10. Perda da liberdade
Embora a definição exata de liberdade - e seu valor em uma sociedade - sejam temas discutíveis, o medo de perde-la sempre esteve presente na mente humana, porque, mesmo que não seja algo que pensemos a cada momento, isso nos rende momentos de profunda reflexão, qando imaginamos em como seria se perdêssemos o poder de controlar e escolher o rumo de nossas próprias vidas. Este medo começa com coisas cotidianas como, o tempo desperdiçado no seu quarto, sem a possibilidade de deixa-lo até que seus deveres, como sua lição de casa, sejam entregues, ou o medo do compromisso que um namoro sério, ou casamento, cobra. Mas isto levanta uma questão: é a liberdade absoluta a melhor coisa para nós?
O Grande Inquisidor, conto do personagem de Dostoievsky nos Irmãos Karamazov, é um ser horrível, que ao desconfiar que Cristo voltou e faz seus milagres ao povo que cerca-o, manda-o prender, e usando as tentações propostas pelo diabo na tentação Dele, explica ao encarcerado como domina a população religiosa, que troca sua liberdade por pão, por poder e pelo auto-reconhecimento. Na verdade, vivemos a vida inteira esperando encontrar algo que valha perde-la.
9. O Desconhecido
O medo do desconhecido é facilmente explicado, conforme a explanação a seguir: a mente ordena que prossigamos, dando um passo adiante, mas nós preferimos aguardar porque “se sei onde estou, consigo controlar a situação, se não sei, não existe chance de controle”. Essa segunda parte é o tempero que nos faz recuar apavorados, já que a impossibilidade de manipular os resultados de nossas ações, nos colocando hipoteticamente em uma posição desfavorável.
Este medo faz parte da alma humana a milhares de anos, e é um dos grandes responsáveis pela sobrevivência das espécies. Muitos de nós, quando crianças, tememos a escuridão por não saber o que pode se esconder ali, e isso estende-se similarmente até a idade adulta quando não podemos prever o que ocorrerá em nossos projetos em andamento. De qualquer forma, o medo do desconhecido nos obriga a recuar, empenhado-nos em descobrir, planejar e entender novas situações, encorajando a análise, e estimulando a criatividade.
8.Dor
Uma vez que a intensidade da dor física é um sentido puramente subjetivo, assimilado de forma diferente por cada indivíduo, é muito difícil fazer generalizações sobre a causa da dor nas pessoas. Mas a dor física pode ser descrita como uma sensação desagradável geralmente causada por danos a certa parte do corpo.
Apesar de algumas exceções, a maioria de nós é intolerante, e teme a dor física. Isso pode ser notado no fato de existir uma grande quantidade de medicamentos relacionados ao alívio da dor, em diferentes níveis de intensidade e relacionados a diferentes tipos de dor. A rejeição a dor é causada por associarmos a dor física com doenças e a saúde deficiente em geral. Esse medo pode estar relacionada com o medo de perda de liberdade, como no caso de pessoas que sofrem de dor cronica e vêem sua liberdade física limitada, já que evitam ações que causam ou aumentam a sensação de dor. Salvo alguns, a dor não nos é algo agradável, e como qualquer outro animal, temos a tendência de manter-se longe daquilo que a causa, pois é um dos elementos-chave de nosso instinto de sobrevivência, a maneira que o cérebro avisa que há algo errado com certa parte do nosso corpo ou que a ação que estamos fazendo está causando um efeito negativo sobre ele.
Neste caso, a dor em si não é uma algo ruim, mas uma maneira de nos avisar de que devemos parar de fazer o que estamos fazendo para evitar maiores danos ao nosso corpo.
7. Decepcionar
Este medo não é de fácil explicação, já que eles são, ao mesmo tempo, dois medos estão relacionados – um é a decepção com os outros, e a outra é aquele sentimento relacionado a si mesmo.
Todos nós em nossa infância experimentamos essa sensação em algo que definimos como errado, causando certa auto-punição, por fazermos algo errado ou ter se comportado inadequadamente, esperando punição ou, pelo menos, alguns gritos de nossos pais. Preferimos milhares de vezes essa explosão emocional do que a desagradável visão de nossos pais nos olhando com tristeza, e dizendo: "estou decepcionado com você", frase que dói muito mais do que qualquer outra punição.
O medo da decepcionar faz parte da razão, por isso evitamos o desconhecido. A decepção é o sentimento de insatisfação consigo mesmo, quando nossas expectativas não corresponderem ao que realmente aconteceu. É óbvio que procuramos fazer o nosso melhor para evitar isso, e como a decepção, como dor, é algo negativo, muitas vezes seguida de arrependimento, onde uma pessoa se pergunta sobre suas escolhas e de quanto contribuíram para o resultado. "Se eu tivesse feito as coisas de maneira diferente, teria feito a diferença?"
6. Miséria
A pobreza é definida como situação oriunda da falta de recursos necessários para cumprir plenamente as necessidades humanas. Já a miséria é um caso mais extremo de pobreza. É a incapacidade para cobrir nossas próprias necessidades básicas pessoais.
“Quem gosta de miséria é intelectual” - dizia o carnavalesco Joãozinho Trinta – mas na verdade, sentir a miséria humana é intragável, por sabemos que o pior das ações humanas originam-se no desespero causado pela mesma. Fundo do poço é a atual palavra-chave para exemplificar o ponto mais baixo no que diz respeito às necessidades humanas, e numa sociedade consumista, torna-se um dos monstros mais terríveis de nossa vida.
A ausência de coisas simples é totalmente indesejável, e esse medo fez com que os meios de comunicação alimentem-nos com horas e horas de publicidade, convencendo-nos sobre a necessidade instantânea de consumir produtos - muitas vezes inúteis – para nos manter a salvo do temível monstro. Mesmo ciente do quão nocivo é o consumismo, inconscientemente não queremos ser contado com os miseráveis.
Como expresso no filme de 2006 "O Último Rei da Escócia", quando o Dr. Nicholas Garrigan diz ao ditador de Uganda Idi Amin que "o dinheiro não é nenhum substituto para qualquer coisa", ele responde dizendo que "[você diz isso porque] você nunca foi pobre ".
5. Solidão
O medo de ficar só é está ligado ao terrível vazio causado pela ausência de iteração com outros seres humanos. Este medo também evoluiu de um de nossos instintos de sobrevivência mais básicos: o temor pela solidão é algo natural em nós, já que intuitivamente sabemos que nossa existência se assegura melhor com a vida em grupo.
O medo da solidão está relacionado a fazer algo e não ser percebido. Muitas vezes sentimos que, para que nossas ações sejam significativas, alguém tem de notá-las. Isso se relaciona com a citação filosófica "Se uma árvore cai numa floresta e ninguém está por perto para ouvi-lo, ela emite som?". Se você fizer uma descoberta importante, e esta morrer em segredo com você, o quão realmente isso foi realmente importante?
4. Papel de ridículo
O medo de ser ridículo está relacionado ao temor pela critica negativa e é uma fobia social, já que tememos não estar projetando uma imagem estupida para as outras pessoas. O famoso “pagar mico”.
Este medo é mais frequentemente experimentado no chamado "medo do palco". Todos nós sentimos isso pelo menos uma vez na vida quando tivemos que falar ou executar algo na frente de uma plateia. Tememos que possamos nos atrapalhar e fazer com que o público responda negativamente, seja por zombaria, ou, no pior dos casos, a vaia. Mesmo que algumas pessoas praticam duro o suficiente para não sentir medo do palco ou ter um bem construído auto-confiança que ajuda a lidar com os efeitos de ser ridicularizado ou criticado, nunca o medo do ridículo realmente deixa-nos, porque nós não gostamos da sensação de sendo o centro das atenções por um motivo negativo e estar à mercê da opinião dos outros.
3. Rejeição
Este medo social é uma das maiores razões para que pessoas, mesmo sem entender ( e muitas vezes, sem questionar o porquê) sigam ações de outras ditas populares e aceitas, na esperança de alcançar um comportamento livre de ser rejeitado na sociedade.
Nosso medo de ser rejeitado é como o de ficar só, mas com o diferencial de ser aceito por um grupo social e fazer valer-se diante dos outros. Há quem argumente que a aceitação da sociedade é mera ilusão e que não há comportamento "normal" de um indivíduo dentro de uma grupo. Se este for o caso, então por que nós seguimos regras e condutas de acordo com as normas culturais? Isso realmente coloca em perspectiva a nossa ética e sua infraestrutura e em como uma sociedade é algo realmente bom ou ruim, só porque o senso comum local assim o diz.
2. Morte
Muitos se surpreendem ao perceber que este não é o nº 1 dos temores humanos, embora seja a principal razão para nossa consciência nos fazer agir da maneira que fazemos, mesmo sabendo que o fim de todos será ela. Paradoxal que, mesmo sendo isso um fato, não significa que temos no dia de nossa morte, o nosso pior dia, fonte de pavor frequente, já que evitamos o pensamento deste como um acontecimento futuro e eminente em nossas vidas.
O medo da morte está intimamente ligado ao medo do desconhecido; não sabemos ao certo o que vai acontecer conosco quando deixarmos este mundo. Na verdade, estamos tão interessados na morte que, desde o início dos tempos, culturas inteiras e crenças religiosas buscam dar uma explicações, com quase todas as civilizações antigas tendo nisso uma forma piedosa ou mesmo adoração a morte de alguma forma, onde todos aprendemos a respeitá-la – ou temê-la - e eventualmente aceitá-la.
1. Falhar
Este medo merece o primeiro lugar, porque as regras sobre todas as nossas ações e decisões, tudo que fazemos e não fazemos, são para evitar o fracasso. A noção do fracasso pode estar ligada a ma série de situações: perceber que você não vive sua vida do jeito que você queria, não ter êxito em seus planos, encontrando-se impotente, ou no pior dos casos, sentindo-se assim mesmo com sucesso em suas ações.
O fracasso é um termo muito ambíguo e subjetivo, pois a falha não está no mesmo nível e perspectiva para todos, a falta de um pode ser apenas uma bobagem para outro. Para alguns, o fracasso é realmente uma maneira de aprender lições e tentar de novo, por isso não é realmente um fim, mas uma ferramenta para referência futura.
O principal temor de não vem com a decepção que se segue, esse sentimento que, apesar de seu esforço, nada que se faça parece ser válido para o fim qe determina, provocando a sensação de que aquilo que você tanto sonho não é para ser desfrutado por sua vida.
Isso faz dele o pior medo de todos, o medo de deparar com o fracasso é muitas vezes usado como desculpa para procrastinar ou se excluir de uma ação necessária: "por que se preocupar?" E "eu não sou bom o suficiente"., o que é capaz de matar sonhos, e enterrar milhares de talentos.
Fonte
Quais são os seus maiores medos ? Depois eu respondo os meus.
Embora a definição exata de liberdade - e seu valor em uma sociedade - sejam temas discutíveis, o medo de perde-la sempre esteve presente na mente humana, porque, mesmo que não seja algo que pensemos a cada momento, isso nos rende momentos de profunda reflexão, qando imaginamos em como seria se perdêssemos o poder de controlar e escolher o rumo de nossas próprias vidas. Este medo começa com coisas cotidianas como, o tempo desperdiçado no seu quarto, sem a possibilidade de deixa-lo até que seus deveres, como sua lição de casa, sejam entregues, ou o medo do compromisso que um namoro sério, ou casamento, cobra. Mas isto levanta uma questão: é a liberdade absoluta a melhor coisa para nós?
O Grande Inquisidor, conto do personagem de Dostoievsky nos Irmãos Karamazov, é um ser horrível, que ao desconfiar que Cristo voltou e faz seus milagres ao povo que cerca-o, manda-o prender, e usando as tentações propostas pelo diabo na tentação Dele, explica ao encarcerado como domina a população religiosa, que troca sua liberdade por pão, por poder e pelo auto-reconhecimento. Na verdade, vivemos a vida inteira esperando encontrar algo que valha perde-la.
9. O Desconhecido
O medo do desconhecido é facilmente explicado, conforme a explanação a seguir: a mente ordena que prossigamos, dando um passo adiante, mas nós preferimos aguardar porque “se sei onde estou, consigo controlar a situação, se não sei, não existe chance de controle”. Essa segunda parte é o tempero que nos faz recuar apavorados, já que a impossibilidade de manipular os resultados de nossas ações, nos colocando hipoteticamente em uma posição desfavorável.
Este medo faz parte da alma humana a milhares de anos, e é um dos grandes responsáveis pela sobrevivência das espécies. Muitos de nós, quando crianças, tememos a escuridão por não saber o que pode se esconder ali, e isso estende-se similarmente até a idade adulta quando não podemos prever o que ocorrerá em nossos projetos em andamento. De qualquer forma, o medo do desconhecido nos obriga a recuar, empenhado-nos em descobrir, planejar e entender novas situações, encorajando a análise, e estimulando a criatividade.
8.Dor
Uma vez que a intensidade da dor física é um sentido puramente subjetivo, assimilado de forma diferente por cada indivíduo, é muito difícil fazer generalizações sobre a causa da dor nas pessoas. Mas a dor física pode ser descrita como uma sensação desagradável geralmente causada por danos a certa parte do corpo.
Apesar de algumas exceções, a maioria de nós é intolerante, e teme a dor física. Isso pode ser notado no fato de existir uma grande quantidade de medicamentos relacionados ao alívio da dor, em diferentes níveis de intensidade e relacionados a diferentes tipos de dor. A rejeição a dor é causada por associarmos a dor física com doenças e a saúde deficiente em geral. Esse medo pode estar relacionada com o medo de perda de liberdade, como no caso de pessoas que sofrem de dor cronica e vêem sua liberdade física limitada, já que evitam ações que causam ou aumentam a sensação de dor. Salvo alguns, a dor não nos é algo agradável, e como qualquer outro animal, temos a tendência de manter-se longe daquilo que a causa, pois é um dos elementos-chave de nosso instinto de sobrevivência, a maneira que o cérebro avisa que há algo errado com certa parte do nosso corpo ou que a ação que estamos fazendo está causando um efeito negativo sobre ele.
Neste caso, a dor em si não é uma algo ruim, mas uma maneira de nos avisar de que devemos parar de fazer o que estamos fazendo para evitar maiores danos ao nosso corpo.
7. Decepcionar
Este medo não é de fácil explicação, já que eles são, ao mesmo tempo, dois medos estão relacionados – um é a decepção com os outros, e a outra é aquele sentimento relacionado a si mesmo.
Todos nós em nossa infância experimentamos essa sensação em algo que definimos como errado, causando certa auto-punição, por fazermos algo errado ou ter se comportado inadequadamente, esperando punição ou, pelo menos, alguns gritos de nossos pais. Preferimos milhares de vezes essa explosão emocional do que a desagradável visão de nossos pais nos olhando com tristeza, e dizendo: "estou decepcionado com você", frase que dói muito mais do que qualquer outra punição.
O medo da decepcionar faz parte da razão, por isso evitamos o desconhecido. A decepção é o sentimento de insatisfação consigo mesmo, quando nossas expectativas não corresponderem ao que realmente aconteceu. É óbvio que procuramos fazer o nosso melhor para evitar isso, e como a decepção, como dor, é algo negativo, muitas vezes seguida de arrependimento, onde uma pessoa se pergunta sobre suas escolhas e de quanto contribuíram para o resultado. "Se eu tivesse feito as coisas de maneira diferente, teria feito a diferença?"
6. Miséria
A pobreza é definida como situação oriunda da falta de recursos necessários para cumprir plenamente as necessidades humanas. Já a miséria é um caso mais extremo de pobreza. É a incapacidade para cobrir nossas próprias necessidades básicas pessoais.
“Quem gosta de miséria é intelectual” - dizia o carnavalesco Joãozinho Trinta – mas na verdade, sentir a miséria humana é intragável, por sabemos que o pior das ações humanas originam-se no desespero causado pela mesma. Fundo do poço é a atual palavra-chave para exemplificar o ponto mais baixo no que diz respeito às necessidades humanas, e numa sociedade consumista, torna-se um dos monstros mais terríveis de nossa vida.
A ausência de coisas simples é totalmente indesejável, e esse medo fez com que os meios de comunicação alimentem-nos com horas e horas de publicidade, convencendo-nos sobre a necessidade instantânea de consumir produtos - muitas vezes inúteis – para nos manter a salvo do temível monstro. Mesmo ciente do quão nocivo é o consumismo, inconscientemente não queremos ser contado com os miseráveis.
Como expresso no filme de 2006 "O Último Rei da Escócia", quando o Dr. Nicholas Garrigan diz ao ditador de Uganda Idi Amin que "o dinheiro não é nenhum substituto para qualquer coisa", ele responde dizendo que "[você diz isso porque] você nunca foi pobre ".
5. Solidão
O medo de ficar só é está ligado ao terrível vazio causado pela ausência de iteração com outros seres humanos. Este medo também evoluiu de um de nossos instintos de sobrevivência mais básicos: o temor pela solidão é algo natural em nós, já que intuitivamente sabemos que nossa existência se assegura melhor com a vida em grupo.
O medo da solidão está relacionado a fazer algo e não ser percebido. Muitas vezes sentimos que, para que nossas ações sejam significativas, alguém tem de notá-las. Isso se relaciona com a citação filosófica "Se uma árvore cai numa floresta e ninguém está por perto para ouvi-lo, ela emite som?". Se você fizer uma descoberta importante, e esta morrer em segredo com você, o quão realmente isso foi realmente importante?
4. Papel de ridículo
O medo de ser ridículo está relacionado ao temor pela critica negativa e é uma fobia social, já que tememos não estar projetando uma imagem estupida para as outras pessoas. O famoso “pagar mico”.
Este medo é mais frequentemente experimentado no chamado "medo do palco". Todos nós sentimos isso pelo menos uma vez na vida quando tivemos que falar ou executar algo na frente de uma plateia. Tememos que possamos nos atrapalhar e fazer com que o público responda negativamente, seja por zombaria, ou, no pior dos casos, a vaia. Mesmo que algumas pessoas praticam duro o suficiente para não sentir medo do palco ou ter um bem construído auto-confiança que ajuda a lidar com os efeitos de ser ridicularizado ou criticado, nunca o medo do ridículo realmente deixa-nos, porque nós não gostamos da sensação de sendo o centro das atenções por um motivo negativo e estar à mercê da opinião dos outros.
3. Rejeição
Este medo social é uma das maiores razões para que pessoas, mesmo sem entender ( e muitas vezes, sem questionar o porquê) sigam ações de outras ditas populares e aceitas, na esperança de alcançar um comportamento livre de ser rejeitado na sociedade.
Nosso medo de ser rejeitado é como o de ficar só, mas com o diferencial de ser aceito por um grupo social e fazer valer-se diante dos outros. Há quem argumente que a aceitação da sociedade é mera ilusão e que não há comportamento "normal" de um indivíduo dentro de uma grupo. Se este for o caso, então por que nós seguimos regras e condutas de acordo com as normas culturais? Isso realmente coloca em perspectiva a nossa ética e sua infraestrutura e em como uma sociedade é algo realmente bom ou ruim, só porque o senso comum local assim o diz.
2. Morte
Muitos se surpreendem ao perceber que este não é o nº 1 dos temores humanos, embora seja a principal razão para nossa consciência nos fazer agir da maneira que fazemos, mesmo sabendo que o fim de todos será ela. Paradoxal que, mesmo sendo isso um fato, não significa que temos no dia de nossa morte, o nosso pior dia, fonte de pavor frequente, já que evitamos o pensamento deste como um acontecimento futuro e eminente em nossas vidas.
O medo da morte está intimamente ligado ao medo do desconhecido; não sabemos ao certo o que vai acontecer conosco quando deixarmos este mundo. Na verdade, estamos tão interessados na morte que, desde o início dos tempos, culturas inteiras e crenças religiosas buscam dar uma explicações, com quase todas as civilizações antigas tendo nisso uma forma piedosa ou mesmo adoração a morte de alguma forma, onde todos aprendemos a respeitá-la – ou temê-la - e eventualmente aceitá-la.
1. Falhar
Este medo merece o primeiro lugar, porque as regras sobre todas as nossas ações e decisões, tudo que fazemos e não fazemos, são para evitar o fracasso. A noção do fracasso pode estar ligada a ma série de situações: perceber que você não vive sua vida do jeito que você queria, não ter êxito em seus planos, encontrando-se impotente, ou no pior dos casos, sentindo-se assim mesmo com sucesso em suas ações.
O fracasso é um termo muito ambíguo e subjetivo, pois a falha não está no mesmo nível e perspectiva para todos, a falta de um pode ser apenas uma bobagem para outro. Para alguns, o fracasso é realmente uma maneira de aprender lições e tentar de novo, por isso não é realmente um fim, mas uma ferramenta para referência futura.
O principal temor de não vem com a decepção que se segue, esse sentimento que, apesar de seu esforço, nada que se faça parece ser válido para o fim qe determina, provocando a sensação de que aquilo que você tanto sonho não é para ser desfrutado por sua vida.
Isso faz dele o pior medo de todos, o medo de deparar com o fracasso é muitas vezes usado como desculpa para procrastinar ou se excluir de uma ação necessária: "por que se preocupar?" E "eu não sou bom o suficiente"., o que é capaz de matar sonhos, e enterrar milhares de talentos.
Fonte
Quais são os seus maiores medos ? Depois eu respondo os meus.