Estupro no Rio e a tal cultura do estupro

De acordo com áudios ela não foi estuprada, ela quis "dar" para geral e depois ainda teria subido o morro alegando que iria dar para 50, se foi realmente isso, estupro com consentimento não é estupro.

(Também tem o fato de que nenhum comando aceita estupro, se não esses caras já estavam mortos...)

Sei lá... a história dessa menina tá muito mal contada...

Mesmo que a menina tenha "pedido" para ser feita de objeto, não tira a responsabilidade de quem o fez. Oras, eu tenho 47 anos e mesmo que alguma amiga da minha filha de 16 anos insistisse para que eu fizesse sexo com ela, eu jamais iria fazer. Sabem porquê? Porque é errado, porque eu não sou pervertido, porque eu sou casado, por uma série de motivos.

Eu assisti ao vídeo onde os supostos estupradores relatam que a iniciativa foi dela. Mesmo que ela esteja mentindo, foi estupro sim. Estupro de vulnerável. A menina tem 16 anos. Um dos acusados é um ex assistente de câmera da Globo e tem 41 anos. Mas, idade não é sinônimo de bom senso. Infelizmente.

Não sei o que é pior vendo os comentários na Internet sobre este caso macabro. Se são extremistas tentando justificar o estupro da garota, como se ela tivesse feito por merecer isso, ou se são os pseudo-intelectuais tentando atribuir um ato bárbaro e covarde como algo enraizado na nossa cultura, só pra reforçar uma ideologia.

O problema não está em nada disso, mas apenas nas leis do nosso país, que são brandas. Este caso é só mais uma prova do ponto que chegou a impunidade no Brasil. Se eles tivessem noção das consequências, acham que iriam cometer tamanha barbárie e expor dessa forma nas redes sociais? É óbvio que não, mas como sabem que na maioria das vezes não dá em nada, fazem na maior naturalidade.

De toda forma, fico cada vez mais fico preocupado com o rumo que esse país está tomando com essas rixas de espectros políticos do século passado que apenas servem pra alienar e causar divisão no contexto atual.

A advogada Eloisa Samy, que hoje defende uma menina de estupro coletivo no Rio de Janeiro, já tinha ganho enorme status na mídia em 2014, quando foi acusada de participar do movimento dos 'Black Blocs'. Naquele ano, protestos violentos atingiram a cidade maravilhosa. Para evitar a prisão, solicitada pelo delegado Alessandro Thiers, delegado-titular da Delegacia de Repressão a Crimes da Informática (DRCI), Advogada chegou a pedir asilo no consulado do Uruguai, localizado no bairro de Botafogo. No dia 21 de julho de 2014, Eloisa Samy confirmou ao G1 o pedido de asilo.

De acordo com ela, o objetivo era poder se defender em liberdade. Ela e outras 22 pessoas chegaram a ser consideradas foragidas da justiça e ainda respondem a um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ - RJ). Os 'Black Blocs' ficaram conhecidos dois antes antes deste episódio, quando em 2012, protestos em todo o país contra o aumento da passagem dos transportes públicos viraram um grande fenômeno. Os protestos fizeram o preço da passagem retornar ao valor anterior, caindo R$ 0,20.

Dois anos depois o 'Reencontro'
Dois anos depois, Eloisa Samy e o mesmo delegado que pediu sua prisão, precisam conviver por conta de um caso, o da menina estuprada. Neste sábado, 28, ela pediu a saída do delegado Alessandro Thiers do caso que chocou o país. De acordo com Eloisa, Alessandro foi muito machista durante os depoimentos, perguntando, por exemplo, para a menina se ela já havia realizado sexo em grupo antes. A advogada também não gostou da sua cliente e de outros dois suspeitos terem dividido o mesmo espaço.

Em nota, a Polícia Civil disse que faz uma apuração imparcial do caso e que solicitou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para fazer uma observação dos trabalhos sobre a investigação do estupro. Um operação com 70 homens ajudou os investigadores a entrarem no local onde ocorreu o crime coletivo. Objetos e roupas foram tirados do local. Um homem suspeito de estuprar a menor de idade foi detido. Ele nega participação no crime.

Fonte: Outer Space (as regras do fórum não permitem que eu coloque um link de outro fórum).


Nem os advogados dessa história estão a salvos

Bônus:

Antes:



Depois:

Que estupro o que povo, se tivesse rolado estupro os bandidos do morro mesmo teriam matado os caras

Putaria desse tipo existe tanto no rio quanto em outros lugares, o problema foi que alguns dos caras quiseram se gabar da situação, postaram em redes sociais e quem ia lendo ia denunciando, nisso a própria garota teve de se fazer de vitima


Existe um monte de mulheres sendo estuprada todos os dias, não é o caso dessa mina


Dentro de qualquer morro carioca, não existe assalto, roubo, sequestro, estupro porque os próprios bandidos vão matar o sujeito

Eu estive completamente fora de área, por conta de eventos pessoais, sem menor acesso a internet e acabei de ver a noticia na segunda.

Eu achei mais que lamentável, nojento, eu tenho em mente que alguns crimes não tem perdão, podemos perdoar um roubo, mas um sequestro ou uma violência sexual é algo que vai além do que EU perdoaria, não vi o vídeo e nem pretendo ver, não me interessa saber se ela era promiscua ou santa, isso não importa, se ela foi acometida ao sexo sem consulta e consciência, é crime.

Sobre as campanhas, são validas, pelo menos a repercussão da mídia ajuda a trazer este debate a tona, tem certas coisas que não devem ter brincadeiras, e isso é uma delas.

Como o Juca Kfuri disse "Não se brinca com estupro, não se brinca com violência, não se brinca com orientação sexual e não se brinca com aquilo que se diz respeito de mais íntimo do ser humano", fazem molduras com Paris mas não podem se sensibilizar com as mulheres violentadas? Bem foi minha opinião, vlws flws