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O País do Redemoinho, conhecido por ser a terra natal do clã Uzumaki, encontra-se agora em completa ruína. Este outrora próspero território foi reduzido a escombros devido aos jutsus devastadores utilizados durante a guerra entre o Clã Uzumaki contra nações vizinhas, o que acabou deixando um cenário desolador e impraticável para se viver de forma normal. Espalhados por toda parte, os destroços de prédios antigos narram uma história de devastação e guerra, uma lembrança cruel do que um ser humano é capaz de fazer.
Atualmente, a região está infestada por uma quantidade alarmante de animais perigosos, tornando quase impossível a vida humana. Civis e shinobis são raramente vistos, evidenciando o perigo de habitar este local no presente momento.
Fazendo questão de marcar a região onde aquele chakra absurdo tinha sido sentido, seguimos viagem até o País dos Redemoinhos. O local fazia jus a sua fama, era de fato uma ruína. Prédios destroçados podiam ser vistos já da costa, os sensores detectavam presença de animais perigosos e raramente algum sinal compatível com pessoas. No barco eu já vinha pensando em como seriam nossos primeiros passos, agora era hora de colocar em prática.
É isso, chegamos a nosso novo lar. Ou pelo menos o local que será nosso lar depois de algum trabalho. Nossa primeira prioridade é fazer um scout da ilha em busca de um local pra a Base. Uma região de vale seria o ideal, mas considerando que temos usuários de todos os elementos e até Mokuton, é possível moldarmos o ambiente a nosso favor. Outra possibilidade é alguma ruína em bom estado que possa ser restaurada.
O modelo que penso para a base é algo similar a uma colônia, já que nós precisamos de algumas funções essenciais realizadas por civis para manter o local funcionando. Essencialmente agricultores, fazendeiros, ferreiros, alfaiates. Sendo assim, o segundo objetivo vai ser procurar civis e os oferecer abrigo. Não deve ser difícil, nós podemos oferecer proteção e temos Iryo Ninjas de classe mundial.
Por fim, usaremos as próximas semanas para estabelecer a colônia. Construir o base, preparar campos para plantação e criação de animais, eventualmente uma pequena forja. O ideal é que a colônia seja autossuficiente, com pouca dependência do mundo exterior. Inclusive, enquanto tivermos que lidar com a caça de Kumo, os próprios civis vão ter que ficar confinados a ilha.
Com as diretrizes passadas, começaria a construir a Byakuren com os demais membros.
Após as explicações e cumprimentos (ou a falta deles), comento:
— Entendo... então, o Raikage foi possuído por um demônio e deu a louca. Isso foi mais ou menos o que eu ouvi falar do incidente Aoi Kasai Jiken. É lamentável que as vilas não se propuseram a resolver esse tipo de problema. Enfim, eu não quero problemas, então, se a vila não é mais segura, devo partir mesmo, apesar de que não sabem que estou partindo, talvez dê para fazer algo com isso...
No que segue, junto-me aos demais em suas ações, que são totalmente estranhas e desconhecidas.
Prestaria atenção nas divagações do Yoru com o Enkei para relembrar acontecimentos. Também lembraria a Yoi que eles já se conheceram antes, pelo menos em sua forma humana. Quanto ao Kasuga, me sentia um pouco menos mal por dessa vez ele conseguir estar no mesmo ambiente que eu sem entrar em outro estado de insanidade. Era uma evolução pequena, mas significativa, a ponto de me fazer até mesmo sentir falta do Mimi, com base em minhas memórias. Estaria conhecendo com todos o Ichi, faltaria apenas a garota de cabelos azuis, mas não é como se eu me importasse tanto, já que teríamos muito tempo pela frente para nos conhecermos e trabalharmos melhor.
Mais uma vez, a interação e o excesso de falas do Yashin me causava uma certa estranheza. O sujeito que outrora não era muito de falar havia se aberto bastante, falando palavras até fofas com a Ann, como se menos de um dia atrás ela não estivesse em uma luta agressiva conosco. Tentava me relembrar também se a garota havia recarregado em algum momento o chakra do Enkei, e se fosse positivo eu contaria em outro momento a ele sobre o que ela é capaz, mas sem tratá-la como alguém que deveríamos nos preocupar. Aproveitaria o papo distraído de ambos ali e me apropriaria de um dos papeis dela, escrevendo um bilhete e jogaria ao Enkei. — Yotsuki-san, aqui vai um resuminho de coisas que aconteceram há pouco:
Spoiler :
[...]
— Tem algo próximo de nós. Algo ENORME! Uchiha, Zettai Bogyo de novo! B, Yugito, atenção! Alertaria a todos quando a presença avassaladora que tamanho e quantidade de chakra poderia dizer até que lembrava o Raijinganma, tanto que me deixou bem assustado, mas que logo cessou com sua abrupta parada. Era algo a mais para se preocupar e manter o foco, mas de forma alguma era a coisa mais importante.
Chegando ao País dos Redemoinhos, começaria uma breve exploração, e sendo necessário até furtaria algumas roupas que estivessem dando sopa pela região destruída. Naquele momento, o que eu menos queria era me parecer com um shinobi. Também daria continuação à Byakuren, questionando especialidades dos novos conhecidos para uma eventual divisão de tarefas dentro da organização.
O grupo finalmente alcançou uma pequena praia que parecia esquecida pelo próprio tempo. Mas ali, sob o manto sinistro da escuridão, emergia uma visão macabra. Uma horda de prédios retorcidos e destroçados se erguia como testemunhas silenciosas de uma catástrofe inexplicável. Ao adentrar aquele território amaldiçoado, era percepível diversas presenças selvagens que claramente não eram humanas e isso deixava aquele lugar mais assustador, a mulher que se apresentara como Yoikami metamorfoseou-se de volta à sua forma original, Kyosuke Shizuka. Seus olhos cegos, agora desprovidos de qualquer disfarce, refletiam um medo profundo e completa confusão já que ela não sabia onde estava, um terror ancestral que parecia ecoar pelas ruínas à sua volta. Seu único refúgio era se esconder atrás de Yoru, seu irmão, cujo suspiro mal conseguia disfarçar o alívio ao ver que a personalidade de sua irmã estava presente.
O avanço do grupo era como mergulhar em um pesadelo desperto. Criaturas disformes e grotescas emergiam das sombras, lançando-se vorazes contra os intrusos. Bee, em um gesto calculado, brandia suas lâminas afiadas como presas de um predador. Com golpes rápidos e precisos, retalhava os monstros que surgiam em seu caminho, mas cada abate apenas reduzia as sombras em um mundo envolto em escuridão. Observando melhor os seres ágeis, notavam algo inesperado... Coelhos? Mas que velocidade animal era aquela? E por que seus dentes pareciam tão afiados? Um ataque dessas criaturas poderia facilmente desmembrar uma pessoa normal e isso não era um exagero.
Yoru chutou rapidamente uma dupla de coelhos que se aproximava de sua irmã, as criaturas seriam explodidas com a força direta do chute daquele homem, seus olhos azuis fitavam uma pequena chuva de sangue derivado de seu golpe sujar sua roupa branca que parecia um tanto cara. Por fim, ele suspirou enquanto comentava brevemente:
— Coelhos Carnívoros do País das Fontes Termais, huh? Criaturas praticamente imortais em termos biológicos que se reproduzem numa velocidade sobrenatural e possuem uma fome assustadora até para um animal de grande porte. Eu não sabia que usaram essas criaturas demoníacas para auxiliar no massacre do Clã Uzumaki. Realmente aterrador e imoral, considerando que havia diversas crianças nessa região. Um shinobi do nível de genin ou chunin seria facilmente reduzido a esqueletos lutando sozinhos contra uma horda desses monstros. Não... Estou errado, nem mesmo esqueletos sobrariam perante esses monstros famintos. — No entanto, Yoru não parecia assustado ou horrorizado, seus olhos azuis mostravam que ele até achava que aqueles coelhos seriam úteis para alguma coisa. — Bee-san, Yugito-san, Ryo-san. Temos que limpar uma área e reduzir os rastros dos nossos odores para evitar ataques de animais selvagens como esses. Preparem-se, pois vamos passar um bom tempo aqui montando uma base... O lado bom de montar a base por perto... É que comida não vai faltar, como estamos vendo.
Enquanto buscavam um local adequado para montar sua base, Yashin e Enkei perceberam algo sinistro: em certas áreas da vasta ilha, parecia nevar, porém, a cor daquela neve era estranhamente escura, como se fosse um presságio do horror que os aguardava. Enkei ousou se aproximar de uma dessas regiões, apenas para encontrar um coelho completamente petrificado, suas feições congeladas em um grito silencioso de agonia. Ao redor, uma coleção macabra de estátuas de gelo, remanescentes dos bravos shinobis do Clã Uzumaki, testemunhas mudas de uma batalha perdida para proteger suas terras.
Mas o verdadeiro terror aguardava além: onde a neve negra se acumulava, um fluido azulado se espalhava como uma praga. Yashin, identificou o material como oxigênio líquido, uma substância terrivelmente gelada e inflamável, raramente encontrada na natureza sem a interferência da mão humana. Era claro que alguém com habilidades de Hyoton havia passado por ali, deixando para trás um rastro de frio mortal.
Com olhos treinados pela sua linhagem Uchiha, Yashin vislumbrou a fonte daquela temperatura gelada, uma presença tão ameaçadora quanto invisível, aguardando na escuridão. Kyosuke Kuroi com sua capacidade sensitiva e sua visão normal, conseguia sentir e ver a distância, pedras gigantes com uma cor escura com tons de roxos pareciam infestar certas regiões daquela ilha, notavelmente existia um chakra derivado de um jutsu Suiton, Fuuton e por fim, Inton naquele material. Aquele gelo parecia tão resistente e duradouro, ao mesmo tempo que emanava uma temperatura equivalente ao zero absoluto que era perigoso se aproximar. A troca constante de temperatura entre aquela matéria com o ambiente, criava certa anomalia em algumas regiões daquele território. Como o surgimento da neve escura e o material raro na natureza pura, conhecida como oxigênio líquido.
No entanto, não demorou muito para acharem um lugar um pouco mais seguro naquele ambiente tenebroso que estavam. Um local escondido entre as montanhas que não parecia ser de fácil acesso e foi nessa região que começaram a montar sua tão sonhada base. Foi nesse lugar que Kuroi achou roupas antigas e sujas de alguns civis que provavelmente foram mortos a muito tempo atrás.
Chegando na posição de Bee, vejo que ele estava treinando com Yugito, provavelmente tentando ensiná-la a como usar melhor os poderes de Matatabi. O combate se encerra em pouco tempo com a vitória do Rapper. Pedimos então que ele nos acompanhe e Bee decide aceitar. Antes de ir embora, faço um último comentário com Yugito.
Sensei, como meu avô está... bom, você é a mais forte no momento presente aqui. O vilarejo está em suas mãos. Ah, e cuidado com o Samurai.
Lembrar dos problemas de Ryo era doído, então acabo focando só na mensagem. Depois disso, sigo viagem para o barco com Kuroi, Ann e Bee.
Vamos com atenção, é possível que o Samurai decida nos atacar ou até que algum dos outros horrores dessa ilha nos interrompa.
Tinha algumas perguntas para Ann sobre meu avô, se os médicos tinham alguma ideia para ajudá-lo, mas não era o momento. Essa floresta exigia atenção total. A qualquer sinal de ataque inimigo, ativo o Sharingan e uso a Zettai Bōgyo: Tenkai Niō.
— De fato. Quanto mais armados estivermos, melhor, ainda que este não seja meu estilo favorito. O Uchiha já havia me contado que seu avô relatou que o Shodaime Hokage utilizava espadas durante a Era dos Estados Combatentes. Se alguém com proficiência tão ampla com Mokuton ainda se valia desse estilo, não é nenhum absurdo que eu também use. Refletia nesse momento em que tipo de arma usar, além de armaduras. — Assim que encontrarmos os melhores ferreiros por lá, você terá seu arco e flecha, de preferência que consigam derrotar até mesmo o violão que o Uchiha utiliza para se defender. Encarava Yashin nesse momento, como se não fosse nada pessoal, pelo contrário, gostaria que portássemos sempre a elite dentre os instrumentos, ainda mais se valendo da habilidade de absorção de ninjutsus de nosso principal inimigo.
Não seria muito difícil encontrar o B naquelas circunstâncias. Bastava utilizar os próprios ouvidos e o sensor de chakra para perceber que havia um combate amistoso se desenrolando. Impressionante, o B-dono consegue inutilizar até mesmo a Nii-sensei com o chakra de fogo azul. Se ele chegou a utilizar a forma Bijuu completa contra o Kagehira, é bem capaz que nós só possamos enfrentá-lo quando chegarmos a um nível próximo ou desenvolvermos algum recurso específico para lidar com ele. Aquele pequeno embate nos mostrava a escada longa que deveríamos percorrer, então nos potencializar de forma breve e eficiente era sem dúvidas nosso objetivo imediato pelos próximos meses ou até mesmo anos.
Percebia a dor do meu companheiro ao falar de seu avô. De fato, aquele garoto possuía um coração grande como aparentemente todos os outros. Ann, Kasuga, Ken, Yugito e B em momentos dispuseram de sua própria vida para algo. Enkei passava um bom tempo refletindo e falando com seu amigo imaginário - que nessas circunstâncias já não se mostrava mais tão imaginário assim. Só faltava a mim ter um grande valor, algo a ter que proteger com minha própria vida. No fim das contas, pensava que proteger a vila acabava sendo um desejo tão genérico que eu não passava de uma casca vazia.
— Estarei alertando-os com meu sensor de chakra. Não temos pílulas, então recomendo gastarem o mínimo de energia possível em um eventual confronto.
Assim, partiria com eles rumo à embarcação, me fazendo apenas como um mecanismo de prevenção de riscos, e não de defesa contra estes.
A viagem pela floresta do País dos Redemoinhos tinha se tornado uma rotina para o grupo composto por Yashin, Bee, Kuroi e Ann. Acostumados com as criaturas estranhas que infestavam a região, eles mantinham uma vigilância constante. As criaturas mais poderosas e com capacidades reprodutivas robustas eram particularmente persistentes, o que tornava arriscado qualquer deslocamento solitário naquela vasta área.
Próximo ao litoral, onde deveria estar ancorado um dos barcos da organização, um forte odor de açúcar cristalizado permeava o ar, uma anomalia naquela região selvagem. Kuroi e Yashin perceberam primeiro: o caminho adiante estava literalmente infestado por uma quantidade impressionante de borboletas. Elas pareciam se alimentar de algum produto químico recém-posicionado naquele ambiente, atraindo-as em massa.
Uma dessas borboletas pousou delicadamente na mão de Ann, causando imediatamente um ferimento peculiar que começou a sangrar de forma imediata. A criatura estava se alimentando do sangue da garota, um evento estranho e perturbador. Apesar disso, Ann exibiu uma calma surpreendente, possivelmente devido à sua habilidade regenerativa, que a permitia lidar com ferimentos de maneira menos alarmante do que seria para outros.
O grupo observava com uma mistura de fascínio e preocupação enquanto a borboleta se alimentava. A cena era surreal e inesperada, contrastando com a habitual hostilidade das criaturas da floresta. Ann com um tapa, atacaria aquela borboleta, porém, o dano de seu golpe básico não executou aquela borboleta por mais irônico que parecesse. Era quase como se o sangue sugado, tivesse fortalecido o corpo daquela frágil borboleta.
Notando isso, Bee comentou:
— Hmmm... Não deixar essas borboletas tocarem na nossa pele, anotado!
As palavras de Bee mal haviam deixado seus lábios quando, como se invocadas por sua menção, surgiram do céu, três criaturas que pareciam até mesmo "rainhas borboletas" com seus corpos gigantescos que tampavam a luz do sol. Era como se fossem criaturas míticas, com suas asas vibrantes refletindo os raios de sol que atravessavam as copas das árvores densas.
Cada uma das rainhas borboletas parecia possuir uma aura de poder e determinação, seus corpos delicados contrastando com a intensidade de seus olhares direcionados aos membros do grupo. Uma delas fixou seus olhos sobre Bee, suas antenas tremulando ligeiramente como se avaliasse sua presa. A segunda rainha focou sua atenção em Ann, suas asas batendo suavemente enquanto pairava no ar, emanando uma presença imponente e majestosa. A terceira rainha dividiu seu olhar entre Yashin e Kuroi, suas asas agitando-se com uma energia que parecia pronta para ser liberada a qualquer momento.
Com elas, um enxame de borboletas se movimentavam em direção de cada um deles, claramente estavam querendo transformar aquele quarteto em suas próximas vítimas. A jornada do grupo poderia acabar aqui? O que eles fariam?
[...]
Uchiha Yashin: HP - 150, Chakra - 400, Sanidade - 350
Kyosuke Kuroi: HP - 150, Chakra - 490, Sanidade - 100
Rainha Calyptra: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ??? Bolha de Sangue: HP - 100
Enxame de Borboleta: HP - 50 Enxame de Borboleta: HP - 50
Borboletas incomuns. Estranhamente, havia encontrado algumas em uma investigação semanas antes mas que não despertaram minha curiosidade. Talvez, naquele momento, o ideal deveria ter averiguado melhor a situação. Se alimentam de sangue... bom, dada a natureza desses bichos, não seria estranho que fizessem parte de algum jutsu ou algo assim de algum ancestral que viveu nas ruínas desse país.— Hagoromo chan, não permita que elas continuem. Não sabemos se possuem alguma toxidade ou outras particularidades, então, como disse o B-dono, não deixar que elas se aproximem muito.
As pequenas borboletas davam lugar a outro tipo de criatura logo em sequência. Quimeras entre humanos e insetos, dotadas de extremo tamanho e uma aura assassina inconfundível. Éramos alvos naquelas circunstâncias. — É, pelo visto o plano de poupar chakra já foi por água abaixo e ainda nem saímos do país. Hagoromo-chan, cuide da nossa retaguarda, mas se quiser participar do combate de forma ofensiva sugiro apenas arremessar uma kunai com uma kibakufuda, não gaste mais do que isso. Uchiha-san, imagino que você diria a mesma coisa, então permita-me sugerir nossa combinação de explosão.
Suiton: Suiryuudan no Jutsu
Esperando a combinação de óleo e fogo do Yashin, tinha como intenção explodir aquelas três em um único movimento, ou ao menos ver o quando elas aguentariam.
Ativo o Sharingan e avalio os oponentes, talvez o Doujutsu revelasse algo sobre eles. De qualquer forma, não perco tempo e lanço óleo fervente para cima da rainha e os dois enxames.
Katon: Gamayu Endan: Abura Modo
Atacando um pouco antes de Kuroi, a ideia era causar dano primeiro diretamente com o óleo primeiro, para que depois o Suiton entrasse em contato e gerasse a explosão de vapor.
O combate começou de forma explosiva, com Yashin e Kyosuke Kuroi coordenando seus ataques com precisão devastadora. Yashin ativou seu Sharingan para analisar a criatura e identificar suas fraquezas, percebendo que ela não possuía um chakra tão robusto quanto esperava, mas sim uma conexão com energia vital que a alimentava. Sim, aquele monstro possivelmente tinha uma boa quantia de energia vital e curiosamente havia uma espécie de bolha de sangue em volta de seu corpo, composta por cadáveres de outras borboletas e pequenos insetos.
Uchiha e o Kyosuke agiram rapidamente, executando uma combinação letal de jutsus. Yashin iniciou com o Katon: Gamayu Endan, lançando uma enorme quantidade de óleo em chamas em direção à criatura. O óleo flamejante formou um mar ardente que avançou como uma maré furiosa em direção às asas colossais da criatura, envolvendo-a em chamas intensas.
Ao mesmo tempo, Kyosuke conjurou um dragão de água poderoso que emergiu de sua boca, adicionando uma torrente de água ao óleo em chamas de Yashin. A combinação resultou em uma enorme explosão de vapor escaldante que engolfou o corpo do monstro alado, criando uma cortina de vapor densa e quente ao redor dele.
A criatura, envolta na mistura de fogo e água, rugiu em agonia enquanto o calor e a pressão do ataque combinado de Yashin e Kyosuke começaram a afetá-la. O ambiente ao redor tremia com a energia liberada, deixando claro que ambos estavam determinados a não apenas derrotar, mas também destruir seu adversário com uma ferocidade calculada e implacável.
Enquanto o vapor se dissipava lentamente, revelava-se um cenário de destruição parcial. A criatura, embora ferida, não estava derrotada e a bolha de sangue que envolvia seu corpo havia sido desfeita, suas asas enegrecidas e parte de seu corpo cobertas por queimaduras. Yashin e Kyosuke se prepararam para o próximo movimento, prontos para continuar o confronto com ainda mais intensidade e estratégia. No entanto... O próximo ataque da imensa borboleta pegou o grupo de surpresa.
Com um som que lembrava um grito, emergiram de todas as direções diversos enxames de borboletas que voariam violentamente em direção de Yashin e Kuroi, era uma espécie de ataque que usava uma quantidade abismal de borboletas com foco ofensivo, além de ter intenção clara, de aprisionar a dupla em um ponto específico. O que fariam perante aquela investida?
Observação: — Uma quantidade abismal de borboletas estão cercando Uchiha Yashin e Kuroi, visando esmaga-los e cerca-los no próximo turno, o ataque parece estar sendo utilizado em potência máxima. — Rainha Calyptra continua no longo alcance. — Ann e Bee estão enfrentando as outras rainhas.
[...]
Uchiha Yashin: HP - 150, Chakra - 330, Sanidade - 350
Kyosuke Kuroi: HP - 150, Chakra - 430, Sanidade - 100
Rainha Calyptra: HP - ???, Chakra - ???, Sanidade - ??? [Bolha de Sangue: HP - 0][Queimaduras moderadas: -30 de hp por 2 turnos.]
Enxame de Borboleta: HP - 50 Enxame de Borboleta: HP - 50
Tsc, são várias borboletas pequenas, tentar uma defesa só vai dar a elas mais tempo para nos envolver. Temos que agir de forma decisiva.
Kuroi, proteja nosso desvio.
Ativo o Kasai Shunsin, criando um jato de fogo em meus pés para fazer um veloz desvio lateral. A ideia era se manter em longo alcance da rainha, mas saindo do cerco das borboletas. Carrego Kuroi comigo no movimento, ampliando o jutsu para potencia alta caso seja necessário para suportar o peso adicional. A ideia é que ele impedisse que as abelhas tentassem bloquear nossa esquiva.
Na segunda frente de chakra, a ideia era atacar. Ajusto o ângulo do lançamento para atingir tanto a Rainha quanto o enxame para então disparar o Katon: Goka Messhitsu.
Mesmo com nossos elementais combinados a rainha se mantinha viva. Não parecia que ela era muito forte, na verdade, sua principal qualidade era a vitalidade, somada à defesa com a tal bolha de sangue. Atacar de longa distância não vai ajudar se ela continuar com esse tipo de proteção... ou atacamos ela diretamente ou só torraremos nosso chakra, que saco.
Passados alguns instantes, estávamos sendo tomados por uma frente com incontáveis insetos voando em nossa direção, quando Yashin surge com uma ideia. — Certo, se vamos voar eu tenho uma boa forma de contê-las.
Então, já em voo com meu companheiro, utilizaria o Suiton: Mizuame Nabara nas borboletas que se aproximassem de nós, visando grudar suas asas e impedir o avanço. Talvez isso deva ser suficiente para despistá-los, agora precisamos de uma forma de derrotar a rainha. Tsc, por que o B-dono está demorando tanto?
Por fim, subsidiariamente, caso o Katon do Yashin não impedisse a rainha de chegar até curto alcance e percebendo que ela está livre de defesas, me soltaria do Uchiha para desferir um Rasengan em potência alta em pleno ar contra ela.
De forma rápida e um tanto desconfortável, Kuroi se aproxima do Uchiha, segurando-se firme em seu corpo revestido por sua armadura vermelha brilhante e reluzente. Yashin segurando seu companheiro também, com um impulso rápido, aciona seu Katon: Kasai Shunshin, criando poderosas chamas em seus pés que impulsionam a dupla dinâmica para uma distância relativa de forma lateral tentando fugir das borboletas, enquanto Kyosuke Kuroi iria realizar alguns selos de mãos, disparando um fluido pegajoso nas borboletas que se aproximavam do grupo, fazendo elas caírem no chão de forma impotente com suas asas grudentas e imóveis.
Durante esse conjunto de movimentos, Uchiha Yashin já havia planejado seu próximo ataque. Canalizando chakra em seus pulmões, ele lançou um gigantesco projétil de chamas contra as borboletas e sua rainha. O calor infernal e abrasador varreu o campo de batalha, consumindo todos os insetos em seu caminho. A rainha das borboletas soltou um grito aterrorizante, um som agudo que reverberou pelo campo, amplificando a intensidade do momento.
No mesmo instante, o grupo ouviu um estrondo explosivo vindo de uma direção diferente. Ann e Bee, sem dúvida, haviam desferido técnicas devastadoras contra seus próprios inimigos, suas ações ecoando através do caos. As explosões e os gritos das rainhas criaram uma sinfonia de destruição, cada elemento contribuindo para a intensidade esmagadora da batalha.
O movimento de desvio e ofensivo parece ser o suficiente para desviar e matar uma grande maior parte das borboletas, no entanto, algumas dessas criaturas conseguem se aproximar tanto de Yashin quanto Kuroi, que sentiam as criaturas se alojando em suas peles e absorvendo seus sangue de forma intrusiva. Nem mesmo a armadura de Yashin iria conseguir cobrir todas partes de seu corpo naquele momento, perante aquela investida, no entanto, o dano parecia irrelevante, o problema em si, era a criatura alojada em sua carne bebendo sangue.
Efeito parasita: Rainha Calyptra Enquanto existir borboletas alojadas em suas carnes, elas arrancaram -10 de hp por turno. A vitalidade das borboletas vai aumentar na mesma quantidade do sangue roubado.
Vendo que o monstro borboleta ainda resistia às chamas criadas por Yashin, Kyosuke Kuroi tomou uma decisão audaciosa. Usando o corpo de seu companheiro como impulso, ele ganhou uma velocidade incrível, rapidamente gerando uma esfera de chakra em sua mão. A rotação da esfera era tão intensa que um som estridente e perturbador cortou o ar, reverberando pelo campo de batalha.
Com uma precisão letal, Kuroi avançou, impulsionando seu braço com força no meio do corpo repugnante da criatura. A borboleta sentiu seus órgãos se revirarem e explodirem internamente, soltando um grito agudo de agonia. Com um olhar determinado e feroz, Kuroi canalizou seu chakra, desencadeando uma força devastadora que lançou a imensa borboleta pelos ares. Ela foi repelida a dezenas de metros, colidindo violentamente contra uma parede de árvores, destruindo-as em uma explosão de madeira e folhas. A borboleta, agora completamente atordoada, caiu no chão, impotente e fora de combate. O campo de batalha estava em silêncio por um momento, o ar pesado com o cheiro de destruição e o eco dos gritos e explosões.
Nesse momento, Ann e Bee se aproximaram de Yashin e Kuroi, eles também pareciam ter algumas borboletas que ficarão inevitavelmente alojadas em seus corpos, porém, eles não poderiam dar o luxo de tratar aqueles ferimentos com Ann naquele momento já que o som causada pelos ataques do quarteto parece chamar atenção de mais criaturas aterrorizantes que existiam dentro do País dos Redemoinhos, o que fez eles obrigatoriamente terem que recuar em direção da praia, onde seu barco estava.
O grupo liderado pela Kaguya Rena avançava em silêncio pela densa neblina do País do Redemoinho, envolto nos mantos negros da Akatsuki que ocultavam suas identidades, junto com alguns chapéis de palha que escondiam seus rosto. O tecido pesado e sinistro era uma constante lembrança de sua afiliação a uma organização temida e respeitada, mas também um fardo, pois trazia a responsabilidade de seus atos. Enquanto cruzavam terrenos encharcados e vilarejos costeiros decadentes, a umidade espessa misturava-se à tensão no ar. Por algum motivo, o grupo não acharia nenhuma pessoa perto do litoral do País do Redemoinhos, apesar de existir vestigios de alguns barcos na região.
Kaguya Rena havia despachado dois Kage Bunshins para investigar as áreas adjacentes, no entanto, sua estratégia não parece dar frutos e para completar Rena não conseguiria encontrar NENHUM civil pela proximidade, alegando que talvez fosse dificil achar presença humana naquela grande ilha que representava o País dos Redemoinhos. Com o destino agora traçado, o trio apertou o passo, suas silhuetas ocultas na escuridão, atravessando paisagens desoladas e hostis em direção ao local onde Raiga havia sido avistado conforme as informações relatadas por Nemu, mas... Nenhuma informação útil seria dada.
Caminhando casualmente pela região litorânea, Rena notou algumas pegadas femininas na areia. Ao lançar um olhar furtivo na direção delas, avistou uma mulher posicionada sobre uma árvore, que de algum modo parecia cega. À primeira vista, sua beleza era tão hipnotizante que fazia o ar ao redor vibrar, mas ao mesmo tempo aterrorizante; uma alta mulher albina, com longos cabelos brancos e olhos acizentados, vestindo um kimono negro que parecia absorver a luz ao seu redor. Por um breve momento, o trio da Akatsuki ficou intimidado, até perceber que os olhos daquela mulher eram completamente vazios e desprovidos da capacidade de detectar luz.
Ela parecia estar refletindo sobre a vida, e não parecia que iria ficar muito tempo naquela região, já que começaria a andar casualmente para fora daquela praia, sem compromisso e sem pressa nenhuma.
Porém, num instante, menos de um segundo, a mulher cega surgiu nas costas do trio da Akatsuki, como uma sombra deslizando silenciosamente. Ela estendeu a palma da mão em direção às suas cabeças, e Rena sentiu uma onda de estranha energia; uma intuição profunda a advertia de que lutar contra ela naquele momento seria um erro fatal. Seu corpo parecia ficar coberto por um chakra altamente denso e destrutivo, da cor branca, é quase como se qualquer coisa que tocasse em seu corpo naquele momento, fosse simplesmente ser desintegrado.
— Quem são vocês? Identifiquem-se... O que buscam no País dos Redemoinhos? De que facção, vocês são? — Sua voz era ameaçadora, como se uma resposta errada, fosse o suficiente para ela atacar aquele grupo. — Uma palavra errada, e considerem-se mortos!
Por fim, o que o trio da Akatsuki iria fazer? Iriam perguntar para aquela mulher, se tinham informações sobre Muteki ou Raiga? Ou iriam partir para um combate contra aquela estranha mulher? Um detalhe que parecia interessante de usar contra ela, é o fato, de ela ser cega, então muito provavelmente não saberia que eles eram membros da Akatsuki, que naturalmente eram vistos como pessoas perigosas e poderosas no mundo shinobi. Porém... Isso também significava que ela era imune aos genjutsus visuais de Uchiha Hanya, o que dificultava qualquer uso ilusório do sharingan contra ela. O que fariam?