Alguns são bem conhecidos, mas tá valendo porque são bem interessantes de lembrar.
Incestos, parricídios, adultérios, vinganças e magias povoam as narrativas mitológicas. São elas, mais até do que os superpoderes demonstrados por deuses, semi-deuses e heróis, que fazem das mitologias um sucesso popular há milhares de anos. Afinal, qual seria a graça se Zeus, o todo-poderoso chefão dos deuses gregos, não fosse um adúltero inveterado, cuja promiscuidade o fazia se transformar em qualquer coisa que servisse para seduzir deusas, princesas, ninfas ou qualquer rabo de saia que aparecesse no Monte Olimpo e na Grécia Antiga?
As narrativas mitológicas são aventuras que fazem as de Indiana Jones parecerem brincadeira de criança. Tendo entre seus protagonistas seres que têm poderes para criar universos e todas as coisas que neles habitam, assim como heróis que ousam desafiar esses superpoderes, as aventuras narradas nas principais mitologias da Antiguidade - egípcia, hindu, greco-romana, celta e nórdica - continuam a inspirar as sagas mitológicas criadas milhares de anos depois, como as de "O Senhor dos Anéis", "Guerra nas Estrelas" e "Lost".
Isso, basicamente, por que todas elas refletem como a imaginação humana tem buscado explicar os principais mistérios da existência. Nessa trajetória surgiram narrativas inesquecíveis. Logo abaixo conheça um pouco sobre dez das melhores sagas mitológicas da Antiguidade.
Apaixonadas por touros
Um dentre os inúmeros casos de adultério de Zeus, o mais poderoso deus grego, foi com a princesa fenícia Europa. Rei dos disfarces, ele apareceu para ela como um touro e a levou para a ilha de Creta, onde tiveram três filhos, um deles chamado Minos.
A queda das mulheres por touros prosseguiu na família. Pasífae, a mulher de Minos, também apaixonou-se por um e mandou fazer uma vaca de madeira para esconder-se dentro e poder transar com o animal. Desse cruzamento bestial nasceu o Minotauro, uma criatura com corpo de homem e cabeça de touro.
Horrorizado com o que viu, o rei Minos mandou construir um labirinto e o colocou dentro. O bicho viveu lá por anos, sendo alimentado pelos atenienses, que eram obrigados de tempos em tempos a mandar sete rapazes e sete moças para saciá-lo.
O fim do Minotauro, o legado vivo do amor das mulheres por touros na mitologia grega, veio com Teseu, herói que espertamente usou um novelo de lã para marcar o caminho e conseguir sair do labirinto após matar a criatura.
O titã que roubou o fogo
Outra história que vem da mitologia grega narra como o titã Prometeu ousou desafiar os todo-poderosos deuses do Olimpo. Sobrevivente da guerra entre os titãs e os deuses, Prometeu tinha especial atenção com os seres humanos.
Para que eles pudessem ter uma vida melhor naqueles tempos difíceis e se imporem frente aos outros animais, ele decidiu roubar o fogo, que era uma exclusividade dos deuses, e o deu aos homens. O titã foi escondido até o mundo dos mortos, guardado pelo deus Hades, e de lá roubou uma chama.
Após presentear a humanidade, Prometeu reuniu contra ele a ira dos deuses, especialmente de Zeus, o todo-poderoso. Como punição ele foi acorrentado no topo do monte Cáucaso, que os gregos acreditavam ser o limite entre a Terra e o caos. Lá, durante milhares de anos, uma águia comia diariamente um pedaço do seu fígado que se regenerava durante a noite
A origem das doenças
Há várias versões sobre um mesmo deus ou uma mesma história na mitologia hindu. Algumas das mais interessantes envolvem o deus Shiva, um dos três manda-chuvas no panteão indiano, junto com o todo-poderoso Brahma e com Vishnu.
Shiva é um dos deuses mais temperamentais da história e provocá-lo podia ser tão terrível quanto era provocar a ira de Zeus. Uma das narrativas sobre ele conta que, apesar de casado com Sati, filha de Daksha e neta de Brahma, Shiva não foi convidado para uma festa dada pelo sogrão. Inconformado, ele provocou a maior confusão na festa.
No meio da balbúrdia, ele saiu em perseguição a um cervo alado e de uma gota do seu suor que caiu na Terra surgiu um terrível monstro que foi chamado de Doença. Após ser acalmado por Brahma, Shiva partiu o monstro Doença em vários pedaços.
O oitavo avatar de Vishnu
Todas as vezes que a humanidade era aterrorizada por demônios, guerras ou outras ameaças, o deus hindu Vishnu descia dos céus para ajudá-la. E ele fazia isso sempre encarnando algum ser terráqueo, de tartaruga a arqueiro.
Na oitava vez em que apareceu por aqui, Vishnu o fez sob a forma de um ser humano que nasceu filho de nobres, mas que, para sobreviver à encarnação de um demônio que queria matá-lo, teve de ser criado escondido por pastores.
Seu nome era Krishna e quando ficou adulto matou vários demônios e reconquistou sua condição de príncipe. Enquanto fazia isso, sua fama como amante crescia. Segundo a lenda, ele costumava tocar sua flauta que atraía todas as mulheres para a floresta. Entre tantas, ele tinha uma preferida: sua amiga de infância Radha.
As aventuras de Cuchulain
A mitologia celta é mais conhecida por seus heróis do que por seus deuses. A popularidade da lenda de Arthur, da espada Excalibur e do mago Merlin é a maior prova disso.
Assim, não é de se estranhar que uma das melhores narrativas mitológicas celtas, além das versões que falam sobre o rei dos cavaleiros da távola redonda, é sobre um garoto, sobrinho do rei Conchobar, que provou ser um dos maiores heróis de Ulster, atual Irlanda.
Filho do deus Lugh, um dos mais importantes entre as divindades celtas, com a mortal Deichtine, Cuchulain começou suas aventuras guerreiras cedo. Quando tinha sete anos de idade, ele matou e degolou guerreiros inimigos que pareciam invencíveis aos soldados de Conchobar. Desde então até os 27 anos, quando morreu, Cuchulain venceu todas as batalhas em que se envolveu, às vezes contra exércitos inteiros, às vezes contra poderes sobrenaturais.
Uma caixa cheia de maldades
Zeus era um deus muito vingativo. Quando ele ficava furioso sobrava para todo mundo. Após o titã Prometeu roubar o fogo dos deuses para dá-lo aos homens, Zeus não se contentou apenas em puni-lo de forma cruel. Ele planejou também vingar-se dos humanos. Para isso, ele criou a mulher.
A primeira da espécie chamou-se Pandora e ante de vir para a Terra, ela casou-se com o filho de Prometeu. Entre os presentes de casamento que recebeu dos deuses, Pandora ganhou uma caixa (ou uma jarra, dependendo da versão) feita por Zeus, que a fez prometer nunca abri-la.
Mas o criador conhecia bem sua criatura e, assim como ele previra, Pandora não resistiu à curiosidade e abriu a caixa. O vingativo deus dos deuses gregos havia guardado ali dentro todos os males que até hoje acometem a humanidade: doenças, desastres, miséria. Segundo a mitologia grega, foi a caixa de Pandora que trouxe todas as desgraças para o mundo, mas Zeus deixou no fundo dela a esperança, algo para amenizar o sofrimento humano.
Quando Ísis perdeu a cabeça
As famílias dos deuses egípcios não primavam pela harmonia e pelas boas maneiras no relacionamento entre seus integrantes. Três deles especialmente: os irmãos Osíris, Seth e Ísis. Como era comum entre os deuses, Ísis e Osíris casaram um como outro e tiveram um filho, Hórus.
Mas Seth sempre teve inveja e ciúmes mortais da relação entre os dois irmãos. Tão mortal que um dia matou Osíris e despedaçou seu corpo, espalhando cada pedaço pelo Egito. Isso não bastou para saciar o ódio de Seth, deus da violência, da guerra e da traição.
Um dia ele chamou Ísis de prostituta. Pronto. Hórus, que já estava grande e se tornaria o deus dos céus, encontrou um pretexto para vingar a morte do pai. Na luta entre os dois, Ísis resolveu ajudar o filho e atirou um arpão em Seth. No entanto, a arma acertou Hórus que enfurecido e sem pensar muito decapitou a mãe. Desde então, no lugar de sua cabeça original Ísis passou a usar a de uma vaca.
Adônis e suas duas esposas
Alto, bonito e sensual, Adônis foi uma espécie de amante profissional mitológico. E olha que não era com qualquer uma que ele saía. Uma delas foi ninguém menos do que Afrodite, a deusa grega do amor, da beleza e da sexualidade, a mais bela e sedutora das deusas.
Adônis era produto do incesto da princesa Esmirna com seu pai, rei de Chipre, numa vingança que Afrodite fez contra a mãe de Esmirna. Após nascer, Adônis foi entregue aos cuidados de Perséfone, filha de Zeus e casada com ninguém menos do que Hades, o deus da morte.
Deslumbrada pela beleza do moço, Perséfone não pensou duas vezes para fazer dele seu amante. Só que Afrodite, ciumenta e insaciável, também resolveu entrar no páreo. Com Adônis, Afrodite teve três filhos.
Na disputa entre as duas ficou estabelecido que Adônis ficaria uma parte do ano com cada uma e reservaria um tempinho para descansar das duas, afinal ele, apesar de bonitão, não era nenhum deus. Essa vida boa de Adônis não durou para sempre e ele acabou morto por um dos vários deuses que eram amantes de Afrodite.
Um deus Loki
Asgar é a terra dos deuses, morada de Odin, o todo-poderoso deus dos nórdicos. Mas por lá morava também um ser ardiloso, mistura de deus e gigante, que vivia insultando os outros deuses ou fazendo-os passar por situações ridículas.
Seu nome era Loki e ele era o deus da travessura, da trapaça e também do fogo. Mas o que ele gostava mesmo era de pregar peças nas outras divindades. Nem mesmo Odin escapava. Uma vez, quando o todo-poderoso estava divertindo-se fazendo mágicas, seu passatempo favorito, Loki desandou a tirar sarro falando que aquilo era brincadeira de mulherzinha.
Como era de se esperar do mais poderoso deus dos vikings, Odin desceu a mão em Loki, um ser totalmente sem noção dos limites de suas travessuras. De tanto aprontar, Loki acabou condenado a passar a eternidade morando em uma caverna.
Zeus, o insaciável
Deus supremo, ele gostava do poder tanto quanto de um bom sexo. Esse era Zeus, o mais insaciável dos deuses, protagonista das melhores aventuras amorosas entre todas as divindades de todas as mitologias. Sua capacidade de se transformar praticamente em qualquer coisa o fazia seduzir todos os tipos de mulheres: deusas, princesas, rainhas, ninfas, mortais.
De seus relacionamentos nasceram alguns dos principais protagonistas das aventuras mitológicas, como Apolo, Helena de Troia, Dionísio, Atena, Perseu e Hércules. Irmã e esposa de Zeus, a deusa Hera, cansada das puladas de cerca do marido, além de perseguir as amantes e os rebentos dos seus casos de adultério, resolveu também dar um golpe para destronar o chefão do Olimpo.
Junto com outros deuses, como Posêidon e Apolo, aprisionou o todo-poderoso. Só que as mulheres amavam Zeus e a ninfa do mar Tétis chamou um gigante para libertá-lo. Livre, ele puniu Hera deixando-a pendurada no céu com um peso em cada perna.
Fonte: http://tecnologiasocial1.blogspot.com.br/2011/07/as-melhores-historias-da-mitologia.html
Batalhas dos deuses e dos titãs
Houve um tempo em que a mitologia grega continha inúmeras histórias das guerras dos deuses, histórias essas que mais tarde foram esquecidas. Zeus, que condenara ao cativeiro seu pai, Cronos, viu-se ele próprio ameaçado com o mesmo destino. Tétis, na qualidade de grande deusa do mar, foi buscar nas profundezas um dos três "centímanos": aquele a quem os deuses chamavam Briareu, mas a quem os homens chamavam Egéon.
Comprazendo-se no seu glorioso ofício, o centímano assumiu a guarda do filho de Cronos. Os deuses abençoados ficaram com medo e não enfrentaram Zeus. De mais a mais, foi graças à ajuda de monstros benevolentes como Briareu que Zeus conseguiu, depois da vitória sobre Cronos, firmar seu poder sobre os turbulentos Filhos do Céu, mais parecidos com seu pai do que próprio. Durante dez anos os Titãs e os filhos de Réia e Cronos estiveram empenhados numa guerra acirrada. Os velhos deuses, os Titãs, travavam sua luta desde o cume do monte Ótris.
Zeus e seus irmãos e irmãs desde o monte Olimpo. Não havia possibilidade de um fim decisivo para a luta. Géia, então, revelou aos novos deuses o segredo da vitória. A conselho seu, eles foram buscar nas profundezas, na orla mais extrema da terra, os Hecatônquiros, Briareu, Coto e Gias. Fortaleceram-nos com néctar e ambrósia, a bebida e a comida dos deuses, e Zeus pediu-lhes que expressassem sua gratidão participando da guerra contra os Titãs. Coto prometeu, em nome dos três, que assim o fariam.
Travou-se de novo a batalha. Deuses e deusas colocaram-se em ordem de combate uns contra os outros. Mas os novos aliados tinham trezentas mãos. Com as trezentas mãos pegaram trezentas pedras. E com o dilúvio de pedras sobrepujaram os Titãs e selaram-lhes a ruína. Os vencidos foram acorrentados e atirados no Tártaro, tão profundo abaixo da terra quanto a terra abaixo do céu.
Uma bigorna caída do céu cai durante nove noites e, na décima, chega à terra. Da mesma forma, ela cai durante nove noites e nove dias a partir da terra e, no décimo dia, chega ao Tártaro, cercado de um muro de ferro. Essa fortaleza é cerca trêz vezes pela Noite. Sobre ela cresceram as raízes da terra e do mar. Do seu interior, escondidos nas trevas, os Titãs nunca poderão escapar, pois foi Poseidon quem colocou as portas de ferro em torno dela. Como fiéis guardiães, nomeados por Zeus, ali moram Gias, Coto e Briareu.
A serpente de Midgard
Quando o fogo e o gelo se encontram as conseqüências podem ser nefastas. Loki, deus do fogo casou com a deusa Angrboda. Da união com Angrboda nasceram Fenrir, um lobo gigantesco com força extraordinária; Jormungand (ou Jormungandr), uma serpente gigante e Hel, a rainha do Inferno.
Odin, o pai dos deuses, os pegou e levou para sua fortaleza, temeroso do que eles pudessem fazer. Decidiu ele atirar Jormungand (que significa serpente lobo) em Midgard, ou seja a Terra. Caindo no oceano, lá ela ficou, sem que ninguém ousasse incomodá-la… Cresceu cada vez mais, tanto que seu corpo dá a volta ao mundo… Os marinheiros a chamaram de serpentede de Midgard, a serpente que mora na Terra, o local entre a morada dos deuses e a terra dos mortos.
Em um desses encontros, a serpente foi transformada em gato gigante pelo rei gigante Útgarða-Loki que desafiou Thor a levantá-la… Ele tentou mas o máximo que conseguiu foi erguer o gato o bastante para tirar um de suas quatro patas do chão, mesmo assim o gigante reconheceu que foi um grande feito!
Segundo o poema escandinavo Edda, quando chegar o Apocalipse (Ragnarok) ela vai ser cuspida do mar de volta à terra, onde vai envenenar os céus. Thor vai acertar sua cabeça com seu martelo, mas antes de morrer Jormungand vai cuspir veneno no deus do trovão, que vai caminhar exatos nove passos e morrer. Com todos os antigos deuses mortos, outros vão nascer para ocupar seus lugares.
E para finalizar tem este, uma das mias interessantes, que eu li a muito tempo, da mitologia nórdica, mas vou deixar o link porque a historia e um pouco longa para posta-la. Mas vale muito a pena a ler!
Thor em Jotunheim
http://oaway.blogspot.com.br/2011/04/mitologia-nordica-thor-em-jotunheim.html
Depois vou tentar encontrar de outras mitologias menos conhecidas também como podem ser encontradas em um livro que eu li quando mais jovem: O livro ilustrado dos mitos: Que faz um belo apanhado de ótimas historias.
Incestos, parricídios, adultérios, vinganças e magias povoam as narrativas mitológicas. São elas, mais até do que os superpoderes demonstrados por deuses, semi-deuses e heróis, que fazem das mitologias um sucesso popular há milhares de anos. Afinal, qual seria a graça se Zeus, o todo-poderoso chefão dos deuses gregos, não fosse um adúltero inveterado, cuja promiscuidade o fazia se transformar em qualquer coisa que servisse para seduzir deusas, princesas, ninfas ou qualquer rabo de saia que aparecesse no Monte Olimpo e na Grécia Antiga?
As narrativas mitológicas são aventuras que fazem as de Indiana Jones parecerem brincadeira de criança. Tendo entre seus protagonistas seres que têm poderes para criar universos e todas as coisas que neles habitam, assim como heróis que ousam desafiar esses superpoderes, as aventuras narradas nas principais mitologias da Antiguidade - egípcia, hindu, greco-romana, celta e nórdica - continuam a inspirar as sagas mitológicas criadas milhares de anos depois, como as de "O Senhor dos Anéis", "Guerra nas Estrelas" e "Lost".
Isso, basicamente, por que todas elas refletem como a imaginação humana tem buscado explicar os principais mistérios da existência. Nessa trajetória surgiram narrativas inesquecíveis. Logo abaixo conheça um pouco sobre dez das melhores sagas mitológicas da Antiguidade.
Apaixonadas por touros
Um dentre os inúmeros casos de adultério de Zeus, o mais poderoso deus grego, foi com a princesa fenícia Europa. Rei dos disfarces, ele apareceu para ela como um touro e a levou para a ilha de Creta, onde tiveram três filhos, um deles chamado Minos.
A queda das mulheres por touros prosseguiu na família. Pasífae, a mulher de Minos, também apaixonou-se por um e mandou fazer uma vaca de madeira para esconder-se dentro e poder transar com o animal. Desse cruzamento bestial nasceu o Minotauro, uma criatura com corpo de homem e cabeça de touro.
Horrorizado com o que viu, o rei Minos mandou construir um labirinto e o colocou dentro. O bicho viveu lá por anos, sendo alimentado pelos atenienses, que eram obrigados de tempos em tempos a mandar sete rapazes e sete moças para saciá-lo.
O fim do Minotauro, o legado vivo do amor das mulheres por touros na mitologia grega, veio com Teseu, herói que espertamente usou um novelo de lã para marcar o caminho e conseguir sair do labirinto após matar a criatura.
O titã que roubou o fogo
Outra história que vem da mitologia grega narra como o titã Prometeu ousou desafiar os todo-poderosos deuses do Olimpo. Sobrevivente da guerra entre os titãs e os deuses, Prometeu tinha especial atenção com os seres humanos.
Para que eles pudessem ter uma vida melhor naqueles tempos difíceis e se imporem frente aos outros animais, ele decidiu roubar o fogo, que era uma exclusividade dos deuses, e o deu aos homens. O titã foi escondido até o mundo dos mortos, guardado pelo deus Hades, e de lá roubou uma chama.
Após presentear a humanidade, Prometeu reuniu contra ele a ira dos deuses, especialmente de Zeus, o todo-poderoso. Como punição ele foi acorrentado no topo do monte Cáucaso, que os gregos acreditavam ser o limite entre a Terra e o caos. Lá, durante milhares de anos, uma águia comia diariamente um pedaço do seu fígado que se regenerava durante a noite
A origem das doenças
Há várias versões sobre um mesmo deus ou uma mesma história na mitologia hindu. Algumas das mais interessantes envolvem o deus Shiva, um dos três manda-chuvas no panteão indiano, junto com o todo-poderoso Brahma e com Vishnu.
Shiva é um dos deuses mais temperamentais da história e provocá-lo podia ser tão terrível quanto era provocar a ira de Zeus. Uma das narrativas sobre ele conta que, apesar de casado com Sati, filha de Daksha e neta de Brahma, Shiva não foi convidado para uma festa dada pelo sogrão. Inconformado, ele provocou a maior confusão na festa.
No meio da balbúrdia, ele saiu em perseguição a um cervo alado e de uma gota do seu suor que caiu na Terra surgiu um terrível monstro que foi chamado de Doença. Após ser acalmado por Brahma, Shiva partiu o monstro Doença em vários pedaços.
O oitavo avatar de Vishnu
Todas as vezes que a humanidade era aterrorizada por demônios, guerras ou outras ameaças, o deus hindu Vishnu descia dos céus para ajudá-la. E ele fazia isso sempre encarnando algum ser terráqueo, de tartaruga a arqueiro.
Na oitava vez em que apareceu por aqui, Vishnu o fez sob a forma de um ser humano que nasceu filho de nobres, mas que, para sobreviver à encarnação de um demônio que queria matá-lo, teve de ser criado escondido por pastores.
Seu nome era Krishna e quando ficou adulto matou vários demônios e reconquistou sua condição de príncipe. Enquanto fazia isso, sua fama como amante crescia. Segundo a lenda, ele costumava tocar sua flauta que atraía todas as mulheres para a floresta. Entre tantas, ele tinha uma preferida: sua amiga de infância Radha.
As aventuras de Cuchulain
A mitologia celta é mais conhecida por seus heróis do que por seus deuses. A popularidade da lenda de Arthur, da espada Excalibur e do mago Merlin é a maior prova disso.
Assim, não é de se estranhar que uma das melhores narrativas mitológicas celtas, além das versões que falam sobre o rei dos cavaleiros da távola redonda, é sobre um garoto, sobrinho do rei Conchobar, que provou ser um dos maiores heróis de Ulster, atual Irlanda.
Filho do deus Lugh, um dos mais importantes entre as divindades celtas, com a mortal Deichtine, Cuchulain começou suas aventuras guerreiras cedo. Quando tinha sete anos de idade, ele matou e degolou guerreiros inimigos que pareciam invencíveis aos soldados de Conchobar. Desde então até os 27 anos, quando morreu, Cuchulain venceu todas as batalhas em que se envolveu, às vezes contra exércitos inteiros, às vezes contra poderes sobrenaturais.
Uma caixa cheia de maldades
Zeus era um deus muito vingativo. Quando ele ficava furioso sobrava para todo mundo. Após o titã Prometeu roubar o fogo dos deuses para dá-lo aos homens, Zeus não se contentou apenas em puni-lo de forma cruel. Ele planejou também vingar-se dos humanos. Para isso, ele criou a mulher.
A primeira da espécie chamou-se Pandora e ante de vir para a Terra, ela casou-se com o filho de Prometeu. Entre os presentes de casamento que recebeu dos deuses, Pandora ganhou uma caixa (ou uma jarra, dependendo da versão) feita por Zeus, que a fez prometer nunca abri-la.
Mas o criador conhecia bem sua criatura e, assim como ele previra, Pandora não resistiu à curiosidade e abriu a caixa. O vingativo deus dos deuses gregos havia guardado ali dentro todos os males que até hoje acometem a humanidade: doenças, desastres, miséria. Segundo a mitologia grega, foi a caixa de Pandora que trouxe todas as desgraças para o mundo, mas Zeus deixou no fundo dela a esperança, algo para amenizar o sofrimento humano.
Quando Ísis perdeu a cabeça
As famílias dos deuses egípcios não primavam pela harmonia e pelas boas maneiras no relacionamento entre seus integrantes. Três deles especialmente: os irmãos Osíris, Seth e Ísis. Como era comum entre os deuses, Ísis e Osíris casaram um como outro e tiveram um filho, Hórus.
Mas Seth sempre teve inveja e ciúmes mortais da relação entre os dois irmãos. Tão mortal que um dia matou Osíris e despedaçou seu corpo, espalhando cada pedaço pelo Egito. Isso não bastou para saciar o ódio de Seth, deus da violência, da guerra e da traição.
Um dia ele chamou Ísis de prostituta. Pronto. Hórus, que já estava grande e se tornaria o deus dos céus, encontrou um pretexto para vingar a morte do pai. Na luta entre os dois, Ísis resolveu ajudar o filho e atirou um arpão em Seth. No entanto, a arma acertou Hórus que enfurecido e sem pensar muito decapitou a mãe. Desde então, no lugar de sua cabeça original Ísis passou a usar a de uma vaca.
Adônis e suas duas esposas
Alto, bonito e sensual, Adônis foi uma espécie de amante profissional mitológico. E olha que não era com qualquer uma que ele saía. Uma delas foi ninguém menos do que Afrodite, a deusa grega do amor, da beleza e da sexualidade, a mais bela e sedutora das deusas.
Adônis era produto do incesto da princesa Esmirna com seu pai, rei de Chipre, numa vingança que Afrodite fez contra a mãe de Esmirna. Após nascer, Adônis foi entregue aos cuidados de Perséfone, filha de Zeus e casada com ninguém menos do que Hades, o deus da morte.
Deslumbrada pela beleza do moço, Perséfone não pensou duas vezes para fazer dele seu amante. Só que Afrodite, ciumenta e insaciável, também resolveu entrar no páreo. Com Adônis, Afrodite teve três filhos.
Na disputa entre as duas ficou estabelecido que Adônis ficaria uma parte do ano com cada uma e reservaria um tempinho para descansar das duas, afinal ele, apesar de bonitão, não era nenhum deus. Essa vida boa de Adônis não durou para sempre e ele acabou morto por um dos vários deuses que eram amantes de Afrodite.
Um deus Loki
Asgar é a terra dos deuses, morada de Odin, o todo-poderoso deus dos nórdicos. Mas por lá morava também um ser ardiloso, mistura de deus e gigante, que vivia insultando os outros deuses ou fazendo-os passar por situações ridículas.
Seu nome era Loki e ele era o deus da travessura, da trapaça e também do fogo. Mas o que ele gostava mesmo era de pregar peças nas outras divindades. Nem mesmo Odin escapava. Uma vez, quando o todo-poderoso estava divertindo-se fazendo mágicas, seu passatempo favorito, Loki desandou a tirar sarro falando que aquilo era brincadeira de mulherzinha.
Como era de se esperar do mais poderoso deus dos vikings, Odin desceu a mão em Loki, um ser totalmente sem noção dos limites de suas travessuras. De tanto aprontar, Loki acabou condenado a passar a eternidade morando em uma caverna.
Zeus, o insaciável
Deus supremo, ele gostava do poder tanto quanto de um bom sexo. Esse era Zeus, o mais insaciável dos deuses, protagonista das melhores aventuras amorosas entre todas as divindades de todas as mitologias. Sua capacidade de se transformar praticamente em qualquer coisa o fazia seduzir todos os tipos de mulheres: deusas, princesas, rainhas, ninfas, mortais.
De seus relacionamentos nasceram alguns dos principais protagonistas das aventuras mitológicas, como Apolo, Helena de Troia, Dionísio, Atena, Perseu e Hércules. Irmã e esposa de Zeus, a deusa Hera, cansada das puladas de cerca do marido, além de perseguir as amantes e os rebentos dos seus casos de adultério, resolveu também dar um golpe para destronar o chefão do Olimpo.
Junto com outros deuses, como Posêidon e Apolo, aprisionou o todo-poderoso. Só que as mulheres amavam Zeus e a ninfa do mar Tétis chamou um gigante para libertá-lo. Livre, ele puniu Hera deixando-a pendurada no céu com um peso em cada perna.
Fonte: http://tecnologiasocial1.blogspot.com.br/2011/07/as-melhores-historias-da-mitologia.html
Batalhas dos deuses e dos titãs
Houve um tempo em que a mitologia grega continha inúmeras histórias das guerras dos deuses, histórias essas que mais tarde foram esquecidas. Zeus, que condenara ao cativeiro seu pai, Cronos, viu-se ele próprio ameaçado com o mesmo destino. Tétis, na qualidade de grande deusa do mar, foi buscar nas profundezas um dos três "centímanos": aquele a quem os deuses chamavam Briareu, mas a quem os homens chamavam Egéon.
Comprazendo-se no seu glorioso ofício, o centímano assumiu a guarda do filho de Cronos. Os deuses abençoados ficaram com medo e não enfrentaram Zeus. De mais a mais, foi graças à ajuda de monstros benevolentes como Briareu que Zeus conseguiu, depois da vitória sobre Cronos, firmar seu poder sobre os turbulentos Filhos do Céu, mais parecidos com seu pai do que próprio. Durante dez anos os Titãs e os filhos de Réia e Cronos estiveram empenhados numa guerra acirrada. Os velhos deuses, os Titãs, travavam sua luta desde o cume do monte Ótris.
Zeus e seus irmãos e irmãs desde o monte Olimpo. Não havia possibilidade de um fim decisivo para a luta. Géia, então, revelou aos novos deuses o segredo da vitória. A conselho seu, eles foram buscar nas profundezas, na orla mais extrema da terra, os Hecatônquiros, Briareu, Coto e Gias. Fortaleceram-nos com néctar e ambrósia, a bebida e a comida dos deuses, e Zeus pediu-lhes que expressassem sua gratidão participando da guerra contra os Titãs. Coto prometeu, em nome dos três, que assim o fariam.
Travou-se de novo a batalha. Deuses e deusas colocaram-se em ordem de combate uns contra os outros. Mas os novos aliados tinham trezentas mãos. Com as trezentas mãos pegaram trezentas pedras. E com o dilúvio de pedras sobrepujaram os Titãs e selaram-lhes a ruína. Os vencidos foram acorrentados e atirados no Tártaro, tão profundo abaixo da terra quanto a terra abaixo do céu.
Uma bigorna caída do céu cai durante nove noites e, na décima, chega à terra. Da mesma forma, ela cai durante nove noites e nove dias a partir da terra e, no décimo dia, chega ao Tártaro, cercado de um muro de ferro. Essa fortaleza é cerca trêz vezes pela Noite. Sobre ela cresceram as raízes da terra e do mar. Do seu interior, escondidos nas trevas, os Titãs nunca poderão escapar, pois foi Poseidon quem colocou as portas de ferro em torno dela. Como fiéis guardiães, nomeados por Zeus, ali moram Gias, Coto e Briareu.
A serpente de Midgard
Quando o fogo e o gelo se encontram as conseqüências podem ser nefastas. Loki, deus do fogo casou com a deusa Angrboda. Da união com Angrboda nasceram Fenrir, um lobo gigantesco com força extraordinária; Jormungand (ou Jormungandr), uma serpente gigante e Hel, a rainha do Inferno.
Odin, o pai dos deuses, os pegou e levou para sua fortaleza, temeroso do que eles pudessem fazer. Decidiu ele atirar Jormungand (que significa serpente lobo) em Midgard, ou seja a Terra. Caindo no oceano, lá ela ficou, sem que ninguém ousasse incomodá-la… Cresceu cada vez mais, tanto que seu corpo dá a volta ao mundo… Os marinheiros a chamaram de serpentede de Midgard, a serpente que mora na Terra, o local entre a morada dos deuses e a terra dos mortos.
Em um desses encontros, a serpente foi transformada em gato gigante pelo rei gigante Útgarða-Loki que desafiou Thor a levantá-la… Ele tentou mas o máximo que conseguiu foi erguer o gato o bastante para tirar um de suas quatro patas do chão, mesmo assim o gigante reconheceu que foi um grande feito!
Segundo o poema escandinavo Edda, quando chegar o Apocalipse (Ragnarok) ela vai ser cuspida do mar de volta à terra, onde vai envenenar os céus. Thor vai acertar sua cabeça com seu martelo, mas antes de morrer Jormungand vai cuspir veneno no deus do trovão, que vai caminhar exatos nove passos e morrer. Com todos os antigos deuses mortos, outros vão nascer para ocupar seus lugares.
E para finalizar tem este, uma das mias interessantes, que eu li a muito tempo, da mitologia nórdica, mas vou deixar o link porque a historia e um pouco longa para posta-la. Mas vale muito a pena a ler!
Thor em Jotunheim
http://oaway.blogspot.com.br/2011/04/mitologia-nordica-thor-em-jotunheim.html
Depois vou tentar encontrar de outras mitologias menos conhecidas também como podem ser encontradas em um livro que eu li quando mais jovem: O livro ilustrado dos mitos: Que faz um belo apanhado de ótimas historias.