Castelo de Chico Bento

- Como já deve ter percebido, Nills Kuni... Não, Nithercott, sou um humano normal, eu acho. Não vejo no que tem de interessante na minha história, então não preciso fazer um resumo dela. -- Falaria me apresentando.
Prestaria atenção nas falas de Chico Bento que realmente não parecia ser totalmente sério, ele ria bastante com o mesmo sorriso, só não sabia se era disfarce ou algo do tipo, isso eu não podia notar. Continuando, ao fim de suas frases, ele diz que a garota teria que me proteger e me olhar, mas qual o motivo de me mandar na missão com ela se eu estava debilitado pra isso, e justo uma missão de resgate? Era algo a se suspeitar, mas enfim. Nem eu nem Lubis curtimos a ideia, mas, fazer o que né, tinha que aceitar ou minha cabeça ia arranjar um abrigo fora do corpo.
- Chico Bento, ao menos me dê alguma arma poderosa para eu me defender, como um escudo, por exemplo. Imagine uma situação em que nos separamos, eu irei morrer facilmente sozinho sem ter como me defender. - Falaria me direcionando a Chico Bento, me preocupando com sua resposta, depois me viraria para a garota.
- Olha, não sei se nos daremos bem daqui pra frente, espero que sim. Mas, se precisar ou quiser, pode me ferir, principalmente se eu pedir em alguma situação por necessidade. A depender do caso, me mate, entendeu? - Completaria de forma séria. Ela certamente entenderia oque eu planejava fazer.

— Uma arma? Olhe bem para a bengala que você está usando! — Fala Chico Bento apontando para o objeto que Nills utilizava para se apoiar.

O objeto de madeira de Nills tinha um estranho brilho mágico que ele não tinha notado antes, o objeto não parecia ser resistente e nem nada do tipo, mas havia algum segredo por trás dele. Chico Bento se aproxima lentamente em direção de Nills e fala:

— Ai que começa seu verdadeiro treinamento, um homem deve ser capaz de concluir uma missão mesmo com a perna ferrada e uma arma desconhecida em suas mãos. Se você se mostrar util nessas condições, imagine quando você estiver totalmente saudável? Não se preocupe, se você concluir essa missão te darei uma arma incrível.

Lubis encarava os dois com certa duvida, a garota não gostava do papel de vigiar um possivel traidor, mas não tinha escolha:

— Iremos partir agora? — Fala a garota jovem observando atentamente Nills.

— Tudo depende do seu parceiro! — Fala o homem do machado com um sorriso no rosto.

Ação livre para @Bills

- Entendo. - Diria ao vê-lo falando sobre o início do treinamento e ao ver o brilho mágico da arma.
Certamente era uma proposta boa e eu estaria sim aprendendo algo com essa experiência de desconhecimento e desvantagem. Ele estava colocando suas confianças em mim, pois acreditava no meu potencial que, segundo ele, era bem alto, então não podia decepcionar. Até eu chegar no meu real objetivo de vida eu tinha que passar por muita coisa, começando daqui.
- Podemos, Lubis Nevasca. - Diria em resposta a ela, e, se pudesse, tentaria tomar a frente.

— Podemos ir agora mesmo! — Fala Lubis com um certo brilho em seus olhos. — Mas antes, me diga... Mesmo com essa situação de eu ter que te vigiar, podemos ser realmente parceiros? Quero contar com você caso eu seja atacada ou vice versa. beleza?

A garota faz um aceno fofo para tentar confirmar a parceria enquanto que observa curiosamente a resposta de Nills.

Ação livre para @Bills

Observara atentamente sem pronunciar nenhuma palavra oque Lubis falava. Apesar da descrição exagerada de Chico Bento, ela parecia apenas ser uma garota inocente com um poder grande, nada mais, e isso era provado por causa de suas expressões e sentimentos que eram passados pela sua boca.
- Sei que sou humano, tenho milhares de defeitos e não consigo fazer nada certo ou do jeito que eu quero, eu sou inútil. Mas, se tem algo que eu faço bem é não quebrar promessa, então, Lubis, tentarei te proteger até onde eu conseguir. -Responderia de uma forma bastante máscula, soltando uma risada pra tirar a seriedade.
- Aliás, eu posso te chamar apenas de Lu? É bem melhor de decorar e é um apelido até que bonito. Quanto a mim, pode me chamar do que quiser. - Diria coçando a cabeça envergonhado por não ter um apelido próprio. E se eu ficasse reconhecido globalmente, como eu seria chamado? Era algo interessante a se pensar.
Enfim, aguardaria suas respostas e começaria a andar. Caso tivesse algo para responder, na caminhada seria o momento ideal para falar.