Torre da Chuva - Amegakure no Sato

O segundo prédio principal de Amegakure no Sato, conhecido como a Torre da Chuva, se destaca pela sua arquitetura sombria e imponente. Com várias camadas e uma fachada coberta de musgo e lianas, a torre é um símbolo do clima perene e chuvoso da vila. O telhado de cada nível é acentuado por detalhes em formas de nuvens e gotas d’água, refletindo a conexão da vila com o clima e suas técnicas de ninjutsu. No interior, corredores estreitos e escuros levam a salas de reunião e escritórios, onde a liderança da vila orquestra planos sob a constante cascata de chuvas, conferindo à torre uma atmosfera de mistério e determinação. Esse local normalmente é confundido com a Torre do Pain, porém, é apenas uma região que alguns membros da Akatsuki se reunem ocasionalmente.

A escuridão pairava sobre a fortaleza da Akatsuki como um manto espesso, enquanto nuvens pesadas se acumulavam no céu, como se o mundo estivesse prendendo o fôlego. Dentro da estrutura, as paredes de pedra, frias e úmidas, exalavam uma presença antiga e misteriosa, adornadas por símbolos arcanos que pulsavam com uma energia inquietante. O ar era denso, impregnado pelo aroma de incenso e um leve traço de sangue, dando à atmosfera um peso quase palpável, capaz de acelerar o coração dos mais destemidos. No centro de uma sala iluminada apenas por velas vacilantes, um altar de obsidiana refletia sombras que dançavam ao ritmo das chamas trêmulas.

Uchiha Hanya, Myato e Kaguya Rena estavam alinhados diante do altar. Seus rostos mostravam uma mistura intrigante de determinação e ansiedade. À frente deles, o suposto líder da Akatsuki, envolto em um manto negro, observava-os com um olhar penetrante, como se pudesse queimar até as almas mais resolutas com sua presença.

— Vocês vieram até aqui buscando poder e propósito. Há três anos, foram teoricamente oficializados como membros da Akatsuki, mas ainda estavam longe de estar prontos. Precisavam de treinamento, e foi exatamente isso que oferecemos a vocês. — Sua voz ecoava com o peso de um trovão. — A Akatsuki não é apenas uma aliança, é uma irmandade forjada na dor e na perda. Apenas aqueles que estão dispostos a sacrificar tudo podem se tornar membros verdadeiros. Estão prontos para isso? Estão dispostos a sentir, entender e respeitar a dor da nossa organização?

Hanya avançou um passo, seus olhos queimando com uma intensidade feroz. Myato, sempre com seu sorriso provocador, cruzou os braços, enquanto Kaguya Rena, a mais silenciosa, inclinava levemente a cabeça, seus olhos negros fixos no altar.


O líder da Akatsuki acenou com satisfação.

— Então, oficialmente... Vocês são membros da Akatsuki. Seus mantos... Seus anéis improvisados, que embora não ligados à Estátua Gedou, permitirão a vocês acesso a todos os nossos esconderijos e a comunicação comigo, através do meu Gentoshin no Jutsu.

Quando os três uniram seus sangues em juramento, o líder ergueu as mãos, e a atmosfera ao redor deles ficou ainda mais carregada de poder.

— Pela dor e pela lealdade, vocês agora fazem parte da Akatsuki. Não há retorno. Que a escuridão os envolva e que seus corações nunca vacilem.

Com essas palavras, um novo capítulo de suas vidas começava, envolto em mistério, poder... e um destino sem volta.

@Zatrys @ZeddaSilva @Nie
Oficialmente estão interligados a Organização Akatsuki.

Kaguya Rena nesse momento se encontrava quietamente em cima de uma torre, sentindo a chuva bater em seu rosto, com um cigarro em mãos prestes a se apagar devido a água. Ela havia treinado com Hoshigaki Kisame que a ajudou a adquirir um novo elemento e nesse momento se sentia muito mais apta a lidar com técnicas ilusórias, talvez com uma breve influência de Uchiha Madara que a ensinou a quebra-los, apesar de que ainda assim, continuava como uma garota que iria bater no curto alcance, ao invés de apelar para recursos ilusórios.

Apesar de ser atualmente uma viajante, ela tinha uma casa relativamente confortável em Amegakure no Sato, e apesar da pobreza abundante daquele lugar, o tal de "Pain" ou como ele gostava de se chamar "Deus, estava conseguindo fazer aquela nação evoluir economicamente ao ponto de quase se comparar com uma grande nação, se aquele sujeito tivesse mais alguns anos, provavelmente aquele lugar tinha um bom futuro. O que não poderia dizer de Otogakure no Sato, já que aparentemente estava indo de mal para pior, já que Rena ficou sabendo que Orochimaru aparentemente estava mais poderoso que nunca após ter conseguido adquirir o corpo de ninguém menos que Uchiha Sasuke.

O cigarro se apagou.


Atrapalhando seus pensamentos, Uchiha Madara emergiu num vórtice dimensional naquela região com Myato que havia acabado de sair de uma missão investigativa com o próprio Madara, o garoto de cabelos brancos estava mais alto e mais forte, provavelmente em breve conseguiria até mesmo possuir o nível para acabar até mesmo com um Sannin, porém... Até mesmo Myato, sendo molhado com uma quantidade avassaladora de água, entendia que... Orochimaru atualmente estava muito mais forte que um mero Sannin, caso quisesse obter sua vingança com aquela cobra asquerosa, iria precisar utilizar recursos da Akatsuki e por enquanto estava aceitando bem trabalhar com a Akatsuki, que até certo ponto, apesar de criminosos, não pareciam maltratar crianças sem nenhum motivo justo ou aparente, Myato sabia naquele momento através dos Zetsus que a intenção de Madara era criar um mundo ilusório onde todos seriam felizes e alegre, apesar de não entender muito bem como isso funcionaria.


Madara encarou Rena com aquele típico olhar de superioridade, o sharingan vermelho cintilando em seu único olho à mostra. Ele manteve uma pausa dramática, como se estivesse contemplando a grandeza do momento, mas, em seguida, a voz do Guruguru emergiu de sua boca.

— Ah, aí está você, Rena... Sabe, eu estava me perguntando por que o ar ficou tão tenso de repente... — Ele passou a mão pelo cabelo, ajeitando-o de maneira exagerada. — Tenho uma proposta muito, mas muito simples para vocês. Nada complexo, eu juro. Depois de muito tempo, nossa gloriosa organização vai começar algo grande. Estou falando de bijuus. Você sabe, criaturas gigantes, cheias de poder, explodindo coisas... Coisa pouca.

Ele deu uma olhada rápida para o céu, como se estivesse conferindo se o sol ainda brilhava, antes de continuar.

— Zetsu Branco e Zetsu Negro já encontraram a Nibi e o Hachibi. Estão escondidos em... — Madara fez um gesto vago com a mão. — Bom, em algum lugar por aí, Uzushiogakure ou algo assim. Mas, claro, como sempre, tem gente poderosa com eles. Sabe como é, sempre tem aqueles que adoram complicar nosso trabalho.

Ele fez uma pausa teatral, como se estivesse realmente pensando no assunto.

— Agora, vocês dois, Rena e Myato, eu poderia simplesmente mandar vocês direto para capturar uma bijuu... Mas vamos com calma, não quero perder soldados valiosos logo de cara, sabe? Afinal, seria uma vergonha... Para vocês, é claro. — Ele soltou uma risadinha contida, como se tivesse contado a melhor piada do dia.

De repente, Madara endireitou-se, o semblante ficando sério e sua voz mudando.

— Certo, Guruguru... Fique quieto por um segundo, não me envergonhe. Continuando... Então pensei em algo mais simples... Vamos fazer um teste rápido. Vocês dois têm que me acertar. Qualquer coisa! Um arranhãozinho que seja. Ataquem como se quisessem me trucidar, e eu prometo que não vou arrancar a cabeça de ninguém... Mesmo que eu ataque com um pouco de força. — Ele fitou a dupla — Eu vou me controlar, claro, para não acabar destruindo vocês antes da diversão começar. Que tal, hm? Uma pequena missão introdutória.

Missão: Cause algum tipo de dano em Uchiha Madara e prove seu valor.

Rank: B

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A chuva caía em torrentes, cada gota transformando o campo de batalha em um cenário quase onírico. Rena e Myato estavam diante do lendário Uchiha Madara, o brilho do Sharingan de Madara cortando a chuva como um farol, anunciando sua presença esmagadora. Era uma sombra que parecia devorar a esperança, uma força implacável que ambos sentiam na pele antes mesmo de se moverem. Rena sabia que não haveria espaço para erros; a cada segundo, a vantagem de Madara crescia como uma tormenta iminente.


Myato, sentindo a pressão crescente, agiu primeiro. Seus dedos traçaram selos em uma dança fluida e precisa, o chakra moldado com uma exatidão quase instintiva. Com um grito abafado pela chuva, ele liberou seu "Suiton: Dan Oruka", uma torrente violenta de água que rugiu em direção a Madara. A explosão líquida elevou-se em um vórtice devastador, sua força parecia capaz de remodelar o próprio campo de batalha, mas Myato sabia que aquilo não era uma tentativa direta de atingir Madara. Era uma armadilha, uma preparação cuidadosa para controlar o ambiente. As gotas suspensas no ar, vibrando prateadas com chakra, aguardavam apenas o comando para se tornarem lâminas mortais.

Madara, no entanto, não parecia impressionado. Com um único passo para trás, seu corpo aplicou um poderoso salto para trás, desviando daquele ataque sem ter a real necessidade usufruir de sua intangibilidade. Seu olhar, penetrante e analítico, seguia cada movimento de Myato, como se estivesse avaliando a futilidade do esforço. Os movimentos de Myato estava sendo previstos.


Myato avançou com sua espada desenhada, a lâmina cortando o ar com a técnica Ryū Omotegiri, uma arte de kenjutsu que condensava força e precisão em um só golpe. A lâmina desferiu um corte em alta velocidade, um borrão de aço que visava o corpo de Madara. Contudo, graças a previsão de movimentos, Madara desviou do ataque e moveu seu pé num chute alto em direção das mãos do garoto.

— Konoha Shōfū!


O poderoso chute repeliu bruscamente a katana das mãos de Myato, jogando-a violentamente em direção do ar, desarmando o garoto de sua katana. Após isso, Madara zombou enquanto aproximava do curto alcance de Myato que inevitavelmente iria notar aqueles olhos vermelhos, o encarando.

— Hmmm... Belo desperdício de chakra. Tem mais alguma coisa? — murmurou Madara com um desprezo frio, os olhos flamejantes de seu Mangekyō Sharingan observando como se cada movimento fosse previsível e inútil.


Rena, entretanto, aproveitou a distração momentânea. Em uma sequência rápida de selos, ela moldou seu chakra para ativar o "Doton: Keijūgan no Jutsu", e sentiu seu corpo tornar-se quase sem peso, permitindo uma aceleração que transformava seus movimentos em borrões invisíveis.


O solo encharcado parecia inexistente sob seus pés. Enquanto isso, dois clones de relâmpago se materializaram ao seu lado, seus corpos crepitando com eletricidade de forma oculta.

Ainda assim, ela sabia que Madara exigiria mais. O Selo Amaldiçoado. Com uma palavra sussurrada entre dentes, ela sentiu as marcas negras serpentearam por sua pele, seu corpo queimando com a transformação que mudava intensamente seu corpo. O chakra negro envolveu-a como uma segunda pele, aumentando seus músculos, seus sentidos, sua própria malícia.


Madara, por sua vez, estreitou os olhos ao sentir o aumento abrupto no chakra de Rena. Seu Mangekyō Sharingan brilhou com intensidade renovada, como se reconhecesse a ameaça, e em um movimento rápido, saltou para trás, preparando uma resposta letal. Enquanto ele recuava, um movimento sutil de sua mão puxou sua máscara levemente para o lado, revelando apenas a boca. E então, de seus lábios, Madara exalou uma fenix flamejante, o "Katon: Mizukiri", que cresceu e intensidade conforme avançava, rugindo com uma fúria avassaladora. A criatura partiria em direção de Myato.


Kaguya Rena: HP - 400, Chakra - 600, Sanidade - 250
[Juin nv2, ativado] [Keijuugan ativado, mobilidade e iniciativa de taijutsu aprimorados] [Raiton Kage Bunshin, 2 clones]

Myato: HP - 250, Chakra - 760, Sanidade - 140
[Armadura intacta]


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A chuva intensa caía como um véu implacável sobre as torres de Amegakure no Sato, o campo de batalha molhado e escorregadio sob os pés de Rena e Myato. À sua frente, Madara Uchiha permanecia inabalável, seus olhos rubros do Sharingan fixos nos dois ninjas, enquanto ele observava os movimentos com calma e precisão. Sua fenix de fogo, nesse momento viajava em uma velocidade relativamente alta em direção de Myato que ainda conseguia reagir a tal movimento.


Myato reagiu primeiro, os selos de mão fluindo rapidamente enquanto manifestava seu chakra defensivo. O membbro da Akatsuki criou uma estrutura defensiva, semelhante a uma cúpula, que toma forma de uma máscara de madeira gigante com traços de dragão. A fenix iria explodir em contato com a cúpula de madeira, gerando uma explosão ardente, porém a cúpula de madeira permanecia intacta, com Myato totalmente ileso dentro daquelas paredes endurecidas de madeira.


Madara comentava casualmente enquanto observava aquele acontecimento:

— A técnica do meu rival, Senju Hashirama... Então você já conseguiu desenvolver até esse nível, realmente impressionante, Myato-san.

Ao mesmo tempo, Rena, já posicionada para atacar, ergueu suas mãos, lançando suas armas ninjas ao alto. Kunais e shurikens cortaram a chuva, voando em direção a Madara, mas uma kunai em especial carregava um kibaku fuda, preso a um fio de nylon invisível, que conectava a arma a Rena. Seus movimentos eram rápidos, calculados, mas Madara, percebendo a chuva de lâminas, simplesmente se tornou intangível, deixando as armas atravessarem seu corpo sem causar nenhum dano. Um sorriso frio surgiu em seus lábios, cobertos por sua máscara laranja.


Nesse momento, um dos clones de Rena se materializou ao lado, moldado de eletricidade oculta. O clone avançou de forma agressiva, seus braços se movendo em um padrão circular enquanto usava o Tenshi Sendan, disparando projéteis de ossos contra Madara. Cada projétil cortava a chuva em feixes brilhantes, mas Madara, prevendo o ataque com seu Sharingan, desviou de forma quase casual, movendo-se com agilidade impressionante entre os ataques. O segundo clone de Rena, por outro lado, posicionou-se estrategicamente pelos flancos, ativando o Zankō e mirando um chute baixo nas pernas de Madara, na tentativa de desestabilizá-lo e forçar um salto. Contudo, Madara, sempre no controle, já antevia o golpe.


Ele pulou levemente, evitando o ataque de Rena e, no ar, assistiu impassível quando o clone de raio se desfez, liberando uma onda elétrica em sua direção. Dessa vez, ele optou por se intangibilizar novamente, deixando a eletricidade dispersar-se inofensivamente no ar ao seu redor.

Enquanto isso, Rena, a verdadeira, não parou. Ela usou o Shunshin no Jutsu para cruzar o campo de batalha em uma velocidade impressionante. A chuva parecia congelar enquanto ela avançava, seu punho preparado para acertar Madara com um golpe direto. No entanto, quando ela estava prestes a atingi-lo, Madara voltou à sua forma física e desviou com uma precisão milimétrica, movendo-se como uma sombra fluida e aplicaria um gancho no rosto, de Rena, fazendo a brutalmente se chocar contra o chão. Rena sabia que Madara preveria seu ataque direto. Num movimento fluido, ela puxou o fio de nylon conectado à kunai explosiva que ainda flutuava no ar, girando-a de forma inesperada, criando um novo ângulo de ataque, deixando-o surpreso.

— Oh... Legal.


O kibaku fuda explodiu com uma violência ensurdecedora, lançando fragmentos e ondas de choque que sacudiram o campo de batalha. A detonação fez o chão tremer, levantando uma nuvem de poeira e estilhaços. No entanto, Uchiha Madara, imóvel e impassível, evitou o impacto com um salto preciso, seu manto agitando-se em meio ao caos. Ileso, ele pairou no ar por um breve momento, seus olhos frios avaliando a cena à sua frente.

— Certo... — sua voz cortou o ar, fria e calculista. — Um combo eficiente... talvez o bastante para surpreender até mesmo um Raikage. Mas me pergunto, minha querida Rena... é só isso que tem a oferecer?


Uchiha Madara com seu único olho ativo, iria avançar em direção da Rena original como se deduzisse que era ela que fosse real. O caos criado pela explosão foi parte do plano de Rena. Sem perder tempo, ela comandou seu Raiton Kage Bunshin restante, que utilizou a técnica Kusanagi no Tsurugi. Uma das armas lançadas por ela, que havia passado por Madara, agora foi guiada de volta por trás dele, buscando um ponto cego enquanto ele ainda estava no ar, preso momentaneamente no vácuo entre a intangibilidade e o físico.

Rena observou com o coração acelerado quando a katana atravessou o corpo de Madara. O galho de madeira que ele conjurara avançou com letalidade, parando a um fio de distância de seu nariz, a intenção de morte impregnada no olhar dele. O tempo parecia congelar por um segundo, até que, com uma calma assustadora, Madara interrompeu o ataque. Seus olhos desceram até a lâmina cravada em seu corpo, e, como se fosse uma trivialidade, ele agarrou o cabo com uma única mão e a puxou para fora, sem demonstrar dor.

O sangue pingou lentamente, mas seu olhar permanecia inalterado.

— Convincente... — murmurou, com uma serenidade quase cruel. — O ataque foi bem arquitetado. — Ele deu um passo para trás, despreocupado. — Mas já chega por hoje.

Missão Concluída:
400 de EXP + 250 ryos adquirido

Afinidade com Madara: Amizade

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Madara, até então mergulhado em um silêncio gélido, fixou seus olhos em Kaguya Rena, sem deixar escapar o comentário dela sobre o Edo Tensei e o Selo Amaldiçoado. O brilho escarlate do seu Sharingan pulsava levemente, como se algo macabro estivesse à espreita nas profundezas de sua mente. Porém, Madara parece relaxar por um breve segundo, deixando sua voz mais leve:

— A verdade... — começou ele, sua voz baixa, ressoando como o prenúncio de uma catástrofe iminente. — É que Orochimaru não me interessa mais. Já tomei tudo o que precisava de suas pesquisas. Embora a técnica do Nidaime Hokage seja intrigante... a ideia de comandar mortos-vivos em batalhas futuras certamente me agrada. No entanto... — Madara fez uma breve pausa. — Não é uma prioridade. Em breve, os Zetsus Brancos serão muito mais do que apenas ferramentas dispensáveis. Eles se tornarão guerreiros perfeitos, moldados para a guerra.

O tom de Madara, embora sereno, estava carregada de uma frieza típica:

— Quanto ao acordo de poupar Orochimaru... podemos considerá-lo encerrado. — Sua voz tornou-se mais sinistra. — Não é como se Sasori e Itachi já não estivessem à caça dele, não é? E imagino que o jovem Myato, não deve tardar para tentar matá-lo. A única problemática é Kaguya Kimimaro, mas não é como se ele precisasse ficar sabendo.

A cabeça do mascarado parece tombar ao lado, quando notaria que Rena tinha interesse em verme tão patético como Kurosuki Raiga, porém, ele iria dar as costas para a dupla de membros da Akatsuki naquele momento, como se fosse saudável para os mesmo, terem seus próprios objetivos de vida. Visivelmente Akatsuki não limitava seus objetivos e ações, apesar de que visivelmente eles tinham que seguir suas ordens quando fossem feitas. Com a chuva batendo forte na cabeça de Myato e Rena, a jovem garota e garoto decide simplesmente avançar em direção do Ninja Shop.




Kurosuki Raiga ocupava os pensamentos de Rena como uma sombra inquietante enquanto ela adentrava na Ninja Shop de Amegakure, escapando da chuva incessante que parecia mais furiosa que o habitual. As gotas caíam com uma intensidade que ia além da natureza, como se o céu estivesse encharcando a vila de propósito. Ela sabia bem que não era uma tempestade comum — era Pain. Aquela chuva, carregada de chakra, funcionava como os olhos e ouvidos da Vila Oculta da Chuva, um sensor onipresente, pronto para detectar qualquer intruso que ousasse pisar em seu domínio. Qualquer assinatura de chakra desconhecida era rapidamente entregue à atenção de Pain, e o resultado era previsível: uma caçada. Um jogo mortal, onde Konan, a própria Akatsuki, ou algum shinobi de Amegakure se encarregaria de eliminar a ameaça. E para os envolvidos, esse jogo macabro se tornara rotina, uma diversão sombria que invariavelmente terminava em sangue.


Mas, para alguns, a vida era ainda mais sufocante do que a tempestade. Ao atravessar a porta do Ninja Shop, o ar dentro do local parecia ainda mais pesado que o dilúvio lá fora. No canto da loja, Nemu, a escrava pessoal de Uchiha Hanya, estava agachada, remexendo caixas com um olhar vazio. Seu rosto estava encardido, marcado pela sujeira e pelo cansaço, suas roupas maltrapilhas sugeriam que o subemprego no qual ela estava presa era tanto físico quanto mental.

Três anos naquilo. Para se manter em Amegakure, Nemu deveria contribuir como podia, e a forma que conseguiu foi trabalhando no Ninja Shop, realizando tarefas monótonas e desgastantes. Mas esse emprego degradante não era seu único fardo. Hanya, sua dona manipuladora, também havia "incentivado" Nemu a estudar iryoninjutsu, deixando ainda menos tempo para si mesma. Qualquer momento livre que tivesse, era desperdiçado em uma pequena escola próxima à Central Médica, onde ela aprendia técnicas de cura enquanto sua própria saúde mental se deteriorava rapidamente. Não havia descanso, não havia alívio. Sua mente estava à beira de um colapso, e o brilho de outrora em seus olhos havia desaparecido completamente, substituído por um vazio abismal.

Quando Rena e Myato entraram, Nemu ergueu o olhar de forma lenta, quase automática, como se seus movimentos fossem controlados por um fio invisível. Sua voz saiu rouca e arrastada, impregnada de uma apatia esmagadora, porém era notável que a presença de Rena e Myato, causavam algum grau de medo nela:

— B-bom dia, o-o que desejam? — Ela ouviria o que Rena falaria, e por fim, ela parece sacar um pequeno livro que existia em baixo da estante, um pouco confusa. Sua voz parecia ser direcionada aos fundos do estabelecimento. — Chefe... Onde está o-o l-livro referente a nukenins?

Uma voz ameaçadora vinha de algum lugar:

— O PORRA DE FEDELHA, DEIXA EU LER MEU ROMANCE EM PAZ, AGORA QUE O CORNO DESCOBRIU A PORRA DA TRAIÇÃO, CARALHO. PROCURA NO BANHEIRO, TALVEZ EU TENHA DEIXADO LÁ!

Nemu piscou os olhos algumas vezes, como se tentasse acordar de um pesadelo interminável. Um suspiro profundo, carregado de desgosto e resignação, escapou de seus lábios. Com um movimento descoordenado, ela se levantou e caminhou em direção a uma das prateleiras empoeiradas do Ninja Shop, perto desse local parecia ter realmente um banheiro. Quando voltou, algo se arrastava em seu cabelo — restos de papel higiênico, testemunhas silenciosas de sua negligência e da desordem que cercava sua vida.

Nemu estendeu a mão trêmula e entregou a Rena um pequeno pergaminho.

— Aqui... — murmurou Nemu, sua voz mal mais que um sussurro. — Informações sobre Kurosuki Raiga.

Batalha no Mar: Yotsuki Muteki vs Kurosuki Raiga

Recentemente foi descoberto que Kurosuki Raiga em conjunto com um grupo de ninjas foram contratados para executar um homem chamado Muteki que está causando problemas dentro do território do País do Mar, Redemoinhos e Ferro. Não se sabe muito sobre a localização deles, porém, é perceptível que todos esses shinobi(s) estão localizados em um território marítimo que envolve essas áreas. Considerando que esses nukenins vivem por caça, o conhecimento que Rena, Myato e Hanya, ninjas procurados por Konoha, estão pela área, pode atrair e interessar esses nukenins numa tentativa de abate-los e pegar a recompensa por suas cabeças.

O ultimo civil que alega ter visto Kurosoki Raiga, viu o mesmo numa praia do País dos Redemoinhos.

Essa informação é boa suficiente para iniciar uma caçada shinobi? Caso confirme que deseja sair para uma caçada, deve avisar o seu narrador. Além dos preparativos que devem ser feitos.

Ação livre para @Nie e @Zatrys

Hanya podia sentir o peso das palavras de seu sensei e, diante daquele gesto simples que Itachi fez, Hanya deixou escapar algumas lágrimas, pois, estranhamente, era o que sua mãe fazia com ela quando era mais jovem. Enfim, era chegada a hora de se despedir de seu mestre, que, nesses três anos de convivência, pôde compartilhar um pouco de sua filosofia, fazendo Hanya amadurecer e passar a enxergar a vida de diferentes formas. Além de Itachi ser seu mestre, Hanya o via como um amigo, um companheiro que ela não poderia abandonar quando o momento mais difícil chegasse. Com a promessa de se tornar uma kunoichi mais forte, Hanya seguiu seu caminho rumo a Amegakure, onde poderia encontrar Rena, Myato e sua empregada fiel.

Hanya precisava trocar alguns itens e renovar seu equipamento ninja, então, a Uchiha decidiu passar primeiro na loja de ninjas. Surpreendentemente, pôde encontrar Rena, Myato e Nemu todos reunidos em um só lugar. A princípio, Hanya notou que sua empregada estava descuidada e com um olhar cansado, o que não era a forma como esperava encontrar Nemu. Após Rena fazer um pedido a Nemu, o chefe do estabelecimento tratou Nemu como se fosse lixo, deixando Hanya furiosa com a atitude do homem. Mesmo assim, Hanya permaneceu quieta, deixando as coisas fluírem naturalmente. Depois de receber as informações sobre a futura vítima de Rena, Hanya caminhou até Nemu com o objetivo de tranquilizá-la.

— Nemu... você me parece muito cansada. Pegue esses ryous e tire alguns dias de folga. Use esse dinheiro para se alimentar e gastar com qualquer tipo de futilidade que desejar. Depois, volte ao trabalho normalmente. Garanto que, de hoje em diante, as coisas ficarão mais tranquilas para você. Além disso, seja determinada e esforçada nos estudos, mas tire um tempo para se cuidar. Afinal, você é uma garota, se continuar se descuidando assim, nunca arrumará um namorado — disse Hanya, com um sorriso forçado e uma expressão simpática. Percebendo que Nemu estava praticamente vagando como um zumbi, Hanya decidiu liberar 90% do controle, deixando a menina praticamente livre para fazer o que quisesse. Dessa forma, ela poderia usufruir mais de seu descanso.

250 Ryous para Nemu, presente para o NPC


Caminhando lentamente para o fundo do estabelecimento, Hanya avistou um homem gordo e fedorento, desprovido de higiene. A cada passo que ela dava em direção ao sujeito, seus brincos faziam um som medonho, distorcendo a realidade, deixando tudo mais lento e incapacitando o homem de se mover. Tratava-se do Kane no Oto.

— Escute, seu verme asqueroso. De agora em diante, você tratará Nemu com respeito, e ela só trabalhará quatro horas por dia. Veja, este é o manto da Akatsuki, a dona da porra toda aqui! Se você desobedecer minhas ordens, falarei diretamente com o Deus Pain. Tenho certeza de que ele não vai gostar das suas atitudes no reino sagrado dele — disse Hanya, com uma expressão muito intimidadora e o sharingan girando de forma estranha.

@Nie @Zatrys @Ben Ikneg

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Nemu, exausta e mentalmente abatida, mal reagia ao seu redor enquanto trabalhava na loja de ninjas. O desprezo do chefe e a presença de Rena e Myato passavam despercebidos, e ela se sentia afundando em uma névoa de cansaço. Hanya, percebendo seu estado, ofereceu-lhe ryous e sugeriu que ela tirasse alguns dias de descanso. Ao liberar o controle de chakra que mantinha sobre Nemu, a jovem caiu no chão, completamente confusa. Suas emoções, antes suprimidas, começaram a retornar de maneira intensa.

— Uh? Por qual motivo estou tão suja? Hanya... Obrigada pelo dinheiro, porém... Não sei se realmente eu preciso de... Não, pensando bem... Muito Obrigada, Hanya-sama!

Afinidade com Nemu: Amizade

Nemu hesitou, perdida em pensamentos, antes de rapidamente puxar o dinheiro das mãos da Uchiha. Sua personalidade original, um tanto medrosa e caótica, emergiu, lembrando um cachorrinho assustado. No entanto, naquele breve momento, ela parecia recuperar um pouco de seu brilho, como se o simples gesto de liberdade e generosidade de Hanya trouxesse algum conforto a sua mente. Hanya saltou sobre o balcão com a fúria de uma tempestade iminente, determinada a confrontar a figura que havia humilhado Nemu, a escrava submissa. Nemu até ergueu a mão em um gesto de súplica, mas era tarde demais. Hanya avançou pelo ambiente sombrio da loja, cada passo a levando mais perto de uma presença grotesca.


Ali, sentava-se um homem colossal, careca e barbudo, com a pele escura e um corpo tão imenso que parecia um monstro disfarçado de humano. Suas roupas, tradicionais de antigos lutadores de sumô, mal continham sua enorme figura. Ele parecia uma montanha viva de carne, suando e mastigando sem pressa um enorme pedaço de carne enquanto lia um livro surrado intitulado "Icha Icha Paradise". Quando o gigante se levantou, o ambiente pareceu encolher ao seu redor; o teto da loja ninja quase não comportava sua altura total. Hanya, que parecia uma criança perante o titã, teve seu olhar subjugado por aquela silhueta massiva.


Um cheiro nauseante tomou o ar, como se algo tivesse morrido dentro dele há muito tempo. O hálito da criatura, uma mistura de podridão e cerveja azeda, atingiu Hanya como uma rajada de ar do esgoto. Ela segurou instintivamente a respiração, sentindo seu pulmão gritar por ar fresco. Mesmo assim, Hanya manteve um tom ameaçador, sua pequena figura destemida diante do gigante enquanto aplicava seu Kane no Oto, distorcendo o som em sua volta e aplicando um genjutsu naquele homem que apenas iria observar tudo, levemente confuso.

— Escute, seu verme asqueroso. De agora em diante, você tratará Nemu com respeito, e ela só trabalhará quatro horas por dia. Veja, este é o manto da Akatsuki, a dona da porra toda aqui! Se você desobedecer minhas ordens, falarei diretamente com o Deus Pain. Tenho certeza de que ele não vai gostar das suas atitudes no reino sagrado dele — disse Hanya, com uma expressão muito intimidadora e o sharingan girando de forma estranha.

O homem, porém, parecia indiferente. Ele coçou sua imensa careca suada, com a unha arrastando-se preguiçosamente pela pele oleosa, e um pequeno inseto caiu no chão, esmagado casualmente por seu dedo indicador. Sem pressa, ele olhou para Hanya, seus olhos semicerrados como se estivesse quase adormecendo.

— Uh... onde você roubou essa roupa, minha querida? Devolva assim que puder, você pode ser morta se andar com essas roupas ai. E perdão pela minha falta de educação, não deve acontecer novamente, você é relativamente bonitinha, já pensou em trabalhar para mim no Ninja Shop ou no meu Maid Café? Tenho certeza que você e a Nemu podem atrair bons clientes para minha loja. — Sua voz era profunda, como se viesse das entranhas de um vulcão. Ele sequer se deu ao trabalho de levantar o tom, tratando Hanya como uma adolescente boboca e perdida. A cena, que poderia ser até cômica, era distorta pelo cheiro horrendo que parecia vir direto das profundezas de um pesadelo. — Vou tirar um cochilo. Aquela sopa de feijão que comi mais cedo... — Ele deu um longo e desajeitado arroto, o ar em volta de sua boca ficando ainda mais insuportável. — Não caiu bem no meu estômago. Acho que estou vendo coisas e não deve demorar muito para eu explodir. Não será legal, vocês estarem por perto, meninas.

Nemu parece um pouco apavorada, sem saber o que fazer naquela situação. Porém, Hanya sentiu que talvez aquele sujeito não fosse tão ruim, apenas extremamente nojento por natureza. Uma vez que o assunto tivesse sido resolvido, ou quase, o trio de Otogakure no Sato, partiu em direção de sua caçada, em busca de Kurosuki Raiga, o temível indíviduo que carrega consigo, as setes espadas lendárias da névoa.

Narração continua no seguinte tópico: @Zatrys @Nie @ZeddaSilva
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