Zeno escreveu: Devem não. Lipert provou. :choro:
O problema é que como vão saber se o doador é gay?
O médico dá uma cantada no cara e vê no que dá (brincadeira ehusahuea)
Dogão escreveu: Lipert escreveu: A janela imunológica (tempo que demora pro HIV poder ser detectado) é de 1 mês no método mais atual de detecção (o que era usado até então era de até 6 meses). Ou seja, não adianta fazer testes no sangue e achar que é 100% seguro usar o mesmo.
Sobre nem todo homossexual ter HIV, isso é evidente. A questão é que as chances são muitas vezes maiores caso a pessoa seja homossexual com vida sexual ativa (depois do período da janela imunológica).
Não vejo preconceito. É uma preocupação estatística. Você não vai querer receber o sangue que foi testado e deu falso negativo (por estar na janela imunológica) e descobrir que está com HIV depois, então é válido buscar mais garantias. E isso vale para heterossexuais também. Se houver riscos elevados, o sangue não deve ser utilizado.
É sobre também já ter sido detectado ou não, Lipert. Qualquer pessoa hétero também pode ser aidética, você mesmo deixou implícito no seu comentário. Você está perdendo o meu ponto aqui. É muito fácil "não ver preconceito" se você já está convencido que tudo é por causa de estatística, e nada é por causa de preconceito que afeta a análise dessas estatísticas.
Exatamente, Zeno. Não tem como saber, por que uma pessoa gay não é visualmente identificável de uma pessoa hétero, pelo menos não sem tomar conclusões baseadas no puro achismo ou somente o preconceito. Isso é outro ponto a ser discutido. Sobre coisas como o "choro é livre" me poupe, todos aqui postaram argumentos.
Claro que uma pessoa hetero pode ter sido infectada com o vírus nesse 1 mês, assim como alguém homossexual. A questão é que as chances são diferentes, por conta da porcentagem de pessoas com a doença em cada grupo.
Sobre não ter como saber se a pessoa é gay ou não, é só perguntar se a pessoa fez sexo com homens ou com mulheres nos últimos X meses (tempo da janela), e ir detalhando a pergunta. A maioria iria responder com seriedade.
A questão é que não é DIREITO de ninguém doar sangue, isso que você tem que entender. Nenhum homossexual com vida sexual ativa (especialmente quando não estiver em relação estável de longa data) estará sofrendo preconceito ou perdendo um direito ao não poder doar sangue. Se houver riscos elevados, o sangue pode ser recusado. No mínimo, devem pedir para a pessoa voltar depois da janela para fazer um novo teste.
BOG escreveu: Meu caro, é muito mais fácil contrair uma doença transando sem camisinha com uma pessoa (mesmo que seja um(a) parceiro (a) fixo(a)) do que transando com camisinha com 7 (sete) pessoas diferentes e como eu disse você não fez análise nenhuma dos dados que você mesmo trouxe, dessa maneira os meus também seriam válidos e contrários aos seus (e a seu próprio pensamento), mas claro que isso é no mínimo arbitrário, mas sinceramente acho que isso não faz diferença para quem cita uma frase típica de um Ciro Gomes da vida como "Contra números não existem debates nem opiniões", na minha opinião essa frase só mostra o quão fútil é discutir assuntos sérios com vocês, afinal tudo o que vocês buscam são dados que comprovam que gays são doentes... por trás de todo esse malabarismo estatístico eu só consigo ler "gays tem o sangue sujo" e se essa é a opinião da sociedade não há porque eu doar meu precioso e raro sangue, então não é que no fim você está certo!
Em ambos os casos (parceiro fixo sem camisinha // muitos parceiros sem camisinha) têm seus riscos, e eu não sei ao certo qual o risco (estatístico) exato de cada um dos casos acontecer, então não vou debater quanto a isso. Cabe a quem tem esses dados decidir isso, sem se deixar levar por medo de estar sendo "preconceituoso".
Amigo, você quer debater porcentagens e estatística? Se tem mais porcentagem de pessoas com a doença em um grupo, é ÓBVIO que vai ter mais riscos nesse grupo. A sua frase é típica de quem quer brigar com a matemática usando "opinião".
Ninguém está dizendo que gays têm sangue sujo nem nada do tipo. Se um gay quiser doar e estiver fora do grupo de risco (ex: não tiver atividade sexual nos últimos meses), é muito benéfico para todos que o mesmo doe. Mas doar sangue não é um direito, então você tem que compreender que pessoas que sejam consideradas como arriscadas (não por serem homossexuais em si, mas pela probabilidade de terem sido infectados e estarem na janela de imunidade), podem ser recusadas ou ter que voltar depois do final da janela pra fazer outro teste.
Dogão escreveu: Dante1 escreveu: Héteros também tem de fato. Mas não são grupo de risco. Foi como eu disse:
existe uma diferença entre uma doença afetar metade de um grupo de 10 pessoas e afetar 500 pessoas de um grupo de 1 milhão. De fato entre o grupo de um milhão são muito mais pessoas que o outro, mas o grupo menor tem metade de seu número doente.
Grupo de risco é o que é. E acho normal tomar mais cuidado ao examinar o sangue dos homossexuais.
E eles vão descobrir que é homossexual por que fazem perguntas sabe? Não é chegar lá falar:
>vô duá um sangui meu sinhõ.
>Ooxi senti aqui e ertende or braçus meu quiridu.
E Bog pelo amor. Ninguém está falando que gay tem sangue sujo, você assume isso de nossas palavras por que tem algum tipo de complexo ou neurose.
Sim, Dante, mas digo que estatisticamente, mesmo não sendo grupo de risco, heterossexuais continuam tendo uma parte considerável da população aidética, e que mesmo considerando isso, ainda é errôneo proibir todos. Mas sobre examinar sangue, concordo. Mas nunca proibir.
Sobre o vocabulário, eu ri um pouco, admito.
Mas eu não falo assim, por exemplo.
Muitas vezes não tem como saber.
Não dá pra examinar "mais" o sangue. Só é detectável após 1 mês e PONTO FINAL. Todos são submetidos aos exames, mas caso a pessoa tenha contraído o vírus há pouco tempo e o mesmo ainda não esteja ativo, será indetectável e quem receber o sangue será infectado.
Sobre nunca proibir, eu concordo que não se deve proibir apenas por ser homossexual. Mas não significa que seja um direito da pessoa doar sangue ou que a pessoa possa se ofender só porque seu sangue foi recusado por ser considerado de alto risco (vários fatores de risco).
@StarkVocê não leu nossos comentários. Não estamos dizendo que homossexuais não podem doar, estamos dizendo que não há preconceito caso recusem o sangue de alguém homossexual que tenha múltiplos parceiros. O mesmo vale para heteros, mas o risco é diferente em cada grupo, com base nas estatísticas que citei.
Sobre o negócio do cara que perdeu a perna, você não sabe do que está falando. Procure por impeditivos da doação de sangue no google. Pessoas com HIV NÃO PODEM doar sangue.