Campo de treinamento - Escritório Hyuuga

A princípio, Seiryu ficou completamente surpreso, afinal seu pai estava falando muito mais do que o normal. Contudo, instantes depois uma suposição sobre o porquê daquela mudança de comportamento passou em sua mente. Sim, se Hiashi estava feliz e satisfeito com o desempenho do filho, logo Seiryu também estava feliz por corresponder às expectativas do pai. Sendo assim, escutou o que o homem tinha a dizer, segurando-se para não esboçar um sorriso, afinal, tinha se manter sério. Assentiu com a cabeça para tudo que fora ordenado e, inclusive, prestou máxima atenção nos selos demonstrados pelo pai.


- Wakarimashita - reverenciou, confirmando que faria tudo que lhe fora pedido.

Àquela altura, seu pai já deveria estar bastante atrasado para seus afazeres. Por isso, seguiu o homem atentamente o tempo todo, aproveitando ao máximo os últimos minutos que teriam. Dessa forma, enquanto ele demonstrava o jutsu uma unica vez, Seiryu utilizaria o Byakugan para pegar o máximo de detalhes possíveis no fluxo de chakra de Hiashi, para ajudar a entender a técnica.

- Domo arigato gozaimashita - agradeceu o pai por tudo, quase que solenemente, mantendo-se em reverência até que ele deixasse o ambiente.

Agora, sozinho, tinha que dar conta de aprender o jutsu sozinho e, além disso, ensinar alguma coisa para Hanabi. Por ora, ela provavelmente não conseguiria aprender um jutsu daquele nível na prática - e nem ele teria condições de ensinar - mas certamente poderia observá-lo tentando e tirar conclusões disso. Bom, seria isso pelo menos até que pudesse parar e ensinar algum jutsu que soubesse à ela. Ademais, ele também tinha que desenvolver alguma forma de saber se o seu jutsu estava funcionando ou não, já que naquela situação não havia ninguém habilitado o suficiente para fazê-lo. Sendo assim, acabou ficando introspectivos por alguns minutos, até que uma boa ideia lhe veio em mente.

- Hanabi - diria, virando para a irmã - ative seu Byakugan e preste bastante atenção no meu fluxo de chakra, ok? - fecharia os olhos, sorrindo para a irmã.

Em seguida, dirigiria-se à árvore no pátio e se colocaria em postura de combate. Mais uma vez, iniciaria visualizando o seu chakra fluindo pelo corpo e concentrando-se em todos os seus tenketsus. Assim que achasse estar pronto, socaria a árvore à sua frente de forma que as suas folhas começassem a cair. Então, enquanto elas estivessem no ar, executaria as posições de mão mostradas pelo pai, infundindo o chakra e dando início ao jutsu.


- Jūkenhō Ichigekishin!! - bradaria, liberando o chakra igualmente por toda a extensão de seu corpo.

Manteria-se atento às folhas ao seu redor, pois dependendo dos seus trajetos, poderia saber se a técnica tinha funcionado ou não. Se elas fossem repelidas, saberia que a técnica tinha funcionado. Se não, bem… pelo menos saberia que tinha que tentar de novo. Porém, a ideia não parava aí. Dependendo da força com que as folhas fossem repelidas, Seiryu também seria capaz de determinar qual o nível de poder do jutsu e se ele estava de acordo com a técnica do pai.


@Iriw

Seryuu estava ali, pronto para prosseguir com seu treinamento, e depois de tudo aquilo, ele ainda tinha determinação para continuar. Pediu Hanabi, então, que pudesse observar os seus movimentos com o Byakugan e foi realizar aquele específico. Ele tentou diversas vezes mas sempre alguma das folhas não eram repelidas. As vezes na perna, as vezes no peito e as vezes nas costas, alguma sempre passava. Foi então, que perto do anoitecer, ele quase conseguiu repelir bem todas as folhas, com excessão da canela da sua perna direita, não tinha repelido. As folhas do galho da árvore eram poucas, basicamente, e ele teria apenas essa chance para dominar completamente o jutsu, ou então não passaria ainda naquele dia no escritório do seu pai como ele havia confiado. Eram quase 23:50 quando, depois de se alimentar, com alimentos da Hanabi, Seryuu teria sua "prova final" com aquele jutsu super complicado de ser aprender. Hanabi atenta disse:

- Meu irmão, seu fluxo de chackra está quase bom, quase perfeito, parece que na sua calma interior está o problema, nela apenas, preste atenção apenas na sua própria calma e respiração, acho que dará certo. - Falaria com seu irmão, após estar cansada de, obviamente observar depois de um dia inteiro, ainda mais sempre forçando com seu Byakugan ativo.

Seryuu agora, deveria seguir os conselhos de sua irmã? Ou sua calma era mais que suficiente e ela estaria falando aquilo simplesmente por não entender direito? Era a sua última chance, daquele dia.

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Ação livre para @Keel Lorenz

Estava cada vez mais nervoso com a técnica. Toda vez que achava estar perto de dominá-la alguma parte do corpo falhava. Contudo, ainda assim Seiryu era bastante persistente. Não desistiria depois de ter chegado tão longe. Por isso, manteve o exercício durante horas - fazendo pausas e se alimentando bem graças à ajuda da irmã, claro - até que se viu no limite do prazo. Faltava 10 minutos  para o prazo estourar e Seiryu não sabia mais o que fazer. Estava bastante nervoso com o fato de estar prestes a decepcionar seu pai. Justamente agora que pareciam começar a se dar tão bem…

Foi então que Hanabi, tendo assistido ele por horas com seu byakugan, pronunciou-se a respeito da execução. Não tinha como ela saber detalhes sobre o jutsu, afinal ela não tinha experiência nenhuma com aquilo. Entretanto, Seiryu concordava plenamente com ela em um ponto: realmente estava muito nervoso. O nervosismo era de fato capaz diminuir a performance mesmo dos ninjas mais inteligentes e habilidosos. Por isso, sendo a paz interior um fator que não poderia atrapalhar a execução daquela técnica, acabou por acatar a dica da irmã, que tinha o observado o dia todo.

Então, colocando-se na postura certa, respirou fundo, esvaziando sua mente de tudo ao seu redor. Tentou estar no aqui e agora, sem se preocupar com os meros minutos que faltavam para o seu prazo, ou mesmo com os sentimentos mundanos como aquele de busca por aprovação. Somente focaria em visualizar o chakra sendo liberado por todos os tenketsus, sem se preocupar se o jutsu falharia ou não, se conseguiria corresponder à expectativa de seu pai ou se seria julgado por falhar. Portanto, quando se julgasse calmo o suficiente, efetuaria o soco, fazendo os selos e dizendo o nome do jutsu:

- Jukenho Ichigekishin… - expeliria o chakra, com uma expressão serena no rosto.

Se desse certo, agradeceria Hanabi pela ajuda e partiria imediatamente para a sala do pai, como combinado. Não via problemas em aprender algo com alguém mais novo que ele, afinal, lições simples e tão importantes como a calma ou a paciência podiam ter as origens mais humildes possíveis.


@Iriw

Naquele momento, ao escurecer da noite e perto da virada do dia, Seryuu esvaziava sua mente e tentaria a última vez naquele dia, seguindo as orientações da Hanabi, que mesmo mais nova iria agregar no treinamento. Depois de tudo aquilo, Seryuu faria mais uma vez, e num grito forte e potente naquela noite, que assustaria Hanabi e faria os pássaros que estavam nos telhados voarem ele fala: Jukenho Ichigekishin

Depois daquele grito, ele perceberia que todas as folhas foram repelias e assim, ele teria sucesso, sem perder muito tempo, ele encarou Hanabi e a agradeceu, depois foi correndo ao escritório do seu pai. Faltavam apenas 3 minutos para o combinado e ele na sua velocidade máxima e respiração ofegante, chegou a porta e entrou, respirando fundo. Depois ele cumprimentaria seu pai, que apenas pediria para que ele entrasse na sua sala e sentasse, sem dizer muitas outras coisas.

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Ação livre para @Keel Lorenz no seguinte tópico:
https://www.forumnsanimes.com/t79768-escritorio-dos-hyuuga-hiashi-hyuuga

Logo de manhã, tratou de acordar cedo para que pudesse fazer tudo que era necessário. Se aprontou e seguiu direto para a cozinha, onde poderia tomar o café da manhã para começar o dia. Depois que fizesse tudo que tinha que fazer, sairia procurando pela irmã e para que pudessem partir logo em direção à academia Ninja.


- Hanabi? - perguntaria pela irmã, chegando próximo à área da casa onde seu quarto estava.


@Iriw

Após as decepções que havia passado aquele dia, decido me direcionar até minha casa levando alguns livros relacionados a medicina para amplificar meu estudo e conhecimento médico.

Eu então chego até a Mansão Hyūga e entro silenciosamente já que não desejava chamar a atenção de meu pai. Adentro em meu quarto e coloco os livros em minha estante. Enquanto termino de fazer isso, ouço a voz de meu irmão Seiryū do lado de fora. Contudo, eu abro a porta do meu quarto e procuro sair rapidamente em busca de Kakashi, não percebendo no momento que Seiryū estava parado em frente ao quarto de Hanabi, eu quase bato de frente com ele, mas graças aos meus reflexos realizo um rápido movimento e desvio do mesmo, surpreendendo.


— Desculpa, maninho, estou com pressa... — Eu sussuria observando-o na porta do quarto de Hanabi.

SALTO DE TEMPO.

Depois daquele episódio com Hanabi, Seryuu iria em direção a ela, e chamaria para escolta-la até a escola. Ele faria esse percurso aquele dia e posteriormente três dias mais, sempre escoltando-a mas sem nenhum tipo de periculosidade observada. Por fim, ele voltaria e entregaria ela no seu quarto.

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Ação livre para @Keel Lorenz

Arregalou os olhos em surpresa ao ver a irmã passar correndo pela casa, quase esbarrando nele. Foi tudo tão rápido e ficou tão surpreso com a expressão dela, que não pode nem sequer reagir à fala dela a tempo.

“Hai…” - disse para si mesmo, sorrindo ao ver que a irmã também parecia estar se esforçando.

Logo em seguida, porém, quem deu as caras foi a sua outra irmã. Ela não era uma criança difícil de se lidar, por isso, puderam sair imediatamente sem maiores empecilhos. O trajeto do casarão até a academia tinha sido completamente normal. Não tinha encontrado nenhuma presença estranha ou indício de que estavam atrás de Hanabi. Contudo, seguindo prudentemente o pedido de seu pai, acabou por escoltá-la por mais alguns dias. Sabia que se fossem delinquentes sua presença claramente iria afugentá-los, por isso nos dias seguintes fez uma varredura um pouco mais ‘profunda’ dos arredores. Contudo, nem assim pode encontrar qualquer sinal de perseguidores. Sendo assim, ao fim do 4º dia, achou que o caso já estava “frio” demais. Quem quer que fossem, os valentões já não pareciam estar mais atrás de sua irmã, já que sua escolta, talvez, tivesse começado a parecer algum tipo de rotina duradoura. Ainda assim, porém, reforçaria para a irmã:

- Como nada aconteceu, não poderemos tomar nenhuma providência, entende? - iniciou, referindo-se às viagens tranquilas que sempre faziam - Contudo, sei bem como essas coisas tendem a não acontecer quando tem alguém pra ver - prosseguiria, fazendo uma ligeira expressão de frustração, dizendo que entendia bem aquele sentimento - Por isso, quero que você me conte imediatamente se algo acontecer - sorriria para a irmã ternamente, enquanto esperava algum tipo de confirmação dela.

Assim que ela concordasse com aquela pequena condição, partiria em direção ao escritório do pai. Sabia que devia estar ocupado, porém também reconhecia a importância de tirar, pelo menos, aquela preocupação de sua cabeça. Chegando na sala, atrás da porta de papel, pediria permissão para entrar, perguntando se ele não estava ocupado. Tendo ganhado a permissão para entrar, abriria a porta e faria uma reverência, mantendo-se em postura ereta à frente de sua mesa (a não ser que fosse convidado a sentar). Em seguida, reportaria que tudo parecia calmo nas escoltas que vinha fazendo durante esses 4 dias. Por fim, esperaria a resposta do pai com uma expressão bastante séria.


@Iriw

Após esses acontecidos, sem muitas delongas, Seryuu escoltou Hanabi. Depois de um tempo de escolta, e notando que nada de perigoso constava ele foi até a porta de seu pai, e junto a algumas práticas que demonstrava respeito ele relatou tudo. Seu pai então, disse que ele mantivesse a guarda por mais três dias e caso algo desse errado ele o avisasse.

SALTO TEMPORAL

Três dias após aquela conversa se passaram e o panorama fora o mesmo. Então, já próximo ao Chunin Shiken, faltava apenas um dia, seu pai lhe desejou novamente boa sorte, dizendo: - Vá em paz meu filho, boa sorte, e represente nosso clã. - Sendo breve como de praxe. Contudo, logo ele lhe entregou a recompensa por aquela missão, e pediu que seu filho tivesse atenção durante o Shiken. Hiashi então, despediu-se do seu filho, que tinha encontro marcado nas fontes termais com seu sensei Chozu.

Antes que ele pudesse sair, Hanabi lhe abraçou, agradeceu por tudo e desejou boa sorte, antes de ir correndo para escola, agora já sem escolta.

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Opções do player:
1 - Ir para as fontes termais (link);
2 - Ir ao Ninja shop (link);
3 - Ir a um local conhecido(além dos citados);
4 - Permanecer onde está.

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Ação livre para @Keel Lorenz

Missão Rank C finalizada.
Experiência adquirida: 80 EXP
Ryous adquiridos: 150 Ryous

Hyuuga Alice adentra na sua casa afim de guardar seus livros, ela acaba vendo naturalmente um pequeno conflito que estava acontecendo entre sua irmã e seu outro irmão, mas rapidamente se desvia de ambos em forma de despedida, a garota estava focada em achar Hatake Kakashi que muito provavelmente estava em sua casa em algum lugar em Konohagakure no Sato. Ela poderia tentar utilizar seu Byakugan para localizar o mesmo ou tentar perguntar para algum conhecido caso não quisesse procurar muito ou ver alguma coisa que não deveria.  

Ação livre para @Beauty em qualquer tópico do País do Fogo.

PS: Caso queira continuar na busca pelo Kakashi, continue nesse tópico

Após alguns dias que finalmente tinha chegado em Konoha, finalmente pode seguir com a sua nova rotina de Chūnin. Contudo, tinha que admitir que a vida de um chunin não era tão empolgante quanto achou que seria. Seguiu aqueles meses de baixa de missões shinobi, fazendo algumas Ranks C e D por ai. Não achava monótono, mas sinceramente esperava muito mais. Pode notar que suas habilidades tinham crescido significativamente desde que tinha se inscrito no exame. E era isso que mais o gratificou em relação às dificuldades que tinha passado para chegar até ali. Bom, algum ponto positivo o ranking de chunin tinha que ter, não é?

Estava absorto com toda aquela rotina e focado em aprimorar os 3 novos jutsus que tinha aprendido. Por isso, por algum tempo acabou por dar uma pausa na progressão do juken. Foi quando finalmente se deu conta de que estava satisfeito com as técnicas que já tinha que lembrou dos treinamentos dos hijutsus de seu clã. Sim, tinha planejado aprender mais técnicas assim que voltasse do exame. Desde que tinha dominado duas técnicas Rank-B em pouquíssimos dias, seu pai vinha lhe elogiando muito mais. Sabia também que o fato de ter sido um dos finalistas do exame chunin também contaria alguns pontos. Entretanto, a princípio estava temeroso se Hiashi concordaria levar seu treinamento adiante. Tinha sido por isso que tinha dado uma pausa nos treinamentos do punho suave: para aprimorar suas outras habilidades e, então, chegar numa situação melhor para o treino.

Queria de fato representar o clã e, anteriormente, já tinha mostrado resultados que claramente tinham agradado o pai. Diferentemente de antes, agora teria muito mais pontos ao seu favor além de somente ter aprendido duas técnicas B em poucos dias. Sendo assim, tomando bastante coragem, dirigiu-se para o escritório do pai. Cruzando o casarão tradicional japonês, logo chegou frente à porta de correr feita de um fino papel de arroz. Naquele tipo de porta não se batia, então, sentando na postura “seiza”, pelo lado de fora da porta, diria:

- Otou-san, está ocupado? - perguntou de forma educada e contida, esperando pacientemente pela resposta.

Caso ele respondesse que tinha tempo para atendê-lo, cuidadosamente abriria a porta de correr, entrando na sala calmamente e sentando-se novamente na postura de seiza. Caso seu pai lhe desse a permissão para falar, então prosseguiria explicando seu pedido.

- Otou-san, como o senhor já sabe, há meses atrás fui promovido a chūnin, sendo um dos finalistas do exame e bem representando nosso clã diante de todas as outras vilas ocultas shinobi - manteve uma expressão séria, não hesitante, prosseguindo da forma mais educada possível. - Durante esses meses estive treinando incessantemente para ampliar minha maestria com o chakra e, durante esse tempo, não somente dominei novas técnicas, como também aprimorei minhas habilidades no geral - deu uma breve pausa, inspirando para poder prosseguir. - Tudo o que fiz durante o exame e as missões foi tendo em mente a boa imagem de nosso clã. Desde a última vez que treinamos, minha experiência mais que dobrou e, como disse, meus treinamentos deram bons frutos - pausou brevemente, cerrando ligeiramente os olhos, preparando-se para expor o argumento principal. - No entanto, percebi que sem as técnicas de nosso clã não poderei nos representar da maneira ideal. E, sendo todas elas técnicas secretas, sem alguém que as passe adiante, não poderei fazer nada a não ser aprender técnicas pertencentes ao repertório de ninjas comuns - preparou-se, então, para uma reverência, colocando ambas as mãos adiante, no tatame, e indo de encontro a estas com sua testa - Por isso, peço respeitosamente ao senhor, Otou-san, que me leve adiante no treinamento de nosso estilo de luta. Por favor, ensine-me a técnica secreta de defesa de nosso clã - finalizou, referindo-se de forma cautelosa ao Kaiten e mantendo-se curvado até que Hiashi respondesse algo.

@Lady

- Seryuu. Entre. - Diria o líder do Clã Hyuuga com um semblante de liderança, liberando para que seu filho pudesse entrar no local. Ele parecia estar sentado na mesma posição que estava seu filho antes de entrar no local e após conseguir a permissão. Parecia olhar para um quadro, que possuía a foto do Líder, uma garota que Seryuu conhecia bem, Hinata, sua irmã e um garoto que ele não se lembrava ao certo de quem era. O homem parecia encarar a foto com certa tristeza no olhar, mas como estava de costas para seu filho, ele não poderia notar.

- Fale. - Diria ele após um silêncio de alguns longos segundos.

Ele ouviria as falas de seu filho com atenção, pois foi bem educado e sabia que na hora de alguém falar teria que ouvir, para assim depois ele poder falar. O jovem parecia falar sobre ter virado Chuunin, aprimorado suas habilidades, experiência em combate e afins, o que deixava o Líder interessado por cada vez mais achar que seu filho poderá ser um futuro grande líder do clã, substituindo seu pai. O líder parecia se levantar e virar, olhando para seu filho, mas também aluno, enquanto diria ao término de suas falas:

- Você deseja aprender a nossa defesa suprema, o Hakkeshō Kaiten? Vai demorar muito tempo até que aprenda, e, se você não for digno, assim dizendo, de possuir a técnica, todo seu treinamento será em vão. Poderá se esforçar, mas ninguém nunca aprendeu em muito pouco tempo desde o... Desde o... Bem, apenas responda. - Ele faria uma grande pausa durante sua frase, duas vezes seguidas como se tivesse prendido a língua, continuando em seguida.

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Ação Livre para @Keel Lorenz.

A princípio, ouvido as primeiras frases proferidas por Hiashi, Seiryū só conseguiu se sentir mais determinado. Queria demonstrar ser digno e que também conseguiria dominar aquela técnica em pouco tempo. Contudo, em determinado momento, pode perceber algo estranho na fala do homem. Ele não costumava prender a língua daquela forma, sempre era muito sóbrio e escolhia muito bem as palavras, de forma até lacônica demais. Tinha percebido, claro, que ele encarava uma foto de Hinata com mais alguém. Naquele instante, já havia levantado de sua reverência há certo tempo e, agora, encarava a foto com seu pai. Só pode sentir curiosidade para descobrir quem era aquele na foto.

“Da família secundária, talvez…?” - perguntou mentalmente a si mesmo, sentido certa familiaridade.

Assim que Hiashi finalizou, rapidamente emergiu daquele transe e, com uma voz decisiva, disse:

- Sim, senhor, desejo aprender a técnica - contraiu as sobrancelhas, desafiando a si mesmo - Não há espaço para falhas, eu me mostrarei digno - finalizou com uma voz determinada, ainda na mesma postura, esperando que o pai desse a próxima ordem.

Se fosse o caso, assim que Hiashi desse a ordem para seguirem para o campo de treinamento logo atrás do escritório, seguiria-o sem hesitar. Lá, manteria-se atento para as primeiras instruções que o homem pudesse vir a dar.

@Lady

Após alguns meses focando-me em aprender e desenvolver novas técnicas e habilidades, e, realizando algumas missões indicadas ao nível que tinha adquirido após aquele exame exaustivo, iria acordar em meu quarto e procuraria nesse momento alguns dias mais calmos, sem missões.

Eu entāo, andando em meio a mansāo e passando em frente ao escritório (que estava com sua porta aberta), acidentalmente escutaria a conversa entre meu pai, Hiashi, e meu irmão mais novo, Seiryū, ouvindo-o pedir para aprender o Hakkesho Kaiten.

— Eu posso ajudá-lo a dominar a técnica se quiser, Seiryū... — Eu diria inclinando minha cabeça para dentro do cômodo quebrando o clima sério e rigoroso entre os dois. — Estou mesmo querendo fazer algo menos estressante, não me importo em ensiná-lo caso deseje, até porque nosso pai deve ter muitas pendências pra lidar como líder nesse momento...  — Completaria observando ambos dentro do escritório.

Antes que a situação com seu pai - que estava um tanto tensa e atravancada, diga-se de passagem - Alice entrou na sala quebrando o gelo. Seiryū ficou bastante surpreso com a entrada inesperada dela. Mas não apenas isso. Apesar da excelente impressão que tinha dado ao pai pouco antes do Exame Chūnin - que agora deveria estar ainda melhor, já que tinha sido um dos finalistas e ainda tinha progredido muito - estava um pouco descrente se o pai o ensinaria o jutsu ou não. Sua irmã simplesmente tinha chegado no melhor momento possível e resolvido a situação de uma forma completamente inesperada e simples. Não tinha conhecimento sobre os jutsus no repertório da irmã, mas era esperado que ela já soubesse algo do tipo: era mais velha, afinal.

- Sério?! - diria, arregalando os olhos em surpresa assim que ela oferecesse ensinar - Seria uma honra ter aulas com você, onee-san - completaria, virando sua postura e fazendo uma reverência em agradecimento.

Não sabia bem como a situação se desenrolaria com o pai, contudo, do ponto de vista do homem, mesmo que Seiryū falhasse em aprender, ele não teria perdido seu precioso e curto tempo ensinando a técnica em vão. Sendo assim, acreditava que as chances daquilo funcionar eram muito altas. Então, assim que o homem se pronunciasse, dando o veredito, o garoto Hyūga se levantaria, bastante animado, acompanhando sua irmã para o treino.

@Beauty @Iriw @Lady

O Líder Hyuuga parece se virar ao ver sua outra filha aparecer antes dele conseguir falar, sem permissão e não da forma que o Líder haveria lhe ensinado outrora em sua educação. Ele parecia fazer sobrancelha grossa, pois a última vez que algum filho dele tinha sido desobediente o futuro dele acabou por ser comprometido pelo ato de "rebeldia"

- Não entre na sala sem permissão nem fale antes de eu mandar. Isso vale para ambos. Não quero filhos rebeldes. Por hora irei deixar passar, mas fiquem avisados. Podem ir. - Terminaria Hiashi, colocando as mãos nas costas e mandando seus filhos irem treinar do jeito que eles queriam. De certa forma, aparentemente o Líder Hyuuga parecia ser rigoroso por ao mesmo tempo estar avaliando Seryuu. Queria ver se ele era digno de manter a honra do clã Hyuuga.

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@Beauty @Iriw @Keel Lorenz

Podem treinar aqui ou aqui: https://www.forumnsanimes.com/t79361p60-local-de-treinamento-konohagakure-no-sato