The Avengers
Capítulo 28 - Morte e Guerra.
A batalha final e decisiva chegara. Em Yuki, meu dócil e majestoso eqüino, conseguia sentir as vibrações dos pesados pés dos soldados shinobis atrás de nós. A cada passo uma vida se dirigia para a provável morte mais não a impossível vitória. Eles preparavam suas armas já que estávamos a menos de 200 metros dos inimigos odiosos. Chocaríamos com eles por uma chance de liberdade e vingança. Eu certamente, não desejava meu fim e nem o de ninguém.
- Vamos acabar com eles! – Gritava Minato à frente de todos.
- Sim! – Gritavam todos os soldados inclusive os próprios kages.
Estávamos agora a menos de 100 metros, se não 50. A esse ponto não temia a minha nem a morte de meus inimigos. Mas não queria que nenhum companheiro a quem eu estimasse tanto morresse diante de meus olhos. Eu não apenas lutaria por mim, mas por todos.
- Agora! – Mais uma vez grita Minato.
No instante em que a palavra de Minato alcançou meus ouvidos, o estrondo como de um trovão surgira. O choque de Imortais, todos absolutamente oito mil indivíduos, contra os nossos dois mil soldados foi ensurdecedor.
Em cima de Yuki, eu consegui ter uma visão melhor do que estava acontecendo. Mesmo numerosos, os Imortais não eram habilidosos. Eu pude ver alguns Nórdicos matarem inúmeros imortais em questões de minutos. Sem dúvida, nossos inimigos não poderiam ter sido chamados de poderosos e sim de infinitos. Quando mais se matava, mais apareciam para nos atacar. Doía ver os nórdicos sendo atacados pelos Imortais, era algo abominável.
Tirando meus olhos dos soldados a quem eu nunca conhecera, olhei para Sasuke que estava a uns cem metros longe de mim. Em cima de seu negro cavalo, e com sua lança e espadas, matava em alguns instantes, centenas de Imortais. Pude ver seu rosto, contorcido e olhos opacos. Eu talvez não compreendesse direito, mas matar os Imortais para ele também era difícil.
Quanto a mim em cima de Yuki, era estranho porque nenhum Imortal se aproximava. Eles me evitavam. Talvez tivessem medo de meus poderes. Não tinha uma explicação plausível. Eu pensava que seria a primeira a quem eles atacariam. Isto não estava acontecendo, eles mantinham uma distancia considerável de mim.
- Eles estão vindo. – Ao lado de nós, ensangüentado dos pés até a cabeça, Minato com o rosto completamente manchado de sangue por suas vitimas inimigas, olhava para frente de nós com os olhos em chamas.
Ao virar para onde Minato olhava, eu e Sasuke percebemos Naruto, C e Itachi caminhando em grandes cavalos espectrais de olhos vermelhos e patas pesadas.
- Nossa batalha particular está chegando. – Ao meu lado esquerdo, parada e com os olhos iguais a de Minato, Cacau falava. – Vamos acabar com eles.
- Sim. – Sussurrou Sasuke olhando seu irmão sem compaixão.
Eles continuavam a caminhar em nossa direção. Com os olhos presos em seus adversários.
- Malu. – Novamente Sasuke. – Apenas observe, creio que nenhum Imortal vai vir atrás de você, então melhor você mesma ir atrás deles.
- Sim, não vou ficar de fora. – Deixei os três esperando seus adversários e saí a galope rápido com Yuki. Uma ultima olhada para trás percebi a luta começando, Minato e Naruto foram os primeiros. Devia ser difícil para Minato encarar e provavelmente matar seu próprio filho.
Ainda em galope rápido percebi o quão longe os Imortais e Nórdicos assim como Jiraiya, Neji e meus antigos amigos de Falcão estavam.
- Yuki. – Ao pronunciar seu nome, o gracioso cavalo levantou suas orelhas e seus grandes olhos e intensos viraram-se para mim. – Quando chegarmos perto deles, por favor, me deixe e volte para Yushin. Com você, não conseguirei usar meu poderes.
Relinchando baixo entendi sua resposta afirmativa e aumentou o passo de seu galope, era inacreditável sua velocidade.
Há apenas alguns metros Yuki parou e desci de suas costas e ele partiu a um galope rápido em direção de volta à Yushin. Virando-me para minha batalha, preparei meu chakra Shin. E ele se apoderou de meu corpo. Pude sentir o poder fluindo. Meus olhos despertaram.
- Vamos, está na hora da aniquilação de vocês. – falei ao vento.
Percebendo minha presença, um Imortal chamara mais dezenas consigo. Eles vinham em minha direção com suas armas ensangüentadas.
- Chegou a hora de honrar o destino a quem me foi reservado.
Depois de minhas ultimas palavras, acumulei em minhas duas mãos o chakra Shin. Eu não os temia assim como não temia minha morte. Este era meu destino.
Parecia mais uma dança e eu era a protagonista. Os Imortais, meus ajudantes. Era surpreendente a facilidade que eu sentia em purificá-los. Uma após a outra suas almas saiam de seus corpos como nuvens brancas que infestavam a atmosfera gélida. Eles não me tocavam. Eu não os dava tempo. Era como se eu controlasse seus movimentos rudes e abertos. Mas a infinidade de Imortais me assustava. Meus pés não paravam de se mover e minhas mãos tocavam inúmeros corpos sem parar, até as nuvens brancas começavam a embaçar de tantas.
A grama estava gelada e com meus pés descalços, sentia o frio percorrendo meu corpo. Era gostoso. O calor dos meus movimentos eram refrescados ao toque de meus pés ao solo. Eu não parava. Sem hesitar purificava todos aqueles seres grotescos de feridas no rosto e cheiro ruim. Cada um carregava uma arma diferente e armadura iguais. Usavam capacetes que só cobriam a cabeça e o contorno nos olhos e com o emblema deles, o emblema de uma mão. A Mão Imortal. Era para eles como um Falcão ou um Dragão para o Norte. Abaixo do pesado e preto capacete eram descobertos o nariz e a boca finos e estranhos com varias diferentes cicatrizes cada um. O pescoço também não era protegido, talvez para deixar com que os Imortais respirassem melhor. O peito assim como a barriga, braços e pernas inteiras eram cobertas por espessas e pesadas armaduras de aço ou quem sabe titânio. Tirando as mãos e os pés aos quais permaneciam nus sem a presença de qualquer proteção. O jeito mais fácil de eu matá-los era tocando o pescoço.
No meio de minha suposta dança ouvi o som da batalha de pessoas conhecidas próximas a mim. Minato e Naruto estavam a menos de cem metros perto de mim e lutavam. Minato aparentava mais ferido e canssado que seu filho, o qual as manchas de sangue eram muitas, mais provavelmente eram as de seu pai.
- Desista. Você não tem a força para me matar. – Dizia calmamente Naruto que matinha o olhar e feições sérias e calmas.
- Eu não morrerei até lhe tirar a vida. Assim como a lhe dei, tirarei de você! – Arfando, Minato encontrava dificuldade nas palavras.
- Preste atenção bruxa de olhos de prata! – Um Imortal atrás de mim vinha com um lança com um machado na ponta com grande velocidade. Apenas olhei-o sem diferença.
- Pensei que estaria com aquele imbecil do Kakashi. Soube que ele saiu quase morto pelo meu general, Itachi. Disseram que era de cão guarda-costas. Hahaha, fracote!
- Pode-me xingar de tudo. Mas não ouse pronunciar ou se referir a ele desse jeito! – Eu fiquei irada com a colocação do maldito Imortal. Sem usar meu estilo Shin, retirei de meu bolso que ficava na minha coxa direita, uma longa e fina faca que estava fechada por uma bainha com o emblema de minha vila. Retirando-a, com muita força enfiei a faca no pescoço do inimigo. O sangue acabou jorrando em meu rosto. Ele caíra duro no chão. Imóvel, apenas seus lábios moveram-se.
- Vejo que gosta de jorrar sangue. Pensei que a pessoa da profecia era alguém extremamente pura, que se negava a utilização de armas e o derramamento de sangue. Você é uma farsa! – cuspiu ele que quase me atingiu.
- Fale o que quiser. Mas não ache que eu deixarei impune alguém que fala de mais como você. – Retirando a faca, ele parara de falar e morreu no solo ensangüentado.
Sai de cima de seu nojento corpo. Voltei meu olhar para a luta de Minato e Naruto que ainda continuava. Minato parecia ainda mais prejudicado, cuspia sangue de sua boca. Perguntava-me se deveria ajudá-lo, mas hesitava por achar que feriria seu orgulho.
- Desista. Não me faça matá-lo. Prefiro que alguém o faça. – Afirmou Naruto que não apresentava cansaço.
- Não quer você mesmo matar seu pai? – Sorriu um pouco Minato, com sangue nos dentes.
- Eu queria matar alguém forte, digno de ser chamado de meu pai. Mais você é um fraco, merece ser chamado de lixo. Mas você é pior que isso.
O ódio e desprezo me controlaram, eu estava prestes a ir ao pescoço de Naruto e arrancar-lhe a cabeça. Mas fui impedida.
- Não me segure, Jiraiya-sensei! Ele merece algo pior que a morte! – Eu gritava com Jiraiya que estava à minha frente.
- Ele matará o Naruto, espere para ver, afinal ele também foi um de meus pupilos. – Falando baixo, ele virou-se para ver seu antigo aluno.
Na luta entre pai e filho, Minato parou e olhou para o céu naquele instante azulado e negro. As estrelas iluminavam o campo de batalha e seu rosto. Ensangüentado, mas o sorriso aberto. Fechou os olhos. Gotas de chuva agora faziam o cenário. As finas mas infinitas gotas tocavam não só o meu e o corpo de Jiraiya, mas fez com que o rosto de Minato, parecesse chorar sangue. Pingando em todo seu corpo ele continuava a sorrir para céu, embora chovendo, não estava nublado.
- Desculpe-me Kushima, minha falecida esposa. – Saindo de sua pose e parando o sorriso ele tornou suas feições sérias. Olhou profunda e intensamente para Naruto, seu único e próprio filho.
Em grande velocidade, que mais parecia um trovão no solo, Minato correra em direção ao Naruto.
- Ele vai usar aquilo. – Afirmou ao meu lado Jiraiya.
Eu não conseguia tirar meus olhos daquela velocidade toda. Era inacreditável e impossível. Assim como sua velocidade, o ataque de Minato também fora ensurdecedor e tinha a forma de um trovão. Uma fumaça surgira diante de nós. Era formidável.
- Ele conseguiu. – Afirmou novamente Jiraiya.
A fumaça ainda era densa, não conseguíamos ver nada, mas aos poucos foi se dispersando.
- Não vejo nada. – Afirmei para mim mesma.
Aos poucos conseguíamos ver o resultado do ataque, mas foi o pior possível.
- Eu disse, você é fraco. – A voz de Naruto planou no ar.
- Como pude ter criado um filho assim? Eu merecia apenas a morte mesmo, por ser pai de uma existência tão desprezível. Fico feliz por Kushima não ver isso.
A mão de Naruto perfurara o peito na altura do coração de Minato. Eu conseguia ouvir o sangue caindo pesadamente. Os olhos de Minato já haviam se fechado quando eu olhei. Morto, pelo seu filho.
- Você é a próxima, Tenshin dos Olhos de Prata. – Seus olhos tão azuis quanto os de Minato me fitavam ferozmente.
Não me movi diante da situação assim como Jiraiya. Estávamos perplexos de mais para compreender ou admitir. Aos poucos caminhei até o ocorrido. Jiraiya agora segurava o corpo de seu antigo pupilo. Embora escondido pela chuva ele também chorava, assim como eu.
- Por favor, não venha. – Orava por ele na minha mente, aquele a quem eu mais temia a vida.
Última edição por Malu em Ter 13 Jan 2009, 17:12, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : ops, muitas sign! xD)
Capítulo 28 - Morte e Guerra.
A batalha final e decisiva chegara. Em Yuki, meu dócil e majestoso eqüino, conseguia sentir as vibrações dos pesados pés dos soldados shinobis atrás de nós. A cada passo uma vida se dirigia para a provável morte mais não a impossível vitória. Eles preparavam suas armas já que estávamos a menos de 200 metros dos inimigos odiosos. Chocaríamos com eles por uma chance de liberdade e vingança. Eu certamente, não desejava meu fim e nem o de ninguém.
- Vamos acabar com eles! – Gritava Minato à frente de todos.
- Sim! – Gritavam todos os soldados inclusive os próprios kages.
Estávamos agora a menos de 100 metros, se não 50. A esse ponto não temia a minha nem a morte de meus inimigos. Mas não queria que nenhum companheiro a quem eu estimasse tanto morresse diante de meus olhos. Eu não apenas lutaria por mim, mas por todos.
- Agora! – Mais uma vez grita Minato.
No instante em que a palavra de Minato alcançou meus ouvidos, o estrondo como de um trovão surgira. O choque de Imortais, todos absolutamente oito mil indivíduos, contra os nossos dois mil soldados foi ensurdecedor.
Em cima de Yuki, eu consegui ter uma visão melhor do que estava acontecendo. Mesmo numerosos, os Imortais não eram habilidosos. Eu pude ver alguns Nórdicos matarem inúmeros imortais em questões de minutos. Sem dúvida, nossos inimigos não poderiam ter sido chamados de poderosos e sim de infinitos. Quando mais se matava, mais apareciam para nos atacar. Doía ver os nórdicos sendo atacados pelos Imortais, era algo abominável.
Tirando meus olhos dos soldados a quem eu nunca conhecera, olhei para Sasuke que estava a uns cem metros longe de mim. Em cima de seu negro cavalo, e com sua lança e espadas, matava em alguns instantes, centenas de Imortais. Pude ver seu rosto, contorcido e olhos opacos. Eu talvez não compreendesse direito, mas matar os Imortais para ele também era difícil.
Quanto a mim em cima de Yuki, era estranho porque nenhum Imortal se aproximava. Eles me evitavam. Talvez tivessem medo de meus poderes. Não tinha uma explicação plausível. Eu pensava que seria a primeira a quem eles atacariam. Isto não estava acontecendo, eles mantinham uma distancia considerável de mim.
- Eles estão vindo. – Ao lado de nós, ensangüentado dos pés até a cabeça, Minato com o rosto completamente manchado de sangue por suas vitimas inimigas, olhava para frente de nós com os olhos em chamas.
Ao virar para onde Minato olhava, eu e Sasuke percebemos Naruto, C e Itachi caminhando em grandes cavalos espectrais de olhos vermelhos e patas pesadas.
- Nossa batalha particular está chegando. – Ao meu lado esquerdo, parada e com os olhos iguais a de Minato, Cacau falava. – Vamos acabar com eles.
- Sim. – Sussurrou Sasuke olhando seu irmão sem compaixão.
Eles continuavam a caminhar em nossa direção. Com os olhos presos em seus adversários.
- Malu. – Novamente Sasuke. – Apenas observe, creio que nenhum Imortal vai vir atrás de você, então melhor você mesma ir atrás deles.
- Sim, não vou ficar de fora. – Deixei os três esperando seus adversários e saí a galope rápido com Yuki. Uma ultima olhada para trás percebi a luta começando, Minato e Naruto foram os primeiros. Devia ser difícil para Minato encarar e provavelmente matar seu próprio filho.
Ainda em galope rápido percebi o quão longe os Imortais e Nórdicos assim como Jiraiya, Neji e meus antigos amigos de Falcão estavam.
- Yuki. – Ao pronunciar seu nome, o gracioso cavalo levantou suas orelhas e seus grandes olhos e intensos viraram-se para mim. – Quando chegarmos perto deles, por favor, me deixe e volte para Yushin. Com você, não conseguirei usar meu poderes.
Relinchando baixo entendi sua resposta afirmativa e aumentou o passo de seu galope, era inacreditável sua velocidade.
Há apenas alguns metros Yuki parou e desci de suas costas e ele partiu a um galope rápido em direção de volta à Yushin. Virando-me para minha batalha, preparei meu chakra Shin. E ele se apoderou de meu corpo. Pude sentir o poder fluindo. Meus olhos despertaram.
- Vamos, está na hora da aniquilação de vocês. – falei ao vento.
Percebendo minha presença, um Imortal chamara mais dezenas consigo. Eles vinham em minha direção com suas armas ensangüentadas.
- Chegou a hora de honrar o destino a quem me foi reservado.
Depois de minhas ultimas palavras, acumulei em minhas duas mãos o chakra Shin. Eu não os temia assim como não temia minha morte. Este era meu destino.
Parecia mais uma dança e eu era a protagonista. Os Imortais, meus ajudantes. Era surpreendente a facilidade que eu sentia em purificá-los. Uma após a outra suas almas saiam de seus corpos como nuvens brancas que infestavam a atmosfera gélida. Eles não me tocavam. Eu não os dava tempo. Era como se eu controlasse seus movimentos rudes e abertos. Mas a infinidade de Imortais me assustava. Meus pés não paravam de se mover e minhas mãos tocavam inúmeros corpos sem parar, até as nuvens brancas começavam a embaçar de tantas.
A grama estava gelada e com meus pés descalços, sentia o frio percorrendo meu corpo. Era gostoso. O calor dos meus movimentos eram refrescados ao toque de meus pés ao solo. Eu não parava. Sem hesitar purificava todos aqueles seres grotescos de feridas no rosto e cheiro ruim. Cada um carregava uma arma diferente e armadura iguais. Usavam capacetes que só cobriam a cabeça e o contorno nos olhos e com o emblema deles, o emblema de uma mão. A Mão Imortal. Era para eles como um Falcão ou um Dragão para o Norte. Abaixo do pesado e preto capacete eram descobertos o nariz e a boca finos e estranhos com varias diferentes cicatrizes cada um. O pescoço também não era protegido, talvez para deixar com que os Imortais respirassem melhor. O peito assim como a barriga, braços e pernas inteiras eram cobertas por espessas e pesadas armaduras de aço ou quem sabe titânio. Tirando as mãos e os pés aos quais permaneciam nus sem a presença de qualquer proteção. O jeito mais fácil de eu matá-los era tocando o pescoço.
No meio de minha suposta dança ouvi o som da batalha de pessoas conhecidas próximas a mim. Minato e Naruto estavam a menos de cem metros perto de mim e lutavam. Minato aparentava mais ferido e canssado que seu filho, o qual as manchas de sangue eram muitas, mais provavelmente eram as de seu pai.
- Desista. Você não tem a força para me matar. – Dizia calmamente Naruto que matinha o olhar e feições sérias e calmas.
- Eu não morrerei até lhe tirar a vida. Assim como a lhe dei, tirarei de você! – Arfando, Minato encontrava dificuldade nas palavras.
- Preste atenção bruxa de olhos de prata! – Um Imortal atrás de mim vinha com um lança com um machado na ponta com grande velocidade. Apenas olhei-o sem diferença.
- Pensei que estaria com aquele imbecil do Kakashi. Soube que ele saiu quase morto pelo meu general, Itachi. Disseram que era de cão guarda-costas. Hahaha, fracote!
- Pode-me xingar de tudo. Mas não ouse pronunciar ou se referir a ele desse jeito! – Eu fiquei irada com a colocação do maldito Imortal. Sem usar meu estilo Shin, retirei de meu bolso que ficava na minha coxa direita, uma longa e fina faca que estava fechada por uma bainha com o emblema de minha vila. Retirando-a, com muita força enfiei a faca no pescoço do inimigo. O sangue acabou jorrando em meu rosto. Ele caíra duro no chão. Imóvel, apenas seus lábios moveram-se.
- Vejo que gosta de jorrar sangue. Pensei que a pessoa da profecia era alguém extremamente pura, que se negava a utilização de armas e o derramamento de sangue. Você é uma farsa! – cuspiu ele que quase me atingiu.
- Fale o que quiser. Mas não ache que eu deixarei impune alguém que fala de mais como você. – Retirando a faca, ele parara de falar e morreu no solo ensangüentado.
Sai de cima de seu nojento corpo. Voltei meu olhar para a luta de Minato e Naruto que ainda continuava. Minato parecia ainda mais prejudicado, cuspia sangue de sua boca. Perguntava-me se deveria ajudá-lo, mas hesitava por achar que feriria seu orgulho.
- Desista. Não me faça matá-lo. Prefiro que alguém o faça. – Afirmou Naruto que não apresentava cansaço.
- Não quer você mesmo matar seu pai? – Sorriu um pouco Minato, com sangue nos dentes.
- Eu queria matar alguém forte, digno de ser chamado de meu pai. Mais você é um fraco, merece ser chamado de lixo. Mas você é pior que isso.
O ódio e desprezo me controlaram, eu estava prestes a ir ao pescoço de Naruto e arrancar-lhe a cabeça. Mas fui impedida.
- Não me segure, Jiraiya-sensei! Ele merece algo pior que a morte! – Eu gritava com Jiraiya que estava à minha frente.
- Ele matará o Naruto, espere para ver, afinal ele também foi um de meus pupilos. – Falando baixo, ele virou-se para ver seu antigo aluno.
Na luta entre pai e filho, Minato parou e olhou para o céu naquele instante azulado e negro. As estrelas iluminavam o campo de batalha e seu rosto. Ensangüentado, mas o sorriso aberto. Fechou os olhos. Gotas de chuva agora faziam o cenário. As finas mas infinitas gotas tocavam não só o meu e o corpo de Jiraiya, mas fez com que o rosto de Minato, parecesse chorar sangue. Pingando em todo seu corpo ele continuava a sorrir para céu, embora chovendo, não estava nublado.
- Desculpe-me Kushima, minha falecida esposa. – Saindo de sua pose e parando o sorriso ele tornou suas feições sérias. Olhou profunda e intensamente para Naruto, seu único e próprio filho.
Em grande velocidade, que mais parecia um trovão no solo, Minato correra em direção ao Naruto.
- Ele vai usar aquilo. – Afirmou ao meu lado Jiraiya.
Eu não conseguia tirar meus olhos daquela velocidade toda. Era inacreditável e impossível. Assim como sua velocidade, o ataque de Minato também fora ensurdecedor e tinha a forma de um trovão. Uma fumaça surgira diante de nós. Era formidável.
- Ele conseguiu. – Afirmou novamente Jiraiya.
A fumaça ainda era densa, não conseguíamos ver nada, mas aos poucos foi se dispersando.
- Não vejo nada. – Afirmei para mim mesma.
Aos poucos conseguíamos ver o resultado do ataque, mas foi o pior possível.
- Eu disse, você é fraco. – A voz de Naruto planou no ar.
- Como pude ter criado um filho assim? Eu merecia apenas a morte mesmo, por ser pai de uma existência tão desprezível. Fico feliz por Kushima não ver isso.
A mão de Naruto perfurara o peito na altura do coração de Minato. Eu conseguia ouvir o sangue caindo pesadamente. Os olhos de Minato já haviam se fechado quando eu olhei. Morto, pelo seu filho.
- Você é a próxima, Tenshin dos Olhos de Prata. – Seus olhos tão azuis quanto os de Minato me fitavam ferozmente.
Não me movi diante da situação assim como Jiraiya. Estávamos perplexos de mais para compreender ou admitir. Aos poucos caminhei até o ocorrido. Jiraiya agora segurava o corpo de seu antigo pupilo. Embora escondido pela chuva ele também chorava, assim como eu.
- Por favor, não venha. – Orava por ele na minha mente, aquele a quem eu mais temia a vida.
Última edição por Malu em Ter 13 Jan 2009, 17:12, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : ops, muitas sign! xD)