Concentrar-se naquelas esferas ligadas por um cordão umbilical provou-se muito mais difícil do que a teoria que criou em sua cabeça. Quanto mais o tempo passava escutando o grito, menos ela conseguia fazer aquele plano funcionar e mais o barulho estridente se aproximava de uma música gospel - sinal de que logo logo estaria pertinho do céu. Mesmo com o grito sendo interrompido pelas explosões de Kobayashi, seus ouvidos pareciam estar com uma espécie de abafador de som.
Novamente, aquela sensação prazerosa voltou a brotar na expressão de Primrose ao ver a vice-almirante sufocando. Naquele rápido momento de desespero 'cru', ela não parecia tão forte, por mais que resistisse ao amordaçamento e mercúrio sobre sua boca e nariz. A luta por sua sobrevivência lançou a caçadora em um torpor, que novamente foi interrompido por um novo soco de Kobayashi.
- Tsc... Você matou ela? - a pergunta poderia até soar como se Prim se preocupasse com o bem-estar de Gaius, mas na verdade ela só pensava nas possíveis informações que poderia obter com alguém de alta hierarquia na marinha. A sua voz saiu mais alta do que deveria, levando em conta o problema na audição. Não que necessariamente fosse um problema, já que só alguém com o ouvido não danificado iria perceber.
"Será que essa desgraçada tá morta?"
- Nós? O que será que a cachorrinha da marinha quis dizer com nós? - questionaria de volta, uma vez que a pergunta de Claire tirou a pistoleira momentaneamente dos seus pensamentos. Encará-la ali por alguns minutos daria uma cena maravilhosa e com muita tensão... seus olhos frios contra aquela expressão de peixe morto da traidora, qual das duas entregaria o jogo primeiro? Infelizmente, por mais que quisesse e maior fosse o alvo na cabeça dela, teria que lidar com Claire depois. Naquele momento, existia apenas a urgência em descobrir o paradeiro de Gaius. Kobayashi, Claire, o barco danificado, a guerra lá fora, as suas anotações... tudo isso teria que esperar.
A caçadora seguiria com urgência para onde Gaius estivesse, pegando uma das seringas pelo caminho para investigação, desviando de escombros, buracos e das bombas de Kobayashi. A vice-almirante era a melhor alternativa para conseguir qualquer informação sobre o seu passado, caso contrário, teria perdido muito tempo ali. Encontrando-a viva, tentaria arrancar alguma resposta sobre a ilha das crianças-escravas sequestradas, os responsáveis por aquilo e a parceria com os piratas. Buscava por nomes, organizações, datas e números, e também estaria pronta para interromper qualquer coisa que fugisse disso e se aproximasse de uma habilidade com sua voz.
Estando ela definitivamente morta, restaria aliviar sua frustração atualizando seu caderninho, enquanto decidiria seus próximos passos. Sacaria até uma das pistolas para recarregá-la, dando um disparo aleatório para descarregar a raiva. Aproveitaria a bala disparada para atualizar sua trajetória e direcioná-la para uma das pernas de Claire, já que um de seus próximos passos envolvia neutralizar a CP.
Afinal, lembraria Primrose, também poderia conseguir algo com a tal da Clarinha.
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Novamente, aquela sensação prazerosa voltou a brotar na expressão de Primrose ao ver a vice-almirante sufocando. Naquele rápido momento de desespero 'cru', ela não parecia tão forte, por mais que resistisse ao amordaçamento e mercúrio sobre sua boca e nariz. A luta por sua sobrevivência lançou a caçadora em um torpor, que novamente foi interrompido por um novo soco de Kobayashi.
- Tsc... Você matou ela? - a pergunta poderia até soar como se Prim se preocupasse com o bem-estar de Gaius, mas na verdade ela só pensava nas possíveis informações que poderia obter com alguém de alta hierarquia na marinha. A sua voz saiu mais alta do que deveria, levando em conta o problema na audição. Não que necessariamente fosse um problema, já que só alguém com o ouvido não danificado iria perceber.
"Será que essa desgraçada tá morta?"
- Nós? O que será que a cachorrinha da marinha quis dizer com nós? - questionaria de volta, uma vez que a pergunta de Claire tirou a pistoleira momentaneamente dos seus pensamentos. Encará-la ali por alguns minutos daria uma cena maravilhosa e com muita tensão... seus olhos frios contra aquela expressão de peixe morto da traidora, qual das duas entregaria o jogo primeiro? Infelizmente, por mais que quisesse e maior fosse o alvo na cabeça dela, teria que lidar com Claire depois. Naquele momento, existia apenas a urgência em descobrir o paradeiro de Gaius. Kobayashi, Claire, o barco danificado, a guerra lá fora, as suas anotações... tudo isso teria que esperar.
A caçadora seguiria com urgência para onde Gaius estivesse, pegando uma das seringas pelo caminho para investigação, desviando de escombros, buracos e das bombas de Kobayashi. A vice-almirante era a melhor alternativa para conseguir qualquer informação sobre o seu passado, caso contrário, teria perdido muito tempo ali. Encontrando-a viva, tentaria arrancar alguma resposta sobre a ilha das crianças-escravas sequestradas, os responsáveis por aquilo e a parceria com os piratas. Buscava por nomes, organizações, datas e números, e também estaria pronta para interromper qualquer coisa que fugisse disso e se aproximasse de uma habilidade com sua voz.
Estando ela definitivamente morta, restaria aliviar sua frustração atualizando seu caderninho, enquanto decidiria seus próximos passos. Sacaria até uma das pistolas para recarregá-la, dando um disparo aleatório para descarregar a raiva. Aproveitaria a bala disparada para atualizar sua trajetória e direcioná-la para uma das pernas de Claire, já que um de seus próximos passos envolvia neutralizar a CP.
Afinal, lembraria Primrose, também poderia conseguir algo com a tal da Clarinha.
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