Muralha de Doinchi - País da Terra

Considerando a distância e alguns incidentes durante o percurso, o trio de shinobis de Kirigakure conseguiu chegar razoavelmente cedo ao seu destino, e para satisfação de Suiren a luz do sol ainda iluminava a imponente muralha.

Kadso observa todo o ambiente, tudo o que poderia ser visto e ouvido que fosse relevante para o sucesso da missão. Tentava criar um mapa de todo o local em sua cabeça enquanto se mantinha atento a quaisquer barulho ou ruído que pudesse indicar uma luta, movimentações suspeitas e pistas deixadas no local como pegadas e sangues.

Por fim, ao se sentir seguro que estavam sós e não foram vistos ou descobertos, sussurra de maneira que apenas Suiren e Hayato pudessem ouvir. - _ Suiren-taichou, por que de Tsuchi no Kuni shinobis do país mais longe deles? - A dúvida lhe ocorreu quando percebeu quantos países precisaram cruzar para chegar em seu destino. Tudo parecia muito suspeito. Mais um motivo para ficar em alerta e aguardar em silêncio a resposta de sua dúvida e os próximos comandos de Suiren que estava nos liderando.

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Por algum motivo as perguntas de Kadso e Hayato são ignoradas por Suiren. Claro que ela poderia ter motivos para isso como por exemplo, não ter conseguido transliterar a pergunta de Kadso; a de Hayato poderia ser retórica, ele conversando consigo mesmo e talvez a explicação mais plausível: o grupo acabara de ser surpreendido e interrompido por um homem.

Ele parecia cansado, ofegante e descreve rapidamente o atual panorama da situação no campo de batalha, estratégias e demais paranauês que faziam sugerir que era do grupo de nosso contratante, porém tudo aquilo era muito suspeito. Não foi mencionado um ponto de encontro para esse homem saber onde estávamos, menos ainda horário, foi dito que era urgente e estávamos "atrasados", e o homem não se apresentara, poderia muito bem ser um batedor adversário.

Pensando em tudo isso, Kadso age rápido e por conta própria. Apesar de Suiren estar liderando o grupo, ali ela ainda não fizera absolutamente nada, então após uma rápida troca de olhar com Hayato (esperava que o mesmo entendesse o sinal e segurasse o braço do homem) ele se movimenta para as costas do homem e sacando uma kunai a segura rente ao pescoço do homem. - _ Você? Como sabe nós? Da gente aqui? Quando viu?

Dadas as circunstâncias, não era sábio acreditar e confiar em um homem que chegara do nada sem se apresentar. Esperava que Suiren e Hayato entendessem.

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Após confirmação de assinatura de chakra de Foki, o garoto o solta. - "Por que ela não disse..." - De qualquer forma não importava, mesmo se soubesse disso, qualquer um poderia se passar por outra pessoa até a confirmação, e até lá, era bom ter a pessoa sob controle. Não se culpava por isso.

O grupo segue Foki até o quartel general. Não tinha muita coisa ali, além de um desenho em uma mesa e pessoas a postos. Kadso conta homem por homem para saber quantos tinham ali na sala. - _ Isso é todo mundo? Tem quantos? O que já teve? O que pensa? Como fazer? - Ao que tudo indicava, ou Foki nos esperara para começar a traçar o plano de guerra ou ele não tinha nenhum. Se fosse a gente a traçá-lo, deveríamos saber quantos homens tínhamos ainda aptos a lutar, para outras tarefas, se shinobis ou civis (dos dois lados), o que tinham feito até então, quantas baixas de cada lado, geografia do local, etc., e as perguntas de Kadso eram nesse sentido, ter o maior número de informações possíveis para não darem um movimento errado, pois a situação já não era das melhores.

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Depois de suas perguntas iniciais quase que indecifráveis, Kadso permaneceu como os demais enquanto ouvia Foki dar as informações necessárias para termos uma ideia de como dar continuidade naquela situação complicada.

Quem toma a iniciativa de traçar um plano ofensivo é Hayato, que para alegria de Kadso, sabia desenhar. Assistia com olhos brilhando, a admiração elevada pelo discurso de seu cachorro desenhista, prestando atenção em cada palavra e em cada canino brilhante a mostra (alá Might Guy). - "Rodapé... De novo... Eu sou rodapé. O que é isso?" - Pensava entusiasmado. Pensava que era um bom elogio.

O plano não era ruim. O grupo aqui sempre manteve uma postura defensiva, e atacar o adversário poderia causar uma surpresa enorme. O problema é que teria que ser colocado um fim naquela guerra ali, pois depois de uma primeira investida, não iria mais existir o fator surpresa a seu favor. Atacar pela retaguarda seria ainda mais inesperado. Realmente Suiren poderia valer 100 dos homens adversários, talvez até mais, se aquela guerra fosse apenas nossa, pois possuiríamos em nosso favor o kirigakure no jutsu, mas os aldeões estavam ali, e usar essa técnica só iria atrapalhar quem realmente deveria lutar, sentir que conquistaram seu lugar. Éramos apenas reforços. Ainda assim, se sente no dever de ajudar de alguma forma e tentar mostrar um outro ponto de vista no plano, cabendo a Suiren dar a palavra final ou não.

_ Foki vem com a gente. - Apontando para Hayato e em seguida para si mesmo. - _ Vocês não atacam, espera. - A ideia era fazer o adversário acreditar que a postura defensiva continuava. Iria escurecer, e estávamos acostumados com combate cego. Número não era o fator mais importante para fazer uma emboscada, eles nem mesmo saberiam a quantidade que os atacariam pelas costas, e isso faria com que os pressionássemos a ir em direção ao pelotão de Suiren, que os estaria esperando, e o adversário ficaria cercado por frente e por trás. O fato de Foki vir com a gente, era apenas para o manter longe de ataques frontais, já que o mesmo carregava o espírito de luta dos aldeões e não podiam deixar que esse desfalecesse. Esperava que isso fosse o suficiente para entender sua ideia. Cabia a Suiren a palavra final.VAMOS ESPARTA!

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Como boa líder que era, Suiren ouviu o que precisava dos recém graduados ninjas, porém ao final ela mesma faz alterações nos planos e mostra a diferença de experiência entre eles. O plano dela era bem mais sofisticado, onde ela faria a frente de batalha se passando Foki com poderes "angélicos" e deixaria o mesmo cuidando dos aldeões que não poderiam combater. - "Henge..." - Kadso se sente estúpido por não ter pensado nisso antes. Ficara tão vislumbrando com seu companheiro desenhando que ignorou a ideia de outros aldeões e da possibilidade de se passar pelo próprio senhor Foki e ainda assim tirar a atenção de cima dele mesmo.

Concorda com o novo plano dado por Suiren, indagando uma última coisa apenas. - _ Suiren-taichou, por que um não fica com Foki? - A dúvida lhe ocorreu ao constatar que eram 3 e que ele estava só, apesar de ter um meio de se comunicar com Suiren e pedir socorro, talvez fosse mais seguro ter alguém por perto com ele, um fazendo a frente de batalha e outro atacando a retaguarda. Por mim, aguarda a resposta de Suiren e o que ela decidir como melhor para a estratégia, acataria e aguardaria as ordens de movimentação para começar a colocar o plano em prática.

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