Você é a favor da prostituição?

Se for por escolha, a favor. Se for por obrigação, contra.

Putas fazem homens infelizes o tempo todo serem felizes por um mero momento, logo, sou a favor.

Profissionais do sexo existem desda epoca da grecia antiga e se pá antes, sempre vai existir e sempre deverá existir.

Porém, eu sou contra a marginalização da prostituição, que no brasil é obviamente evidente e inevitavel, logo, sou contra. Mas mais no brasil e em países emergentes em específico mesmo.

BOG escreveu:

Iriw escreveu:

"Famílias"

Sim, muitas prostitutas usam o dinheiro que ganham para ajudar no sustento da sua família, isso quando essa não é a única renda da família, prostitutas também possuem pais, filhos e em alguns casos são até casadas.

Iriw escreveu:

Problema é que prostitutas e prostitutos não pagam impostos e tem acesso a todos os benefícios sociais

Errado, quando você compra uma caneta já está pagando imposto, a diferença é que prostitutas não trabalham pela CLT (da mesma maneira que muitas pessoas) por isso não pagam impostos sobre o salário.

Sim, mas não paga sobre renda o que é um problema tão logo que utilizam os serviços públicos que foram gastos pelos impostos retirados sobre renda.

Foi isso que eu quis dizer, óbvio que no Brasil se paga imposto sobre produto.

Se você pensar direitinho, se a prostituição fosse vista e tratada como um trabalho normal, não é como se fosse algo demais. Quer dizer, hoje em dia as pessoas dão pra todo mundo de graça, qual o problema da fulana cobrar? Se a prostituição fosse legalizada, eu também acho que várias coisas mudariam pela "segurança das funcionárias". Eu não sei muito sobre isso, mas os clientes precisariam mostrar exames recentes para provarem que não tem doenças, existiria um pagamento mínimo e um salário estável, existiriam leis para protegerem-nas de estupros (já que um fulano pode achar que é só pagar pelo assédio que vai deixar de ser crime), existiriam leis para protegerem-nas fora de casa... A única coisa difícil é que "puta" não poderia mais ser um xingamento, e precisaríamos dar outro nome para as vacas que invadem nossa vida contra a nossa vontade. Tirando isso, tem mulheres que escolhem esse trabalho por opção, então você não pode diminuir a profissão delas porque vai "contra a moral". Aliás, eu acho muito mais digno uma mulher que cobra pelo próprio corpo do que aquelas que se entregam de graça. Acho até irônico chamar isso de machismo, parece bem "Girls Power" pra mim. Claro, se for legalizado, porque hoje em dia elas passam por uma situação humilhante, sendo maltratadas pelos clientes e recebendo bem menos do que valem, então eu acho machista permitir que elas continuem existindo em situações tão precárias. Afinal, não importa o que você faça, elas sempre existirão, mas se for legalizado a lei poderá protegê-las. Aliás, existem prostitutos homens também, é estranho falar como se fossem apenas mulheres. Eu sou a favor da legalização.

Boa parte das prostitutas hoje em dia tem um bom motivo para fazer isso: "Dinheiro"
Elas tem que fazer isso para ganhar sustento, e na maioria das vezes isso tudo vem com abusos que elas frequentemente sofrem dos clientes e ainda vem as doenças sexuais junto.

Mas sobre o tópico, não sou a favor e nem sou contra, sou neutro, não tenho nada a ver com quem pratica o trabalho.

Sinceramente eu acho o argumento da objetificação o mais hipócrita existente ou então o mais mal usado de todos, pois todas as relações de trabalho são objetificações no meu ver, a prostituta no meu ver vende é o serviço sexual e não seu corpo, se não seria escrava e não prostituta e o vendedor não seria ela mesma e sim o traficante.

As relações de trabalho para mim dão no mesmo, a única diferença está na "ferramenta", para a prostituta é a genitália e/ou a beleza e no caso das acompanhantes de luxo o uso de habilidades de relacionamento, diálogo, e etc, para os que fazem serviços braçais é a força, mãos e conhecimento básico e técnico e/ou experiencia, uma empregada doméstica, quem faz serviços gerais, um lixeiro ou um pedreiro por exemplo, possuem  prejuízos diretos semelhantes como desgaste físico, emocional, estresse e exposição a doenças (materiais de limpeza, químicos, físicos, poeira, água contaminada, líquidos contaminados, materiais contaminados, etc, ferimentos, acidentes, assédio moral e ou físico e etc).

Com trabalhos considerados mais "nobres" a maior ferramenta de trabalho dessas classes é sua formação intelectual e as mãos e são propensos aos riscos comuns dessa classe, estresse, fadiga, insonia, desgaste por esforço repetitivo e etc).

Toda profissão tem seus riscos inerentes e a prostituição não é diferente, quanto ao risco de doenças, médicos, enfermeiros e técnicos hospitalares estão expostos aos mesmos riscos.

Se eu for usar o argumento da objetificação, não posso ser hipócrita em isolar isso somente a esfera sexual, ela existe em todas e por isso eu deveria ser contra toda forma de trabalho.

Quanto a depressão, estresse e as demais doenças similares, acredito que qualquer profissional esteja exposto, pois não há nada de prazeroso em lugar nenhum vender seus serviços por um preço fixo, e fazer os outros enriquecerem com seu trabalho e principalmente não sair dessa por não ter outras opções ou faltar dinheiro e tempo para ter o próprio negócio (acredito que nesse aspecto as prostitutas não tenham tanto ESSE problema, pois se não houver cafetão, elas não enriquecem ninguém com o trabalho delas)

Qualquer relação onde uma pessoa dispõe de um recurso próprio (seja recurso de imagem(beleza, alguma característica peculiar etc), físico, emocional, intelectual ou sexual) para terceiros e vender esse serviço a um preço fixo, por hora ou "produção", é uma objetificação.

Todos que não usem seus recursos em proveito ou benefício próprio ou por voluntariedade exclusivamente e o fazem em troca de compensações está objetificando aquele recurso.
Todas as relações de mercado são objetificações.

Não sou a favor e nem contra, não cabe a mim julgar a forma como cada um escolhe ganhar dinheiro ou sobreviver.


Para mim somente existe todo este tabu e preconceito entorno da profissão, por as pessoas enxergarem outros tipos de ameaças e medos em relação as prostitutas, não por haver qualquer preocupação real com elas ou eles em si.

Como se sentirem pouco confiantes diante de pessoas que usam a beleza e o poder sexual e o sexo diretamente para ganhar dinheiro, medo de terem seus relacionamentos "abalados", inveja também em muitos casos e etc, coisas desse tipo.

Ué, a maioria da população faz sexo só por fazer, isto é de graça.

Qual a problema das pessoas fazerem disso uma forma de ganhar dinheiro?

De uma forma mais grosseira, seria como dizer que este exemplo é a mesma coisa que, alguém que goste de fazer academia (isto é, goste desta prática em específico), ganhar dinheiro sendo personalizado trainer...

Ou então alguém que goste de jogar jogos online comece a fazer dinheiro com isso, seja jogando em torneios, seja fazendo streams em Twitch ou YouTube...

Mas, o principal de tudo: se nem eu nem vocês - muito provavelmente - não adoraríamos este modo de captação de dinheiro, por que é que nós deveríamos opinar sobre isso, se não nós diz respeito e nem vai refletir na nossa vida particular?

Aliás, é super contraditório e hipócrita que pessoas que defendam a moral e os bons costumes na frente dos outros sejam contra, mas por trás das cortinas use seu dinheiro pra comer gente. Às vezes, do mesmo sexo

Se não diz respeito a nenhum de nós, não tem porquê tecer qualquer opinião sobre isto. Indiferente das suas crenças pessoais as pessoas vão continuar fazendo o que quiserem.

E se não gostarem, que façam um Duplo Twist Carpado pra trás.

Iriw escreveu:

BOG escreveu:

Iriw escreveu:

"Famílias"

Sim, muitas prostitutas usam o dinheiro que ganham para ajudar no sustento da sua família, isso quando essa não é a única renda da família, prostitutas também possuem pais, filhos e em alguns casos são até casadas.

Iriw escreveu:

Problema é que prostitutas e prostitutos não pagam impostos e tem acesso a todos os benefícios sociais

Errado, quando você compra uma caneta já está pagando imposto, a diferença é que prostitutas não trabalham pela CLT (da mesma maneira que muitas pessoas) por isso não pagam impostos sobre o salário.

Sim, mas não paga sobre renda o que é um problema tão logo que utilizam os serviços públicos que foram gastos pelos impostos retirados sobre renda.

Foi isso que eu quis dizer, óbvio que no Brasil se paga imposto sobre produto.

Ora ora se não é o nosso amigo do "estado mínimo" querendo interferir na liberdade alheia por causa de impostos (roubo?)

Ashurwashurasjuhreaadhu

Neoliberalismo e sua capacidade paradoxal invejável kkkkkkk

O comentário acima é de um bobalhão, soça, cancer da humanidade. Quem errou, amado uman, foi o nosso mais que amado iriw, que deu uma de soça como você. Que deus livre a mente dele para que se arrependa da ideia de fazer putas, funcionárias públicas. Já temos tantas nessa condição....

Não vim dar a minha opinião no tópico, porque... (bem, deixa prá lá) mas queria apenas "pontuar" ou "destacar" algumas frases muito interessantes sobre o tema...

...hoje em dia as pessoas dão pra todo mundo de graça, qual o problema da fulana cobrar?

...A única coisa difícil é que "puta" não poderia mais ser um xingamento, e precisaríamos dar outro nome para as vacas que invadem nossa vida contra a nossa vontade.

...mulheres que escolhem esse trabalho por opção, então você não pode diminuir a profissão delas porque vai "contra a moral".

...Aliás, eu acho muito mais digno uma mulher que cobra pelo próprio corpo do que aquelas que se entregam de graça.

...Sinceramente eu acho ...  no meu ver, ... no meu ver .

...As relações de trabalho para mim dão no mesmo, a única diferença está na "ferramenta", para a prostituta é a genitália

...Toda profissão tem seus riscos inerentes e a prostituição não é diferente, quanto ao risco de doenças, médicos, enfermeiros e técnicos hospitalares estão expostos aos mesmos riscos.

...Se eu for usar o argumento da objetificação, não posso ser hipócrita em isolar isso somente a esfera sexual, ela existe em todas e por isso eu deveria ser contra toda forma de trabalho.

...Qualquer relação onde uma pessoa dispõe de um recurso próprio para terceiros e vender esse serviço a um preço fixo, por hora ou "produção", é uma objetificação.

...Todas as relações de mercado são objetificações.

Impressionante...

02snake escreveu:

Não vim dar a minha opinião no tópico, porque... (bem, deixa prá lá) mas queria apenas "pontuar" ou "destacar" algumas frases muito interessantes sobre o tema...

...hoje em dia as pessoas dão pra todo mundo de graça, qual o problema da fulana cobrar?

...A única coisa difícil é que "puta" não poderia mais ser um xingamento, e precisaríamos dar outro nome para as vacas que invadem nossa vida contra a nossa vontade.

...mulheres que escolhem esse trabalho por opção, então você não pode diminuir a profissão delas porque vai "contra a moral".

...Aliás, eu acho muito mais digno uma mulher que cobra pelo próprio corpo do que aquelas que se entregam de graça.

...Sinceramente eu acho ...  no meu ver, ... no meu ver .

...As relações de trabalho para mim dão no mesmo, a única diferença está na "ferramenta", para a prostituta é a genitália

...Toda profissão tem seus riscos inerentes e a prostituição não é diferente, quanto ao risco de doenças, médicos, enfermeiros e técnicos hospitalares estão expostos aos mesmos riscos.

...Se eu for usar o argumento da objetificação, não posso ser hipócrita em isolar isso somente a esfera sexual, ela existe em todas e por isso eu deveria ser contra toda forma de trabalho.

...Qualquer relação onde uma pessoa dispõe de um recurso próprio para terceiros e vender esse serviço a um preço fixo, por hora ou "produção", é uma objetificação.

...Todas as relações de mercado são objetificações.

Impressionante...

Fiquei curioso acerca da tua opinião. Ela, ao contrário de umas outras que vimos vez ou outra, pode agregar valor à discussão.

Conte-me, qual é o seu problema para com o sexo, e principalmente, as maneiras como as outras pessoas encaram o sexo?

Por que a prostituição objetifica o corpo da mulher mais do que qualquer outra atividade? Acho que não preciso explicar, a resposta é bem óbvia. Diferente de outros trabalhos, onde o "material" a ser vendido é o trabalho gerado, na prostituição o material a ser vendido é o corpo feminino como objeto de prazer sexual. Vão me dizer que uma propaganda de cerveja ajuda a objetificar as mulheres, mas uma prostituta vendendo sexo (por falta de condições) está ok? Além disso, vamos separar: "Objetificação da força de trabalho" (a pessoa vai produzir algo e é pago) x "Objetificação sexual" (o objeto é o sexo ou o corpo em si).

O resultado dessa depravação moral é um monte de homens pervertidos que se acham no direito de usar o corpo feminino para seu próprio prazer como bem entenderem, e que pensam que o dinheiro está acima de tudo (igual muitas vezes ocorrem em outros países, onde tem gente que abusa sexualmente, paga uma grana na Justiça pra acabar com o processo e vai embora fazer de novo com a próxima).

Dizer que os riscos diminuem com a legalização é uma falácia, porque NINGUÉM vai fazer os exames pra fazer sexo com uma prostituta, isso é algo com 0% de chance de ocorrer. Além disso, nos países que legalizaram NÃO HOUVE melhoria nas condições de trabalho (na verdade, até piorou), como citei em meu outro post.

Não.

Não gosto da ideia de uma pessoa vender o próprio corpo para sobreviver. É uma humilhação e uma violência moral muito grande.

Não gosta é?

Dante10 escreveu:

Não gosta é?

Pergunte a sua mãe se ela é a favor da prostituição.

O q vc acharia da sua irmã vendendo o corpo para sobreviver? Acharia lindo?

Sai daqui, cara, Vc tá floodando o tópico.

Se minha irmã (que não existe) quiser fazer isso foda-se a minha e sua opinião. O corpo é dela e não seu. Ou devo também ser contra o direito de você usar a internet? Visto falar um monte de merda?