Lidar com fanáticos genocidas sendo um fanático genocida não é eficiente, não é prático assim como não é moralmente e eticamente correto. Suas ideias de multiplicação populacional a partir de um grupo pequeno de pessoas é bastante afiliada e variada ao Neomalthusianismo, teoria demográfica que por consenso, é inválida e falaciosa. Um grupo de pessoas não cresce indefinidamente. E claro, o raciocínio do vídeo não leva em conta a transição demográfica, longevidade de vida cada vez maior e trata o futuro demográfico como algo estático e completamente previsível, algo que nunca é.
Vou elaborar: logo após a Segunda Guerra Mundial, os europeus cristãos dos bons costumes e também americanos experimentaram um expoencial crescimento populacional, apelidade de baby boom. Assim como os mulçumanos de hoje, esses indivíduos tinham quatro, cinco ou até mesmo seis filhos. Por isso que países Europeus são tão densamente habitados, hoje. Um país do tamanho da Alemanha possui 80 milhões de habitantes, por exemplo. Esse fenômeno faz parte da transição demográfica, um conceito geopolítico bastante utilizado.
Segundo a transição demográfica, países experienciam um rápido crescimento populacional na medida que se desenvolvem, na medida que mulheres ingressam o mercado de trabalho, e diversos outros fatores. A Europa passou essa transição, sendo o final dela a sua situação atual: baixa taxa de fertilidade. Enquanto isso, países mulçumanos, menos desenvolvidos economicamente e atrasados, apenas começaram a transição demográfica agora, ou seja, é claro que taxas de fertilidade serão absurdas. Isso não é por causa da religião, pois cristãos da África Subsariana também estão na mesma tendência.
Como previsto pela transição demográfica, países mais pobres ainda estão passando por ela e apenas após ela voltarão ao mesmo ritmo que os países europeus hoje. [O que acontece depois da transição é desconhecido]. Tomando por exemplo o Brasil, um país que está no meio da transição, taxas de fertilidade estão ainda altas, mas declinando à cada dia, com uma população envelhecendo cada vez mais. É exatamente por isso que há uma diferença tão grande na taxa de fertilidade entre mulçumanos e europeus, por exemplo.
Uma hora, esse crescimento diminuirá, e logo, a solução não é genocídio contra os imigrantes e refugiados e sim políticas austeras e estratégicas para que essa imigração não saia do controle, de forma que mulçumanos não de fato controlem o continente europeu. É óbvio que em alguns lugares a situação é pior, mas não há nenhuma opção imediata sana e moralmente correta para isso. Pois pode ter certeza que o europeu mediano não irá querer sujar suas mãos de sangue em vão, eles já fizerem isso demais.
Eu veementemente acredito que as soluções que eu propus são muito mais politicamente viáveis, compatíveis com ideais genuínos da direita. Tenha em mente que o aborto também é disponível para mulheres mulçumanas na Europa, que [eu espero] continuem cada vez mais reinvindicando suas autonomias como estiveram fazendo nos meses recentes [e sem ajuda da esquerda progressista que ignora completamente a opressão das mesmas]. Então medidas pró-natalidade em um futuro longe não falharão, e sim assegurarão um crescimento ou estabilidade populacional.
Afinal, elabore como que é demograficamente viável a população europeia crescer descontroladamente no mesmo ritmo que a mulçumana? Ampliando a visão para o futuro, não há motivo algum em continuar adicionando população de forma desenfreada quando pessoas vivem cada vez mais. E repetindo, para dar ênfase maior no meu raciocínio, as cruzadas já acabaram, o mundo é muito mais complexo que cristianismo vs. islamismo, genocídio nunca resolveu porra nenhuma. E olha que eu estou defendendo a autonomia europeia, imagina se alguém de esquerda se juntasse à discussão.