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Filha de Brad Pitt e Angelina Jolie quer ser chamada de John.

+4
PedroFross
Moriarty
Boss
Daniel
8 participantes

descriptionFilha de Brad Pitt e Angelina Jolie quer ser chamada de John. - Página 2 EmptyRe: Filha de Brad Pitt e Angelina Jolie quer ser chamada de John.

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@Rodrigo Gouveia

Você não entendeu errado essa parte, o raciocínio só leva um pouco mais adiante: o motivo de eu diferenciar orientação sexual com a sexualidade num todo, foi para mostrar que a sexualidade num todo é muito mais abrangente, complexa e volátil do que a orientação sexual em si. A sexualidade em si tem N fatores, e a orientação sexual em si é só mais um, que por sua vez é formada por muitas outras vertentes. Oras, temos casos de homossexuais transgêneros e não transgêneros, temos casos de transgêneros que voltaram atrás, temos casos de pessoas que mudaram a orientação sexual mais de uma vez, e todas as vezes que você observar, a orientação sexual será sempre mais "simples" do que definir o próprio sexo. Ainda que tudo que eu tenha dito seja verdade, você verá inúmeros homossexuais e bissexuais convictos de sua orientação sexual, mas a proporção dessa mesma convicção não se aplica a transgêneros, não chega nem perto. Entende? Se nem a orientação sexual é possível de decidir com segurança (em qualquer idade, mas principalmente com 10 anos), imagine definir o próprio sexo como contrário àquele com que se nasce? 

Mas isto nem é tudo. Você com certeza achará transgêneros seguros de si, mas o que não vai achar é pessoas que definiram o próprio sexo porque deu na telha quando eram crianças. Eu acredito que não, e seria normal pensar que a guria nunca nem se relacionou com ninguém, quanto mais ter feito ou tentado transar com alguém. Portanto, se você achar alguém que definiu o próprio sexo com menos de 10 anos de idade e, obviamente, virgem ainda, e jamais teve qualquer mudança em relação a isso, eu retirarei tudo o que e disse. Só que sabemos que isso não existe.

No mais, um psicólogo não faz a menor ideia do que é ou o que não é. Nem neurologistas, nem psiquiatras, que mexem com a parte psíquica com suporte da Medicina, possuem qualquer comprovação para agir com certeza num caso identificação com gênero oposto, quanto mais um psicólogo. Transar com o mesmo sexo não quer dizer mudar de sexo, mas mudar de sexo não vai acontecer sem você transar com o mesmo sexo, porque outra coisa de que não tenho relato é de pessoas que se identificaram com o outro sexo sabendo e decidindo que continuariam transando com sexo oposto. 

Eu nem preciso me aprofundar mais, você já entendeu o quão profundo é este poço, certo? Agora imagine o que é que uma criança de 10 anos sabe sobre? Por fim, eu digo-te a mesma coisa: o normal era o psicólogo ter orientado ela a ir se assegurando até tomar idade. Eu espero que não, senhor Rodrigo, mas essa garota tem uma chance altíssima de ter um furacão no cérebro. Mas, se ela não tiver e viver convicta do que decidiu com 10 anos de idade, aí sim, abriremos um "precedente" que será um marco. Mas jamais mudará o fato de que foi um tiro no escuro, e com completa ausência dos sentidos.

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Mas @Kakau, se você afirma que a sexualidade de alguém não pode ser definida, você está deixando essa questão em aberto, então por que essa inibição toda? A meu ver, se algo é mutável, e não exato, por que sofrer imposição desde cedo?

E eu discordo sobre ter que existir uma relação intima a dois para alguém se identificar com determinado gênero. Eu aposto que antes mesmo de entrar na vida sexual, você já se reconhecia como cis, e hétero.

Enfim, continuo achando que em nada adianta dizer para a menina que ela está errada, os pais devem à aconselhar, e deixar as coisas acontecerem naturalmente.

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Rodrigo Gouveia escreveu:
Mas @Kakau, se você afirma que a sexualidade de alguém não pode ser definida, você está deixando essa questão em aberto, então por que essa inibição toda? A meu ver, se algo é mutável, e não exato, por que sofrer imposição desde cedo?

E eu discordo sobre ter que existir uma relação intima a dois para alguém se identificar com determinado gênero. Eu aposto que antes mesmo de entrar na vida sexual, você já se reconhecia como cis, e hétero.

Enfim, continuo achando que em nada adianta dizer para a menina que ela está errada, os pais devem à aconselhar, e deixar as coisas acontecerem naturalmente.


Porque do jeito que as coisas estão ela pode querer fazer tratamento hormonal e todas essas paradas pra mudar de sexo.E quando ela crescer e se arrepender Depois?
Ai já era.

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@Rodrigo Gouveia

Aberto sim, mas o quanto? É isto que estou tentando te passar, há a possibilidade, mas é muito maior se for o contrário, e é por isso que o seu exemplo é incongruente. É sequer comparável o número de pessoas que continuam se identificando de acordo com o sexo biológico para o número de transgêneros? Não, e para piorar, dentre esses transgêneros, um número altíssimo não tem convicção. "Ah, mas pode ser que ela seja uma das exceções", é essa a justificativa? O psicológico de uma criança vale isso?

Meu caro, quando você está no escuro, entre bandidos e mocinhos, e resolve atirar, só porque havia a possibilidade de você acertar os caras maus e errar os mocinhos, não muda o fato de que foi uma tremenda irresponsabilidade! Não, você espera as coisa clarearem para tomar decisões mais precisas, e a mesma coisa se aplica a decisões seríssimas tomadas uma criança!

Por fim, vou te repetir mais uma vez: não é dizer que ela está errada, é orientar, explicar, e fazê-la entender que ela só deverá poderá tomar esta decisão de maneira definitiva quando for mais velha, para eles poderem acompanhar o desenvolvimento. A única coisa natural inerente às decisões que uma criança toma sozinha é a completa zona que a sua vida costuma virar. É natural que crianças queiram brincar com fogo e com tudo o que acham legal, cabe aos pais clarearem as coisas.

Ademais, eu garanto que 99% das pessoas acharão bizarro o caso de alguém que mudou de sexo sem mudar a orientação sexual, e integralmente consciente disso. Por que bizarro? Por que é incomum, porque é improvável, e quando algo tem uma altíssima chance de dar errado e se tornar irreversível, você não faz. Simples assim.

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Eu concordo com a atitude do casal. Não adianta ficar falando "ridículo", "é só uma criança", e ignorar a gravidade da situação. Até porque, não é você que está passando por essa situação. Não é você que está na condição de criança. Você está atrás de uma tela de computador dando palpite sobre a vida dos outros, a verdade crua é essa.

Não é uma questão de ideologia de gênero, e sim uma questão patológica. Quem fala que o caso de transexuais é questão de ideologia de gênero, de que tratar uma criança trans como "John" é iniciar ela sexualmente muito cedo, é MUITO ignorante sobre o assunto, com o perdão da palavra. Não é "um pouquinho" ignorante, é COMPLETAMENTE leigo, a pessoa literalmente não sabe nada sobre o que está falando. Não se trata de iniciar sexualmente e nem nada da natureza. Transexualidade não é sobre uma preferência e muito menos sobre uma fantasia sexual pessoal.

Transexualidade é um TRANSTORNO, existem vários estudos sobre isso e é COMPROVADO. Imagina se você, homem, se sentisse exatamente como você se sente, só que toda vez que você olhasse pra baixo, você visse uma vagina e não um pênis? Enfim, é torturante e a pessoa nessa condição sofre muito. A sociedade fazer o possível para DIMINUIR esse sofrimento é o mínimo possível. Ninguém está perdendo nada com isso, muito pelo contrário, é uma simples atitude em respeito e empatia a alguém. E por mais que nos esforcemos, essa pessoa não vai conseguir se livrar desse sofrimento. Mas podemos ajudar a evitar parte dele.

O que eu estou falando é que não SE PODE tratar as coisas assim, não se pode encarar e lidar com o assunto de maneira ignorante e leiga, porque é o problema de OUTRAS pessoas. Eles já tem problemas demais, inclusive problemas que tocam o mercado de trabalho.

Não é à toa que temos inúmeros casos de suicídio de transexuais, é consensual entre muitos que já criança eles já tinham aversão à genitália que possuíam e existem inclusive relatos de tentativa de suicídio ainda criança, como se não bastasse os suicídios dos adultos. Uma criança tentando se suicidar é algo que chega a ser muito mais grave e preocupante do que um adulto tentando se suicidar. Se essa situação não te diz nada, eu só posso lamentar muito.

http://vejasp.abril.com.br/materia/transexual-cirurgia-mudanca-sexo

Não é simples questão de um gay querendo virar mulher para satisfazer suas fantasias.

Não tem sentido a gente ignorar algo estatístico e não tomar medidas para melhorar a condição de vida daquelas pessoas, fazer que a vida delas, a maneira com qual se sentem não seja algo ruim e frustrante o suficiente para elas quererem COMETER SUICÍDIO. Basta você se colocar no lugar da pessoa.

Quando você vive numa condição que te prejudica de inúmeras e diferentes maneiras, que você sente aversão ao corpo que nasceu, se sinta uma mulher num corpo de homem, a última coisa que você precisa é gente preconceituosa apontando o dedo na sua cara e te julgando, te discriminando por isso. E é genético, isso aqui não é discursinho de pós-moderno marxista de esquerda, é um assunto sério e vocês tem que meter na cabeça como se o cérebro da pessoa processasse, acreditasse que é uma mulher. É um erro genético. É como se alguém pegasse o cérebro de vocês e colocasse num corpo de mulher. (ou de um homem, caso você seja mulher)

Enfim, mais empatia, só isso. PALMAS para os dois pais da criança, são exemplo sim. Atitudes como essas podem salvar uma vida. É uma prova que eles amam mesmo a própria filha e estão mais preocupados com a saúde mental dela do que com a própria mediocridade de não aceitar a situação.

"No Brasil, a primeira cirurgia de redesignação sexual fora realizada em 1971, em São Paulo, pelo médico Roberto Farina, que sofreu processo judicial, sob a alegação de ter cometido lesão corporal na paciente transexual submetida à cirurgia. Ao final, o médico foi absolvido porque a justiça concluiu que a cirurgia havia sido recomendada como o único remédio para aplacar o sofrimento da transexual operada. "

descriptionFilha de Brad Pitt e Angelina Jolie quer ser chamada de John. - Página 2 EmptyRe: Filha de Brad Pitt e Angelina Jolie quer ser chamada de John.

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Lobão Negro escreveu:
Eu concordo com a atitude do casal. Não adianta ficar falando "ridículo", "é só uma criança", e ignorar a gravidade da situação. Até porque, não é você que está passando por essa situação. Não é você que está na condição de criança. Você está atrás de uma tela de computador dando palpite sobre a vida dos outros, a verdade crua é essa.

Não é uma questão de ideologia de gênero, e sim uma questão patológica. Quem fala que o caso de transexuais é questão de ideologia de gênero, de que tratar uma criança trans como "John" é iniciar ela sexualmente muito cedo, é MUITO ignorante sobre o assunto, com o perdão da palavra. Não é "um pouquinho" ignorante, é COMPLETAMENTE leigo, a pessoa literalmente não sabe nada sobre o que está falando. Não se trata de iniciar sexualmente e nem nada da natureza. Transexualidade não é sobre uma preferência e muito menos sobre uma fantasia sexual pessoal.

Transexualidade é um TRANSTORNO, existem vários estudos sobre isso e é COMPROVADO. Imagina se você, homem, se sentisse exatamente como você se sente, só que toda vez que você olhasse pra baixo, você visse uma vagina e não um pênis? Enfim, é torturante e a pessoa nessa condição sofre muito. A sociedade fazer o possível para DIMINUIR esse sofrimento é o mínimo possível. Ninguém está perdendo nada com isso, muito pelo contrário, é uma simples atitude em respeito e empatia a alguém. E por mais que nos esforcemos, essa pessoa não vai conseguir se livrar desse sofrimento. Mas podemos ajudar a evitar parte dele.

O que eu estou falando é que não SE PODE tratar as coisas assim, não se pode encarar e lidar com o assunto de maneira ignorante e leiga, porque é o problema de OUTRAS pessoas. Eles já tem problemas demais, inclusive problemas que tocam o mercado de trabalho.

Não é à toa que temos inúmeros casos de suicídio de transexuais, é consensual entre muitos que já criança eles já tinham aversão à genitália que possuíam e existem inclusive relatos de tentativa de suicídio ainda criança, como se não bastasse os suicídios dos adultos. Uma criança tentando se suicidar é algo que chega a ser muito mais grave e preocupante do que um adulto tentando se suicidar. Se essa situação não te diz nada, eu só posso lamentar muito.

http://vejasp.abril.com.br/materia/transexual-cirurgia-mudanca-sexo

Não é simples questão de um gay querendo virar mulher para satisfazer suas fantasias.

Não tem sentido a gente ignorar algo estatístico e não tomar medidas para melhorar a condição de vida daquelas pessoas, fazer que a vida delas, a maneira com qual se sentem não seja algo ruim e frustrante o suficiente para elas quererem COMETER SUICÍDIO. Basta você se colocar no lugar da pessoa.

Quando você vive numa condição que te prejudica de inúmeras e diferentes maneiras, que você sente aversão ao corpo que nasceu, se sinta uma mulher num corpo de homem, a última coisa que você precisa é gente preconceituosa apontando o dedo na sua cara e te julgando, te discriminando por isso. E é genético, isso aqui não é discursinho de pós-moderno marxista de esquerda, é um assunto sério e vocês tem que meter na cabeça como se o cérebro da pessoa processasse, acreditasse que é uma mulher. É um erro genético. É como se alguém pegasse o cérebro de vocês e colocasse num corpo de mulher. (ou de um homem, caso você seja mulher)

Enfim, mais empatia, só isso. PALMAS para os dois pais da criança, são exemplo sim. Atitudes como essas podem salvar uma vida. É uma prova que eles amam mesmo a própria filha e estão mais preocupados com a saúde mental dela do que com a própria mediocridade de não aceitar a situação.

"No Brasil, a primeira cirurgia de redesignação sexual fora realizada em 1971, em São Paulo, pelo médico Roberto Farina, que sofreu processo judicial, sob a alegação de ter cometido lesão corporal na paciente transexual submetida à cirurgia. Ao final, o médico foi absolvido porque a justiça concluiu que a cirurgia havia sido recomendada como o único remédio para aplacar o sofrimento da transexual operada. "

@LobãoNegro

Eu li seu texto e meio que entendi sua posição mas vc disse que transexualidade era um transtorno(meu amigo se vc fala isso publicamente iria dar uma treta maligna), acho que vc generalizou aí,primeiro que no caso da menina em nenhum momento foi dito que ela não "queria" seu orgão e sim que ela fosse chamada de jonh,segundo que acho que o mais é discutido nesses casos é a questão da ideologia de gênero que eu discordo totalmente,vc falou NÃO SE PODE tratar as coisas assim,será mesmo?pois há casos e casos de pessoas que se arrependeram da sua decisão de mudança de sexo e como sabemos é uma coisa praticamente sem volta,e nesses casos? além do desgosto que pode causar em si mesmo o arrependimento vai consumir a pessoa.

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PedroFross escreveu:
Lobão Negro escreveu:
Eu concordo com a atitude do casal. Não adianta ficar falando "ridículo", "é só uma criança", e ignorar a gravidade da situação. Até porque, não é você que está passando por essa situação. Não é você que está na condição de criança. Você está atrás de uma tela de computador dando palpite sobre a vida dos outros, a verdade crua é essa.

Não é uma questão de ideologia de gênero, e sim uma questão patológica. Quem fala que o caso de transexuais é questão de ideologia de gênero, de que tratar uma criança trans como "John" é iniciar ela sexualmente muito cedo, é MUITO ignorante sobre o assunto, com o perdão da palavra. Não é "um pouquinho" ignorante, é COMPLETAMENTE leigo, a pessoa literalmente não sabe nada sobre o que está falando. Não se trata de iniciar sexualmente e nem nada da natureza. Transexualidade não é sobre uma preferência e muito menos sobre uma fantasia sexual pessoal.

Transexualidade é um TRANSTORNO, existem vários estudos sobre isso e é COMPROVADO. Imagina se você, homem, se sentisse exatamente como você se sente, só que toda vez que você olhasse pra baixo, você visse uma vagina e não um pênis? Enfim, é torturante e a pessoa nessa condição sofre muito. A sociedade fazer o possível para DIMINUIR esse sofrimento é o mínimo possível. Ninguém está perdendo nada com isso, muito pelo contrário, é uma simples atitude em respeito e empatia a alguém. E por mais que nos esforcemos, essa pessoa não vai conseguir se livrar desse sofrimento. Mas podemos ajudar a evitar parte dele.

O que eu estou falando é que não SE PODE tratar as coisas assim, não se pode encarar e lidar com o assunto de maneira ignorante e leiga, porque é o problema de OUTRAS pessoas. Eles já tem problemas demais, inclusive problemas que tocam o mercado de trabalho.

Não é à toa que temos inúmeros casos de suicídio de transexuais, é consensual entre muitos que já criança eles já tinham aversão à genitália que possuíam e existem inclusive relatos de tentativa de suicídio ainda criança, como se não bastasse os suicídios dos adultos. Uma criança tentando se suicidar é algo que chega a ser muito mais grave e preocupante do que um adulto tentando se suicidar. Se essa situação não te diz nada, eu só posso lamentar muito.

http://vejasp.abril.com.br/materia/transexual-cirurgia-mudanca-sexo

Não é simples questão de um gay querendo virar mulher para satisfazer suas fantasias.

Não tem sentido a gente ignorar algo estatístico e não tomar medidas para melhorar a condição de vida daquelas pessoas, fazer que a vida delas, a maneira com qual se sentem não seja algo ruim e frustrante o suficiente para elas quererem COMETER SUICÍDIO. Basta você se colocar no lugar da pessoa.

Quando você vive numa condição que te prejudica de inúmeras e diferentes maneiras, que você sente aversão ao corpo que nasceu, se sinta uma mulher num corpo de homem, a última coisa que você precisa é gente preconceituosa apontando o dedo na sua cara e te julgando, te discriminando por isso. E é genético, isso aqui não é discursinho de pós-moderno marxista de esquerda, é um assunto sério e vocês tem que meter na cabeça como se o cérebro da pessoa processasse, acreditasse que é uma mulher. É um erro genético. É como se alguém pegasse o cérebro de vocês e colocasse num corpo de mulher. (ou de um homem, caso você seja mulher)

Enfim, mais empatia, só isso. PALMAS para os dois pais da criança, são exemplo sim. Atitudes como essas podem salvar uma vida. É uma prova que eles amam mesmo a própria filha e estão mais preocupados com a saúde mental dela do que com a própria mediocridade de não aceitar a situação.

"No Brasil, a primeira cirurgia de redesignação sexual fora realizada em 1971, em São Paulo, pelo médico Roberto Farina, que sofreu processo judicial, sob a alegação de ter cometido lesão corporal na paciente transexual submetida à cirurgia. Ao final, o médico foi absolvido porque a justiça concluiu que a cirurgia havia sido recomendada como o único remédio para aplacar o sofrimento da transexual operada. "

@LobãoNegro

Eu li seu texto e meio que entendi sua posição mas vc disse que transexualidade era um transtorno(meu amigo se vc fala isso publicamente iria dar uma treta maligna), acho que vc generalizou aí,primeiro que no caso da menina em nenhum momento foi dito que ela não "queria" seu orgão e sim que ela fosse chamada de jonh,segundo que acho que o mais é discutido nesses casos é a questão da ideologia de gênero que eu discordo totalmente,vc falou NÃO SE PODE tratar as coisas assim,será mesmo?pois há casos e casos de pessoas que se arrependeram da sua decisão de mudança de sexo e como sabemos é uma coisa praticamente sem volta,e nesses casos? além do desgosto que pode causar em si mesmo o arrependimento vai consumir a pessoa.


Então Pedro (meu chará kk).

Existe uma certa diferença entre transexual e "pessoa que quer mudar de sexo". Meu post está fazendo referência aos transexuais mesmo, que estão em tal condição patológica. E eu sei que se eu afirmasse isso publicamente daria treta, mas eu não ligo, dizer o contrário é negar a realidade. O fato da pessoa nascer como uma "mulher num corpo de um homem", algo que causa nojo de si próprio, depressão, dentre outras coisas característicos de uma alteração genética que coloca a pessoa em posição de um ser em um corpo de um gênero (gênero mesmo, biológico) que ele acredita não ser (isso transcende opção sexual, são coisas completamente diferentes), a coloca em uma condição patológica, negar isso é meio que negligência e essa parte é fundamental para termos empatia por essas pessoas. Acredite, por mais que seja dificílimo de acontecer, um homem pode ser transexual e "lésbica" ao mesmo tempo.

É por isso que deve haver avaliação psicológica em todos os casos, um diagnóstico, entende? Fora que eu nem citei a cirurgia de mudança de sexo, que são outros 500 e deve haver um acompanhamento especializado. Todavia, a garota do Brad e da Angelina não está indo fazer uma cirurgia de mudança de sexo.

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Lobão Negro escreveu:
PedroFross escreveu:
Lobão Negro escreveu:
Eu concordo com a atitude do casal. Não adianta ficar falando "ridículo", "é só uma criança", e ignorar a gravidade da situação. Até porque, não é você que está passando por essa situação. Não é você que está na condição de criança. Você está atrás de uma tela de computador dando palpite sobre a vida dos outros, a verdade crua é essa.

Não é uma questão de ideologia de gênero, e sim uma questão patológica. Quem fala que o caso de transexuais é questão de ideologia de gênero, de que tratar uma criança trans como "John" é iniciar ela sexualmente muito cedo, é MUITO ignorante sobre o assunto, com o perdão da palavra. Não é "um pouquinho" ignorante, é COMPLETAMENTE leigo, a pessoa literalmente não sabe nada sobre o que está falando. Não se trata de iniciar sexualmente e nem nada da natureza. Transexualidade não é sobre uma preferência e muito menos sobre uma fantasia sexual pessoal.

Transexualidade é um TRANSTORNO, existem vários estudos sobre isso e é COMPROVADO. Imagina se você, homem, se sentisse exatamente como você se sente, só que toda vez que você olhasse pra baixo, você visse uma vagina e não um pênis? Enfim, é torturante e a pessoa nessa condição sofre muito. A sociedade fazer o possível para DIMINUIR esse sofrimento é o mínimo possível. Ninguém está perdendo nada com isso, muito pelo contrário, é uma simples atitude em respeito e empatia a alguém. E por mais que nos esforcemos, essa pessoa não vai conseguir se livrar desse sofrimento. Mas podemos ajudar a evitar parte dele.

O que eu estou falando é que não SE PODE tratar as coisas assim, não se pode encarar e lidar com o assunto de maneira ignorante e leiga, porque é o problema de OUTRAS pessoas. Eles já tem problemas demais, inclusive problemas que tocam o mercado de trabalho.

Não é à toa que temos inúmeros casos de suicídio de transexuais, é consensual entre muitos que já criança eles já tinham aversão à genitália que possuíam e existem inclusive relatos de tentativa de suicídio ainda criança, como se não bastasse os suicídios dos adultos. Uma criança tentando se suicidar é algo que chega a ser muito mais grave e preocupante do que um adulto tentando se suicidar. Se essa situação não te diz nada, eu só posso lamentar muito.

http://vejasp.abril.com.br/materia/transexual-cirurgia-mudanca-sexo

Não é simples questão de um gay querendo virar mulher para satisfazer suas fantasias.

Não tem sentido a gente ignorar algo estatístico e não tomar medidas para melhorar a condição de vida daquelas pessoas, fazer que a vida delas, a maneira com qual se sentem não seja algo ruim e frustrante o suficiente para elas quererem COMETER SUICÍDIO. Basta você se colocar no lugar da pessoa.

Quando você vive numa condição que te prejudica de inúmeras e diferentes maneiras, que você sente aversão ao corpo que nasceu, se sinta uma mulher num corpo de homem, a última coisa que você precisa é gente preconceituosa apontando o dedo na sua cara e te julgando, te discriminando por isso. E é genético, isso aqui não é discursinho de pós-moderno marxista de esquerda, é um assunto sério e vocês tem que meter na cabeça como se o cérebro da pessoa processasse, acreditasse que é uma mulher. É um erro genético. É como se alguém pegasse o cérebro de vocês e colocasse num corpo de mulher. (ou de um homem, caso você seja mulher)

Enfim, mais empatia, só isso. PALMAS para os dois pais da criança, são exemplo sim. Atitudes como essas podem salvar uma vida. É uma prova que eles amam mesmo a própria filha e estão mais preocupados com a saúde mental dela do que com a própria mediocridade de não aceitar a situação.

"No Brasil, a primeira cirurgia de redesignação sexual fora realizada em 1971, em São Paulo, pelo médico Roberto Farina, que sofreu processo judicial, sob a alegação de ter cometido lesão corporal na paciente transexual submetida à cirurgia. Ao final, o médico foi absolvido porque a justiça concluiu que a cirurgia havia sido recomendada como o único remédio para aplacar o sofrimento da transexual operada. "

@LobãoNegro

Eu li seu texto e meio que entendi sua posição mas vc disse que transexualidade era um transtorno(meu amigo se vc fala isso publicamente iria dar uma treta maligna), acho que vc generalizou aí,primeiro que no caso da menina em nenhum momento foi dito que ela não "queria" seu orgão e sim que ela fosse chamada de jonh,segundo que acho que o mais é discutido nesses casos é a questão da ideologia de gênero que eu discordo totalmente,vc falou NÃO SE PODE tratar as coisas assim,será mesmo?pois há casos e casos de pessoas que se arrependeram da sua decisão de mudança de sexo e como sabemos é uma coisa praticamente sem volta,e nesses casos? além do desgosto que pode causar em si mesmo o arrependimento vai consumir a pessoa.


Então Pedro (meu chará kk).

Existe uma certa diferença entre transexual e "pessoa que quer mudar de sexo". Meu post está fazendo referência aos transexuais mesmo, que estão em tal condição patológica. E eu sei que se eu afirmasse isso publicamente daria treta, mas eu não ligo, dizer o contrário é negar a realidade. O fato da pessoa nascer como uma "mulher num corpo de um homem", algo que causa nojo de si próprio, depressão, dentre outras coisas característicos de uma alteração genética que coloca a pessoa em posição de um ser em um corpo de um gênero (gênero mesmo, biológico) que ele acredita não ser (isso transcende opção sexual, são coisas completamente diferentes), a coloca em uma condição patológica, negar isso é meio que negligência e essa parte é fundamental para termos empatia por essas pessoas. Acredite, por mais que seja dificílimo de acontecer, um homem pode ser transexual e "lésbica" ao mesmo tempo.

É por isso que deve haver avaliação psicológica em todos os casos, um diagnóstico, entende? Fora que eu nem citei a cirurgia de mudança de sexo, que são outros 500 e deve haver um acompanhamento especializado. Todavia, a garota do Brad e da Angelina não está indo fazer uma cirurgia de mudança de sexo.


Realmente uma avaliação ajudaria a pessoa a saber o que ela realmente "quer",mas acho que isso dificilmente vai acontecer pois eu como eu já tinha falado e vc concordou,isso deixaria implicíto pros defensores da causa LGBT que homossexualidade e etc seria uma doença e  nesse mundo mimimi que vivemos iria causar uma treta interplanetária(e com certeza processos e protestos radicais).

descriptionFilha de Brad Pitt e Angelina Jolie quer ser chamada de John. - Página 2 EmptyRe: Filha de Brad Pitt e Angelina Jolie quer ser chamada de John.

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Lobão Negro escreveu:
Eu concordo com a atitude do casal. Não adianta ficar falando "ridículo", "é só uma criança", e ignorar a gravidade da situação. Até porque, não é você que está passando por essa situação. Não é você que está na condição de criança. Você está atrás de uma tela de computador dando palpite sobre a vida dos outros, a verdade crua é essa.

Não é uma questão de ideologia de gênero, e sim uma questão patológica. Quem fala que o caso de transexuais é questão de ideologia de gênero, de que tratar uma criança trans como "John" é iniciar ela sexualmente muito cedo, é MUITO ignorante sobre o assunto, com o perdão da palavra. Não é "um pouquinho" ignorante, é COMPLETAMENTE leigo, a pessoa literalmente não sabe nada sobre o que está falando. Não se trata de iniciar sexualmente e nem nada da natureza. Transexualidade não é sobre uma preferência e muito menos sobre uma fantasia sexual pessoal.

Transexualidade é um TRANSTORNO, existem vários estudos sobre isso e é COMPROVADO. Imagina se você, homem, se sentisse exatamente como você se sente, só que toda vez que você olhasse pra baixo, você visse uma vagina e não um pênis? Enfim, é torturante e a pessoa nessa condição sofre muito. A sociedade fazer o possível para DIMINUIR esse sofrimento é o mínimo possível. Ninguém está perdendo nada com isso, muito pelo contrário, é uma simples atitude em respeito e empatia a alguém. E por mais que nos esforcemos, essa pessoa não vai conseguir se livrar desse sofrimento. Mas podemos ajudar a evitar parte dele.

O que eu estou falando é que não SE PODE tratar as coisas assim, não se pode encarar e lidar com o assunto de maneira ignorante e leiga, porque é o problema de OUTRAS pessoas. Eles já tem problemas demais, inclusive problemas que tocam o mercado de trabalho.

Não é à toa que temos inúmeros casos de suicídio de transexuais, é consensual entre muitos que já criança eles já tinham aversão à genitália que possuíam e existem inclusive relatos de tentativa de suicídio ainda criança, como se não bastasse os suicídios dos adultos. Uma criança tentando se suicidar é algo que chega a ser muito mais grave e preocupante do que um adulto tentando se suicidar. Se essa situação não te diz nada, eu só posso lamentar muito.

http://vejasp.abril.com.br/materia/transexual-cirurgia-mudanca-sexo

Não é simples questão de um gay querendo virar mulher para satisfazer suas fantasias.

Não tem sentido a gente ignorar algo estatístico e não tomar medidas para melhorar a condição de vida daquelas pessoas, fazer que a vida delas, a maneira com qual se sentem não seja algo ruim e frustrante o suficiente para elas quererem COMETER SUICÍDIO. Basta você se colocar no lugar da pessoa.

Quando você vive numa condição que te prejudica de inúmeras e diferentes maneiras, que você sente aversão ao corpo que nasceu, se sinta uma mulher num corpo de homem, a última coisa que você precisa é gente preconceituosa apontando o dedo na sua cara e te julgando, te discriminando por isso. E é genético, isso aqui não é discursinho de pós-moderno marxista de esquerda, é um assunto sério e vocês tem que meter na cabeça como se o cérebro da pessoa processasse, acreditasse que é uma mulher. É um erro genético. É como se alguém pegasse o cérebro de vocês e colocasse num corpo de mulher. (ou de um homem, caso você seja mulher)

Enfim, mais empatia, só isso. PALMAS para os dois pais da criança, são exemplo sim. Atitudes como essas podem salvar uma vida. É uma prova que eles amam mesmo a própria filha e estão mais preocupados com a saúde mental dela do que com a própria mediocridade de não aceitar a situação.

"No Brasil, a primeira cirurgia de redesignação sexual fora realizada em 1971, em São Paulo, pelo médico Roberto Farina, que sofreu processo judicial, sob a alegação de ter cometido lesão corporal na paciente transexual submetida à cirurgia. Ao final, o médico foi absolvido porque a justiça concluiu que a cirurgia havia sido recomendada como o único remédio para aplacar o sofrimento da transexual operada. "


Concordo!

Pelo que estudei, a personalidade da pessoa se forma, geralmente, aos 6 anos de idade.

O psiquiatra Alexandre Saadeh, lotado no Hospital das Clínicas de São Paulo, explica o seguinte:

há um componente biológico muito importante na questão da identidade de gênero.

"Hoje em dia, sabe-se que existe um cérebro feminino e um masculino, determinado no útero da mãe por hormônios masculinos circulantes. E isso interfere no desenvolvimento cerebral para uma linhagem feminina ou masculina. A cultura e o ambiente também têm importância, mas a determinação é biológica", acredita o médico.


fonte:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/03/transexual-pode-se-descobrir-ja-na-primeira-infancia-dizem-especialistas.html

Portanto, como dito, acima, pelo membro lendário @Lobão Negro, o assunto deve ser tratado com seriedade.

Desta forma, os pais devem respeitar a opção da criança, sempre com orientação de um médico especializado.

Pensar o contrário disso, é roubar a infância de uma criança. É algo que se apaga no contexto da existência dela, não tendo mais como preencher a sua linha do tempo, já que a mesma não retroage.

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Eu não sei onde é que viram que questões de transgêneros não está influenciada por questões ideológicas, uma vez que é provado que a parte psíquica age aí sim, e, portanto, todo o ambiente e qualquer captação do mesmo influencia diretamente no resultado. Eu também não sei onde é viram que transtornos devem ser necessariamente tratados com aceitação da fantasia criada, ainda mais no caso específico, mas não há um único relato disso! Sair afirmando coisas sem sentido é que demonstra o completo desconhecer do assunto!

Também, há um único componente genético, não é integralmente genético, e, portanto, não pode ser orientado de maneira certeira por um profissional que nunca fez medicina! Psiquiatras e Neurologistas que podem lidar com a parte Física-Química junto da psíquica não conseguem e até hoje não obtiveram certeza disso, e é por isso que avaliando os casos do mundo todo pode-se opinar, com base nestes mesmos estudos! Portanto, "estar atrás de um computador" simplesmente "porque não estamos no lugar da criança" não tira a validade de absolutamente nada. Chega a ser cômico.

Outra coisa que não existe é o relato de uma criança bem orientada que se matou simplesmente porque queria muito mudar de sexo e não pôde, transexuais se matarem ocorre muito, sim, porque é uma decisão que vai além da parte psíquica, muitos profissionais tendo certeza que atinge a neurologia, uma vez que há predisposição genética, e é por isso que afeta a racionalidade, ao misturar consciência e natureza instintiva da parte biológica, e tudo isso só mostra que deve-se haver o clareamento de ideias, que é o que a psicologia faz! A psicologia em momento algum, em relato algum, em estudo algum, em livro algum usa a vontade requerida pelo transtorno de maneira livre para "satisfazer" o paciente! Se o profissional achar que a negação o afetará de forma radical, é recomendada a internação! Que absurdo essas sugestões de que "é isso que os pais tem de fazer porque o melhor é apoiar a criança no que ela quer". Como opinião, ok, mas querer ditar isso como fato já passa dos limites.

No mais, parem de citar o absurdo de "personalidade". Pelo amor de Deus, personalidade é algo que não transcende qualquer instinto natural, se lidamos com um caso psico-genético, torna-se incongruente à citação!

Por fim, da mesma forma que a transexualidade é tida como transtorno por alguns, a homossexualidade também era, e é, "secretamente" por muitos também, não é atoa que até pouco tempo nós dizíamos homossexualismo, tendo ocorrida a mudança por pressão social, já que o sufixo "ismo" indica doença, e ela deixou de ser considerada assim (oficialmente, popularmente nem tanto). Homo ou bissexualidade não remeterá necessariamente à transexualidade, mas não existe relato de um transexual que tomou a decisão de virar transgênero dizendo ainda sentir atração puramente por sexo oposto, não há! Não que eu saiba, e, se houver, é o que chamamos de exceção, ou, biologicamente falando, uma mutação, que já é redundante quando abordamos oficiais "transtornos".

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Se os Pais estão cientes, quem sou eu para me meter... Cada um cria seus Filhos do jeito que quiser( Dentro de certos Limites, Lógico ), eu com certeza não faria isso, acho ridículo, mas cada um, cada um.

Isso é com certeza uma Birrinha de Criança, provavelmente daqui a uns anos eles vão se lembrar disso e rir. Ou não...

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Tudo que eu consigo notar é que o mal maior é desinformação sobre o que é um transexual (mesmo) e as diferenças entre um transexual e um homossexual.

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Kakau escreveu:
Aberto sim, mas o quanto?

Quem sou eu para estipular um limite? Eu não o conheço, não conheço sua família, não acompanhei o processo deles até chegarem nessa conclusão; ainda assim acha justo eu impor minha opinião sobre essa família? Questionar a sanidade do casal? Negligenciar o garoto, assim tratando como mais um caso de birra?

Qual processo irreversível você teme? A notícia só diz respeito à um nome, que inclusive eu tenho quase certeza que só tenha sido alterado no seu meio social, pois no jurídico ainda creio que conste "Shiloh"

No mais, você acha mesmo que puxando o garoto de canto e conversando com ele vai tirar aquilo que ele hoje se identifica? Apesar dessas tais vertentes, ninguém decide de uma hora para outra ser algo, e aqui que entra oque eu havia dito anteriormente: Por que não deixar as coisas acontecerem naturalmente? Isso sim é desenvolvimento.

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@Rodrigo Gouveia

Aí que está, o profissional, mesmo o psicólogo, conhece este limite. Se fosse um caso de orientação sexual, o profissional iria sugerir um teste na prática, como muitos fazem. Aliás, de vários amigos meus que tiveram dúvidas sobre sua sexualidade, é o que lhes foi recomendado. Mas o que fazer no caso de um transgênero? Não dá para dizer: "Troque de sexo, faça uma experimentação, se você não gostar, é só reverter!", certo? 

Eu enfatizo novamente que sei que a garota não trocou de sexo, mas ela provavelmente é conhecida assim por amiguinhos, colegas, por parentes, ela tirou fotos, ela deve ter redes sociais e etc, e se não tem, em breve ela terá. Então, esta "nova ela" poderá daqui para frente fazer registro de uma série de coisas, e, caso venha a mudar de ideia sobre isso, terá tudo aquilo registrado para que ela veja. Pode ser, na melhor das hipóteses, que ela simplesmente sinta uma vergonha terrível caso isso venha a acontecer, e torçamos para que seja isso, caso ela venha a mudar de ideia. Mas, não é o que normalmente acontece, certo? 

Vou resumir esta explicação: se uma pessoa entra em depressão por qualquer coisa na vida dela, o que é muito normal na pré adolescência, todo complexo e dúvidas que ela tiver, pode alavancar isto. É por este motivo que até mesmo homossexuais e bissexuais podem tirar suas vidas com maior facilidade quando se deparam com problemas assim (e sim, toda a pressão do meio social que homos sentem, ela experimentará também, só que desde muito cedo).

Por fim, eu vou resumir mais uma vez porque não quero que pareça que estou tentando ditar a verdade sobre as opiniões de ninguém aqui, longe disso. Mas, meu caro Rodrigo, "deixar desenvolver" é um termo que pode ou não ser usado com cautela. Eu posso deixar desenvolver com a possibilidade (altíssima) de a garota ter uma enorme confusão sobre isso mais a frente, ou posso deixar desenvolver com calma, segurando, explicando a ela para ela ir se assegurando até estar um pouquinho mais velha ao menos. 

Enfim, já me expressei sobre isso, não quero tentar impor nada. Os pais podem tomar esta decisão? Podem. É imprudente? Sim, é imprudente sim, chega a ser irresponsável. Pode ser que ela desenvolva-se super bem, mas é mais provável que não, e era simples uma orientação como a que eu falei, que é o que psicólogos costumam fazer. Se você perceber, eu nem citei os outros trocentos fatores que cairão na cabeça dela (desnecessariamente) caso ela mude de ideia, mas cito-os se você quiser. Vai bem além disso.

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Kakau escreveu:
@Rodrigo Gouveia

Aí que está, o profissional, mesmo o psicólogo, conhece este limite. Se fosse um caso de orientação sexual, o profissional iria sugerir um teste na prática, como muitos fazem. Aliás, de vários amigos meus que tiveram dúvidas sobre sua sexualidade, é o que lhes foi recomendado. Mas o que fazer no caso de um transgênero? Não dá para dizer: "Troque de sexo, faça uma experimentação, se você não gostar, é só reverter!", certo? 

Eu enfatizo novamente que sei que a garota não trocou de sexo, mas ela provavelmente é conhecida assim por amiguinhos, colegas, por parentes, ela tirou fotos, ela deve ter redes sociais e etc, e se não tem, em breve ela terá. Então, esta "nova ela" poderá daqui para frente fazer registro de uma série de coisas, e, caso venha a mudar de ideia sobre isso, terá tudo aquilo registrado para que ela veja. Pode ser, na melhor das hipóteses, que ela simplesmente sinta uma vergonha terrível caso isso venha a acontecer, e torçamos para que seja isso, caso ela venha a mudar de ideia. Mas, não é o que normalmente acontece, certo? 

Vou resumir esta explicação: se uma pessoa entra em depressão por qualquer coisa na vida dela, o que é muito normal na pré adolescência, todo complexo e dúvidas que ela tiver, pode alavancar isto. É por este motivo que até mesmo homossexuais e bissexuais podem tirar suas vidas com maior facilidade quando se deparam com problemas assim (e sim, toda a pressão do meio social que homos sentem, ela experimentará também, só que desde muito cedo).

Por fim, eu vou resumir mais uma vez porque não quero que pareça que estou tentando ditar a verdade sobre as opiniões de ninguém aqui, longe disso. Mas, meu caro Rodrigo, "deixar desenvolver" é um termo que pode ou não ser usado com cautela. Eu posso deixar desenvolver com a possibilidade (altíssima) de a garota ter uma enorme confusão sobre isso mais a frente, ou posso deixar desenvolver com calma, segurando, explicando a ela para ela ir se assegurando até estar um pouquinho mais velha ao menos. 

Enfim, já me expressei sobre isso, não quero tentar impor nada. Os pais podem tomar esta decisão? Podem. É imprudente? Sim, é imprudente sim, chega a ser irresponsável. Pode ser que ela desenvolva-se super bem, mas é mais provável que não, e era simples uma orientação como a que eu falei, que é o que psicólogos costumam fazer. Se você perceber, eu nem citei os outros trocentos fatores que cairão na cabeça dela (desnecessariamente) caso ela mude de ideia, mas cito-os se você quiser. Vai bem além disso.


Eu ia te quotar... mas antes, prefiro te perguntar..

Que história é essa que "uma pessoa entra em depressão por qualquer coisa na vida dela na pré-adolescência"? Você sabe do que se trata uma DEPRESSÃO? Não é possível que você está minimizando ela assim.

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@Kakau

Você disse que um bissexual se suicidaria. Por qual motivo um bissexual se mataria? Ele não quer fazer cirurgia alguma, tampouco mudar de nome, ele apenas gosta de pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto, nada mais.

Não vejo motivos para suicídio. Queria entender isso melhor.

Como dito pelo @Lobão Negro, o transtorno psicológico de gênero pode causar suicídio, justamente por ser imposto uma identidade à um indivíduo do qual ele não vê inserido nela.

@Daniel

A personalidade de uma criança se forma aos 6 anos de idade, a maturidade das mulheres são muito mais precoces do que a dos homens, então, é natural dela saber o que quer.

Me diga você, com quantos anos você já sabia o que queria?

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@Lobão Negro e @zenzyr0ex

Zen, primeiramente, leia de novo o que eu escrevi. Eu disse e dei a entender que uma depressão pode, por motivos lógicos, ser agravada com o fato da pessoa ser bissexual ou homossexual. Eu sei que não preciso te explicar o porquê, mas mesmo assim: um bissexual e um homossexual sofrem preconceitos, sofrem pressão da sociedade, e podem sofrer isso mesmo de pessoas próximas, o que obviamente agrava a situação psicológica. Apenas isso, eu jamais disse que um bissexual se suicidaria por ser bissexual! Isto seria um absurdo (embora haja sim casos de suicídio ocasionados pela pressão sofrida devido à uma sexualidade "atípica", mas não pela orientação sexual em si).

A mesma coisa vale para você, Pedro! Eu disse que se uma pessoa entra em depressão, o que é comum de acontecer na adolescência, coisas que lhe coloquem pressão pode agravar a situação, e sabemos que ser homossexual e bissexual faz muitas vezes a pessoa sofrer uma pressão maior. Eu não disse que todo pré adolescente entrará em depressão, e eu não disse que por qualquer motivo eles entram! Muitos amigos meus tiveram a separação dos pais logo após deixarem de serem crianças, tais como eu, muitos sofrem devido à pressão escolar, muitos sofrem devido às mudanças desse "mundo" ao entrar no fundamental (digo, na quinta série, com vários professores, novas matérias, um mundo diferente). Portanto, você me entendeu errado, não é que todo pré adolescente entrará, e nem que será por qualquer motivo, mas sim, é comum.

Saliento ainda que há níveis de depressão, algumas fazem as pessoas ficarem desanimadas, outras fazem as pessoas se matarem.

Ademais, pessoalmente falando, fiquei chateado por você me perguntar se eu sei o que é uma depressão.
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