@Dante10Quando eu dou uma olhada na fosforilação oxidativa, não vejo um "significado" — no sentido significativo: de uma palavra ou um gesto. Eu também não vejo uma "função" — no sentido significativo que faz parte de uma chave de fenda ou uma empilhadeira: coisas particulares que realizam ações significativas. O que eu vejo é uma "indicação".
Por exemplo... Digamos você tenha um amigo muito doente, e então você decide cuidar dele até o momento de sua recuperação, mas, com um detalhe: você espera ser recompensado por suas ações. A saúde de seu camarada é restaurada, mas ele decide que você não merece uma recompensação — isso não significa nada nem serve como uma função, no entanto, isso indica que esse esforço não é nada confiável. Eu vejo um mundo cheio de beleza, complexidade e engenharia; e eu vejo um mundo cheio de bobagens, horrores e indiferença. Para mim, isso indica que existe um
poder objetivo que trabalha no universo, mas esse poder não se subjuga à jurisdição da lógica humana.
O conceito não é tão complicado quanto parece. Acredito que isso se tornaria claro, isto é, uma vez que você pensasse seriamente. Uma boa analogia é o conceito chinês do Yin-Yang.
Yin-Yang são representados por este símbolo:
Os dois lados do símbolo representam forças opostas — como a luz e a escuridão, o masculino e o feminino, a vida e a morte. O lado negro do símbolo representa o yin; o lado branco representa o yang. Se você notar, há um ponto branco no lado preto e um ponto preto no lado branco. Isso significa que há um pouco de yin em yang e um pouco de yang em yin. As forças adversas estão interligadas. Vida e morte, criação e destruição, propósito e absurdo — estão interligadas(os).
O criador do universo não deve ser compreendido como uma entidade independente ou um poder/inteligência unilateral — como um deus. O criador do universo é melhor entendido como um ciclo. Esse ciclo envolve forças opostas que se alimentam infinitamente e de forma conjunta. O poder que criou o universo pode ser comparado à obra de pensamento de Maurits Escher: algo irracional e harmonioso.
Penso que o que o impede de entender o conceito é que você abraça um paradigma no qual você entende o "designer", mas apenas em termos lineares ("
Deus sempre existiu"). Portanto, existe apenas o caminho direto entre o sujeito e os objetos, meios e fins, intenção e
manifestação de intenção. Como não há nenhuma fonte aparente dessa intenção, é compreensível que, usando esse paradigma, você descarte o conceito de um designer cósmico. Mas lembre-se, o designer cósmico não é linear, mas circular. Tudo isso pode parecer estranho e ininteligível, mas eu acredito que não estou deliberadamente tentando causar confusão. É só que o "poder objetivo" de que falo é algo que não está sujeito às restrições da lógica ou da linguagem humana, de modo que a estranheza e a ininteligibilidade são equivalentes para o curso mental.
Obs: egotista*. Você acaba de aprender uma palavra nova. Por nada. o/