Lipert escreveu: Gaius escreveu: Não, Lipert, eu realmente não to pensando no bem dos outros.
Faça caridade quem quer. Aplaudo quem faz, mas não julgo nada quem não faz.
Lembro quando era criança e teve uma mega sena que acumulou em mais de 100 milhões, devia ser a da virada, sei lá.
Lembro também que eu queria que meu pai jogasse vários jogos pra ganharmos, enquanto ele queria que o prêmio fosse repartido
entre ele e outros tantos, caso ganhasse.
São mentalidades diferentes e não vejo nenhuma delas como errado, inclusive mantenho a minha até hoje.
Se eu ganhasse 1 bilhão eu poderia fazer o que eu bem entendesse com ele, cara. Assim, eu poderia dar 1 milhão, 10 milhões, 50 milhões
pra caridade, algum projeto sustentável, etc etc, mas eu não me veria sendo uma pessoa melhor necessariamente por fazer isso.
Isso porque já ajudei muita gente com muuitas coisas que não sejam dinheiro. Já dei livros que usei no ensino médio, roupas, já levei
um conhecido meu a consultas em psicólogo (pagas por mim) por ele estar com depressão, dentre outras coisas.
Não é minha função ajudar ninguém, mesmo que eu ganhasse o dinheiro de uma forma "suja" (por mais que nesse caso do tópico
não seja considerada a ilicitude), mas se eu o fizer, pode ter certeza que independentemente da quantia eu vou estar ajudando pessoas,
sem precisar ficar com essa consciência ai de "ah, eu to pensando no bem dos outros, ns oq".
Se você está ganhando o dinheiro por matar uma criança inocente, a sua mentalidade é a errada. O que me fez debater contra sua posição e não contra a dos demais foi exatamente o fato de que você tentou dar a volta por cima da falta de ética, alegando que iria fazer o bem pra "milhares" usando um milhão (0,1%) desse dinheiro, o que considerei totalmente contradição da sua posição, entende?
Cara, eu não tentei dar a volta por cima hora alguma.
Eu disse que poderia doar 1 milhão, ajudando muitas pessoas.
O ato de matar em si seria o ato errado, qualquer outra coisa além disso (matar sem remorso, curtir com esse dinheiro, doar uma parte)
é totalmente adjacente quanto à questão.
Usei apenas um argumento de que o dinheiro poderia ter alguma utilidade pra ajudar terceiros, podendo ser 0,1% disso ou
qualquer outra quantia.
É aquele negócio né: o dinheiro é meu e eu faço o que quiser.
E sendo sincero, eu nem sei se doaria ou não, tudo ia depender do quanto eu estivesse afetado. Mas isso é algo que nem ligo,
serinho.