Não há nada realmente errado em temer a morte. De um certo ponto de vista, é o ato de morrer que as pessoas mais temem, a morte em si não é realmente o problema. Há a perda de contato com os outros e a perda das ações de viver — que desencadeia o medo. A forma como muitas pessoas têm lidado com isso varia muito: talvez um céu, talvez reencarnação, talvez algum tipo de imortalidade. As histórias dão-lhes conforto, e uma maneira de enganar-se que a morte não é realmente o fim.
Outras pessoas são mais "realistas" e sabem que a morte provavelmente é o fim verdadeiro. Como elas lidam isso? Vivem suas vidas da melhor maneira que podem no aqui e agora. Isso inclui suas relações com os outros — viver bem é a melhor cura para os medos.
Se a gente enxergar a morte como abrir uma porta trancada, entrar nela e jamais sair, hmmm, eu não acho que o medo se encontra no que está por trás da porta. Eu não acho que o medo reside no fato de que você abre a porta e vê dragões em vez de flores, mas sim que o medo é baseado no fato de que uma vez que você ultrapasse o limiar, você não poderá voltar para a sua própria vida.
A maioria de nós nos encontramos expostos à morte em um funeral. Vemos adultos chorando e, seguramente, é aí que a morte entra na categoria de coisas a serem evitadas. A maioria das pessoas não discutem naturalmente sobre a morte. Ela permanece desconhecida e tememos o desconhecido. Alguns de nós superamos essa imaginação infantil. Se a morte é o fim, ou apenas uma entrada, é irrelevante — não há nada a temer.
Então, falando por mim, não posso me dar ao luxo de encarar a morte de outra forma: é a não-existencia. Fim da experiência... Temer o nada é temer uma ilusão.
Mas, o motivo maior, o motivo fundamental, é que temer a morte é temer a vida. Vida e morte são dois lados de uma mesma moeda. Não há separação — discutir sobre a vida é implicar a morte; discutir sobre a morte é implicar a vida.
Por que não devo temer a morte? Porque eu não temo a vida: e não temo ilusões.
Outras pessoas são mais "realistas" e sabem que a morte provavelmente é o fim verdadeiro. Como elas lidam isso? Vivem suas vidas da melhor maneira que podem no aqui e agora. Isso inclui suas relações com os outros — viver bem é a melhor cura para os medos.
Se a gente enxergar a morte como abrir uma porta trancada, entrar nela e jamais sair, hmmm, eu não acho que o medo se encontra no que está por trás da porta. Eu não acho que o medo reside no fato de que você abre a porta e vê dragões em vez de flores, mas sim que o medo é baseado no fato de que uma vez que você ultrapasse o limiar, você não poderá voltar para a sua própria vida.
A maioria de nós nos encontramos expostos à morte em um funeral. Vemos adultos chorando e, seguramente, é aí que a morte entra na categoria de coisas a serem evitadas. A maioria das pessoas não discutem naturalmente sobre a morte. Ela permanece desconhecida e tememos o desconhecido. Alguns de nós superamos essa imaginação infantil. Se a morte é o fim, ou apenas uma entrada, é irrelevante — não há nada a temer.
Então, falando por mim, não posso me dar ao luxo de encarar a morte de outra forma: é a não-existencia. Fim da experiência... Temer o nada é temer uma ilusão.
Mas, o motivo maior, o motivo fundamental, é que temer a morte é temer a vida. Vida e morte são dois lados de uma mesma moeda. Não há separação — discutir sobre a vida é implicar a morte; discutir sobre a morte é implicar a vida.
Por que não devo temer a morte? Porque eu não temo a vida: e não temo ilusões.