdotisa fluía de maneira surpreendentemente natural. Era como se Kyosuke tivesse, pela primeira vez em sua vida, conquistado a confiança de alguém com uma facilidade desconcertante.

— Eh, acho que "tio" é um pouco demais pra mim, mas consigo criar sim. Lá fora tem um vilarejo que eu construí quase que sozinho a custo de muito suor. Recebi esses poderes muito provavelmente para matar, mas consegui ressignificá-lo para gerar e proteger vidas.

Mas... você é um tio, não é? Parece bem mais alto que eu, e acho que vejo vestígios de barba no seu rosto! — disse, inclinando a cabeça curiosa. — Ah, eu sempre adorei a natureza em seu grande geral. Antes de ser jashinista, um dos meus sonhos era ser uma grande jardineira, mas por algum motivo, todas as plantas que eu tentava cuidar... morriam... Hm... Acho que eu não tinha talento para isso, uma pena... Tenho um pouco de inveja da sua habilidade, tio da madeira! — Seus enormes olhos vermelhos, quase rosados, cintilavam enquanto ela falava, uma mistura de admiração e dúvida pairando em seu olhar, por fim ela continuaria falando. — Ah, sim, a Rena-chan. Ela é uma garota FODA PARA CARALHO, ela me salvou de ser "executada" no País das Montanhas. Acredita que queriam me queimar numa fogueira só porque eu cultuo, segundo eles, "um demônio horripilante" e matei alguns estranhos? Se não fosse a Kaguya-chan, eu teria virado cinzas... Devo muito a ela!

Yazu? Ok. Bom, tenho tendências a não chamar as pessoas pelos seus nomes, então se me disser seu sobrenome ficaria grato. Mas, se "minha sobrinha" quiser, será apenas "sacerdotisa" mesmo.

Eu não gosto do meu nome mesmo. — O comportamento dela parece ficar um pouco ríspido novamente, porém novamente adquiria um tom tranquilo e levantaria seu polegar para cima. — E não tenho sobrenome, pode me chamar como quiser, tio!

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Fortaleza Subterrânea
Por volta das 7 horas.

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Uzumaki Nanami observava Yuki Hyouga com uma expressão de paciência e desinteresse, seus olhos captando cada movimento do oponente, cuja mão repousava firmemente sobre a bainha da espada. Era evidente que aquele Yuki possuía habilidades de combate consideráveis, o bastante para que deixá-lo tomar a iniciativa pudesse se revelar um erro fatal. Além disso, ficava claro que ele havia se deixado capturar deliberadamente, o que adicionava uma camada de mistério à situação. No entanto, à medida que Yashin e Kuroi expunham seus pontos de vista, a tensão no ar começava a dissipar-se, suavizando o clima de combate iminente. Aos poucos, o que antes parecia ser o prelúdio de um confronto perigoso cedia lugar a uma inesperada abertura para o diálogo.

Bom, temos um verdadeiro nó aqui. Bom, para resolver, vamos colocar algumas cartas na mesa. Como falei mais cedo, meu nome é Uchiha Yashin, eu sou um dos líderes da Byakuren, assim como o Kuroi aqui. Nossa organização veio para a ilha fugindo da influência do Aoshin lá em Kumogakure. Nós não viemos para roubar segredo Uzumaki nem nada do tipo, tanto que não fizemos nenhum movimento nesse sentido nos meses que estivemos aqui. A priori, nós escolhemos vir para cá achando que seria um bom esconderijo, já que não havia uma vila ninja estabelecida. Mas bom, agora que estamos aqui e até já construímos o vilarejo, a ideia não é sair. Nós viemos para essa região depois que os efeitos da tal Katana amaldiçoada começaram a tornar nossa habitação insustentável. Nós capturamos um dos sobreviventes, chamado Enmu, e questionando ele ficamos sabendo mais sobre a ilha. Não se preocupem, ele está bem, eu o questionei com genjutsu, ele não foi torturado. Um de nossos membros descobriu que ninjas de Kiri estavam em busca da Katana, para roubá-la. Nós os engajamos em combate para capturá-los, mas tudo virou um caos quando um dos pinguins e o próprio Vayu apareceram.

Então, Uzumaki Enmu está com vocês... Menos mal. Se ele estivesse morto, é bem provável que Vayu tivesse ordenado um ataque imediato contra vocês. Isso poderia ter selado nossa extinção, além de causar algumas perdas significativas do lado de vocês, especialmente considerando que temos em nossas fileiras alguns usuários do "Shiki Fuujin". — Ele parece dar um curto suspiro de alivio, porém, era vísivel que ainda existia um pouco de ressentimento em sua voz.

Nanami-san, não sei se você já viu nossa vila, mas é um local bom para se morar. Ou pelo menos era, antes dos efeitos da Katana ficarem insustentáveis. Nós reunimos vários civis que encontramos na ilha, criamos moradias para eles com o Mokuton. Criamos fazendas e, recentemente, obtivemos até uma família de ferreiros lá do País do Ferro. Ao invés de morarem no subterrâneo, no meio de vulcões, hostis ao resto do mundo e definhando aos poucos, seu povo pode viver com qualidade, pode reconstruir e olhar para frente. Eu entendo que há segredos do seu clã que você jurou proteger e, sinceramente, nós não vamos tentar arrancá-los de vocês. Inclusive, por mim essa Katana deve ser é destruída, e não usada como arma contra outras nações.

[...]

Nanami-san, sem querer me gabar, mas garanto que em poucas semanas eu e mais um aliado podemos montar uma bela estrutura por essa região. Vocês teriam um local seguro e tranquilo para morar. Se nós nos unirmos e derrotarmos o Vayu, tudo isso acaba por aqui e essas ruínas subterrâneas poderão funcionar apenas como um depósito, tendo vocês a oportunidade de viver em plenas e dignas condições.


Nesse momento, o ruivo parece suar frio, concordar com aquilo seria uma espécie de traição dentro de sua comunidade, visivelmente ele era um dos poucos que pensava em mudar como sua comunidade deveria agir. Ele fecharia seus olhos e calmamente responderia:

Sim, vocês, em pouco tempo, parecem ter montado uma comunidade muito mais saudável do que montamos nesse local. Eu gostaria de viver na superfície com mais tranquilidade, e realmente é uma oferta tentadora. Porém, o problema é que romper uma cultura de proteção a tal arma na minha comunidade, é extremamente complicado e seria visto como uma traição, isso pode gerar até mesmo uma guerra. E eu não estaria disposto a... — Ele olharia para Fiora que nesse momento parecia estar fazendo cafuné na pequena Sacerdotisa que parecia estar fazendo bico, querendo recusar uma pequena torrada que ela estava oferecendo para a mesma. Os olhos de Nanami adquirem uma preocupação visível. — Certo... Acho que vocês estão certos, aquele objeto amaldiçoado... Tem que ser destruído... Mas quando e como? Mal ou bem, essa maldição também protege esse lugar…

Pela criatura espiritual que eu vejo acoplada em suas costas, Nanami-san, imagino que você tenha a mesma capacidade que o Enmu tem de usar o Shiki Fujin: Enraō. O que eu proponho é que firmemos um contrato aqui. Nós da Byakuren prometemos não tomar à força nenhum conhecimento que vocês considerem proibido, prometemos integração total em nosso vilarejo e organização. Nanami e seus aliados, o que pedimos é que vocês nos ajudem a lidar com a Katana, se possível a destruindo. Além disso, que se juntem a nós para neutralizar o grupo de Vayu, que parece ser um empecilho para a paz.


Uzumaki Nanami arregalou os olhos, surpreso e desconcertado:

Como você consegue ver o Shinigami acoplado às minhas costas? Isso não deveria ser... possível... Mas que diabos é isso? — Ele parecia genuinamente perturbado, sua mente tentando processar o inesperado. Era evidente que a habilidade envolvendo Ego lhe era completamente desconhecida. Demorou alguns segundos até que recuperasse sua postura habitual, sua expressão voltando ao semblante de sempre. — Sim... Esse shinigami, em particular, se chama Enraō. Nós, do Clã Uzumaki, o utilizamos como uma espécie de juiz sobrenatural. Dois ou mais indivíduos firmam um acordo por meio de palavras, oferecendo suas almas como garantia. Se um de nós quebrar o acordo, esse shinigami inevitavelmente emergirá, não importa o quão distante o infrator esteja, e ceifará sua alma.

Nanami fez uma pausa, seus olhos cravados nos interlocutores, avaliando a reação deles.

Usar esse Shinigami num acordo significa que você estaria disposto a nunca... roubar nenhum conhecimento ou artefato proibido. — Sua voz agora era mais contida, mas carregada de uma gravidade implícita. — Certo, acho que talvez possamos chegar a um acordo. Eu me comprometo com suas condições, desde que prometam jamais tocar nos recursos que considero proibidos. O que acham?

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O Shinigami que estavam nas costas de Nanami iria se mover, um de seus braços amputados, parece começar a se mover em direção de Uchiha Yashin e estranhamente esse braço amputado parece se transmutar, adquirindo uma mão com três dedos. Um acordo parecia estar sendo realizado já que eles sentiriam suas almas tremendo de forma anormal. O grupo iria aceitar tal contrato?

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CONTRATO SOBRENATURAL ENTRE UZUMAKI NANAMI E A ORGANIZAÇÃO BYAKUREN

Pelo presente instrumento, formaliza-se o contrato sobrenatural firmado entre Uzumaki Nanami e a Organização Byakuren, com a intermediação do Shinigami Enraō. As partes, ao jurarem por suas almas, obrigam-se a cumprir os termos aqui estabelecidos. Este contrato, uma vez firmado, não poderá ser quebrado por vontade própria, sob pena de severas consequências espirituais. Em caso de descumprimento de qualquer cláusula, Enraō, Shinigami invocado pelo pacto, emergirá das profundezas do inferno para consumir a alma do infrator, desligando-o de seu corpo de maneira permanente e irreversível.

Partes Envolvidas:
— Uchiha Yashin
— Kyosuke Kuroi
— Uzumaki Nanami
— Yotsuki Enkei
— Yuki Hyouga

Cláusulas Acordadas:
Filiado à Organização Byakuren:
Uzumaki Nanami compromete-se a se filiar à Organização Byakuren e a prestar assistência no combate contra Vayu e seus subordinados. [Condição: Nanami]

Divulgação de Informações:
Uzumaki Nanami compromete-se a fornecer informações detalhadas sobre a localização da "Katana Maldita". [Condição: Nanami]

Respeito aos Conhecimentos e Artefatos Proibidos:
A Organização Byakuren compromete-se a não tentar coletar, acessar ou utilizar qualquer conhecimento ou artefato que Uzumaki Nanami considere proibido, isso claro, esteja categoricamente classificado como de Origem Uzumaki. [Condição: Uchiha Yashin, Kyosuke Kuroi e Yotsuki Enkei]

Não revelar informações sobre a Byakuren
O grupo de Kirigakure não deve revelar a localização da Byakuren, sendo que o Yuki deve garantir que essa informação deve vazar por parte de seu grupo. [Condição: Yuki Hyouga]

Dizer que a Maldita Katana foi destruida para a Mizukage
O Yuki se compromete em dizer que o grande objetivo da missão é um fracasso. [Condição: Yuki Hyouga]

Organização da Byakuren se compromete em não atacar o grupo de Kirigakure
Além de permitir que eles saiam livremente dessa região, sem maiores danos, caso não ataquem novamente aqui os envolvidos. [Condição: Yuki Hyouga]

Proteção dos Segredos do Clã Uzumaki:
A Organização Byakuren compromete-se a zelar pela proteção de todos os segredos do Clã Uzumaki. Negligência total na proteção desses segredos não será tolerada. A organização deverá manter-se diligente e comprometida com tal proteção, a falha não será uma punição desde que seja comprovado que não houve negligência. [Condição: Uchiha Yashin, Kyosuke Kuroi e Yotsuki Enkei]

Penalidade em Caso de Quebra de Contrato:
Qualquer descumprimento dos termos acordados resultará na imediata ceifa da vida do infrator, cuja alma será consumida pelo Shinigami Enraō, tornando a morte permanente e a consciência separada do corpo de forma definitiva.

O Shinigami "Enraõ" exige que as Entidades @Heimdall @Gaius e @Yagi devem concordar com os termos e falar a palavra "Eu juro pela minha alma que vou seguir essas condições" para firmar esse pacto.


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Finalmente, com todos os termos do contrato formalizados, Yashin dirigiu-se para a biblioteca com a intenção de explorar o acervo de prateleiras repletas de volumes e manuscritos. Após algum tempo examinando cuidadosamente os tomos, movendo os braços entre as estantes e lendo o conteúdo com atenção, ele começou a discernir algumas técnicas que poderiam ser potencialmente vantajosas. No entanto, era evidente que, devido à limitação de tempo, ele e seus companheiros apenas teriam a oportunidade de se aprofundar em uma das técnicas disponíveis.

Técnicas Armazenadas :


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Yuki Hyouga não comentaria nada, apenas iria encarar tudo que ocorre em sua volta com seu típico sorriso frio. Era notável que a maioria dos indíviduos de Kirigakure no Sato, pareciam ser um tanto niilistas, como se suas vidas não realmente importassem, e como se tudo ao seu redor, fosse apenas um evento casual que aquele mundo de forma cansada jogava em cima dele. Basicamente Hyouga parecia uma manifestação fria daquela realidade, sua personalidade era bem diferente de Hyoumi por algum bom motivo.

Yuki Hyouga de Kirigakure no Sato. Não nos conhecemos ainda, mas é fácil perceber o que você quer. A Névoa e a Nuvem estão em caos após eventos do Chuunin Shiken que aconteceram meses atrás. Você está com a intenção de retornar à vila com uma arma capaz de dizimar nações inteiras, enquanto nós estamos aqui para nos aperfeiçoarmos e recuperarmos o que foi perdido. Percebe a diferença? Kirigakure é movida por um ciclo de ódio que afeta não só a vocês como também ao seu futuro. Quem já morreu e quem você ainda nem conheceu estão fadados a viver em meio a sangue e sofrimento se estiver com essa mentalidade. Não vê o que um único indivíduo quando está possuído por uma entidade caótica pode fazer? Sem o Vayu por aqui todos teríamos tranquilidade. Como o Uchiha afirmou, temos poder para proteger essa ilha, mas também para destruí-la se quisermos. Não vê que aquela colônia hoje vive muito melhor pela ordem e liberdade respeitosas estabelecidas? Além desse acordo, faço uma pergunta, mas não precisa me responder: quem é o verdadeiro rei?


Perdão, meu jovem, porém suas palavras são vazias, desprovidas da verdadeira compreensão da natureza do mundo. Você fala de ciclos de ódio como se fossem doenças a serem curadas, quando, na verdade, são o próprio sangue que corre nas veias da história. O ódio, o conflito, a dor – tudo isso é necessário. São as ferramentas que esculpem os verdadeiros guerreiros, que definem as nações e que movem este mundo à frente. Sem caos, não há ordem. Sem guerra, não há paz. Acreditar que podemos escapar disso é uma ilusão. Você pergunta quem é o verdadeiro rei, e eu te respondo sem hesitar: o verdadeiro rei não é uma figura, nem um título. O verdadeiro rei é o clã, a família, aqueles que compartilham o mesmo sangue e o mesmo destino. Meus prováveis futuros filhos, minha futura e querida esposa, meu clã – eles são os que governam sobre mim e meus desejos, são a razão pela qual empunho minha lâmina. Tudo que faço é por eles, por nossa continuidade, por nossa sobrevivência. O mundo deve ser afiado pelo ódio e pela dor, pois só assim os mais fortes e os mais dignos se erguem. — Ele faria uma pausa, um sorriso frio que não sairia de sua boca. — Você fala de proteger e destruir como se fossem dois caminhos distintos. A verdade é que são faces da mesma moeda. Destruir para proteger é o caminho do verdadeiro poder. Não há paz sem sacrifício, e não há sacrifício sem sangue. O ciclo não termina porque ele não deve terminar. Ele deve ser respeitado, pois é a única lei verdadeira que rege este mundo. O Clã Uzumaki está certo em querer proteger seus segredos e essa katana é a prova desse seu desejo mais puro, mas eu não estou errado em querer mais poder bélico para minha vila, essencialmente não há certo ou errado, só existe um lado dominante e um lado oprimido. E eu quero estar do lado dominante!

Ele por fim, iria se levantar e caminhar calmamente em direção de uma estante próxima:

Como estou em desvantagem em número aqui, não serei um incomodo para vocês... No entanto, fracassem em destruir tal katana, e garanto que eu voltarei em busca dela. — O sujeito olharia para Kuroi. — Sabe... Você até que é inocente num bom sentido, quem dera o mundo fosse tão inocente como você.

Por fim, tanto Yashin, Kuroi e Enkei teriam algum tempo para aprender alguma técnica presente naquela biblioteca caso quissesem. E por fim, na próxima oportunidade, caso tivessem aceitado o contrato com o Nanami, partir em direção do tal local que a arma maldita está escondida. Caso quissesem, poderiam fazer seus preparativos para tal evento, já que visivelmente seria um confronto longo.

Ação livre para @Heimdall @Gaius @Yagi

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As conversas progrediam da forma que eu esperava. Aceitar o contrato mediado por Enraō era um risco, mas parecia ser a forma mais eficiente e segura de fazer a nossa organização crescer. Aoshin tinha poder e influência, a visão da outra realidade mostrava o potencial total de um exército forjado pela criatura. Organizo os detalhes com Nanami e Hyouga, antes de finalmente concordar com a aplicação.

Eu juro pela minha alma que vou seguir essas condições

Depois disso, começavam os preparativos para o combate. Ao vasculhar a biblioteca, descubro alguns jutsus que podem ser úteis. Como o tempo era limitado, teria que me focar em apenas um. O escolhido era o próprio Shiki Fūjin: Enraō, por dois motivos. Primeiro, como líder da Byakuren, ter acesso a essa ferramenta poderia ser fundamental para intermediar acordos seguros, assim como foi na presente situação. Segundo, considerava isso uma porta de entrada para outras técnicas do tipo, na esperança de aprender mais sobre seres espirituais. Considerando a possibilidade de ter que enfrentar Shi no Kaze um dia, além do meu objetivo pessoal de desenvolver as capacidades de meu Ego, esse jutsu era um investimento para o futuro.

Com isso resolvido, passo para o estágio de planejamento. Primeiro, aproveitando que nossa rede de rádios era conectada, converso com Ann.

Ann-chan, me escuta? Confirma para mim dando dois toques no rádio. - assim que tivesse confirmação, continuaria - Como de costume, a situação evoluiu de uma forma inesperada. Na busca pelo artefato mencionado por Uzumaki Enmu, nós fomos atacados por uma facção dos ninjas remanescentes da ilha. Essa facção é comandada pelo líder Vayu, eles querem nos expulsar da ilha de qualquer forma. No entanto, consegui firmar um acordo com um membro importante da comunidade, o Nanami-san. Ele concordou em nos ajudar a localizar e destruir a Katana, junto com seus aliados. Eu sei que vocês estão lidando com os problemas da ilha, mas no fim a solução é lidar com a Katana. O ataque começará daqui algumas horas, vocês só precisam vir para a região vulcânica da ilha. O Nanami tem um jutsu que vai trazê-los da superfície para a região no subsolo onde ocorrerão os combates. Eu sei que não é possível vir a organização toda, mas mande quem possível. Vou ficar no aguardo de uma confirmação.

Converso então com Nanami, explicando o plano para integrar as forças da Byakuren no combate. Com o conhecimento que ele tinha das forças de Vayu, ele saberia a melhor forma de utilizar os reforços. Talvez mandando para interceptar subordinados do sujeito, ou talvez guardando como uma carta na manga para finalizar certos combates.

Ah, uma coisa. Essa região tem contato com áreas com lava líquida, pelo que entendi. Você poderia nos levar lá? Tem uma coisa que eu quero tentar.

A ideia era jogar o ovo que obtivemos no País do Ferro na lava, dessa vez natural. O ovo tinha sobrevivido meus Katons de alto nível, claramente ele era especial de alguma forma. Quem sabe isso nos rendesse algum poder para auxiliar no combate. Ainda na fase de preparativos, eu tinha uma última coisa a fazer. Tomando uma decisão, me aproximo da Sacerdotisa mirim e comento.

Se quiser saber mais sobre Jashin, olhe em meus olhos.

Não adiantava esconder o que eu estava fazendo, afinal havia uma sensora de chakra no local. No entanto, eu julgava que era importante despertar o interesse da garota, era o primeiro passo na ideia de uma aliança. Como a garota era claramente "impressionável", ver momentos verdadeiros de Jashin no corpo de Ikhor certamente geraria uma reação.

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Genjutsu Sharingan

Mostraria algumas memórias da convivência de Ikhor e Jashin, o uso da imortalidade decadente, a visita ao Plano Etéreo do Jashinismo, Ba'al. Não mostraria nada sobre o livro e nem sobre a batalha final, no entanto.

Eu tenho mais informações sobre ele, se quiser que eu te mostre, nos ajude na luta que está por vir e fique na ilha por uns dias.

Por fim, como tudo pronto, era hora de seguir para a Katana. Provavelmente nós não precisaríamos atacar Vayu, se fizéssemos um movimento contra a Katana ele próprio viria até nós. No caminho, ficaria atento a possíveis inimigos, ativando Sharingan e Gyo caso confirmasse a presença de alguém. Isso me permitiria lutar no meio da fumaça vulcânica sem perder minha visão cinética.

@Ben Ikneg @Gaius @Yagi

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Aparentemente, conseguimos resolver as situações sem conflitos. Me chocava que havia conseguido a amizade daquela criança que num futuro seria aliada nossa aliada porém não de uma forma agradável. Apesar de atualmente não nos oferecer maiores complicações, o fato dessa coincidência entre nossos encontros e alianças me faria, no mínimo, estranhar o que poderia vir pela frente.

Fortaleza Subterrânea - País do Redemoinhos LycLDKi
Kyosuke Kuroi... como você se tornou assim?

Processaria algumas das informações ditas pela garota, como o fato dela ter matado algumas pessoas, ter sido condenada à morte e ter sido salva por uma tal de Kaguya Rena. Tenho nas minhas memórias aquele Kaguya que foi morto carbonizado, mas que com toda certeza era tão poderoso quando o Mizukage e o Chinoike. Será se seriam parentes!? Anotarei seu nome para o futuro...

[...]

Com o contrato em mãos, leria as condições, mas, vendo que o Yashin provavelmente pulou todos os termos e condições e só aceitou a proposta, nada poderia fazer. — Tudo bem. Estamos aqui formalizando um contrato entre nós da Byakuren, Nanami e Yuki. Queria que o poder não fosse tudo, já que no fundo todos somos pessoas que carregam sentimentos, sendo muito mais que meras peças em um tabuleiro, porém é nítido que a harmonia não virá da noite para o dia e envolverá riscos e entregas voluntárias de todos os lados. Sendo assim, eu juro pela minha alma que seguirei essas condições. Ah, e Yuki-san... acho que você no fundo sabe quem é o verdadeiro rei.

Assim, estaria pronto para sair daquela região e me preparar para o combate, mas não sem antes dar uma olhada nas técnicas dos pergaminhos. — Com o Mokuton já posso fazer investigações em locais que vocês não podem, então acredito que isso pode nos auxiliar ainda mais na ala da investigação e furtividade. Estudarei rapidamente o Mokuton: Shinrin Kanshi, e tem uma outra técnica que acredito que possa utilizar que vocês ainda não conhecem...

4100 de EXP Ninja - 1 Jutsu Rank A - Mokuton: Sashiki no Jutsu

Lembro do Mizukage possuir uma técnica consideravelmente parecida. Se ele pôde fazer algo assim, eu também posso...

Com isso, falaria com a pequena sacerdotisa para que ela fosse até o Yashin caso ela mostrasse alguma relutância. — Yazu-chan, o tio Uchiha pode te mostrar algo interessante. Ele conhece coisas tão legais quanto uma casa na árvore. Vá lá e quando voltar eu te dou um presentinho. Enquanto a garota estaria no genjutsu, pediria ajuda ao Enkei para fazer comigo um pequeno pássaro de madeira, já que aparentemente o garoto ex-cabeça de ninho tinha um apreço especial por essas aves.

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@Ben Ikneg @Yagi

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— Eu juro pela minha alma que seguirei essas condições.

A mentira nunca é plena, mata a alma e envenena. Se eu morrer tu morre também, Youma-kun.

Busco aprender o Raiton: Shinkei Shunshin, depois seguiria o time no que fosse necessário.




@Ben Ikneg

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Fortaleza Subterrânea
Por volta das 12 horas.

Após estudarem os jutsus armazenados na biblioteca, o grupo começou a se preparar para o evento que se aproximava. Uchiha Yashin ajustou o rádio no ouvido, entrando em contato com Ann. Assim que sintonizou na frequência, um som explosivo e grotesco irrompeu, atingindo seus ouvidos com violência. Ele fechou os olhos por um instante, tentando bloquear o ruído, que logo foi substituído por grunhidos abafados e perturbadores, como o chiado de uma horda de ratos, crescendo ao redor de Ann.

O caos sonoro tornou impossível discernir a situação, mas era claro que Ann estava sob ataque de uma criatura desconhecida e ameaçadora. Mesmo assim, ela ainda ouvia, e o som de uma kunai chocando-se contra pedra logo ecoou no rádio—uma confirmação silenciosa de que Ann havia compreendido e se juntaria ao grupo em breve, apesar das circunstâncias perigosas.

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Questionado sobre uma área com lava pura, Uzumaki Nanami respondeu tranquilamente:

O lugar para onde vamos está repleto de lava, mas a maior atividade vulcânica é na região onde a arma que vamos destruir está localizada. Apesar de parecer absurdo, a lava presente naquela região consegue chegar facilmente a 2.000°C graus. É um verdadeiro inferno... — Ele iria encarar o ovo que Kuroi segurava naquele momento. — Não sei o que vocês querem fazer com esse ovo, porém, acho que qualquer fogo básico faria um omelete decente. Bom, paciência...

Uzumaki Nanami guiou Yashin e Kuroi até uma caverna isolada, oculta entre rochedos ásperos, onde fluxos de lava serpenteavam lentamente, interligados por dutos vulcânicos. O calor sufocante ondulava no ar, e a luz avermelhada iluminava as paredes com um brilho infernal. O local parecia perfeito para o propósito sombrio que trazia o grupo até ali.

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Com cautela, Yashin e Kuroi depositaram o ovo estranho sobre uma pilha de lava fervente, esperando que o calor extremo o fizesse finalmente chocar. No entanto, o ovo permaneceu inerte, imperturbável pelas ondas de calor e o ambiente que deveria ser ideal para sua eclosão. O silêncio tomou conta da caverna, quebrado apenas pelo som borbulhante da lava. Um arrepio de dúvida percorreu o grupo. Teriam sido enganados por aquele vendedor maldito? O mistério daquele ovo parecia mais profundo do que haviam imaginado, e a desconfiança se infiltrava em suas mentes como o calor incessante ao redor.

A pequena sacerdotisa observava em silêncio enquanto o grupo recolhia o ovo da lava, seus olhos carregando uma mistura de curiosidade e incredulidade. O olhar em seu rosto deixava claro o que ela pensava: "O que esses malucos estão fazendo?". No entanto, ela não dizia nada, apenas se mantinha à distância, tentando entender o que estava se desenrolando diante dela.

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Enquanto isso, Uchiha Yashin teve uma breve reflexão sobre a garota, de cerca de dez anos, e decidiu abordar um assunto inesperado: Jashin. Ele, então, voltou sua atenção para a jovem sacerdotisa, que, ao ouvir o nome, virou-se para ele com um ar de surpresa.

Uh? O que um Uchiha saberia sobre Jashin-sama? Isso nem faz sentido... — Ela franziu a testa, claramente confusa, sem entender aonde Yashin queria chegar.

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A pequena sacerdotisa, com seus olhinhos macabros e, ao mesmo tempo, brilhando de curiosidade, observou as visões lançadas por Yashin com um misto de desconfiança e fascínio. Quando a imagem de Ikhor apareceu, ela imediatamente levou a mão ao ombro, como se algo a incomodasse profundamente. Mas, em vez de reagir com temor ou surpresa total, sua reação foi, de certo modo, cômica. Ela franziu a testa, torcendo os lábios e inflando as bochechas como uma criança mal-humorada que tentava desvendar um quebra-cabeça difícil.

Hm... — Ela começou, cruzando os braços, sua voz estranhamente fofa, apesar do conteúdo sombrio. — Você tá me dizendo que isso é tipo... uma clarividência? Ou... você andou mexendo naquela estátua esquisita do País do Ferro? — Ela estreitou os olhos para Yashin, com uma expressão, ao mesmo tempo, suspeita e um tanto engraçada, como se estivesse desafiando o Uchiha. — Isso tá com cara de truque de um deus fajuto, sabia?

Ela balançou a cabeça, os cabelos levemente bagunçados balançando junto, e seu tom mudou, agora com uma pitada de empolgação juvenil.

Mas, caramba... — Ela colocou as mãos na cintura, bufando. — Isso é exatamente o que o Sacerdote sempre falava. É o padrão do Jashin Modo, caótico e assustador, exatamente como aquele monstro que eu desenhei uma vez, qual era o nome mesmo? Esqueci... — Ela balançou os braços como se estivesse contando uma fofoca muito importante. — E essa coisa de dimensão onde o tempo corre mais rápido... Sacerdote-sama falava disso também! — Ela parou por um segundo, mordendo o lábio, como se estivesse prestes a revelar um segredo. — Uchiha-san, você inventou esse tal de Ikhor ou... ele é de verdade? Tipo, ele é real? Um cara assim... compatível com Jashin-sama?! — Seus olhos brilharam de excitação. — Se eu ajudar vocês, você me conta mais sobre ele? Me conta, me conta! — Ela pulou de leve, os olhos fixos em Yashin como uma criança obcecada por um novo brinquedo. — Ele é quase como se fosse um príncipe encantado, não é possível que exista!

De repente, seu comportamento psicótico desapareceu tão rápido quanto havia surgido. Quando Kyosuke Kuroi apareceu com um pássaro de madeira, a expressão da menina mudou completamente. Ela soltou um gritinho de alegria e correu para abraçar a perna de Kuroi, apertando-a como se ele fosse seu herói favorito.

Ahhh! Que fofo! — Ela exclamou, suas bochechas corando enquanto olhava para o pássaro.

Após os preparativos, o grupo decidiu, por fim, se reunir com outros membros filiados da Byakuren e partir em direção da região que a suposta lamina estava.

Narração continua no seguinte tópico: @Heimdall @Gaius @Yagi
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