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[Amazon Lily] Conflicting Relationships

3 participantes

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1º Turno


Calmaria, assim como o nome dizia, o mar que a dupla liberatore e as kujas navegavam era um mar calmo sem muitas correntes marítimas e vento para as velas, contudo o sol se mantinha ardente e a vida marinha era ativa com os diversos reis dos mares que encontraram no caminho. Os reis não eram problema pois além do navio ser revestido com kairoseki, havia uma gigante cobra marinha rodeando as duas embarcações como um escolta.

 Talvez pela primeira vez não era Angus que estava no comando da viagem, dessa vez era uma navegadora kuja que comandava a embarcação, tanto ele quanto Sophie estavam dentro do navio das suas anfitriãs, enquanto o wild hunt estava envelopado com a bolha para dar uma camuflagem a mais perante os reis dos mares e sendo "rebocado". O navio kuja tinha um porte médio e era todo de madeira com detalhes dourados, era fortemente armado e cheio de símbolos desconhecidos. Durante a viagem os dois tiveram total acesso as acomodações, como a biblioteca, área de treino e etc. 

Ainda falando de primeiras vezes, era a primeira vez que a dupla era formado por duas mulheres, mais a princesa, pois dessa vez Angus era Angusa, visto que para entrar em Amazon Lily fez um acordo de virar mulher por um tempo. Os três citados estavam no deck vislumbrando a imagem da ilha que era seu destino, viam com clareza a grandeza da mesma com diversas áreas verdes, bem como em suas extremidades sendo uma com gelo e outra amarelada da areia. Claramente uma ilha com as quatro estações. Sozinhas por um tempo podiam conversar sobre o que quisessem ou sobre planos. 

- Olá. - Antes de se aproximarem totalmente da ilha, M'koko Muali se aproximava do trio de forma pacifica. - Recebi orientação de ir direto para a capital, devem querer explicações... Então sobre nosso acordo, somente eu estou ciente que você é um homem, então tenha em mente que se descobrirem estaremos mortos. - Falava com o navegador. - Se comportem direito e não chamem muito as atenções... Eu estou me arriscando pois falhei em minha missão, então não queria voltar de mãos vazias. Já você quer descobrir sobre sua ascendência, com uma ajudando a outra dará tudo certo. - Explicava calmamente sobre suas ações mas ainda sim deixava o mistério do por que valia a pena leva-las, já que o que havia perdido era a caça ao tesouro. - Alias, como devo chama-lo? - Se direcionou novamente para Angusa perguntando qual seria seu nome feminino. 

Ao fim da conversa deixou novamente o trio sozinho enquanto ia para a sala de comando liberar a entrada dos navios, já que haviam finalmente chegado a ilha.




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- Começamos uma nova aventura. A introdução da [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] podem ser importante para os turnos seguintes. Ou não. 
- Sigam esse tópico por que das vezes posso esquecer de marcar vocês
- Angus, deixei a escolha de um nome para você, seria bacana você achar uma imagem também, ou eu vou procurar e colocar pra tu kkkk 
- Não sei se conseguirei dois turnos na semana, como estou planejando, mas com certeza manterei uma constância maior pra não demorar igual a última ilha

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Era uma oportunidade única poder navegar no calm belt e seria impossível fazer isso com o Wild Hunt, o navio das kujas era maior e preparado para missão, além disso Sophie e seus amigos poderiam usufruir das instalações da embarcação. Com o peso e as mágoas puxadas por Lilith, agora Aurora se encontrava em um estado perfeitamente bom e tranquilo e junto de Sophie, dividiu o tempo na luz após quase meio ano. Infelizmente o jogador esqueceu de atualizar a personalidade de Aurora, mas agora ela havia evoluído bastante, sua inocência era um traço predominante em sua personalidade, porém tudo ficou no passado. Apesar de ainda animada e espirituosa, agora ela entendia um pouco melhor as diferentes facetas da vida e morte, compreendendo que existem pessoas boas e ruins nesse mundo. Ela passou boa parte do seu tempo treinando, havia decidido não ser um fardo para as outras, não mais, e arrastou Hime com ela para ajudá-la e aprender também. O que aconteceu na floresta gelada não havia sido esquecido e aquele treino era também para desenvolver a querida amiga e protegê-la quando fosse preciso.

Por outro lado, Sophie ficou na biblioteca do navio das kujas, lendo sobre procedimentos, doenças, remédios naturais, armas biológicas, além de ter lido o caderno escrito por Elizabeth, feito no caminho pra Yamakakushi. Quando não estava na sala de livros, podia ser encontrada na sala de treinamento ajudando Angus versão mulher a controlar melhor sua akuma no mi, dando apoio e ideias para técnicas, julgando se elas seriam possíveis com o atual nível de proficiência do amigo. Realmente, era uma oportunidade única navegar no calm belt, mas no fim elas não tiveram tanto tempo assim para observar o cenário.


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- WOW! Isso aqui é muito legal! - exclamou a jovem mulher, tentando olhar ao mesmo tempo para a cobra gigante, para os reis dos mares abaixo deles e para a ilha apontando no horizonte. Aos poucos a ilha ia ficando mais nítida, mostrando um pouco da sua diversidade geográfica. - Alá! Mais neve! Você gosta muito de neve agora não... - parou por um momento, era estranho se referir a uma mulher com um nome masculino, portanto concertou isso rapidamente. Se virou a Angus e com o dedão da mão direita passou sobre a testa dele e o batizou - Você será agora Angusa. Meus parabéns!  - Batia palmas com a cara do emoticon*. Por sua vez, Malaquias mostrava bastante animação no seu ombro, apesar de uma parte gelada ele havia visto muito verde, um alívio tendo em visto que havia passado os meses anteriores na caverna de Guilhermina, enquanto na missão se escondera nas vestes de Hime.

- Eeentendido! - disse para a capitã da spear - Vamos nos portar bem! - o nível de animação da mulher estava bem alto, era um problema definitivamente. Depois isso ficou fitando Angusa, esperando ela usar o nome correto. E após a kuja ter saído, se virou para Angusa e Hime - Estamos ferrados, shi shi shi shi! Eu quero conhecer cada centímetro dessa ilha!




* emoticon: :GG:

Como não temos mais links de fichas, vocês conseguem ir para a ficha da Sophie se clicarem na imagem de marcação da personalidade, vai abrir uma nova aba
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Angus nunca havia se sentido tão estranho como após a mudança absurda que sofreu, se olhava no espelho sem acreditar no que via, o reflexo que o encarava de volta não era mais o que ele estava acostumado a ver, ainda sim seu rosto foi o que o chocou menos, foi as mudanças em seu corpo que o deixou abismado, olhava e olhava certas partes sem conseguir acreditar, apalpava e apalpava descrente de que era real. Nos primeiros dias não conseguia sobre a situação então havia decidido não falar dela, agir como se tudo estivesse normal. Ignorar e negação sempre foram as melhores soluções.


Quando zarparam rumo a ilha das mulheres, se sentiu melhor em alto mar, conseguindo apaziguar sua mente ao sentir a brisa do oceano no rosto. Já estava conseguindo se acostumar com o corpo feminino que agora tinha, sentia até mesmo certas mudanças em sua personalidade, o que o assustou. Tratou de informar Sophie que a primeira parada após a ilha das Kujas seria voltar até Guilhermina para ela devolver seu corpo, sem dar opção de questionamento. 


Aproveitou o tempo que tiveram no navio das kujas para treinar com sua nova fruta, ainda estava se acostumando a essa outra mudança, ao menos essa agradou o habitante do céu, Sophie o ajudou a desenvolver suas habilidades com a Hie Hie, não eram exatamente as melhores, mas por enquanto iriam servir, passava bastante tempo com Hime também, queria perguntar a princesa algo especifico, mas não conseguiu um momento adequado. Ao chegarem no Calm Belt Angus não conseguiu deixar o deque do navio, observava o mar e a vida marinha ali, nunca havia velejado por águas como aquela e não podia perder a oportunidade. Ficou no pé das Kujas até conseguir permissão.


Após algum tempo de viagem, enfim a ilha de destinho surgiu no horizonte, crescendo a cada milha náutica percorrida, Angus observava a ilha com as demais notando os detalhes e nuances do lugar que era lar das piratas Kujas, pensou que Pandora talvez não gostasse muito do destino por serem todas piratas, ou talvez sim... Foi tirado de seus pensamentos quando ouviu Aurora falar, era ela que estava no comando nos últimos dias, olhava para a ruiva com um sorriso no rosto e uma veia estourando na testa, querendo dar uns cascudos nela após ouvir o nome pelo qual atenderia agora.


- Então você quer me chamar assim? Angusa... Angusa... Angusa... arrfdshfosdsao - Agora tinha até um nome essa nova forma, uma áurea gelida começou a rodear Angus... Angusa enquanto essa murmurava palavras inaudíveis. Foi nesse momento que a capita Kuja chegou onde os três estavam, Angusa saiu do estupor que estava para dar atenção a capitã. Sentia que a Kuja escondia algo, ainda mais depois do que a mulher disse sobre voltar de mãos vazias, mas levantou questionamento por enquanto e apenas acenou com a cabeça, e quanto a pergunta sobre seu nome, abaixou a cabeça aceitando o fato de que não tinha mais como negar, ergueu os olhos novamente e anunciou. 


- Já que não tem jeito, pode me chamar de Angusa

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2º Turno

O trio feminino, e malaquias, se mostravam bem animados com a viagem pelo calm belt e a ilha das amazonas, de um lado a engessada Angusa ainda confusa com a situação, do outo uma empolgada Aurora que causou estranheza em M'koko e por último uma desconfiada Hime que ficava mais próxima da ruiva e com um olhar afiado para a navegadora. A verdade era que a princesa viu algumas das rotinas de auto apalpação do mesmo e sempre que podia lhe mostrava uma plaquinha escrito "Hentai". 

Da sala de comando M' koko pedia a liberação através de um den den mushi para adentrar o canal que dava acesso a ilha. De ambas as margens, duas torres de vigilância emendadas por uma ponte fazia a guarda daquela passagem, após um curto tempo de espera, a passagem foi liberada e as embarcações continuaram sua rota, porém por pouco tempo já que precisavam esperar o sistema de elevação funcionar, basicamente o canal era separados por "tanques" aonde cada um tinha uma elevação e a água era liberada por portas metálicas para que a cada etapa os navios pudessem superar a altitude daquele canal referente ao mar. Por fim uma proeza da engenharia para evitar visitas incomodas. Já na navegando normalmente pelo canal, tudo que veriam nas margens eram florestas ricas em árvores e flora, com poucos sinais de civilização. Contudo, Sem fazer questão de se esconder, o trio conseguia ver escondidas na mata mulheres de vestes peculiares e cheias de pinturas pelo corpo, a expressão era de bem poucas amigas, deixando claro que estavam vigiando cada movimento. 

- Tentem não se aproximar das Ameyal, capaz delas sentirem seu odor masculino. - M'koko novamente aparecia e falava com um certo deboche para Angusa. - Estamos chegando a capital, peguem o que precisarem que estarei esperando, se já estiverem prontas só me seguirem que iremos direto para nosso encontro. - Se portou de maneira seria, já sabendo o que lhe esperava. 

Após estarem prontas, logo perceberiam o canal se abrindo para um grande lago e a figura imponente de uma cidade 

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Capital Valkyria

Havia diversas embarcações de 3 ou 4 modelos diferentes ancoradas no porto que era feito de tijolos brancos entre as rochas pontiagudas. Assim que a ancoragem foi completada, a líder da embarcação saiu levando o trio e somente elas desceram, as demais ficaram para finalizar e outras questões burocráticas. A espera do grupo já havia uma carruagem que a Muani abriu as portas e convidou todos a entrar, em seguido zarparam. Da janela perceberiam ruas bem estruturadas e movimentadas, diversas mulheres de diversas cores e vestimentas ocupavam o local, algumas claramente com roupas de batalha, enquanto outras mais informais, os comércios que viam eram ligados a armamento, roupas e comida, poucos diferenciavam deles. Contudo pela pressa, era a impressão inicial que tinham.

Assim que a carruagem parou, todos desciam ao pé de uma escadaria que dava a um imenso e imponente castelo, todo feito de mármore branco, M'koko ia a frente liderando os revolucionários, para que não precisasse parar nas diversas guardas de armadura cinza, todas apenas cumprimentavam a kuja negra que conseguia adentrar o castelo sem mais delongas. Dentro o mesmo luxo, diversos quadros e espólios de guerra decoravam o local que diferente do castelo da Rainha de Yamakakushi, esse era cheio de guardas e outas mulheres atarefadas. Assim que chegaram a uma porta, o grupo recebeu um sinal para pararem enquanto a Tenente era anunciada, a mesma pediu para que as outras esperassem ali até serem chamadas e então adentrou o grande salão. 

- Somos um clã unido e não tolero qualquer discriminação em meus territórios, todas sabem dos meus valores e minha menor preocupação é alguém ter vindo ou não de fora. Somos todas kujas. - Uma voz grossa vinha de um dos lados da mesa. 

- Então como explica os sumiços. - Retrucou outra voz feminina do outro lado. 

- Conspiração, qual seria o jeito mais fácil de conseguir enfraquecer um clã e destilar seu preconceito? Pois todas sabemos que a revolta das Mistet Dotre veem pelo tratamento das Ameyal. - Retrucou a voz grossa

- Apontar um dedo para outra só nos faz mal. Todas nossas irmãs são bem vindas, porém nos reservamos a ser restritas com nossos costumes, aquelas que não querem se adaptar, são convidadas a se retirar e procurar um outro ambiente que se adaptem melhor. - A voz era calma e tranquila. - De uma visão mais antiga, todas aqui são Mistet Dotre, somente o clã Ameyal é nativo, então seria vergonhoso tal ato hostil hoje, se aceitamos vocês no passado. - Apesar da leveza, a alfinetada foi geral, a que tinha a voz no momento sabia como tirar mulheres orgulhosas do sério usando a própria pauta contra. Antes de qualquer resposta, pois os olhares estreitos e pequenos sons raivosos já estavam no ar, uma das guardas anunciou a presença de M'koko que foi liberada pelas demais. 

- Então a filha prodiga volta para casa sem a vitória e os espólios. - Uma voz preguiçosa dava as "boas vindas" a mulher. 

- Pequeno conselho, minha Imperatriz. - Cumprimentava se ajoelhando e abaixando a cabeça. - Falhei em minha missão porém trouxe de boa fé a equipe que ficou com o tesouro. Entre eles está a mulher que comeu a Hie Hie no mi e a outra que diz ser filha de uma kuja. Gostaria de apresenta-las.- A amazona falava com todo respeito e só levantava seu rosto para saber a resposta. Evidentemente via faces de desaprovação, pois as mulheres não viam equidade da missão com o que era "oferecido" porém a liberação veio de quem estava na ponta da mesa. - Sophie, a dita Kuja. Angusa, a portadora da logia e a companheira de viagem Hime, saúdem a Imperatriz das amazonas, Theffanie Belle Ellenor! - Exclamou em bom som enquanto liberava a entrada do trio no salão. 

Ao entrarem, veriam o que já deveriam ter notado, um grupo que emanava imponência e força sentadas em volta de uma mesa, porém os olhos do trio, quiçá principalmente de Sophie, eram rapidamente captados para o trono atrás da mesa na qual estava a figura mais chamativa

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Theffanie Belle Ellenor
Guerreira Titânica
Imperatriz Kuja


Última edição por Harper em Qui 14 Jul 2022, 18:24, editado 1 vez(es)

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O navio continuou sua aproximação, e uma Aurora satisfeita por Angusa ter adotado o nome, vibrou quando os navios chegaram nos tanques de elevação, a maravilha da engenharia fazia o navio subir com o aumento do volume de água liberado pelas comportas e só fechou a boca de tanta surpresa quando as portas do tanque abriram de novo revelando um canal no meio da selva. Ela tinha memórias boas daquele tipo de ambiente, a última vez que explorou mata fechada foi com o próprio Masrath Kimus, o Cardeal da Castidade, quase dois anos atrás. Quanto a Malaquias, ele estava extremamente feliz mesmo após o frio repentino vindo de Angusa, a qual ele não poderia imaginar a origem.

- Êêêta, olhem lá - e apontou para as índias com um grande sorriso - São índias, como nos livros, eu tenho certeza. Eu li num livro que eles gostam de pular de árvore em árvore, pintam o corpo com tintas naturais e riem engraçado tipo "rarararararara"... Mas vários deles são perigosos, usam zarabatana pra cuspir coisinhas de veneno, parece o caso delas...

A figura séria da kuja chegava e dava os avisos pra se retirar novamente, deixando claro a diferença de personalidade entre as duas -  Ameyal... então esse é o nome das índias daqui. Mas fique tranquila, você é mulher agora... - sorriu gentil, pra só depois interromper a expressão abruptamente com os olhos arregalados - A menos que ainda tenha p**. Você ainda tem p**? Na verdade, não responda, eu não quer saber. - e segundos depois começou a preparar a bolsa enquanto Malaquias começava a gritar - TEM DOIS PERIQUITOS AQUI!!!!!!

Quando o canal se abriu para o lago e a figura imponente das estátuas e palácios de mármore, Aurora foi incapaz de comentar algo, tamanho surpresa, felicidade, admiração e gratidão por estar visitando um lugar tão incrível e ela demoraria um pouco pra recuperar a fala, até o navio chegar ao porto. Observava todos os detalhes, as outras embarcações (nenhum submarino, bom sinal) e a carruagem a sua frente, se sentiu logo uma donzela cortejada pelo príncipe, indo para o baile de primavera. - Que coisa chique! Tudo isso pra parar num cartório, tô me sentindo admirável. - ela não sabia seu destino, o único objetivo concreto na sua mente era investigar e descobrir pistas sobre o nome de sua mãe.

Se houvesse uma janela, ela iria com metade do corpo pra fora, tendo pedido pra Hime segurar a cintura dela e impedi-la de cair e esfolar a cara no chão, sempre acenando e sorrindo não importando a careta que as guerreiras fizessem. Logo a carruagem parava e apresentava a elas um grande palácio - Mas esse é um senhor cartório ein. - comentou meio boba, olhando pra cima e quase caindo pra focar no ponto mais alto - Viemos falar com as autoridades? - e olhou pra Angusa com uma expressão de "estamos fritos".

Seguiu a dita kuja, as guardas a cumprimentavam e Aurora cumprimentava as guardas, sem se esquecer de observar e admirar os lindos quadros, móveis, e arquitetura - se sentia em um conto de fadas, o nível aqui era decididamente maior que qualquer lugar que havia pisado. Quando a mulher sumiu atrás da porta, Aurora não podia aguentar a curiosidade e debaixo dos prováveis olhares de reprovação, foi até a porta e colocou a orelha pra ouvir a conversa do outro lado. Não entendeu absolutamente nada, só a parte que M'koko falava, fazendo a mulher olhar de novo para Angusa com outra cara de "ferrou mesmo".

A sala do trono se apresentava tão ou mais magnífica que as outras partes do castelo. O conselho chamava atenção, mas perto da imperatriz elas até perdiam a cor, olhar pra figura de armadura e cabelos vermelhos certamente fez Aurora experimentar sensações, seu coração disparou e isso foi impulsionado por estar presente a líder e dona de um cenário tão surreal como aquele, era uma honra. Lembrou da Eliza em Yamakakushi e fez uma reverência semelhante, contudo um tanto mais desajeitada e exagerada. - É uma honra estar diante da vossa... majestade? - ainda impactada com a visão e seus sentimentos, se confundiu um pouco - Não sei porquê estamos aqui, mas não foi culpa da M'koko tá, ela certamente explicou mas eu não lembro direito. Aliás, ela não fez nada de errado lá em Yama, a gente que mitou mesmo, nosso mérito - sorriu abertamente, mesmo que um pouco intimidada com a figura da imperatriz, não acontecia frequentemente todavia.

- Eu não sei muito bem o que dizer, tudo que quero no momento é encontrar um belo dum cartório e ter sorte de achar pistas da minha mãe... Sequer sei o nome dela. - e olhando de relance pra Angusa meio aflita, pediu - Ajuda ai! - enquanto isso Malaquias olhava pra cara da representante Ameyal e ria - Rarararararara!

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Enfim a ilha das Amazonas se agigantou e tomou conta totalmente do horizonte, Angusa observava tudo com atenção provavelmente era o único homem a adentrar nesse território, espantou o pensamento do que aconteceria se elas descobrissem que ela era ele, se convencia repetindo mentalmente que isso seria impossível, não tinha como, certo? 


Adentraram em um canal de acesso e logo chegaram a uma plataforma que deixou Angusa fascinada, porém um pouco mais discreta que Aurara que tinha a boca totalmente aberta. Quando as portas se abriram voltaram a velejar em um canal em meio a mata. O primeiro vislumbre das Kujas veio por entre as arvores, as kujas indias pareciam muito pouco amigáveis "Se bem que todas elas são meio assim" Pensava enquanto olhava para a kuja capitã ao lado quando a mesma falou sobre não se aproximar das Ameyal. - Impossível elas conseguirem sentir isso não é? São o que, cachorros? - Olhou para Aurora quando ela veio apaziguar Angusa sobre ser descoberta, como sempre rapidamente perdeu o foco e mudou o rumo da conversa - ISSO NÃO É COISA DE SE PERGUNTAR!!! - Sua vontade era dar um cascudo em Aurora e fritar o Malaquias, mas se conteve, o resto da viagem seguiu pensando nisso, se essas Ameyal fossem uma tripo ou clã, já sabia de quem precisava se manter afastado.


O canal terminou e se abriu apresentando uma cidade magnânima cheia de estatuas e palácios de mármore branco que pareciam intocáveis, Angusa admirou enquanto o navio cortava o lago se aproximando, tudo que precisava já estava carregando, apos aportarem o desembarque foi rápido já que apenas o pequeno grupo desceu, subiu na carruagem que já as aguardava, estava surpresa com tamanho requinte e classe do lugar, admirava a paisagem enquanto a carruagem passa pelas ruas, só via-se mulheres em todos os lugares que eram muito diferentes das Ameyal que viram mais cedo, pode deduzir então que as índias se mantinham mais longe da cidade civilizada.


"Se for assim é só eu me manter longe do mato que ficarei seguro, assim espero"


A viagem seguiu seu rumo, não conseguia deixar de rir das indagações de Aurora durante o caminho com metade do corpo pra fora acenando e falando com cada kuja que via, tinha sentido muita falta dela durante o tempo que elas não estavam bem, agora no entanto parecia que todas estavam curadas, porém mantinha em mente o aviso de seu mestre. A carruagem parou com um pequeno solavanco e o grupo desceu em frente a um enorme palácio de mármore.


- Isso não é um cartório, Aurora. E provavelmente viemos aqui fazer isso mesmo. 


Respondeu a ruiva que já a olhava com uma cara de culpada, seguiu M'koko que adentrava o palácio sem problema algum, a decoração era imponente, para demonstrar grandeza, haviam também varias guardas em seus postos pelo caminho, enfim aparentemente chegaram ao destino, foram barradas e apenas a kuja entrou, detrás das grandes portas podia se ouvir vozes discutindo sobre algo. Quando foram autorizadas a seguir, adentrou a sala com Aurora e Hime.


Sem duvida o lugar era majestoso de todo palácio, literalmente falando, porém a mulher no trono tornava todo o resto pano de fundo, encarou a mulher de cabelo vermelho fogo e armadura resplandecente e se curvou fazendo uma reverencia digna de realeza como havia aprendido na igreja.


- É uma honra, Vossa Majestade, obrigada por nos receber. Me chamo Angusa e essa é Sophie. Perdoe-a por favor, ela não deseja ser desrespeitosa, apenas esta ansiosa para descobrir mais sobre sua mãe - Voltou a ficar ereta e olhar para a imperatriz aguardando ela ou alguma outra se pronunciar.

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3º Turno


O trio sentia seis imponentes pares de olhos as encararem assim que entraram. A primeira a falar era Aurora, e como era normal de sua personalidade, foi social... até demais. Apesar de pessoas novas, a mais surpresa com a ruiva era M'koko, já havia notado um comportamento diferente do qual conheceu da mulher na floresta congelada, mas agora toda aquela empolgação lhe preocupava, principalmente quando ela falou sobre seu fracasso, não evitou de levar dois dedos perto dos olhos como se pensasse "deu merda". Nenhuma das senhoras presentes respondiam, escutaram também Angusa em silêncio que tentava "concertar" as boas vindas e Hime que completava a saudação de forma elegante. Talvez fosse suficiente se não fosse Malaquias e sua risada direcionada para uma delas. Tirando a imperatriz, a qual não conseguiam ver a expressão, todas estavam serias e encarando o grupo de forma ríspida, pelo menos até uma risada ser solta.

- O papagaio acha que você é mãe dele será? RYARYARYA. - A voz preguiçosa de antes quebrava o silêncio com um claro tom de deboche.

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Nubia Muani
Matriarca do Clã Muani
Líder das terras do norte

A mulher era negra e tinha partes de uma armadura reluzente, além é claro de um enorme leão ao seu lado, o qual se mantinha em silêncio. Apesar da brincadeira a líder Ameyal apenas soltava um sorriso incógnito e não respondia a provocação.

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Ollin Painalli Ameyal
Matriarca do Clã Ameyal
Líder das florestas do oeste

A chamativa mulher estava de pé com uma lança ao lado e portando diversos detalhes chamativos em sua roupa, fazendo-se claro a comparação das penas do papagaio com as dela.

- Fascinante. - uma terceira voz se pronunciava. - Então a M'koko perdeu para uma Mistet Dotre e resolveu traze-la para ser humilhada pela sua derrota. -

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Neverdely N. Armstrong
Matriarca do Clã Armstrong
Líder das terras do sul

A loira com cara de poucos amigos usava um tom grosso ao olhar primeiramente para M'koko e depois para sua líder Muani, a primeira retribuiu com um olhar irritadiço enquanto a segunda mal ligou para a provocação. Outras duas representantes do conselho observavam toda a situação em completo silêncio.

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Kya-Joö Akiba-kei
Matriarca do Clã Akiba-kei
Líder das cidades do leste

Seus trajes eram os mais formais e de gala das presentes, enquanto seus acessórios destoavam do padrão "guerreira". No momento que as provocações e deboches se iniciaram ela simplesmente tirou os olhos do trio protagonista e manteve o olhar de peixe morto para o nada.

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Calamity Jane
Mistet Dotre
Representante do povo no pequeno conselho

Seus olhos afiados davam uma boa olhada em Aurora e principalmente em Angusa, e ao passo que os serrava como se estivesse analisando-as, fora distraída por outra interlocutora.

- Sem ataques e provocações no pequeno conselho, respeitem-se. - A voz firme findou os pequenos troca de olhares e provocações e fez todas lhe darem atenção - M'koko, entendo que trazer irmãs perdidas seja essencial, e tentar apelar pra curiosidade da imperatriz sobre poderes diferentes é uma boa tática, mas sua missão era importante para nossas forças, precisaremos mais do que presentes em seu relatório. - Sua voz era autoritária e dava poucas brechas para qualquer resposta torta. Talvez fosse sua voz, ou sua completa e luxuosa armadura que lhe dava um ar sério e autoritário.

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Constance Gilda Ellenor
Matriarca do clã Ellenor
Líder do pequeno conselho

Claramente todas exalavam autoridade e uma força impar, cada qual eram únicas e pareciam vir de partes distantes de todos os mares, porém eram todas da mesma ilha e formavam o pequeno conselho de Amazon Lily, que só perdiam em poder para a imperatriz. Essa por sua vez continuava em silêncio e escondendo suas feições do trio que não eram mais "fuzilados" pelos olhares curiosos, o que era bom para respirar talvez? M'koko continuava ao lado do trio mas em total silêncio, já Hime parecia escrever em seu caderno um pouco tensa, mas com bem menos medo do que sentiria a algum tempo atrás.

- De onde você é, Sophie? E por que acredita tão fielmente que sua mãe é uma Kuja? - A ameyal voltava seus olhos para a ruiva enquanto esperava a resposta. - Certamente irei leva-las para nossas terras, lá podemos fazer o rit... -

-Não. - Então a voz mais autoritária ressoou pelo salão de forma aguda. - Primeiramente, o tema da nossa reunião. Não podemos tolerar qualquer discriminação com nossas irmãs perdidas, então Armstrong, eu quero que você coloque alguém de confiança na investigação e eu quero isso resolvido o quanto antes. - Deslocava seu tronco para frente enquanto entrelaçava os dedos a frente do seu corpo, sua feição ficava exposta e seus olhos focavam somente na mesa do pequeno conselho. - Eu respeito os costumes do seu clã, porém qualquer irmã e livre para ir em qualquer parte da ilha, afinal somos um único reinado. Tenha isso em mente. - Apesar de ficar claro que estava falando com a líder Ameyal, a qual interrompeu um pouco antes, a mesma não tratou de focar seus olhos nela. - A revolta de algumas Mistet Dotre pode até ser válidas, mas boatos dizem que algumas querem se aliar com forças externas, e isso é inadmissível se não for da nossa vontade. Não posso confiar em quem não confia no meu comando e na nossa capacidade de resolução, caso esses boatos se confirmem terão fortes represálias, espero que passe isso adiante Jane. - Dessa vez tratou de olhar pra mulher de chapéu ao passo que apoiava suas mãos e levantava do seu trono. - Lembrem-se que esse pequeno conselho é para unir nossos clãs e não para ficarem se atacando, somos irmãs e eu conto com cada uma aqui para nosso futuro. - Ao começar a descer as escadas, tratou de amenizar o tom autoritário de antes, mas ser perder a classe. - Nossas visitas ficaram em Valkyria até segunda ordem, passaram pelo exame das akiba-kei para sabermos sua árvore genética. M'koko será a responsável por elas. Irei me ausentar a partir daqui. - Ao fim da frase terminou de descer as escadas e todas as presentes, excluindo o trio, levantavam e saudavam sua líder. Antes de sair, a ruiva imperatriz encarou Sophie por um curto tempo e disse de forma pacifica e calma. - Sejam bem vindas. - E saiu do salão de forma elegante por uma porta perto do trono.

As fortes personalidades do pequeno conselho ficaram todas aquietadas enquanto sua imperatriz falava e dava suas ordens, nenhuma teve coragem de questionar ou reagir de alguma forma, e foi assim até ela sair do ambiente. Ao voltarem a sentar, as expressões variavam entre raiva ou incomodo. Com um aceno de Constance, o trio estava dispensadas do salão e deviam sair. Restavam olhares desconfiados e zero despedidas formais, a não ser de M'koko saudando suas superiores. Ao se afastarem do salão, a mulher negra caminhava lentamente com eles sem os encarar.

- O exame deve acontecer amanhã e por motivos óbvios você não o fará Angusa, cuidarei que esteja distante e livrando a nossa barra. - Olhava para a recém mulher mantendo um certo tom misterioso. - Quanto a você Sophie, é bem diferente do que eu pensei ter captado em Yama, é curioso e um pouco incomodo... Agora vou ter que preparar um relatório extenso. - Deu um sorriso frouxo apesar do tom sério. - Querem conhecer algo da capital, temos tempo até leva-las a alguma acomodação. -

O trio havia feito o mesmo caminho de volta e se encontrava no topo da escadaria. De lá tinham a quase que completa da cidade, como as ruas movimentadas por onde passaram, um coliseu ao centro com diversas lojas em volta, o porto de onde vieram e um parque com estatuas decorativas e chamativas. Havia diversas outras construções mas que deixavam ambíguas sobre o que era.

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Após Angusa ter concertado a situação e ter notado um alívio na tensão, conseguiu relaxar mais, principalmente ao ter dificuldades em ver as expressões faciais da Imperatriz, que era a pessoa a qual mais lhe abalava. Apesar das outras também serem figuras imponentes e se portarem como chefes e líderes, a presença delas não a afetava tanto quanto deveria, pelo menos não no momento.  Enquanto cada uma reagia da sua maneira a apresentação do grupo, Aurora assoprava a própria franja para sair da frente dos olhos, sem nenhum pudor.

- Ih... essa amazona é pica. - comentou com Angusa e Hime, em um tom mais baixo enquanto Constance colocava ordem no pequeno conselho - Se eu socar essa armadura não acontece nada, olha a espessura dessa merda. - e não era revolta mas um misto de admiração e animação - Vi num catálogo que esse tipo de coisa tem o triplo do preço na golden. Ela é rica.

Veio uma pergunta a sua direção, da amazona índia e se houvesse tempo para isso responderia com prazer - Vim do West Blue, todo pouco que sei foi meu pai que contou. - ela não se limitaria a apenas isso, mas deu uma pausa pois notou que a índia iria complementar, só que ai não teve mais tempo afinal a imperatriz se pronunciou. Não acompanhava muito bem o conteúdo, não tinha o contexto para tal mesmo escutando parte da conversa ao bisbilhotar minutos atrás, mas algo que entendeu foi como a Imperatriz agia e como governava. Mal notou quando ela proferiu as ordens sobre o grupo, apesar de ter captado e normalmente daria um tchauzinho na despedida, mas não conseguiu e apenas abriu um sorriso amarelo.

Todavia, o mais interessante estava por vim. Após a saída de Ellenor, se voltou ao conselho por acaso, e se deparou com as expressões de cada uma. Sorriu. Aurora havia mudado, estava bem mais perspicaz. Viu o aceno de M´koko e a seguiu, sem se importar mais com elas, acompanhava ela em silêncio pois se ocupava demais em olhar os arredores. - Eu fico mal-humorada se estou com fome. Bota no relatório. - respondeu simplesmente bem humorada, não estava nem um pouco afim de falar sobre si mesma, seu interesse estava em tudo a seu redor. - Que tipo de exame é esse? Envolve um profissional de cartório especializado? Ou é um simples exame de sangue? Eu não gosto de sangue. - mesmo com todas as evoluções, sangue ainda era tabu. Tirando aquilo, somente Elizabeth não era hemofóbica.

- Não sei o que você quer fazer Angusa, mas estou particularmente bem interessada na sociedade e história dessa ilha. - e observou a paisagem da cidade, lá de cima - Que tal um museu? Ou algum lugar o qual podemos entender melhor Amazon Lily? Ouvi termos e mais termos que não entendi, e parece que há um problema sério acontecendo... - sorriu para M´koko - Me conta?

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Respirou aliviada após a mulher que mantinha um leão ao seu lado quebrar o clima tenso e logo voltaram a discutir entre elas, deixando o trio de lado por um tempo, Angus observava cada uma das mulheres do conselho, sem duvida eram fortes e se portavam como tal, no entanto todas ficaram em segundo plano quando comparadas com a Imperatriz em seu trono. Angusa passava os olhos por cada uma delas até que notou a demasiada atenção que ganhava da mulher de chapéu, não entendia o motivo do interesse visto que Sophie que era a Kuja de mãe desconhecida ali, mesmo sem saber o motivo tratou de devolver o olhar que recebia deixando-a ciente que não passou despercebido. 

Tirou os olhos da mulher de cabelo branco quando ouviu a voz de Aurora com mais um de seus comentários precisos, olhou para a outra ruiva da sala e não pode deixar de notar a semelhança com a Imperatriz. - Deve ter detalhes de ouro - Concordou com Aurora Acho que se você socar qualquer uma delas dificilmente vai causar alguma coisa, não são pouca coisa não - Zombou, porém não duvidava do que disse.

A amazona das penas questionou Aurora que prontamente respondeu, no entanto a penosa foi interrompida pela Imperatriz que botou o pau na mesa e mostrou quem manda, deu as ordens finais ao pequeno conselho e começou a se retirar, porém antes olhou para Sophie e desejou ao trio boas vindas. Notou que a Imperatriz ouvia a todas, mas no fim eram suas as decisões finais.

As ordens não pareceu agradar a todas, algumas ainda menos que outras, Angusa esperava não precisar se envolver mais com o conselho, afinal politica era sempre politica independente do lugar, se eram homens ou mulheres, no fim cada um só se importa com seus interesses. M'koko os direcionou para fora da sala do trono, seguiam atrás da amazona que parecia meio indisposta até que comentou sobre o exame mencionado pela Imperatriz.

- O quão distante? Não espere que eu vá me afastar de Sophie.

Era desconfiada por natureza e não importa o quanto M'koko dissesse que estavam seguras, não iria acreditar na boa intenção das mulheres que acabou de ver. Quanto a própria M'koko, acreditava que a mulher tinha princípios e lealdade e não faria mal a elas, até que fosse ordenada a isso. Era inteligente, tanto que já percebia as diferenças entre Pandora e Aurora, se bem que as duas eram totais opostos.

- Faremos o que você quiser fazer - Sorriu ao responder Aurora, afinal estavam buscando a história dela, também estava curiosa para saber mais da geopolítica da ilha, seus povos e suas historias. Quando Aurora questionou do nada sobre o que estava acontecendo na ilha, Angusa olhou para a amazona, também querendo saber mais.

- Pelo o que ouvimos ocorreu alguns desaparecimentos, certo? "E umas desconfiam das outras no conselho" 

Deixou a ultima parte apenas em pensamentos, mas estava claro que a ilha passava por algum problema, começou a se perguntar se foi uma boa ideia estarem ali nesse momento.

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4º Turno


O grupo descia as escadarias do palácio de forma tranquila e sem qualquer pressa, o destino era a carruagem de antes que já a esperavam. Diferente da chegada, percebiam mais mulheres nas escadarias descendo e subindo-as. M'koko ouvia o pedido de Sophie e apenas acenava com a cabeça já tendo uma ideia de onde ir. Ouviu a pergunta da ruiva mas a fala de Angusa a irritou mais, fazendo se virar para a mesma.

- Isso não é uma férias de verão. Ela está aqui e precisa fazer o teste para saber se é ou não Kuja, já você veio pois convenientemente tem a logia do prêmio que estávamos atrás, Nossa imperatriz é curiosa e gosta de poderes diferentes. - Descia as escadas enquanto voltava suas mãos para trás e seus olhos para frente novamente. - Como eu disse, estamos uma ajudando a outra. Eu trago uma possível Mistet Dotre com potencial e uma logia diferente, e sua parceira descobre sobre seu passado. Alias, não se preocupe, o exame é feito com unha ou fio de cabelo, Sophie - Ao final já estavam a frente da carruagem, com a Muani entrando primeiro e esperando as demais. - Quer dizer, não diga isso sobre o sangue, elas tem um humor estranho é podem querer aplicar em ti.  - Fez uma expressão risonha enquanto dava o sinal pra carruagem seguir. - Bom, as Mistet Dotre, kujas nascidas fora de Amazon Lilly, estão ganhando números significativos na nossa ilha, o que vem incomodando alguns clãs pelo equilíbrio de força. Tais incômodos acabam virando represarias contra esse grupo em pequenas atitudes ou com o começo dos sumiços que ouviram... As irmãs perdidas tem personalidades tão fortes e distintas quanto as nossas, a própria Calamity era uma caçadora de recompensa na Spades, e com isso começaram os boatos de que algumas estavam almejando trazer forças externas para a ilha, como a Spades ou a Liberatores. - Deu uma pausa no falatório, quase como se analisasse o que havia falado. - Agora está esse cabo de guerra que a Imperatriz precisa resolver, já que ela dificilmente aceitaria uma "força externa" por aqui mas também não pode aceitar a descriminação com nossas irmãs... Acho que os detalhes mais específicos não são necessários, estamos quase no nosso destino. -

Após a pequena explicação sobre quem era as Mistet dotre e do conflito interno, A dupla protagonista com Hime e o Malaquias, estariam de volta na carruagem mas em um caminho diferente, ao invés de irem para a cidade, estavam se aproximando de árvores e pedras, tal local que também tinha um movimento mais escasso. Uma curiosidade, se é que alguém era atento, era que poucas carruagens eram vistas na rua, a maior parte das mulheres andavam a pé ou em pequenos bondes públicos. Após um tempo sentadas e vendo a paisagem sair de construções embranquecidas para árvores esverdeadas, sentiam a locomoção parar e a porta ser aberta, dando visão ao ambiente que a esperavam. A principal estátua do parque era graciosa em todos os sentidos, porém havia outras e outras. O local basicamente era um grande parque rodeado por fauna e montanhas com diversas estatuas femininas espalhadas que destoavam um pouco da capital, quase como se fosse um cantinho intocável a séculos.

- Esse aqui seria nosso "museu" é aqui que relembramos nossas heroínas do passado e a vangloriamos. Não sou estudiosa mas irei falar o que aprendi. - Deu um sorrisinho meio sem graça. - As kujas sempre foram de Amazon lilly, nossa raça nasceu e prosperou aqui desde que o mundo é mundo. A falta do sexo masculino nunca foi explicada devidamente, mas nunca foi um empecilho para nosso crescimento. O mundo, ao virar seus olhos para nós, sentiu inveja, o suficiente para que um grande exército fosse montado por piratas e outros homens para serem liderados por Ares, O temível, isso perto do século perdido. Após anos de batalha árdua, as amazonas perderam a guerra e foram escravizadas, sendo vendidas por todo o mundo como mulheres "raras" - Enquanto falava olhava para as estátuas enquanto caminhava pelo parque. - Ao tirarem todo o potencial, seja natural ou das mulheres, os bastardos deixaram a ilha a ruinas nas mãos das poucas amazonas restantes, que hoje são conhecidas como o clã Ameyal. E assim foi por séculos, com nossas antepassadas divididas em todo os oceanos sendo escravizadas... Mas somos kujas. - Nesse momento seu sorriso brotou e uma revigorante auto-estima tomou a mulher. - Em um determinado tempo, as irmãs espalhadas pelo mundo tinham ganhado liberdade através da força ou até mesmo ganho a liderança da ilha em que estavam, "Podem nos escravizar e nos humilhar, mas jamais tiraram nosso sangue Amazona" Era a frase da libertadora Valkirye Ellenor, uma das escravizadas em algum canto do mundo que dominou o local em que estava e ganhou os oceanos como uma famosa pirata. - No momento que falava sobre a mulher, apontava para a estátua abaixo da cachoeira, a maior do local. - As irmãs não se esqueciam do passado glorioso que tiveram, e foi assim que Valkirye navegou por todos os mares atrás de verdadeiras kujas poderosas, nossos principais clãs, e aumentou sua frota pirata de forma exponencial. Com a fama e seu objetivo claramente traçado, pôde voltar a ilha, que na época vivia um momento de crise, e estabelecer novamente o pais das amazonas com todas nossas irmãs reunidas e trazer a gloria do passado que vivemos até hoje. - Não conseguiu deixar seu sorriso "orgulhoso" fora do rosto enquanto olhava a estátua. - E por isso que vocês podem perceber clãs tão distintos entre as kujas e com as Ameyal sendo as "nativas" com uma versão diferente dos acontecimentos... No final, creio que todo esse problema entre clãs e as Mistet Dotre seja por esquecerem que toda kuja tem sangue kuja, independente de onde nasceu. - Deu uma pausa até olhar para o trio que a acompanhava. - Sério, acho que me empolguei e falei demais hehe. Vamos pra mansão descansar que amanhã vai ser um grande dia. -

M'koko dava uma última olhada sobre o local e voltava a caminhar para a carruagem. Pode ou não parecer, mas o tempo que andavam na locomoção e ficavam no palacio e parque das estatuas era o suficiente para o céu estar alaranjado com claros sinais de que a noite estava a vir. Novamente estavam no veiculo em direção a onde iriam dormir, o trajeto todo a Muani ficou em silêncio e olhando pela janela. Não demorou tanto e finalmente chegaram a parte luxuosa da cidade, e pararam a frente de uma grande mansão com telhados dourados e pontudos. O trio se tivesse bagagem as teria sendo carregadas por um mordomo e sendo guiadas por M'koko pelos corredores da mansão luxuosa.

- Vocês ficaram nesse quarto, qualquer necessidade é só pedir que trarão para seu quarto. Espero que descansem, amanhã pedirei pra alguém escoltar Sophie até o local do exame, quanto as outras duas, irão comigo para o Coliseu pra um pequeno treino e demonstração de poder. Boa noite. - M'koko finalizou fechando a porta do quarto.

O quarto era uma grande suíte com três camas separadas, além de espaços de leitura com uma prateleira de livros, uma mesa redonda, e penteadeira próxima da lareira. Um conforto máximo. Ali também sentiriam uma privacidade maior para falarem sobre o que quiserem sem medo de serem ouvidas




Mistet Dotre é traduzido como irmãs perdidas em algum idioma que esqueci, então se virem um ou outro, saibam que é a mesma coisa
Me inspirei na historia das amazonas de terem a ilha atacada e escravizada por Ares.

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Descia as escadas enquanto M'koko começava seu discurso chamando a atenção de Angusa, sem dúvidas eram raras as vezes que se separavam, puxou pela memória e a última vez foi em Vertigo, mas também podia estar enganada. Isso, se tratando de Aurora, costumava ser um problema, mas agora ela estava diferente, mais madura e sem perder sua essência. Além disso alguma outra podia interferir na falta de Angusa. Nunca estava sozinha. Por isso, tocou o ombro da amiga com um sorriso, querendo dizer que tudo ficaria bem. Se Angusa viesse com ela para o teste, os problemas apareceriam aos montes.

O veículo começava a se mover novamente, Aurora dessa vez se portou melhor e apenas olhou pela janela mas sua mente e atenção estariam presos em tudo que a kuja acompanhante dizia, a paisagem que passava era apenas o pano de fundo para as informações que recebia. Quando o silêncio se fez, notou a paisagem mudar, um cenário muito mais natural, igualmente bonito e definitivamente mais agradável a Aurora e Malaquias. Quando a carruagem parou, ela pulou para fora com celeridade observando de boca aberta as estátuas enormes, assim como o parque como um todo. - Há umx periquitx a menos! - reiterou Malaquias sobre o malaquias de Angusa. Começava a olhar de um lado para o outro, como se estivesse procurando.

Acompanhou o grupo, passeando por ali, vendo cada detalhe sem deixar escapar a magnífica história que lhes eram contada. Ares, a inveja, os malditos piratas, guerra sem escrúpulos, escravidão... Sentiu uma raiva crescendo no seu peito e a atribuiu a Pandora rapidamente, incerta se seria capaz de intuir uma emoção negativa como aquela. Na mesma velocidade que a raiva veio, ela foi embora e foi substituída por orgulho dos antepassados de sua raça, suas lutas e vontades - sobretudo a principal figura histórica dali,  a qual inferiu ser antecessora da atual imperatriz. No fim do passeio, Aurora se sentia ainda mais revigorada, tranquila e feliz por estar ali. Era como se estivesse em casa.

Aurora passou todo o caminho de volta conversando trivialidades com Hime, e apesar de estar prestando mais atenção nas pessoas e nos sentimentos que demonstravam, não seria esperta ao ponto de notar a falta de carruagens nas ruas, contudo quando chegaram no bairro rico e pararam na frente de uma mansão, até mesmo ela se perguntou o motivo de estarem recebendo aquele tratamento. Lembrou de uma história a qual uma mulher cuidava de crianças e as alimentavam apenas para bruxas as comerem. Não queria isso. Portanto, a qualquer sinal de bruxa, gritaria por Pandora. - Obrigadinha. E pelo passeio também!- adentraram o quarto, e ela logo escolheu uma cama e pulou nela, usando-a de cama elástica.

-- Ei Angus, estamos sendo bem tratadas né? - perguntou, caiu sentada após um último pulo e lá ficou- Será que eles não recebem muitas visitas? Pelo que entendi tem muita Mister Dota por ai, porquê justamente nós seríamos especiais? Tá certo que você agora é logia e eles sabem disso, mas é o suficiente para esse tratamento? E eles nem sabem se sou mesmo kuja... Eu confio nas palavras do meu pai, além disso eu senti que sou uma delas desde o momento que eu coloquei meus pés em terra firme. E eu não quero virar almoço de ninguém. - infelizmente nenhum deles teria contexto pra entender a última frase. - Bão, e você também terá um dia corrido né não? Aproveita o coliseu amanhã pra praticar as coisas que você treinou com Sophie, quem sabe não aprende algo novo com pessoas de perspectivas diferentes? Daqui a pouco já vai tá manipulando melhor seu gelo, mas tem que dar uma aumentadinha nessa proficiência ai, senão a natureza e a gravidade vetarão as coisas que você tentará fazer, shi shi shi shi! Será que tem algo que possamos fazer pelos Liberatores aqui? Pense sobre isso, sim? Amanhã vai ser um dia importante pra mim.

Conversaria com Angusa e Hime por um tempo, além de verificar os livros e se esquentar perto do fogo com um que fosse interessante. Um pouco mais tarde pediria algo pra comer, pra ela e para os outros, depois passaria um tempo na janela olhando ao redor, pensando nas aventuras que viveria ali. Amanhã seria um dia muito importante, a confirmação do que já sentia, do que já tinha certeza. Sobretudo, seria o dia a qual conseguiria uma pista concreta sobre sua mãe, pelo menos um nome já ajudaria.

Dormiria pouco tempo depois, antes da lua chegar ao topo do céu.

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Não se importou de ter irritado a amazona com sua pergunta, sustentou a encarada que recebeu com seus olhos acinzentados, respeitava a M'koko, mas tinha plena ciência de que estavam por uma mera coincidência de berço e poder, e para a sorte da própria que ao menos não chegou de mãos vazias para o concelho - Com ou sem logia, não importa o poder, eu teria vindo com Sophie de qualquer jeito. - Podiam ser convidadas ali, mas M'koko precisava delas tanto quanto o contrario, talvez até mais, sendo assim Angusa não iria abaixar a cabeça para a amazona e faria questão de deixar isso bem claro para ela. Continuaram a caminhada para baixo e para fora do palácio enquanto a kuja falava. Gostava cada vez menos dessa ideia de testar Aurora, gostava ainda menos se houver sangue envolvido na parada.

Se viu novamente na carruagem passeando pela ilha, lá dentro a kuja começou a explicar um pouco do conflito que estava acontecendo, sobre a balança do poder pendendo para um dos lados, mas o que mais interessou Angusa foi o pouco que M'koko falou sobre a mulher de cabelos brancos que ficou a encarando. "Uma Spade, teria como ela ter nos reconhecido? acho meio impossível, mas não da pra saber que tipo de poder as pessoas tem por ai. Isso pode ser um problema... ou talvez eu só esteja pensando demais, talvez ela tenha me achado bonito... bonita" Se perdeu em pensamentos com seus botões, pensou em como os Libertadores agiriam se acabassem ali.

Após a explicação ouve um silencio duradouro que Angusa aproveitou para apreciar a vista por onde passavam, mais atenta notou a mudança no decorrer da viagem sem pensar muito no motivo de ter menos carruagens ali e mais mulheres a pé e até bondes. Pareciam estar deixando o centro da cidade e se aproximando de uma área mais verde. Quando a carruagem parou e a porta se abriu  Angusa saiu e viu o lugar por completo, não pode deixar de se impressionar, a voz do malaquias reverberou e Angusa tratou de calar o bicho com uma focinheira de gelo para o bico dele, ouviu a voz de M'koko que começou a contar a historia da ilha e de suas ancestrais. Ela contava a historia com um misto de sentimentos, mas os mais fáceis de se ler eram respeito e orgulho, agora Angusa pode entender um pouco da historia daquelas mulheres, e mesmo com o pouco que ouviu já passou a respeitar a ilha, a historia e as mulheres dali.

Por fim a kuja os levou para o lugar que passariam a noite e os deixou para descansar, mas antes anunciou as atividade do dia seguinte, Angusa já estava a encarando com cara feia pronta para questionar quando a mulher fechou a porta e foi embora, resmungou nervosa.

- Me perguntei a mesma coisa, Aurora. Não acho que tratem todas que se dizem kuja dessa forma, para mim M'koko está escondendo algo. - Respondeu para Aurora enquanto sentava em uma das camas, olhou para as duas garotas no quarto e respirou fundo. - Tenho certeza que sua mãe é daqui, e não acho que vamos virar almoço de ninguém, independente do que isso signifique pra você. Fechou a cara quando a ruiva mencionou o treino do dia seguinte, respondeu irritada - Eu não vou fazer apresentação nenhuma, não sou nenhuma palhaça para me apresentar em publico e não darei demonstração alguma de poder nenhum. - Anunciou alto o suficiente para ser ouvida na rua. Se acalmou um pouco mais nos segundos que passaram para responder o ultimo questionamento de Aurora - Não acho que a Libertadores se envolva aqui, pelo passado da mulher de chapéu seria mais fácil para a Spades, Não acha Hime?

Não iria servir de atração, sabia que não podia ficar próxima das meninas durante o teste, mas poderia assistir mais afastada, não? Só para o caso de algo acontecer, além de estar curiosa sobre a mãe da ruiva também. Precisaria convencer M'koko a deixa-la assistir o teste. Deitou-se na cama pensativa, passaria o tempo em conversa com Aurora e Hime antes de decidir dormir e descansar.

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5º Turno


As meninas aproveitaram a noite pra fazer uma festa de pijama, o que devia ser novo pra Angusa. Trataram de conversar e aproveitar da boa mordomia ali. Hime ao ser questionada pela nova mulher, separou uma folha do seu caderno e começou a escrever.
"Elas parecem não gostar de nenhum tipo de organização, pessoas com poder tendem a não querer dividi-lo... Mas com esse recrutamento mundial que a marinha está fazendo, eu não duvido que todos estão se armando o máximo possivel, inclusive elas" Hime comentava sobre o que havia lido no jornal, coisa que também era de conhecimento do restante. Após mais algumas trivialidades, todas foram dormir.

Hime era a primeira a levantar e caminhava até a janela, fazendo questão de abri-la e deixar toda a luz entrar, acordando os outros no processo. Após um tempo ouviriam alguém passar pelo corredor e gritar: Quero Café! Quando prontas e famintas, iriam andar pelos corredores chiques e se guiariam pelo alto barulho que ouviam, e assim que chegavam em um salão mais aberto, viam uma mesa com um enorme banquete rodeada de diversas mulheres bem vestidas e humoradas, enquanto comiam e se divertiam entre brincadeiras e risadas. Como qualquer bom protagonista, assim que as três visitantes chegaram no salão, teve aquele segundo clichê de silêncio com todas as olhando.

- Fiquem a vontade e comam o quanto quiser, estarei esperando vocês lá fora. - M'koko falava de um dos assentos da mesa mas rapidamente se levantava. - Já vocês se comportem e deixem elas em paz. - Seu olhar normalmente sério se virou pras mais jovens que entenderam bem o recado.

Na mesa encontrariam tudo que imaginassem, desde doces e salgados, até carnes e bebidas. Era de fato um banquete. Quanto as outras, voltariam a se animarem e conversar de maneira alta, os mais atentos perceberiam uma olhada ou um cochicho curioso em direção as visitas, mas nada que parecesse maldade. Se assim se sentissem a vontade, seriam bem vindas para interagir com o grupo alegre. Findado o café da manhã, estariam livres para seguir para fora.

Do lado de fora teriam duas carruagens, deixando claro pro bom entendedor que era o momento de Angusa e Aurora decidirem se iriam se separar ou complicariam a vida de M'koko. Além dela, ao seu lado tinha a Diev e Crysten que Elizabeth já havia visto na floresta encantada. Por fim, um pouco mais afastadas e perto da primeira carruagem, estavam duas mulheres mascaradas (1 e 2) Todos os olhos se voltaram para a porta a espera de Sophie e Angusa, além de Malaquias e Hime, que ficou surpresa com as mascaradas.

- Bom, é aqui que separamos as mulheres das garotas. - M'koko puxava a conversa já encarando Angusa, talvez, só talvez, M'koko percebeu o atrito que a esbranquiçada estava tendo com ela. - Diev E Crysten vão escoltar a Sophie até o local do teste, não existe dor ou nada maluco, é apenas um teste usando um fio de cabelo ou unha para averiguarem seu gene ou algo do tipo. Ainda, em ordem da Líder do pequeno conselho, o clã Akiba-rei enviou duas representantes para também a escoltar. - Apontava com os olhos para a silenciosa dupla. - Então nessa outra carruagem vamos eu e vocês duas para um treino. Seu poder é novo e você precisa domina-lo, correto? Creio que treinar com eximias usuárias de haki do armamento seja valioso. - Nesse momento ela se aproximava do grupo de forma a ficar de costas para as outras duas desconhecidas. - Como já disse, devemos ter um certo nível de confiança, você pode não gostar, mas preciso de você perto de mim nesse momento... E como confiança é uma via de mão dupla, eu lhe conto uma das coisas que estou escondendo. - Soltava uma piscadela e começava a caminhar para a carruagem. - Ah não ser que esteja com medo de perder para mim num treinozinho. - Já tinha um atrito ali mesmo, resolveu dar uma apelada irônica.

Hime não se moveu, queria ver o que as outras duas iriam decidir e seguiria o plano delas sem qualquer hesitação, estava um pouco menos preocupada que Angusa, mas também tinha suas contradições. Por fim, a decisão tinha que vir deles, se iriam ou não se separar . Em nenhum momento foi usado ou falado sobre usar força, mas alguma coisa no ar deixava claro que a opção delas se separarem não iria mudar na cabeça da kuja.

Última edição por Harper em Qui 14 Jul 2022, 18:25, editado 1 vez(es)

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Pessoas normais torceriam a cara se alguém abrisse a janela enquanto dormem. Aurora não se encaixava, ainda mais naquele dia. Tão cedo a luz tocou seu rosto ela se levantou num solavanco, ficando sentada na cama esfregando os olhos com a mão, após um bocejo e com um sorriso bem animado deu bom dia para Hime. Uma rapida verificada constou o sono de Angusa, não perdeu tempo em ajudá-la - HORA DE ACORDAR!!! - e foi até ela chacoalhando-a como um boneco - GELAAAAAADA!

Se arrumou rapidamente e aguardou os outros, Malaquias já estava em seu ombro e respondeu de supetão quando a voz do corredor soou- Isso não é uma porcaria!. Quando todas estivessem prontas, "conduziria" o grupo para o local de maior barulho, pois ia na frente e andando rápido. - BOM DIA DITAS KUJAS! - e após as recomendações da guia, agradeceu, pegou bolo e suco e saiu andando pelo salão, cumprimentando as pessoas alegremente, sempre se apresentando como Sophie. Após bolos e sucos, comeu alguns doces antes de se dar por satisfeita, então se aproximou de Angusa e Hime, era hora de sair do casarão.

- Ei, você não tá ajudando - disse pra M'koko, então se virou para Angusa - Eu sei que você quer vir comigo, mas não se preocupe, eu ficarei bem. Não estou sozinha... Malaquias está comigo. - naturalmente era uma mensagem só pra Hime e Angusa. Não satisfeita, se aproximou de Angusa e falou no seu ouvido com algum esforço, afinal era um tanto mais baixa - Qualquer coisa chamo a Pandora. Falando nela minha cabeça começou a doer, julgo que ela quer te enfiar nesse outra carroça à força, shi shi shi shi - e se afastando de novo - Até mais vocês dois, nos vemos mais tarde. Se acabar rápido lá eu corro até o coliseu pra ver o treino. Não pretendo procurar um cartório sem vocês de todo modo!

E entrou em uma das carroças, chamando as duas mascaradas com gestos.

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Abriu os olhos com os raios de sol invadindo o quarto, mas só acordou mesmo quando Aurora veio e começou a balançar Angusa como uma boneca, estava acostumada ao bom humor matutino da ruivinha, mas parecia ainda mais animada do que o normal, se é que isso era possivel. Após esse despertar se arrumou rapidamente para começarem o dia que iria ser longo.

Antes de saírem ouviram uma voz no corredor, olhou para as meninas e deu de ombro, seguiu atrás de Aurora que as conduzia seguindo o barulho de pessoas conversando, acabaram por chegar em um salão onde varias kujas estavam comendo, quase riu da saudação de Aurora para as Kujas, mas conseguiu manter a pose de poucos amigos de costume, comprimento M'koko com um aceno leve. Levou a mão até uma fruta e pegou um suco antes de seguir Aurora para fora, iria comendo no caminho.

Tomou um banho de sol ao sair, olhou para o grupo no minimo estranho que as aguardava, fechou os olhos e ergueu a cabeça aproveitando o sol, respirou fundo como se estivesse se preparando para o que estava por vir, soltou o ar dos pulmões lentamente enquanto encarava M'koko, depois as duas próximas a ela e por fim as outras duas mais estranhas ali, usou seu haki para medir a aura das duas para saber a força da tal escolta.

Estava se esforçando para não ser do contra, de verdade, mas a kuja não ajudava, pra que precisariam de escolta sendo ali a ilha das Kujas? Gostava cada vez menos da ideia e nem a provocação da amazona ou a chance da saber algumas das coisas que ela mantinha em segredo tirava da cabeça da habitante do céu que isso não iria acabar bem. Olhava para M'koko quando essa piscou e se virou, estava para responder quando Aurora requisitou sua atenção.

Assentiu em desistência concordando em seguir para o tal treino, pousou a mão no topo da cabeça da ruiva - Tudo bem, eu vou, mas se acontecer alguma coisa use o Den Den Mushi e estarei lá em um instante. Tome cuidado. - Ficou parada olhando Aurora se distanciar, só depois de dar uma boa encarada nas mascaradas e após a carruagem da ruiva sair foi que se dirigiu para a outra carruagem em que M'koko estava levando Hime consigo.


- Confiança então? Certo, pode começar


Claramente estava falando dos segredos que ela escondia
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