6º Turno
Antes de cada uma tomar seu caminho, uma encarada ou outra rolou entre as presentes e nada mais sério. As protas se despediram e seguiram seu rumo com suas acompanhantes, Aurora com as mascaradas e as duas guardas das Muanis e a M'koko junto de Hime e Angusa. Essa última, apesar de usar seu haki, não conseguiu sentir a força das mesmas (descobri recentemente que esse recurso é o mestre que disponibiliza kkk) mas como qualquer outra amazona que viu até agora, pareciam fodonas.
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Aurora era elétrica, isso é fato, mas dessa vez as companhias não eram das melhores, as akiba-rei não falavam uma só palavra e apenas olhavam para frente, isso mesmo... só ficaram encarando as outras três no banco, sendo Diev num dos cantos, que pela recordação de Eliza, Aurora saberia que ela era de poucos amigos e Crysten que ainda era uma incógnita, mas mantinha-se em silêncio. Resumidamente, a viagem seria chata, porém se percebesse a velocidade da carruagem era alta e rapidamente estariam no castelo da imperatriz novamente. O local em que pararam causou estranheza na parte Muani, mas as mascaradas abriam a porta e saiam primeiro.
- O local do exame será direto no castelo. - Disse uma das guardas que esperavam as demais saírem do veiculo. - A escolta acontecerá até a sala, de lá ela ficará sobre a responsabilidade de nossa líder. - Apesar de soarem misteriosas, falavam com clareza e davam as informações necessárias pra ninguém se achar raptadas por bruxas.
As guardas Muanis apesar de surpresas, mantiveram a seriedade e saíram em seguida para começar a escolta de Aurora. O movimento no castelo parecia maior do que o de ontem, ou talvez agora tivesse mais mulheres prestando atenção na ruiva, essa podia se sentir uma pequena celebridade, só não saberia o por que disso agora, de qualquer maneira poderia se sentir adorável, mesmo que alguns dos olhares parecessem mais afiados que o necessário, principalmente um que via de um dos cantos de um corredor que dava pouca visão a ruiva.
- O acesso a sala está permitido somente a quem vai passar pelo exame, a escolta fica na porta. - Novamente a mesma mascarada explicava a situação e se postava ao lado da porta.
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Ficaremos aqui por ordem da M'koko até você sair da sala. - Diev comentava com Aurora se postando em guarda ao lado da porta.
Assim Aurora estava livre pra adentrar a sala, e assim que o fizesse veria uma das amazonas do pequeno conselho que olhava de canto de olho enquanto indicava com a cabeça a cadeira pra sentar. O silêncio imperou por alguns minutos, Aurora via que a sala parecia uma enfermaria que foi arrumada as pressas com alguns aparelhos tecnológicos que claramente destoavam do ambiente, todo o local estava limpo, o que significa sem sangue aparente, e reservados para as duas e somente elas.
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Unha ou cabelo? - Finalmente a mulher se virava para a ruiva e fazia uma pergunta estranha se aproximando com um pequeno tubo. -
Todo esse estresse pra fazer um exame simples que qualquer uma das minhas cientistas fariam, mas é aquilo né, o pedido dela é uma ordem. - Se aproximou totalmente, fazendo Aurora ver seu rosto através do seu capacete chamativo. -
Alguma dúvida ou reclamação sobre o exame? Posso leva-la praquele ritual maluco das Ameyal hehehe.- Seu riso parecia um certo deboche. -
E então, vamos descobrir se você é uma Elleanor ou só uma ruiva qualquer mocinha? - Soltou um sorriso que a principio parecia amigável enquanto esperava a entrega do material genético de bom grado.
A asiática seguiria com o procedimento, se tivesse o material genético, enquanto responderia qualquer dúvida da sua "convidada".
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Angusa era seca, ríspida e direta, então quando mau entrou na carruagem, já fez o questionamento sobre o que M'koko "prometeu". A mesma não respondeu de bate e pronto, somente olhava pela janela esperando a viagem começar e o veiculo começar a se movimentar.
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Quando conheci Sophie na floresta congelada uma certa curiosidade me tocou quando ela mencionou sobre ser kuja, até por que tinha algumas das características de um clã daqui, deve ter percebido. - Antes mesmo de Angusa responder, Hime balançou a cabeça em afirmativa. -
Uma pessoa mais séria, objetiva e até mesmo fria, além é claro da sua fisionomia corporal e o cabelo ruivo entregar que ela poderia ser descendente de alguma Ellenor. Então quando chegamos na porta da caverna e acabamos enfrentando a Marinha, CipherPool e outros grupos, eu acabei apostando minhas fichas nessa minha curiosidade... - Deu uma pausa quase como se pensasse no que ia falar pra resumir a historia. Enquanto isso Hime escrevia em seu caderno e mostrava a Angusa "
Ela conheceu Eliza". -
O grande xis da questão é que o clã Ellenor é o clã mais prestigiado, tendo nossa Imperatriz vindo dele, bem como grandes guerreiras, porém é o com o menor número de irmãs, o que aumentou a busca de poder e prestigio dos demais, bem como de irmãs isoladas em busca de poder. Então a vinda de uma possível Ellenor é de grande valia nesses tempos conflituosos... Eu não vou lhe contar tudo, até por que vocês também não me contam tudo, mas saiba que ela não está em perigo de ser atacada ou algo do tipo, a proteção que as Ellenor estão buscando dar é do assédio que ela pode sofrer. Afinal, se ela for confirmada como descendente de alguém importante, o que não é difícil por que as mais velhas do clã são todas importantes, os clãs iram travar uma batalha interna para ter esse trunfo a favor. - Deu uma pausa para que os ali presentes pudessem assimilar o que havia dito. Esperava que mesmo sem toda a informação, pudesse passar a situação do por que estarem ganhando alguns "mimos"
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Então se ela fosse filha da Imperatriz ou da Constance, os clãs iriam querer algum mau a ela?" Hime mostrava seu caderno pra Muani de forma que sua companheira ao seu lado também conseguisse ler. A pergunta era pertinente, principalmente vindo de uma princesa.
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Não creio que alguém teria coragem de fazer algum mau a ela se isso se confirmasse. A questão toda aqui é prestigio e poder... ser o clã mais próximo das Ellenor e ter vantagens futuras, então pra isso vale qualquer "assédio" pra agradar a pessoa, bem como também procurar podres e informações que possam lhe dar vantagem, que será nosso problema inicial. Com toda certeza saberão que vocês são revolucionárias, só não sei como iram digerir essa informação... Enfim, a demonstração de treino é só pra manter as aparências do por que te trouxe, depois disso vocês se uniram novamente e o que acontecerá depois dependerá do resultado do exame. - Findou um pouco antes de a carruagem parar no destino final, a mulher não parecia ter mentido sobre nada do que disse, mas seu semblante, como sempre, era uma incógnita.
Ao saírem, veriam o enorme prédio redondo com enormes estátuas femininas por ele, o movimento era considerável pelo lado de fora, mas a parte de dentro era ainda mais. Nenhuma das mulheres estavam ali como expectadoras, a maioria estavam com roupas de batalha. Na pequena caminhada que seguiam por M'koko, veriam que o espaço também servia como banhos públicos, academia e grupos treinando em conjunto, era um espaço aberto para as guerreiras se aprimorarem ou socializarem. Por fim chegaram a um pequeno espaço separado que tinha um certo destaque por ser já na parte externa, dali viam as arquibancadas vazias, e pequenos espaços que dava pra se chamar de camarotes, esses não tinham visão de ter alguém lá ou não.
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Seja como for, só segue minhas deixas, não pretendo te machucar. - A mulher dava uma piscada pra revolucionária enquanto ia pro local.
M'koko esperaria pela parceira de duelo enquanto retirava sua pequena lança e ficava balançando. A decisão de subir ou não era de Angusa mas a de atacar era da outra mulher, se a mesma não subisse, não se importaria em avançar e fazer sua pequena lança branca se esticar e ganhar vários centímetros, Angusa sentia o ataque, porém a lança se movia rapidamente do braço para o pescoço da amazona que mostrava uma ágil habilidade com a mesma e, nesses movimento aleatórios, avançou com a ponta da arma em direção a cabeça da gelada, que ao pensar em defender, viu o braço esquerdo puxar a arma novamente para que a mesma rodopiasse o corpo da amazona e a ponta sem a porção afiada fosse em direção ao ombro da inimiga a acertando em cheio. Por efeito de RP. Nesse momento a Liberatore não sentiu nenhuma dor, apesar de perceber a força da mulher por seu ombro ser levado para o lado, notaria por fim uma pequena rachadura formar, mas ainda sem nenhuma dor. De pouco em pouco a fumaça esbranquiçada saia da rachadura e fazia seu corpo voltar ao normal. Quiçá esse efeito já era conhecido pela mesma, já que ela treinou as habilidades da sua akuma e devia ter percebido as peculiaridades.
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Que interessante, sua logia não lhe da intangibilidade, porém continua imune a ataques físicos sem haki de uma maneira bem única. - M'koko pareceu de fato interessada no poder e enquanto falava sobre ele, algumas das kujas que estavam treinando no local começavam a ver o inicio do duelo. -
Dessa vez irei um pouco mais séria, espero que se empolgue e revide, desconte um pouco da sua raiva. - Fez o convite novamente pro duelo.
A kuja voltava a fazer sua lança diminuir de tamanho e mantinha a mesma em suas costas com a mão direita, flexionando um pouco do seu corpo para frente. Angusa notaria então as cobras do cabelo da mulher se mexerem e armarem um bote, até que três dela avançavam em sua direção, as cobras tinham a mesma coloração negra do cabelo, que se "esticava" para o ataque.
Amanhã eu dou uma revisada por que estou com sono.
Aglow, não sei se ficou claro, mas o ataque da mulher é coisa do Seimei Kikan e não alguma akuma maluca.
Última edição por Harper em Qui 14 Jul - 18:25, editado 2 vez(es)