L.
Além de mais inteligente, sua razão é muito interessante
"investigo por hobby" e sua honestidade surpreende.
Lawliet sabe muito bem reconhecer a si mesmo:
sou alguém que odeia perder, justamente igual ao Kira.Light não sabe:
sou um deus, hur dur.Raiton_ escreveu: tu concordaria que ele continuasse matando os bandidos da sociedade?
Kira acabou com guerras e diminuiu o crime em 70%:
Mas bem... não é um ato muito ético assim por se dizer. Eu não consegui chegar a uma conclusão de imediato, então tentei me lembrar de livros filosóficos que eu li para buscar algum respaldo.
Segundo a ética de Immanuel Kant —publicada em seu livro Crítica da Razão Prática—, um ato pode ser considerado bom se:
caso todas as pessoas do mundo adotassem esse ato, o mundo melhorasse. Pode ser considerado ruim se o mundo, nessa mesma situação, entrasse em calamidade".Digamos que, cada pessoa do mundo tivesse um Death Note, traria caos ou virtude? Bom, acho que realmente não tem muito o que dizer.
As motivações do Light também são determinações da vontade
subjetivas e máximas, ao invés de objetivas e leis práticas. Ou seja, somente válidas para ele.
Light matou os criminosos pois desejava limpar o mundo do crime, em outras palavras
se tornar um deus, não é válida para a vontade de todo ser racional sair matando delinquentes com um livro divino ao prol de reger o mundo.
Também devemos considerar que, caso eu fosse o Kira, estaria querelando o mundo
com base em critérios pessoais meus. Agora... me diga, quem me garante que
os meus critérios são os corretos?Também por esse motivo, agir como um deus em posse do Death Note são éticas subjetivas e não objetivas. Mas uma questão interessante? Sem dúvidas é.