Hospital da Pedra

- Não será necessário. Confiante Hazeko respondeu a solicitação de seu colega. - Se ele tivesse mentindo eu iria descobrir, o chakra dele iria se agitar. Hazeko demonstrava maestria com seu sensor. - Vamos aguardar Oni e Binbogami.

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O idoso parece surpreso que Hazeko se nega a investigá-lo. Após a decisão do Hazeko de seguir em espera de Binbogami e Oni, o idoso cumprimenta a dupla, despede-se e segue seu caminho tranquilamente. Estranhamente, ele sai do hospital.

Após alguns minutos, Oni e Binbogami chegam ao hospital. Binbogami parece ter surgido "do nada", de acordo com os sensores do Hazeko e com as abelhas do Chibachi. Imediatamente, o coveiro reconhece o Oni e confirma:

— Sim, aquele é o Oni que eu costumo ver lá no cemitério.

Ambos, Binbogami e Oni, seguem diretamente para o recebimento do último laudo. Hazeko e Chibachi permanecem escondidos.

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- O que gostaria de fazer, Chabichi-san? Hazeko tentava utilizar seu sensor para rastrear a assinatura de chakra de Oni e Binbogami mais uma vez para ver se batiam com a assinatura do idoso que estava ali, para Hazeko era estranho os mesmos surgirem na ausência do idoso que era um outro senhor que estava em suas suspeitas. Aguardava o movimento de Chibachi.

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Hazeko descobre que as assinaturas de Chakra que estava comparando eram diferentes. A do idoso, por algum motivo, era turva, agitada, sombria... Da mesma forma, o Chakra do Binbogami também continha traços muito diferentes.

Com os questionamentos levantados, Chibachi responde:

— Eu esperava que pudéssemos comparar as pegadas antes disso, mas aquele velho atrapalhou tudo... Muito bem. Com Oni e Binbogami juntos, acredito que não tenhamos problemas já que há apenas um traidor, e eles pelo visto não se dão muito bem... Vamos ir até lá e comparar as pegadas assim mesmo. Coveiro-san, não quero que seja diretamente envolvido, pode ir agora!

O coveiro segue seu caminho.

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Agora que estavam todos ali, o mais prudente seria checar com o médico os resultados dos exames pedidos anteriormente. Hazeko se prontificou e foi conversar com seus colegas. - Como foram? Descobriram algo? Hazeko mantinha seu sensor ativo durante todo o período para tentar detectar mentira de seus colegas.

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Hazeko mantém-se atento com seu sensor para detectar eventuais distúrbios no fluxo de Chakra de seus companheiros. Uma forma avançadíssima de reconhecer mentiras, pode-se dizer. O nervosismo já tomava conta de Binbogami, suas palavras foram acompanhadas de um fluxo de Chakra perturbado do início ao fim, não havia como ligar aquilo somente aos relatos. Oni parecia tranquilo, não mostrou qualquer sinal de tensão.

Oni: — Fui até a cena do crime... Não achei nada relevante. O local estava relativamente destruído, o que não era de se esperar de um assassinato. Talvez, só talvez, quem cometera este crime o fizera, especificamente contra a nossa vítima, de forma bastante violenta. Isto faz-me pensar que a vítima estaria na cola do suspeito... Uma reação rápida talvez tenha sido necessária. Sem muito planejamento mesmo.

Binbogami: — A divisão de inteligência estava um caos... Mandei os relatórios preliminares, mas não acho que ganharemos muito com isto.

O time finalmente segue em direção à sala de relatórios.

Relatório N° XXXX escreveu:

Material primário desconhecido. Resíduos de Chakra de naturezas Katon, Fuuton e Doton.

Todos lêem o relatório. Oni observa:

— Isto é terrível... Não era uma queima de arquivo!

Obs: Queima de arquivo: técnica utilizada por Anbus para livrarem-se de corpos ou objetos.
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Binbogami complementa:

— Eu jamais vi usuários dentro da Anbu...

Antes que tais dúvidas pudessem marcar a leitura do relatório, novamente, o médico traz alguns informes:

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— Lembram-se do que eu disse acerca de restarem apenas partículas no local do crime? Então...

— Por motivos óbvios, a cena do crime foi contaminada. Ao deixar fuligem como sombra de uma queima de arquivo, esperava-se que as amostras do verdadeiro culpado, o Jinton, fossem encobertas.

— Vocês possuem um bom caso em mãos. Boa sorte.

O médico deixa a sala logo após suas poucas, mas tenebrosas palavras.

De um traidor e homicida para um violador de túmulos e usuário do Jinton... O cerco estava se fechando. As principais suspeitas precisavam ser sanadas o quanto antes. Qual o nível de perigo que este traidor representa?
Já é tarde da noite. Uma brisa refrescante invade o local por entre as janelas e portas. O clima está agradável, mas a sensação é de insegurança e dúvidas.
Antes que pudessem pensar em fazer algo, o time ouve vários estrondos vindos de diversos locais da vila. O que estava acontecendo?

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Hazeko estava perplexo com tudo aquilo, mas a manipulação elemental era o suficiente para filtrar os culpados. - O Escritório do Hokage, a divisão e acredito que a Academia mantenham um registro catalogado dos usuários por seus elementos, poderíamos verificar quem domina esse elemento e capturar eles, a manipulação do Jinton é uma manipulação elemental avançada, não é qualquer pessoa que a possui.

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Hazeko sugere que os registros da academia fossem conferidos, o que para ele fazia sentido, mas Oni logo esclarece: — O Jinton além de ser uma técnica secreta... É também uma Kekkei Touta avançada. Gennin algum dominaria isto.

Mais e mais estrondos são sentidos pelo quarteto. Havia tempo para tomada de ações investigativas?

— Estas explosões... Devemos verificar? Agora que temos um suspeito usuário do Jinton... - Questiona Chibachi.

— Vamos. O Tsuchikage-sama precisa saber do que está havendo aqui. - Responde Oni.

Binbogami parece ativar algum tipo de sensor avançadíssimo, o que espanta totalmente Hazeko, já que as habilidades talvez fossem comparáveis às suas próprias. No que segue, Binbogami verifica: — Estão vindo justamente dos locais onde estivemos... Complexo Central, aqui perto do Hospital e na Divisão de Inteligência!

O trio aparentemente concordava em seguir para os locais respectivos. Restava a Hazeko a decisão de onde queria ir com Chibachi, os demais seguiriam separados.

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Hazeko se impressionava com a capacidade sensorial de seu colega de equipe. As explosões que ocorriam e era preciso agir rápido. - Investiguem as explosões, eu e Chibachi vamos listar os usuários desse tipo de técnica, vamos encontrar com o Tsuchikage e pedir a ordem de execução. Vamos!

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Vou postar lá na Div. Int. para pedir os papeis.

Iriw escreveu:

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Após aquilo tudo ter acontecido, eu contaria ao Doutor o que havia sido feito na última missão, diria o seguinte: - Eu fui acertado por Nakarama que estava revestido por uma criatua dessas, elas não podem ser sentidas, pelo menos não senti ele embaixo do chão, e agora no meu corpo. Bem, o verdadeiro virou pó, e posso fazer isso com essa criatura também, a não ser que o senhor consiga fazer alguma experiência benéfica a vila com isso, eu não entendo bem... - Comentava com ele, e em seguida, perguntava do meu quadro: - Quanto a essa cirurgia, eu ficarei muito tempo de repouso ou poderei voltar em breve a lutar? - Perguntava ao doutor, além disso, aguardava tranquilamente se novas experiências viessem a acontecer.

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Doutor Frank diria para Kyoraku que ele tinha interesse na estranha criatura, "Não faça isso jovem, eu usarei tal aberração em minhas experiencias de ética questionável para aumentar o poderio militar da aldeia, com total aval das autoridades é claro. Se tiver interesse, pode me procurar depois., ele então prosseguiria relatando o estado de Kyoraku, "Não se preocupe, foi uma cirurgia simples, não vai ficar nem cicatriz, agora saia do meu consultório, eu não gosto de você.", Kyoraku agora estava livre para se dirigir ao campo de treinamento onde estava Onoki.

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Ao chegar no hospital e arranjar um quarto para Kurotsuchi, Kyoraku vai diretamente em direção do escritório de Dr. Frank, ao adentrar Kyoraku nota que o mesmo parecia ter um novo assistente junto com ele, um garoto que vestia uma espécie de casaco vermelho, pele absurdamente branca e cabelo levemente negro. Sua presença chegava a ser estranhamente familiar, mas definitivamente ele nunca tinha visto aquele garoto antes. O jovem não parecia ter expressão muito contente ao ver Kyoraku, mas rapidamente cumprimenta Kyoraku com uma reverência respeitosa para logo depois parecia ajudar o Doutor que havia caído no chão assim que viu Kyoraku entrando.

- Ai, ai, ai... Minhas costas...

- Doutor... Você precisa tomar cuidado... Seu corpo ao contrário do meu é bastante frágil... - Diz o garoto pálido enquanto encarava o médico num tom sem emoção.


- Não se preocupe com isso, Kusuke-kun... Olá Kyoraku... Quais são as noticias?

Ao ouvir atentamente tudo que Kyoraku tinha para falar, ele rapidamente responde:

- Irei dar uma olhada nas células que você disse e sobre a manopla, ela possui uma capacidade natural de absorver energia natural em grande escala e aparentemente pode transferir essa energia para o portador, mas isso costuma fazer o portador enlouquecer já que não consegue controlar exatamente a quantia que arma vai transferir, geralmente quem utiliza uma Arma Oriaj, acaba adquirindo traços de um animal aleatório em seu corpo e seu corpo todo é melhorado no processo, o ultimo portador da manopla por exemplo adquiriu um corpo semelhante a um crocodilo humanoide e ganhou habilidades relacionado a tal animal, mas isso parece variar de pessoa para pessoa.

- Hmmmm... - Diz Kusuke enquanto suspirava e se sentava numa cadeira do escritório.

- Existe boatos que tem uma vila no País da Neve que eles podem explicar como funciona o poder relacionado a Oriaj... Dizem que você pode até mesmo escolher o animal que que você vai adquirir os traços e habilidades, mas sem informação, vamos ter que descobrir na tentativa e erro! - Diz Frank enquanto preparava alguns frascos para cultivar as células do Juugo.

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Os olhos do cientista se mexem brutalmente quando o nome  "Han" era citado, uma reação bizarra para aquele velho senhor.

- Código de Han? Se importa que eu veja esse código? - Diz o doutor levemente interessado naquele assunto enquanto colocava uma pequena lupa em sua mão. - Pode parecer meio estranho falar isso, mas Han estava trabalhando comigo faz pouco tempo para investigarmos o poder relacionado a manopla, mas infelizmente ele morreu e minha pesquisa ficou parada no tempo. Quem sabe isso não tenha haver com esse assunto que estamos falando?

Ironicamente aquele doutor poderia ser a resposta para o código que Kyoraku estava segurando, mas será que ele estava falando a verdade? Definitivamente aquele médico maluco não passava a melhor das impressões já que parecia até mesmo um vilão clichê com aquela voz de cientista maluco , mas aparentemente era bastante complicado saber com exatidão qual era o significado daqueles números estranhos que o Jinchuuriki tinha confiado ao seu aluno. Kyoraku deveria confiar naquele senhor ou não? Ou deveria procurar informações sobre aquilo em outra fonte que tivesse mais relação com o homem que tinha capturado pela Akatsuki.


Enquanto isso, Kusuke parece simplesmente encarar o escritório com um olhar vazio e sem sentimento nenhum, mas visivelmente estava escutando a conversa de Kyoraku com o Doutor. Kei-chan rapidamente saltaria em direção do chão para procurar algum alimento naquela região.

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Assim que Kyoraku entregava o código para o Doutor, ele rapidamente pegaria um livro que contava a historia de Iwagakure e parecia perder um tempo procurando uma certa página onde explicava sobre uma variação de idioma que alguns anciões da vila utilizavam para se comunicar rapidamente quando suspeitavam que estavam sendo vigiados. Não demorou muito tempo para que o senhor finalmente conseguisse decifrar o segredo daquele código e rapidamente

Recado decifrado:
Seita, Escravos, Crianças

- Não consigo entender muito bem, mas aparentemente ele achou alguma seita que estaria fazendo crianças de escravos, possivelmente ele queria que essa mensagem fosse entregue para Onoki-sama e possivelmente iria virar uma missão em seguida. Talvez essa seita tenha haver com o assunto que estávamos falando! - Diz o homem fechando seu imenso livro enquanto observa Kyoraku. - Acredito que você deva ler essa mensagem para Onoki, possivelmente ele deve saber do que se trata.

Por fim, Kyoraku realizava seu clone que finalizaria um assunto pendente e poderia decidir o que faria a seguir, possivelmente aquela mensagem se fosse entregue a Onoki iria se transformar numa missão perigosa já que Han temia que estivessem sendo vigiados.

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