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Suicídio, o pecado mais grave.

+5
Uchiha Wolf
Dante10
Schiffer
Gabriel Guimarães
Lipert
9 participantes

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptySuicídio, o pecado mais grave.

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Chesterton escreveu:
Em tudo isso eu percebi que sou totalmente hostil a muitos
que se consideram liberais e humanitários. O suicídio não só
constitui um pecado, ele é o pecado. E o mal extremo e absoluto; a
recusa de interessar-se pela existência; a recusa de fazer um
juramento de lealdade à vida. O homem que mata um homem,
mata um homem. O homem que se mata, mata todos os homens;
no que lhe diz respeito, ele elimina o mundo. Seu ato é pior
(considerado simbolicamente) do que qualquer estupro ou atentado
a bomba, pois destrói todos os prédios; insulta a todas as
mulheres. O ladrão se satisfaz com diamantes; mas o suicida não:
esse é seu crime. Ele não pode ser subornado, nem com as
cintilantes pedras da Cidade Celestial. O ladrão elogia os objetos
que furta, quando não elogia o dono deles. Mas o suicida insulta a
todos os objetos da terra ao não furtá-los. Ele conspurca cada flor
ao recusar-se a viver por ela.

Não existe nenhuma criatura no cosmos, por mínima que seja,
para quem a sua morte não é um escárnio. Quando alguém se
enforca numa árvore, as folhas poderiam cair de raiva e os
pássaros fugir em fúria, pois cada um deles recebeu uma afronta
direta. Obviamente pode haver patéticas desculpas emocionais
para o ato. Geralmente as há para o estupro, e quase sempre para
o atentado a bomba. Mas quando se trata de esclarecer idéias e o
significado inteligente das coisas, então, na sepultura na
encruzilhada 12 e na estaca cravada no corpo, há muito mais
verdade racional e filosófica do que nas máquinas de suicídio do sr.
Archer. Há um significado no enterro à parte de um suicida. O
crime desse homem é diferente de outros crimes — pois torna até
os crimes impossíveis.

Mais ou menos na mesma época li uma solene bobagem de
algum livre-pensador. Dizia ele que um suicida era simplesmente o
mesmo que um mártir. A patente falácia desse texto ajudou-me a
esclarecer a questão. Obviamente um suicida é o oposto de um
mártir. Um mártir é um homem que se preocupa tanto com
alguma coisa fora dele que se esquece de sua vida pessoal. Um
suicida é um homem que se preocupa tão pouco com tudo o que
está fora dele que ele quer ver o fim de tudo. Um quer que alguma
coisa comece; o outro, que tudo acabe.

Em outras palavras, o mártir é nobre, exatamente porque
(embora renuncie ao mundo ou execre toda a humanidade) ele
confessa esse supremo laço com a vida; coloca o coração fora de si
mesmo: morre para que alguma coisa viva. O suicida é ignóbil
porque mão tem esse vínculo com a existência: ele é meramente
um destruidor. Espiritualmente, ele destrói o universo. E depois
me lembrei da estaca e da encruzilhada, e o estranho fato de que o
cristianismo mostrara esse rigor incomum para com o suicida. Pois
o cristianismo mostrara um ardente incentivo ao martírio.

Ortodoxia - Chesterton.
  Muito hétero :xablau:

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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O ponto de vista é interessante no que tange à comparação entre um suicida e alguém que sacrificou sua vida para salvar vida de outro, mas discordo totalmente do ponto de partida. Um suicida está causando mal apenas para si próprio, e não para terceiros como o texto diz (no máximo poderá estar causando mal a sua família ou pessoas que se importem com ele).
O homem que mata um homem, mata um homem. O homem que se mata, mata todos os homens; no que lhe diz respeito, ele elimina o mundo.

Essa frase não faz o mínimo de sentido. A pessoa pode estar eliminando SUA visão do mundo por não gostar da mesma, mas o mundo continua intacto, então essa analogia está totalmente fora de lógica. E se a sua eliminação da visão do mundo for comparável à eliminação do próprio mundo, matar outra pessoa que não deseja morrer também teria o mesmo resultado.
Em minha opinião, cada um pode pensar o que quiser sobre o que é "pecado", mas acho um absurdo dizer que o suicídio é pior do que um assassinato, estupro, etc e ainda dizer que há um significado inteligente nestes crimes que não há no suicídio.
Além disso, o autor ignora que existem diversas categorias de suicidas: Existem os que fazem por problemas psiquiátricos, os que acreditam estar fazendo um bem para outros, os que apenas não querem viver, os com alguma condição médica que cause dores extremas, entre outros tipos. Isso sem contar em inúmeras crenças sobre o assunto, sendo que em algumas delas o suicídio não seria a negação ao mundo (porque "haverá um outro mundo do outro lado").
O ladrão se satisfaz com diamantes; mas o suicida não: esse é seu crime. Ele não pode ser subornado, nem com as cintilantes pedras da Cidade Celestial.

Não necessariamente, existem muitos casos onde a falta de dinheiro (ou de coisas que o dinheiro poderia comprar) é determinante para que um suicídio ocorra.

Sobre o segundo parágrafo, fiquei em dúvida se o autor queria culpar os suicidas (como se isso fosse diminuir o número de casos) ou aliviar a culpa de criminosos dos piores tipos. A apologia aos criminosos está bem forte neste texto.

pois torna até os crimes impossíveis.

Matar outra pessoa torna os crimes dela impossíveis também ¯\_(ツ)_/¯

Só para constar, não sou à favor do suicídio. Temos que fazer todo o possível para que o número de casos deixe de subir, aumentar o apoio às pessoas que estão nessa situação (sou à favor inclusive de internações contra a vontade da pessoa quando necessário, desde que tenha um protocolo que possa ajudar a pessoa). Infelizmente, comparando-se com outros países desenvolvidos, o número de casos tende a aumentar, e é necessário fazer algo para impedir isso o quanto antes.

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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Essa frase não faz o mínimo de sentido.

Mas é claro que não é uma frase no sentido de 'destruir o mundo verdade' kk'. Pois logo abaixo ele fala:
Espiritualmente, ele destrói o universo.

O pecado do suicídio não é um 'carnal', mas espiritual. Ele se cansa do mundo e o destrói para si mesmo, creio que é isso que ele quer passar pelo texto.

Sobre o segundo parágrafo, fiquei em dúvida se o autor queria culpar os suicidas (como se isso fosse diminuir o número de casos) ou aliviar a culpa de criminosos dos piores tipos. A apologia aos criminosos está bem forte neste texto.

Nãaaaaaaaao, ;-----; .  Ele tem uma tremenda discórdia com o ato do suicídio e faz uma comparação com todos os outros considerados terrivelmente ruins; ora, quando digo que assassinato é o pior pecado, não estou suavizando o estupro,roubo etç. Pois o assassino, como você disse torna os crimes do assassinado impossíveis também, pois o suicida, torna Todos os crimes de Todo o Mundo impossíveis.

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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Suicídio é viadagem

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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Para mim não faz sentido a ideia de "espiritualmente" estar destruindo tudo. O suicídio é um ato exclusivamente de alguém vivo, que está inserido em algum contexto que não o deixa satisfeito. Em outro contexto diferente, essa pessoa certamente poderia estar satisfeita. Acho que faria muito mais sentido dizer que é um pecado porque significa negar o mundo e a vida da maneira com que a mesma foi entregue à pessoa, mas qualquer comparação com "destruir o mundo" (ainda que "espiritualmente para si") é um exagero gigantesco. Para mim, o texto é bem escrito, mas é baseado em uma premissa que não passa de uma interpretação individual do autor, de que o suicídio seria uma negação ao mundo por parte de alguém que não tem nenhum tipo de interesse em nenhum aspecto da vida ou do mundo.

E deixando de lado o ponto de vista religioso/filosófico, esse tipo de afirmação não ajuda em nada a diminuir o número de casos, é apenas uma reclamação de alguém que está revoltado com outras pessoas que estão se suicidando e não deseja ou planeja fazer nada para ajudá-las.

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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Por que eu ajudaria um suicida? :fera: Ajudo os vivos, mostrando o quão ridículo é se matar, o texto faz isso.

Pois como diz o grande Mat:
Suicídio é viadagem

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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Eu normalmente gosto dos pensamentos de Chesterton, mas eu sinto que ele deixou algo importante escapar aqui. Na minha experiência, as pessoas tentam se ferir e se suicidam porque se sentem presas em uma situação insustentável onde não há uma outra saída. Não gosto da maneira como ele descarta essas motivações: as tratando como "desculpas emocionais patéticas".

E acho que é importante considerar isso; eu vi um aumento alarmante na quantidade de comportamentos prejudiciais entre os adolescentes; e eu gostaria muito de entender o que está fundamentalmente por trás disso. O Otirra acredita que a causa é muito mais complexa e dolorosa do que o que Chesterton descreve aqui.

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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as pessoas tentam se ferir e se suicidam porque se sentem presas em uma situação insustentável onde não há uma outra saída.

:fera: Sua opinião né.

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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A palavra "suicídio" é claramente um antônimo de "covardia".

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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O antônimo de covardia é Mártir, suicídio é sinônimo.

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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Dante10 escreveu:
Por que eu ajudaria um suicida? :fera: Ajudo os vivos, mostrando o quão ridículo é se matar, o texto faz isso.

Pois como diz o grande Mat:
Suicídio é viadagem


Quando digo suicida, obviamente não me refiro à pessoa que se matou, mas sim a que planeja, deseja ou IRÁ desejar se matar. Isso obviamente inclui os vivos que lerem o texto. O que estou dizendo é que esse texto não é capaz de dissuadir ABSOLUTAMENTE NINGUÉM da ideia suicida. Eu não sou uma pessoa que acredita que precisamos "ouvir, compreender, dar espaço para as pessoas com pensamentos suicidas se expressarem e decidirem por sua vida" em todos os aspectos, uma vez que as mesmas não estão em condições de decidirem por si próprias para sair desta condição. Porém, tenho certeza absoluta que um texto como esse não tem a mínima chance de impedir alguém de se tornar um suicida. Se quer ajudar pessoas a perceberem que se matar é errado/uma má ideia, o autor optou por um meio errado (isso mesmo sem considerar que o texto se baseia inteiramente em uma premissa que é interpretação pessoal do cara).

Enfim, hoje em dia existem várias ongs em que voluntários são treinados para ajudar essas pessoas, conheço algumas pessoas que já utilizaram o serviço. Algum dia, gostaria de ajudar em uma, mas não acho que esteja pronto para ajudar nisso neste exato momento. É necessário estar bem preparado para fazer isso.

UchihaPower escreveu:
Eu normalmente gosto dos pensamentos de Chesterton, mas eu sinto que ele deixou algo importante escapar aqui. Na minha experiência, as pessoas tentam se ferir e se suicidam porque se sentem presas em uma situação insustentável onde não há uma outra saída. Não gosto da maneira como ele descarta essas motivações: as tratando como "desculpas emocionais patéticas".

E acho que é importante considerar isso; eu vi um aumento alarmante na quantidade de comportamentos prejudiciais entre os adolescentes; e eu gostaria muito de entender o que está fundamentalmente por trás disso. O Otirra acredita que a causa é muito mais complexa e dolorosa do que o que Chesterton descreve aqui.


Atualmente vivemos em uma era onde ninguém dá a mínima para ninguém, onde todos são vistos como substituíveis, onde a internet deixa muito mais claro que há inúmeras pessoas melhores do que nós em tudo, e em que se espera que façamos muito mais do que o que era esperado das gerações anteriores (a ideia de que "você é especial, vai fazer muitas coisas/tudo o que quiser"). Isso sem contar com a idealização do suicídio e com a fragilidade das relações familiares da era atual. Acredito que estas sejam algumas das causas...

Dante10 escreveu:
as pessoas tentam se ferir e se suicidam porque se sentem presas em uma situação insustentável onde não há uma outra saída.

:fera: Sua opinião né.


A opinião dele também é a opinião de profissionais que passaram a vida toda estudando e convivendo com pessoas que sofrem de depressão e que possuem pensamentos suicidas. Não quero menosprezar as opiniões de ninguém, mas acho uma opinião com embasamento científico e que busca uma solução muito melhor do que uma opinião baseada em um princípio religioso de que o suicida está se suicidando por "negar o mundo", destruindo o mesmo espiritualmente.

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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Embasamento científico é o carambolas, quem salva as pessoas do suicídio é a Igreja católica/protestante, e não a ciência. Pelo contrário a ciência e o niilismo que criou essa falta de sentido e vontade de viver. Mas tudo bem, pode ficar aí nas suas ONGS tentando salvar os suicidas, os drogados ou qualquer mal; Mas quem salva sempre foi a igreja (salvo exceções) e quem leva as pessoas ao suicídio é o niilismo e o que os leva as drogas são as teorias liberais dos antigos livre-pensadores agnósticos.

O que estou dizendo é que esse texto não é capaz de dissuadir ABSOLUTAMENTE NINGUÉM da ideia suicida.

Esse não é o objetivo do texto, o objetivo do texto é mostrar a diferença de Mártir (que é morrer pelo mundo) e suicídio (morrer para si), e que a adoração a suicidas não deve sem bem vista (bem vista digo como se tivesse sido um ato de coragem e bravura). E que o suicídio é um pecado horrível, claro.

Se quer ajudar pessoas a perceberem que se matar é errado/uma má ideia, o autor optou por um meio errado

Qual parte do texto um suicida não entenderia que é errado se matar? Primeiro veria que, sendo um pecado horrível iria sofrer caso o fizesse, mas de fato continuaria triste, deprimido e com tais pensamentos, então qual seria o próximo passo? Ir numa dita ''ONG'', no bar da esquina ou na Igreja ao lado. Não vejo erro algum, sinceramente.

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A existência é subjetiva ao ser,  não o contrário. O que somos é criação do que idealizamos, sendo mais otimista, do que esperamos. O ser humano tem a tendencia de superestimar sua existência sempre que possível.

O que é errado, o que é certo? O que é verdade, o que não é verdade? Desde que se tomou a revolução cognitiva nos sapiens, buscamos de forma incansável algum objetivo para existir. A diferença entre um suicida e um católica ou apostólico é a falta de proposito. Sendo mais criterioso, poderíamos afirmar que a diferença de niilismo estaria apenas no fato de que o primeiro é o niilista negativo, enquanto o segundo passivo. Não foge da sua crítica, Dante.

Se partir do ponto de vista filosófico, já nascemos em estado terminal. Enquanto liberto de ideais (que é o que o niilista procura) o suicida afirma apenas seu direito de existência ou de não existência. (in)Felizmente não penso assim.

Suicídio é multifatorial. A última coisa que o suicida quer fazer é se matar. A nossa sociedade não está preparada para encarar a realidade, que fica mascarada atrás de computadores, falsos amenizadores. Suicídio deixou de ser uma opção, é uma questão de saúde pública muito além de ignorância. Enquanto discutem a metafisica da alma há pessoas morrendo. É até irônico pensar por esse lado, a religião busca salvar o que?


Enfim.

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O niilismo, por ser a crença de que a vida não possui um significado inerente, traz muitas ideias negativas, principalmente porque é um conceito difícil de se entender. O niilismo parece pessimista porque os humanos são donos de uma predisposição — no sentido de encontrar padrões ou "significados". Pode ser muito estressante procurar constantemente o significado de eventos aleatórios e, em última instância, se sair auto-vencedor. Desta forma, o niilismo pode ser um grande alívio para aqueles que se esforçam muito para encontrar um significado — o qual eles sabem que não existe. No niilismo existencial, você pode "criar" um significado em um fundamento sólido — do nada — em vez de alguma mentalidade cristocêntrica. Em outras palavras, uma vez que você aceitar que a vida não possui sentido algum, você poderá construir a sua própria realidade subjetiva. Esse significado é, em último caso, questionável, é claro, mas é uma maneira de passar o tempo em sua existência sem sentido.

Agora, se você ainda não te fez esta pergunta, Dante10, vá em frente e te faça agora: o álcool pode causar depressão ou suicídio? A religião pode causar depressão ou suicídio? O que veio primeiro: o ovo ou a galinha? A depressão ou o niilismo? Isso importa? Precisamos entender melhor a depressão, os eventos traumáticos, a predisposição genética e a química cerebral subjacente associada, em vez de atribuir a culpa a uma única coisa.

Atribuir sintomas de uma questão química, traumática, genética e psicológica a algo como o niilismo, ou qualquer uma das coisas que mencionei, prejudica a resolução real do problema.

descriptionSuicídio, o pecado mais grave. EmptyRe: Suicídio, o pecado mais grave.

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Dante10 escreveu:
Embasamento científico é o carambolas, quem salva as pessoas do suicídio é a Igreja católica/protestante, e não a ciência. Pelo contrário a ciência e o niilismo que criou essa falta de sentido e vontade de viver. Mas tudo bem, pode ficar aí nas suas ONGS tentando salvar os suicidas, os drogados ou qualquer mal; Mas quem salva sempre foi a igreja (salvo exceções) e quem leva as pessoas ao suicídio é o niilismo e o que os leva as drogas são as teorias liberais dos antigos livre-pensadores agnósticos.

O que estou dizendo é que esse texto não é capaz de dissuadir ABSOLUTAMENTE NINGUÉM da ideia suicida.

Esse não é o objetivo do texto, o objetivo do texto é mostrar a diferença de Mártir (que é morrer pelo mundo) e suicídio (morrer para si), e que a adoração a suicidas não deve sem bem vista (bem vista digo como se tivesse sido um ato de coragem e bravura). E que o suicídio é um pecado horrível, claro.

Se quer ajudar pessoas a perceberem que se matar é errado/uma má ideia, o autor optou por um meio errado

Qual parte do texto um suicida não entenderia que é errado se matar? Primeiro veria que, sendo um pecado horrível iria sofrer caso o fizesse, mas de fato continuaria triste, deprimido e com tais pensamentos, então qual seria o próximo passo? Ir numa dita ''ONG'', no bar da esquina ou na Igreja ao lado. Não vejo erro algum, sinceramente.


Você é magnífico, Dante.
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