Acho que a intenção foi outra, mas enfim...
Pode ter sido outra, mas o Rafinha Bastos não é (tão) acéfalo pra "comer" uma criança. A essência do que eu quis dizer é que não foi uma ofensa a criança.
Já eu penso que não é porque foi com filhinha de papai, poderia ter caso se fosse com qualquer um (pois existem inúmeros "pequenos" casos desse na justiça - não daria rebuliço na mídia, o que é diferente), pelo fato de ter sido na televisão e não num show de stand up.
Ainda falaram sobre censura, em geral, a Band dá um bom espaço a ele, mas ainda assim, ele não pode simplesmente ferir a moral das pessoas que assistem, somente e unicamente porque ele trabalha para emissora, que por sua vez vai atrás das pessoas. Só um tolo gostaria de assistir algo que ofende sua moral, então este comentário... [...]
"Se você rir da piada do portugues, você não tem o direito de se sentir ofendido com qualquer outro tipo de piada."
Essa foi uma das frases ditas por Gentili ao programa Roberto Justus +(foi usada para defender a censura no humor).
Piadas de japoneses, americanos, franceses, negros, gordos, magros, indígenas, etc... Muitos dão risada com piadas envolvendo aspectos ou características de uma determinada classe ou raça... Mas quando a piada aborda um aspecto que relaciona a sua pessoa, seja ela diretamente ou indiretamente, há revolta, indignação e se recusa a aceitar o fato de aquilo se tratar apenas de uma piada.
A partir do momento em que você presencia algum ato com o gênero COMÉDIA, você está sujeito a esse tipo de situação. Eu realmente acredito que se você ri de piadas que ofendem ou rebaixem pessoas que não te envolvam, você não tem o porque se rebelar com piadas em que você está relacionado (seja essa piada falando o seu nome ou algum aspecto que te pertence)
[...] ... é totalmente cabível, porque o cérebro de uma pessoa não vai diferir, a ofensa só é ofensa quando se sentem ofendidos (-q). E eu creio que vocês sabem o que é se sentir ofendido.
E o que é chamado de "justiça" não prevê "meio termo" quando é verdade.